quarta-feira, março 29, 2006

não basta ser trash, tem que contar pra todo mundo

Comprei uma bebida láctea sabor Cajá. Bebi. E ainda achei bom. Amanhã vou experimentar um iogurte (de verdade) sabor café-com-leite. Experiências, experiências.

Cenas reais de um escritório. Minha chefe, agora há pouco, falando por telefone com o motoboy que ligou a cobrar: "Mas onde é que você está? Daí você não consegue ver um moço que parece um índio paraguaio?". Essa firma é ou não é divertida? Eu? Quase morri de rir imaginando o motoboy ouvindo isso.

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Eu ando tãaao cansada, tãaaao estressada, trabalhando taaaaannnto. Mas hoje vou tomar Coruja, a cerveja viva, no Zelig vendo um projeto novo com o Tio Ózer e na boa companhia dos velhos e bons amigo. Ah, e de óculos novos.

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terça-feira, março 28, 2006

astigmaoquê


Auto retrato de (quase) corpo inteiro no Self Portrait Tuesday da semana. Redenção, no aniversário de Porto Alegre. Contorcionismos.


Questionamento do dia: por que o ser humano não pode viver banguela e feliz a ter que passar pelo sofrimento de uma cadeira de dentista? Saí do consultório tão transtornada que desejei bom final de semana à dentista, sendo que hoje ainda é terça. E olha que ela tinha só feito uma profilaxia!

Uma busca mais detalhada ao google ainda vai me ajudar a provar: uma pessoa pode sim morrer de cócegas. E ter um ataque fulminante causado pelo pânico numa cadeira de dentista.

Saindo da odontologia e indo pra oftalmologia, resolvi assumir minha condição de míope. Cegueta desde os 13 e há pelo menos 10 anos usando direto lentes de contato, hoje mandei fazer um par de óculos. Escolhi uma daquelas armações que deixam o vivente com cara de mamãe-sou-um-pseudo-intelectual-metido-a-modernete.

O auto-retrato da semana que vem podia ser da minha arcada dentária - muito limpa, toda clean - e dos zoinhos por trás dos óculos novos. Ok, sem idéias.


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domingo, março 26, 2006

é demais


plagiando a Ticcia, a Rua da República - nosso lugarzinho no mundo - fotografada hoje pela manhã por jojo


um pouquinho mais da República


Redenção, ontem à tarde


O povo contra o Brique da Redenção, hoje pela manhã


Hoje é aniversário de Porto Alegre, cidade que eu amo demais. Pois até acordamos cedo (coisa raríssima num domingo), tomamos café e fomos pra Redenção às 11 horas ver o desfile de carros antigos e a primeira-dama Isabelita dos Patins Fogaça em carro antigo aberto acenando para o povo - blérg!

Ontem à noite a Redenção foi palco do tradicional Baile da Cidade, que acontece há 17 anos no parque. Sempre com animação do grupo musical Caravelle, que deve ser algo. Nunca fui. Li no Correio do Povo que esse ano a queima de fogos teria seu tempo reduzido de 15 para 8 minutos. Chinelagem. A grande novidade é que a função toda seria visual, sem poder de explosão. Isso eu achei o máximo porque apesar de ser doida por uma pirotecnia, não suporto o barulho. No jornal dizia que a mudança era em função do bem estar da comunidade e dos animais do mini-zôo. Sete Sete retrucou que se eles estivem mesmo preocupados com os animais do mini-zôo, os bichinhos não estariam ali. Eu já estava na cama (pra acordar cedo hoje) quando começou o pipôco. Me senti muito enganada.

Enquanto isso, o prefeito-cantor quer transformar o Largo Glênio Peres, no Centro de Porto Alegre, em estacionamento. Na mesma edição do Correio do Povo o presidente do Sindilojas diz que o largo, se não transformado em estacionamento, será "cada vez mais ocupado por pessoas indesejáveis e que atentam à segurança dos cidadãos". Quando li não sabia se chorava ou se dava risada porque isso tudo só pode ser piada. Só pode.

Happy birthday, dear PoA. I love you, mesmo assim.

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* Atualizando: mais algumas fotinhas da nossa casa no Chamego Center.

* Os argentinos são foda. Sabem esse filme Família Rodante? É lindíssimo. Vão ver, vão.

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quarta-feira, março 22, 2006

homens estranhos e as mulheres que os evitam



vida longa ao ie-ie-iê


Sabe aquele jogo que um blogueiro conta cinco manias e indica mais cinco blogueiro que contam suas cinco manias e indicam mais cinco blogueiros ad infinitum? Eu andava despeitadíssima porque NINGUÈM, nenhuma dessas pessoas queridas que eu leio e leio e leio e linco ali do lado havia me convidado. Tão despeitada que estava achando a brincadeira muito idiota e nem lia os posts dessas pessoas queridas sobre o assunto - só o da Ro eu li de verdade, movida não sei porque curiosidade e, pra minha surpresa, era um post lindíssimo.

Pois ontem resolvi ler o post da Adelaide, porque se tem pessoas que me divertem nesse mundo blogger são essas demências: Soli e Delaidinha. Depois de morrer de rir com as manias da criatura, tomei um susto quando ela me convocou, no final, e ainda me chamou de especial. Coisinha. Em homenagem a ela, resolvi aceitar o desafio. Assim, mania, mania, a pessoa acha que só tem uma. As outras são só umas firulinhas pra completar a lista.

A quem interessar possa:

1) A primeira deve ser a única mania que eu tenho desde sempre, de verdade. Quando criança eu descobri que a orelha do meu pai tinha uma textura e uma temperatura e um tamanho deliciosos de pegar. Como o pai não estava junto todo o tempo, aprendi a fazer carinho na minha própria orelha. Cresci assim. Não tem hora nem lugar. Se dá vontade eu me atraco na minhas próprias orelhas e ficho mexendo nelas, puxando, acariciando. Elas são gostosíssimas ao tato, principalmente quando estão na temperatura ideal, nem quente nem fria. Uma coisa inexplicável e só vendo a cena pra entender como funciona realmente a "mania de pegar na orelha da Joelma". Minha família sempre achou essa hábito ter-rí-vel. O 77 acha lindo.

2) E é o Sete Sete que me lembra o segundo: eu sempre uso o banheiro, à noite, com a luz apagada e a porta aberta. Sempre. Mas disso ele não gosta.

3) Quando eu vou à manicure, sempre pinto as unhas de preto. Uma semana depois, mais ou menos, quando o esmalte começa a descascar, ao invés de ir de novo na manicure ou tirar tudo com acetona, eu reboco as unhas com nova camada de esmalte preto, em casa. Vou rebocando ao longo dessa segunda semana, até a situação ficar insustentável e com aparência de unha de puta pobre. Às vezes, pra evitar toda essa lambança, eu pinto de Renda. Baita chinelagem tudo isso, eu sei.

4) Tenho uma espécie de síndrome dos pezinhos e perninhas inquietas. Trabalhando, vendo TV, fazendo qualquer coisa, eles sempre estão se balançando.

5) Eu já confessei isso aqui uma vez. Se eu gosto ou assisto uma novela, eu vou certo esperar ansiosamente pelo sábado pra pegar o jornal e ler toda a sinopse da semana seguinte. Ok, não preciso gostar ou acompanhar: se souber os nomes dos personagens, pelo menos, já tá valendo. Quanto mais eu sei o que vai acontecer na semana seguinte, mais vontade tenho de assistir a novela, mesmo que ela seja muito ruim. Só pra ver se vai acontecer tudo aquilo que está previsto. E eu também falo com a TV e xingo os personagens. Fico dizendo, alto, coisas do tipo: "sua idiota, ele está te enganado!", totalmente transtornada. É.

Como TODAS as pessoas do universo já participaram do joguinho, não vou indicar mais niguém. Só de birra.


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pexbaA por Sávio Leite


Saindo das manias, tenho uns gostos estranhos pra música. Agora, por exemplo, eu tô me deliciando aqui no winamp com Belchior cantando, entre outras pérolas, Aparências, clássico-bregoso do Márcio Greyck nos anos 70, alternando com todas as 11 músicas que tenho em mp3 do pexbaA - que eu amo de paixão e tenho faniquitos de felicidade quando ouço esse som mais estranho do universo - com Edith Piaf (tudo!) e Leonardo Cohen (tudísimo!).


*o título do post é a primeira e única frase entendível da música Mercado Central, do pexbaA. a primeira vez que falei neles aqui faz quase um ano. foi também quando os vi & ouvi ao vivíssimo. desde então, não posso ligar o computador em casa que me dá uma vontade irresistível de ouvi-los. sempre. cantando junto. mesmo as letras sendo impronunciáveis.


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terça-feira, março 21, 2006

Chamego Center


Self Portrait Tuesday. Luz entrou pela janela da sala. Foco?


Laurinha me avisou, faz tempo já, que copiou descaradamente a minha decoração. Já tascou BOLAS nas paredes do apartamento e que, em breve, quando sobrar (ou entrar) dinheiro vai pintar uma faixa colorida na parede da sala. Eu só fico me sentindo o máximo em saber que estou ditando estilo. Logo vou retribuir a visita e inspecionar o serviço.

Em mais de dois anos a minha, digo, nossa casa já passou por incríveis transformações. Todos os cômodos sofreram várias mudanças desde que nos instalamos na Rua da República em novembro de 2004.

O quarto, esse já não é mais o mesmo, mesmo: todos os móveis, TODOS, já foram trocados. A sala também teve muitas alterações: entrou pintura, sofá novo, quadros na parede, prateleiras e já trocamos a mesa antiga, pequena e sem graça, por uma mesa dois-em-um (que fica bem grande quando aberta), antiga de verdade, de segunda mão e que é uma graça. Na cozinha, pouca coisa, mas até fogão novo tem. Isso sem falar nos pátios que de branco sem graça viraram amarelo-bege e um deles tem chão cor-de-chumbo.

Já havíamos notado sobre todas essas mudanças e volta e meia comentamos sobre. Mas outro dia, olhando fotos, é que notamos quanto nossa casinha já mudou, já melhorou e tem ficado cada vez mais bonitinha e aconchegante. Daí resolvi criar um álbum. Pra dividir um pouco do nosso canto com os amigos, principalmente os que moram longe e nunca vem nos visitar.

Tá lá no meu Flickr: um set sugestivamente chamado de Chamego Center, como costumamos nos referir a nossa casa. Prometo colocar novas fotos em breve: do banheiro de bolinhas, quarto, cozinha, dos dois pátios e do pseudo hall. Pode entrar, que a casa é nossa.


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segunda-feira, março 20, 2006

Trocando os bichos

Além de dislexia auditiva eu tenho dislexia mental. O fotógrafo de um jornal de Porto Alegre tem o apelido de Urso. Sei lá eu de onde vem esse apelido. O que eu sei é que conversei bastante com ele em Don't Touch Me na semana que passou e hoje mandei um e-mail pra ele, lembrando de uma foto que ficou de me mandar: "Oi Lobo, tudo bem?".

Sim, eu fiz isso.

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- Meu maior sonho de consumo? Faxineira uma vez por semana, igualzinho ao Träsel.

- Nina Moraes agora colabora com o site da Void. Sou tão fã do traço dela que tenho um desenho da moça tatuado em mim.

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sexta-feira, março 17, 2006

(res)pingos
um post em cascata


Eu sou uma pessoa de muita sorte. Pela segunda vez na vida puder ver uma apresentação do Tiririca Cover. E ver o Tiririca Cover é uma experiência valiosíssima para o ser humano. Depois disso, seja qual for a merda que te aconteça, a pessoa sempre vai pensar que existe alguém mais loser que ela. Sempre.

Falando em sorte, Não-Me-Toque ganhou essa semana o título de Capital Nacional da Sorte. O prefeito recebeu até uma placa comemorativa! Quer se divertir? Leia essa materinha e preste atenção: nas declarações bombásticas, nas palavras aspeadas e, principalmente, no uso indevido das vírgulas. Sim, eu me divirto com essas coisas toscas.

E por falar em diversão, em homenagem à Ditinha, ontem eu fui pra Festa da Cuca com Lingüiça de Victor Graeff. Me acabei na cuca e na lingüiça, obviamente. Litros de chop e dor de cabeça hoje pela manhã. Mas valeu cada minuto. Recomendo muito. Principalmente pela animação da banda Doce Pecado que, ecletíssima, toca dos piores sertanejos a pop-jota-quest, passando por aquelas musiquinhas alemãs. Graças a eles conheci essa música, cujo refrão eu decorei de duas cantadas: "Porto Alegre é longe / Tô pegando o ônibus / Pra te encontrar". Uma beleza. Hoje à noite tem a banda Sempre Com Sede. Ótimo nome pra uma banda de baile.

E já que eu falei em baile, há uns dois dias atrás na Capital da Sorte teve o Baile da Lingüiça (sem a cuca). Mas eu não fui.

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Último dia. Tô quase voltando.

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quarta-feira, março 15, 2006

Rio Trash do Sul


É um pássaro?


Um dinossauro?


A capital da cuca com lingüiça é artê pura


Victor Graeff é uma cidadezinha de colonização alemã vizinha à peculiar Não-Me-Toque. Além da síndrome de Edward Mão de Tesoura, como pode ser constatada nas fotos acima, a cidade é internacionalmente conhecida por abrigar, anualmente, o Festival Nacional da Cuca com Lingüiça. Por deus que essa alemoada toda se orgulha dessa festa e de comer uma cuca com lingüiça com café com leite. E a festa é animada, com bandinha alemã, óvbio, tocando em frente a pracinha da igreja. Aquela coisa toda de cidade do interior: pequena, engraçadinha e estranha. Lugar perfeito para dar início ao projeto Rio Trash do Sul.

Um dia eu e o 77 ainda vamos pegar o Palio e fazer uns roteiros "cidades que se agrupam numa mesma placa" bem esdrúxulos. A primeira parada é Fitor Craeff-Tio Hugo-Mormaço. Depois a gente passa nos indefectíveis Forquetinha-Canudos do Vale-Sério. Sério que existe uma cidade chamada Sério no Rio Grande do Sul. Ela faz contraponto a Feliz, obviamente.

Em ambas as excursões, o negócio é sair cedo de casa que é pra dar tempo de comer naquele café colonial bizarríssimo de Marques de Souza que serve bife frito e toda sorte de murcilha no café da manhã. Trash, trash, trash, de dar nó em boca de estômago. Na volta a gente passa em Lajeado pra fazer uma visita guiada à fábrica da Fruki.

Já começo a pensar no slogan pra uma possível agência de viagem especializada em roteiros bagaceiros, chinelões e divertidos pelo interior do Brasil.

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terça-feira, março 14, 2006

glamour
laia-ladaia-sabadana-avemaria



Self Portrait Tuesday da semana passada. Fim de festa de casamento da Tati e do Vini: todo luxo e glamour de uma meia-calça um-e-noventa-e-nove.


Direto de Don't Touch Me. Toda errada eu tava ontem. Do nada apareceram uns machucados estranhos num braço - picada de bicho? alergia? - e uns arranhões no outro. Totalmente Lost, o seriado aquele. Umas pontadas nas costas ao respirar, no fim do dia. Sem falar na constirpação de passar o dia inteiro comendo bala de todo tipo - de coco, de goma, cocada, puxa-puxa. De noite não dormi direito por causa do pagodão tocando non-stop, ao vivo, debaixo da minha janela. Hoje eu tô que é um caco de gente. E ainda caminhar de lá pra cá, o tempo inteiro, debaixo de um solzinho que. Eu sempre resisti bravamente a essas feiras, mas dessa vez, sei não. E recém é o segundo dia.

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O assessor de imprensa é, sobretudo, um vendedor. Eu nunca imaginei que eu fosse capaz de sobreviver se precisasse vender algo. Vejam só.

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sábado, março 11, 2006

é de morder ou de chupar


Toda nossa intimidade em foto de 77 de Arrabéus, o número.


Tem uma coisa no meu dê-ene-á autenticamente nordestino e nas minhas afromoléculas. Não posso ouvir um batuque, uma zabumba, um ziriguidum mais forte que não me agüento. Uma ciranda, um coco de roda, uma crioula maranhense. Bote uma rabeca e um pífano (pífi, como diz na minha terra) que a pessoa sai de si. Eu simplesmente AMO, em caixa alta, itálico e dourado, o som desses dois instrumentos, que me remetem quase ao útero da minha mãe. Que me fazem lembrar o cheiro e o gosto da minha infância.

Pois essa semana eu ouvi muito o som dos dois. Puder ver, finalmente, show da Casa de Farinha e d'A Barca - e me apaixonar pelas duas bandas. Conhecer o Ramiro Musotto e me acabar com o DJ Dolores (a última vez que o vi foi aqui mesmo em PoA, mas há mais de 3 anos, quando ele tocou no Santander Cultural).

Desintoxiquei ouvidos e alma. E pulei e dancei e me acabei, porque eu não tô aqui pra brincadeira.

Ontem à noite, voltando pra casa depois do show, a propósito daquele coco que fala em "cabelo a pirulito", explicava pro Sete Sete e pra Drica umas palavrinhas e expressões alagoanas. Eles aprenderam que pirulito lá nas Alagoas é "pelota", bala é "confeito" e bexiga ou balão é "bola de assopro". Já combinamos: na próxima aula, vou ensinar o emprego correto do "né não?" no final das frases.

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Tou indo amanhã pra cidade de nome mais afudê do Rio Grande do Sul. Vocês sabem: Não-Me-Toque, com seus hífens, sua internet à manivela e tudo mais. Trabalho, trabalho. Será uma longa, cansativa e interminável semana, tenham certeza.


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sexta-feira, março 10, 2006

a psicodelia me atrai

Pras cento e tantas pessoas que vieram parar aqui através do blog dessas dementes, eu tenho uma coisinha pra dizer. Por ser um caco de gente que não come, não dorme, não vai ao cinema, assiste Lost toda noite, tem trabalhado feito uma condenada e desintoxica os zuvido com som bom todas as noites desde terça-feira, esse blog está em estado de semi-abandono.

Decepcionem-se, eu volto. Juro que volto.

Embora desde cedo eu não consiga entrar no blog delas nem pelo cache do google (que diabos! é só comigo?) e não saiba o que raios andaram falando de mim por lá, o contador de visitas não mente. Já tou pensando em dar uma gorjeta pra Soli e pra Delaidinha pelo merchandising. Nunca vi tanta visita em só dia!

Agora dá licença que eu vou ali dar uma dançadinha ao som do DJ Dolores e já volto.

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quarta-feira, março 08, 2006

Los Gauchos GAY
Quero ser Alexandre Herchcovitch



Pelas ruas de Buenos Aires, foto de 77 de Arrabéus


- Ficar indiferente a uma barata é a pior coisa que pode acontecer a uma mulher. Com todo o exagero que me é permitido, é como se a gente perdesse a própria condição de mulher, sacam? Hoje pela manhã isso quase me aconteceu ao me deparar com uma monstra no box do banheiro. Quase. Rapidamente tratei de dar dois gritinhos agudos e sair correndo, fazendo estardalhaço, pela casa, pra busar um Rodox. Ufa. Sete Sete me falava noite dessas que daqui a pouco começa a fazer frio e em como vai ser bom dormir agarradinho, de novo, debaixo das cobertas. Eu tenho visto menos romantismo e mais praticidade nesse negócio de chegada de inverno. Significa nos livrar das pestinhas por uma estação inteira.

- Se o Ronaldo Fraga tivesse uma loja virtual, que nem tem o Herchco, eu ia ter um faniquito cada vez que lembrasse da possibilidade de ter roupas maravilhosas e podre de caras ao alcance de um clic. Não compraria, contudo.

- Fui dormir às 3h30 trabalhando, em casa. Isso depois de um dia estressadíssimo e de pular muito no show do Alceu. Até sexta tenho uma maratona de shows bacanésimos, a cada noite (vide uns dois posts abaixo). Pelo menos tem trabalhos, como esse, que é prazer e diversão pura. Sou um caco ambulante.

- Eu acho um engodo esse negócio de 8 de março. É como se os homens estivessem nos dizendo "obrigado por ter nos parido". Só por ironia saí de casa com um bracelete das Meninas Super Poderosas, cor lilás, que veio em ovo de Páscoa que ganhei ano passado aqui na firma. E com um colarzinho de saravá de Ogum pra dar força e proteção no dia de hoje. Prevejo muitas horas perdidas apagando scrap-spam de Orkut me parabenizando por ser mulher.

- Sim, este é um post totalmente descontrol.

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terça-feira, março 07, 2006

dura de laquê


self portrait tuesday da semana


Eu sou uma mac adict. De pedir tele-entrega se babando e tudo. Noite dessas, depois de comermos um (no caso, dois) Mac Donalds bem engordurado(s) - eu na frente do meu micro, o Sete Sete na frente do dele - deu-se o diálogo que me fez descobrir. Não, eu não estou ficando surda como sempre suspeitei. O que eu tenho é dislexia auditiva pura.

Seven: A fritura do Mac é estranha.
Joe: É.
(...)
Joe: Que som é esse que tá tocando?
Seven: O que é que eu acabei de dizer e tu concordou?
Joe: Ué, tu acabou de dizer que a fritura do Mac é estranha.
Seven: Joelma, eu disse que Fleetwood Mac é estranho.

Ah, bom!

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segunda-feira, março 06, 2006

domésticas

Quando voltamos das férias, fomos surpreendidos com o piso do pátio 1 todinho pintado de cor-de-chumbo. Esses dias chegando em casa, fim de tarde, encontrei com Bira, o pintor, na entrada do prédio. (Dá pra acreditar que só agora ele conseguiu terminar, porcamente, a maldita obra iniciada antes do Natal?) Ele veio todo contente & sorridente me perguntar o que eu tinha achado do serviço. Respondi só que achei estranho. Muito estranho. Quando contei o diálogo pro 77 ele soltou, irônico: "Essa é a dona Tetê!". Depois ainda falou que esses caras não sabem com quem estão se metendo. Não sabem. Não sabem. Cor-de-chumbo. Façam-me o favor.

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domingo, março 05, 2006

Monologos de la Marihuana
mudérna


Pelas ruas de Buenos Aires. Foto de 77, que continua mandando bala na atualização do seu Flickr. Mais (lindas) fotos novas.


Pacote completo. Agora, além do blog, orkut e msn, eu sou a mais nova viciadinha no Flickr. Já tem umas fotinhas.

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quinta-feira, março 02, 2006

alegoria & evolução


foto de 77, que continua atualizando o Flickr


A agenda de shows de Porto Alegre tá que é uma coisa em março - tem Joelma & sua banda Caypsilon, tem Bruno e Marrone no Teatro do Sesi (!) e, a cereja do bolo: Fábio Jr., o Fabão, comemorando 35 anos de su-ces-so! Põe o dedo aqui quem tá tão com cara de "ãhn?" quanto eu, decepcionadíssima com a cidade. Ah, claro, tem Nação Zumbi no dia 13. Mas no dia 13, meus caros, a Joelminha aqui vai estar nos cafundós-do-judas, interior do estado. Trabalhando. E, eu ainda vou dizer uma coisa pra vocês: Nação Zumbi é o show que eu mais quero ver em 2006. Dá licença que eu vou ali tomar um pouquinho de água da privada, como já dizem Ro&Ticcia.

Pra compensar um pouquinho, semana que vem também será inteiríssima de shows. E dos bons. Sintam: Alceu Valença, Bataclã FC, Elza Soares, A Barca, Naná Vasconcelos, Casa de Farinha, DJ Dolores e Ramiso Musotto. Tudo quase de graça, no salão de Atos da UFGS, durante a Conferência Internacional da Reforma Agrária que acontece na capitar. Eu não só vou como estrei no backstage, trabalhando na divulgação da função, chacoalhando e seguindo a canção.

Falando em trabalho: mais um dia batendo com a cabeça no teclado, sem rede, sem internet, sem carinho, sem coberta, sem nada. Como diz uma outra anedota-da-vida-real que a gente fala lá no escritório: parece que é pra fudeeeeer com o cara. Parece. Tô estressadíssima. Não encostem em mim, que hoje eu não tô pra conversa, sim?

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Querem diversão? Pois aqui tem. Leiam os nomes dos figurinos, das alas e, por favor, VEJAM as fantasias. Depois me digam se só eu sou tão idiota de achar isso tudo muito engraçado.


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quarta-feira, março 01, 2006

Folia de MoNo

Foto de 77 de Arrabéus que, finalmente, atualizou seu Flickr


Cheia de trouxa de roupa xuja lá no selviço. Voltamos para o escritório, depois de quatro dias de feriado & folia, e descobrimos que um raio (que o parta) atingiu o servidor, queimando fonte e placa de rede. Resultado: um dia (in)útil inteirinho sem rede e sem internet. E mais roupa suja entrando e eu quase tendo um treco. Reaprendi a usar o telefone, sabem? E na hora do cafezinho, uma das chefes contava sobre o dia exato em que chegou pra trabalhar, há anos-luz atrás, num dos principais jornais do RS, e tinham trocado TODAS as máquinas elétricas Olivetti por microcomputadores. Velhos tempos onde tudo, parece, era mais fácil.

Dias assim eu lembro muito de uma história real que virou anedota aqui em casa. Foi no reveillon de 2004 lá na Praia da Ribanceira, em Santa Catarina. Èramos os únicos, os quatro, naquele restaurante bicuíra quando entram outros cliente que ocupam mais uma única mesa. O garçom se vira, olha pro horizonte, bota a mão na cintura com ar de preocupado e solta: "É, hoje não está fácil".

Pois foi bem assim que eu me senti no fim desse dia. Hoje, definitivamente, não foi fácil.


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