quarta-feira, maio 27, 2009
Boletim Médico ou Prantão ou A dor pública
No último episódio, Joelminha tinha uma coleira cervical no pescoço, mas estava medicada e passava bem.Então segunda-feira eu fui trabalhar, bem faceira, cheia de história de dores pra contar. À meia-noite, da segunda pra terça, eu tomei meu remedinho cor de rosa e fui dormir. Aí eu acordei às 2 da manhã, de dor. Eu despertei de dor, pessoal, só que não era mais no pescoço. Era a mesmíssima dor, insuportável, absurda e absoluta, só que na região toráxica lateral direita, entre o peito e o quadril. 77 me botou no carro e me levou pra emergência do hospital Mãe de Deus, onde eu fui apalpada, furada, tirada o sangue, ganhei soro, mais raios-xises, me fizeram fazer xixi no pote e me deram um chá de poltrona a madrugada inteira. Eu fiquei no hospital até seis horas da manhã. Se não morresse de dor, morria de tédio e sono. No final, ainda ganhei, de bônus o diagnóstico de uma incrível anemia! Medicada e já sem dor, eu fui pra casa pela manhã, dormir e cuidar da vida. Ou seja: me consultar com um médico super bem recomendado, que me apalpou, me fez mais raios-xises - e eu já me sentindo a rainha do raio-x -, não chegou a conclusão nenhuma e ainda reclamou sobre a situação dos médicos sujeitos aos planos de saúde (oi?). Duplamente insatisfeita, hoje eu consegui ser atendida pelo meu ortopedista, que me apalpou - e eu já me sentindo a rainha da apalpação -, me fez perguntas e me passou mais uma bateria de exames (sem malditos raios-xises dos infernos) e já tem uma suspeita de processo inflamatório não sei das quantas e... eu acho mesmo que essa novela está só começando e que meu corpo não tá querendo se comunicar comigo. Ele tá só querendo me punir por todos esses 32 anos de inércia e sedentarismo e judiaria e má postura e desleixo comigo mesma.
Então agora eu tomo uns 3 remédios diferentes, eu faço exames, eu tenho medo de ter outra crise e eu rezo. Sim, momentos de dor fazem a pessoa se conectar ao cosmos, recuperar sua fé e se (re)conciliar com Deus. Aí eu juntei as mãozinhas, joguei meus zoínhos aos céus e rezei: "Querido deus, gosto muito de você, gosto do papai, da mamãe e de todos os meus amiguinhos. Quero que todas as crianças conheçam e gostem de você. Obrigada Deus, porque você é muito bom". Não é incrível que a mente da gente seja uma caixa preta desgovernada? porque eu consegui lembrar da Oração da Criança, emoldurada em um quadro no meu quarto, quando eu tinha 5 anos. Todinha! Sem errar nada! Aí depois da palhaçada eu puxei um banquinho e tive um plá com Ele, The Man: "Deus, eu sei que eu ando meio ausente, mas eu sou assim mesmo, pode perguntar pros meus amigos... então, eu tô aqui só pra pedir pra você me ajudar nessa, eu sou fraquinha e não posso com dor. Tchipo assim, se você fizer passar essa dor, eu prometo... não, eu não prometo nada, sem promessas... então... assim... ó, eu só queria dizer, sério mesmo, que eu gosto muito de você...". E eu devia estar gritando porque, de longe, o 77 me respondeu: "Eu também gosto de você!". Ao que eu re-respondi: "fica na tua, que eu tô falando com Deus!".
Então eu fui pra análise e emendei uma história linda sobre desacelerar e mudar de vida e "ver a leveza das coisas com humor", bem renato russo. Aí eu falei de papai e mamãe e aí eu chorei. E quando a psi perguntou: por que tu teve isso? Isso = esse piripaque físico com dor dilacerante. Eu sabia o que responder, sabia bem direitinho, mas eu não quis. Eu não quis dizer que, embora eu fique aqui fazendo piadinha eu sou, na verdade, uma pessoa pesada, estressada, irritada, impaciente, intolerante, nervosinha e macambúzia. Mas eu tô dizendo pra vocês. E vocês não sabem o quanto isso me custa. O quanto custa não teminar esse relato contando todas as histórias engraçadas da minha madrugada no hospital - sim, uma madrugada na emergência pode ser divertido - como o senhor que chegou com dor no dedo (no dedo!) e a moça com dor na barriga e dizia pro médico: "Doutor, minha barriga dói porque eu não consigo 'ir aos pés*'. Eu tentei várias vezes, mas não consegui". Ou como eu diverti as velhinhas nas salas de espera dos consultórios com minhas histórias esdrúxulas e relatos enviesados de vida. Eu podia viver disso, sabem? de divertir velhinhas nas salas de espera dos consultórios... Mas é isso. Por aqui um azedume debaixo da língua com gosto de pílula cor de rosa, pílula marrom e pílula branca com amarela.
(mas tá tudo bem, sim? sem dor e, tirando o azedume momentâneo do momento, eu já estou arquitetando O grande plano de mudança de vida também conhecido como Por uma vida mais saudável e fresquinha. eu só tô meio com raiva por eu ser tão dura comigo mesma em certos aspectos e me cobrar tanto - eficiência? pra que? - o tempo todo. mas isso é uma longa e outra história.)
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Ah. A cozinha do Chamego Center? Tá virada num poleiro. E a casa, inteirinha ela, o quadro da miséria. Mas eu e o 77 estamos bem calminhos. É bem calmo e quentinho no olho do furacão, sabiam? (e vai dar tudo certo no final, repitem comigo: vai dar tudo certo!)
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Música acidental:
DJ Dolores, com Doriana, marreclaro: "A minha dor não é a dor dela / A minha dor é Doriana e a dor dela é Adorela"
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* minúsculo dicionário gauchê: "ir os pés" = fazer cocô
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segunda-feira, maio 25, 2009
saturday, alive!
ou MOBILIDADE DO MSD PRESERVADASábado lindo, de sol e quentinho. 77 e eu dividimos o dia em três partes.
Pela manhã: nos perdemos pelas ruas do bairro São Geraldo, com seus nomes de estados e cidades, só pra achar o melhor custo benefício em molduras.
À tarde: começamos o projeto Extreme Makeover da cozinha, com direito a raspação de parede, muita sujeira e bagunça na casa toda, estilo sessão da tarde - transformando sua vida num verdadeiro inferno, sem data pra acabar.
À noite: a Joelminha aqui foi parar num pronto socorro traumatológico chorando, uivando e gemendo de dores dilacerantemente insuportáveis no ombro - ombro é modo de dizer; a dor começava no pescoço e ia até a metade do braço, descendo cintura abaixo. Ganhei três raios-xises, uma hipótese diagnóstica de cervicalgia, uma injeção no bumbum e um colar coisa linda de imobilização cervical, última moda em Paris, mas que, definitivamente, não me favorece. Voltei pra casa chorosa e com a bunda ardida.
Taí uma pessoa que sabe aproveitar um sábado de sol, quentinho e bem lindo.
Unhé.
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Descobri que além de não saber lidar com a dor (emocional) dos outros, eu não sei lidar com a minha própria dor (física).
Unhé.
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Diálogos:
(voltando pra casa, quase meia-noite)
77: Tá passando a dor?
Jojo: Não. Mas minha bunda tá ardendo.
77: Quem sabe tu te concentra na ardência da bunda e começa a esquecer a dor no ombro?
(em casa)
77: Você é bem mulherzinha, sabia?
Jojo: Sabe, Sete, eu queria saber lidar melhor com a dor. Pessoas que lidam bem com a dor sofrem menos.
77: Não, meu amor, pessoas que lidam bem com a dor ganham menos carinho.
Unhé.
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O corpo fala. Essa é segunda vez, em menos de um mês, que o meu está tentando se comunicar comigo, mas eu não sei muito bem o que ele quer dizer.
Unhé.
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Ainda dói. Mas só quando respiro. Literalmente (e isso não é uma piada).
Uuuuuuuunhé.
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quinta-feira, maio 21, 2009
lookslikecafundós
Então o 77 foi pra Buenos Aires, lembram? E teve gente que perguntou o que ele trouxe pra mim. Ele trouxe duas camisetas lindas de morrer que me couberam bem direitchenho, botões (sim, meu marido me trouxe botões e eu achei isso tão cute), pulseiras bolivianas (!), um cd de tango, uma niqueleira com um desenho fofo feito por umas meninas talentosas de lá, badulaques para casa e uma porção de fotos de mulheres na rua. Eu que pedi. "Amor, fotografa argentinas pra mim, fotografa?". Era material de pesquisa. Eu queria saber como elas estão se vestindo, como estão se penteando, como é o estilo de rua da portenha. Então ele foi lá com sus três amigos e fotografou. Quase apanharam na rua, mas fotografaram.
E eu podia abrir aqui uma sucursal dos pampas do The sartorialist, mas não, eu não vou fazer isso. Porque o que eu vi foi um monte de mulher sem graça, mal vestida e de cabelos CHAPADOS. Isso mesmo: cha-pa-dos.
Se salvou só essa new-gotic-punk-rajneesh de boutique aí debaixo, clicada ao lado de um gato preto, em atitude mui suspeita, no cemitério da Recoleta, totalmente uôu!, e meia dúzia de adolescente espinhenta de all star velho, mas com alguma dignidade. Tô dizendo.
clique para ampliar
(Enquanto isso, sozinha na província, eu fiquei doente, queimei um fusível, cortei o cabelo, quebrei um teclado, dancei na sala, fui na Louloux e comprei o sapato mais lindo do mundo porque, afinal, meu sangue não é de barata.)
Agora, dá licença, que eu vou ali transformar uma cueca furada em top e já volto.
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terça-feira, maio 19, 2009
Romance
Hoje pela manhã, 77 me abraça forte, me cheira o cangote e diz assim: "eu gosto de você porque você é pequena, cheirosa e quentinha".Eu: Que lindo, meu bem, parece frase de criança de maternal dizendo porque gosta da mamãe.
77: Ou descrição de empada.
Eu já disse pra vocês, mas repito: assim é a vida no Chamego Center. (e o 77 é o melhor personagem que eu não inventei)
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quinta-feira, maio 14, 2009
pergunte ao pó
O tuíter matou meu blog? eu voltarei? há vida em marte? Afinal, Elvis morreu ou não morreu? Tostines vende mais porque é fresquinho? ou vice versa? vice versa perdeu o hífen? Eu sou o que eu como? eu sou o que eu amo? eu sou o que eu penso? Quem sou eu? Mãe é mãe, paca é paca? E jacaré? No seco anda? (Jacaré no seco nada, palhaço). O segredo da felicidade consiste mesmo em não entrar em polêmicas desnecessárias, Lauro Quadros? A ordem dos fatores não altera mesmo o resultado ou tudo é relativo? O que é relativo não é absoluto? O outdoor é reflexivo ou refletivo? O que há além do outdoor? E do arcoires? O melhor lugar do mundo é mesmo a nossa casa? Dinheiro compra felicidade? Em reaus, dólares, euros ou cruzados novos? "Ni uma ô ni duas?". Em três vezes no mastercard? A gente vê tudo e não morre?
não me pergunte o que eu não sei.
(perca a razão, o sentido e a esperança. pergunte-me como)
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sexta-feira, maio 08, 2009
futebol, mulher e roquenrrol
Chorando, morrendo, gritando por dentro por causa do novo Pavão Macaco do WADO. Em looping.Falando em Wado, eu disse que minha turma de faculdade fez uma festa pra comemorar os 10 anos de formatura agora, em maio? E que eu não fui?
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Sobre o outono. Eu não acho que a gente fique mais elegante no frio. A gente usa mais roupas, é diferente.
Falando em roupa: o xadrez é o novo preto?
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A pergunta retórica da semana não tem, necessariamente, a ver com CHE, mas com outro tipo de guerrilha - urbana, capitalista e, sobretudo, corporativa: ay que endurecer, sin perder la ternura?
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Porto Alegre, 15 graus, nublado. Vou ali tirar os casacos do armário.
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UPDATE: se você é ou está em Sumpaulo, vá ver e abraçar Denize Barros por mim amanhã, vá! E se afunde e se afofe nas bolsas mais lindas La Reina Madre e nos acessórios mais tchans. Depois não me venha com xorumelas. Amanhã, sábado, dia 9, na loja Mini Humanos de Pinheiros. Flyer-convite aqui.
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quarta-feira, maio 06, 2009
XABLABLAU
"Maturidade é mais que imaturidade porque aqueles que têm maior tolerância a contrariedades estão em melhores condições de aproveitar a vida real, com menos sofrimento e mais alegria.(...) é mais maduro quem vive mais alegre, mais sereno, melhor. Os indivíduos mais maduros ultrapassam mais rapidamente as turbulências e adversidades. Assim, também podem ser considerados mais fortes, uma vez que toleram tormentas maiores e até mesmo mais prolongadas. Podem seguir adiante menos magoados e menos traumatizados, o que sempre determinará um futuro mais feliz" (Flávio Gikovate, em "O mal, o Bem e Mais Além - egoístas, generosos e justos")
Foi Roberta Arabiane quem mo deu o livro do dotô Flávio. Agora que eu li (tô lendo) e assimilei (tô assimilando), eu tô assim, querendo erguer um altarzinho no meio da sala pro dotô. Um pra ele, outro pro Oscar Quiroga (amor e ódio todos os dias no seu horóscopo diário) e outro pra Tara Vermelha, que a índia tá tri na moda e a Tara Vermelha é o que há - repitam, depois de mim e junto comigo: Om Tare Tam Soha, infinitas vezes.*
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77 foi pra Buenos Aires hoje ver show do Heaven and Hell. Volta só domingo. Estou operando no modo Carente Profissional & Drama Queen - "ninguém me ama, ninguém me queeeer, ninguém me chama de Baudelaaaaaire" - King Size Volume Máximo.
Se me encontrarem na rua, já sabem: FUJAM.
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Uma imagem vale mais que mil desejos não realizados?
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Momento descontrol ou Eu perco o marido, mas não perco a piada. Dio, Iommi e 77: come amo vocês!
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Então é outono, finalmente, né? Então tá.
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terça-feira, maio 05, 2009
eca_tombe
Eu tava aqui, pensando no Second Life (!), enquanto me preparo pra fazer a seguinte declaração bombástica de chocolate: ADERI AO TUÍTER.Ainda não sei exatamente o que tô fazendo lá, mas tô.
Agora não falta mais nada.
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sexta-feira, maio 01, 2009
o (pan)demônho são os outro
Tem coisas que são imperdoáveis. E algumas pessoas não podem nunca ser perdoadas pelas coisas imperdoáveis que fazem. Seu Jorge, por exemplo. Eu nunca - jamais, ever, jamé - vou perdoar esse senhor pelas versões bisonhas em português das músicas do Bowie. Como perdoar alguém que me faz cantarolar, involuntariamente, "zero a zero", agora, toda vez que ouço Rebel Rebel? Não pode. Não dá....
Eu já vi muita coisa bizarra nessa vida. Mas nada tão chocante quanto uma customização de boneca Blythe. Se você tem nervos fracos, NÃO CLIQUE NESSE LINK!
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Falando em coisa bizarra... Sou louca pela Sarah Jessica Parker e pelo Matthew Broderick juntos. Agora, isso aqui é demais.
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Eu não sei vocês, mas eu tô a-pa-vo-ra-da com esse negócio de gripe suína. Eu, que adoro uma bisteca e que tenho um porquinho de porcelana - mezzo kitsch mezzo cafona - na minha cabeceira a fazer companhia nas leituras antes de dormir. Ah, eu tô.
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Não sei como vai ser o feriadão de vocês, mas aqui no Chamego Center já está sendo de fortes emoções e obras. Vejam só a programação do Grande Sábado de Aleluia, abaixo - em itálico, por 77 de Arrabéus:
coisa que a gente pode estar tentando sanar:
- Descarga do Banheiro, com a glória de Deus.
- A Régua Ungida do Criado Mudo
- Tábua da Santa Ceia Matinal: Fé até a Vitória.
- Luz Divina nas Trevas do Pátio
- Puxadinho Santo de Israel, ALELUIA GENTE!
Não vejo a hora de fazer uma visita a recém inaugurada Leroy Merlin!
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Em homenagem à Ísis D'avila e ao Ano da França no Brasil, a pergunta retórica da semana sai direto das páginas do Le Petit Prince, aquele menininho louro que ama uma rosa e caiu de um planeta imaginário no deserto do Saara: tu realmente te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas? E em que peso e em que medida?
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ATCHIM!
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