sexta-feira, dezembro 30, 2005

o último dia




Vocês leram a coluna do Verissimo da Zero Hora de ontem? Ele falava da inutilidade dessa semana entre o natal e o ano novo. Que ela só serve pra trocar presentes, o que se pode fazer, muito bem, na primeira semana de janeiro. Eu achei o máximo! Passei a semana inteira com essa sensação de fastio, de preguiça generalizada, de saco cheio do mundo. Muito pior que, no escritório, o telefone nem tocava. Aproveitamos pra fazer limpeza nos e-mails e nas pastas de trabalho. Dá-lhe jogar coisa fora. Taí a função da última semana do ano: jogar coisa fora.

A gente também fica pensando na vida e lembrando os momentos bons e ruins do ano que está acabando. A mim não cabe dizer se 2005 foi bom ou ruim. Foi um ano diferente, com um monte de acontecimentos estranhos e diferentes. Mais pra bom que pra ruim. Ah, e já que falei no Verissimo, foi em 2005 que entrevistei o próprio, por e-mail. Inclusive ele me mandou, via mail, um abraço. Sim, o Luis Fernando Verissimo me mandou um abraço, por e-mail. Tá certo que eu havia desejado um FORTE ABRAÇO. Ok, ok. Todo mundo tem o direito de ter seu momento totaly descontrol na sua vida. O meu foi trocar e-mails com o Verissimo em 2005.

Esse ano, pela primeira vez em milhares de anos, não vou passar a virada perto da água - salgada ou doce. Talvez eu não tenha o mínimo saco de sair de casa, pegar estrada, essas coisas todas. Vou comer churrasco, me divertir e ganhar um beijo bem gostoso do 77 no primeiro segundo de 2006.

E que 2006 seja um ano SUPIMPA pra todo mundo. E será!


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quarta-feira, dezembro 28, 2005

domésticas
ou
em óperas
ou ainda
transformando a vida de uma dona de casa num verdadeiro inferno






As fotos from hell acima são do nosso pátio, até a manhã de hoje. Quando cheguei do trabalho descobri que Bira e sua equipe resolveram aparecer depois de mais de duas semanas de abandono à ópera. Essa pintura externa do prédio está me tirando dos eixos.

Ainda não estou bem certa que vou terminar o ano com tudo arrumadinho. O fato: Jurema, nosso novo eletrodoméstico-parente (que faz parte da família) continua na sala, esperando os malditos pintores acabarem o celvisso. Só depois é que vamos poder fazer o sonhado "puxadinho" pra Jurema e, daí, instalar a criatura. Afe!

Enquanto isso, Bira, o pintor-chefe, e 77 conversam outro dia:

- Pois é, eu tava falando com sua esposa ... é Dona Tetê né?
- É
- Tava dizendo que agora a gete monta os andaimes aqui e...

DONA TETÊ! DONA TETÊ! Bira acha que meu nome é DONA TETÊ e o 77 ainda confirma! Esse é o marido que eu tenho. Por deus! Eu não sei se choro ou acho isso muito engraçado. Sim, lembrei muito do meu amigo Giovani (vejam o post do dia 8/12 lá do Blog do Tião, vejam).

É.

Como desgraça pouca é bobagem, Nilza, a faxineira sem-ela-eu-não-vivo, anunciou: está grávida. Órfã, extremamente órfã, me sinto. Prevejo um futuro tenebroso de mendicância de faxineira.

E ainda tem o meu síndico e a sub-síndica que... ok, isso é papo pra um outro post. E que venha 2006, com mais obras, uma faxineira a menos e uma dona Tetê a mais. E, não, eu não acho que mereço.


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terça-feira, dezembro 27, 2005

Ho


self portrait tuesday de Natal ou "brincando nada, treinando!"


Finalmente passou o Natal e essa carreira desabalada das pessoas atrás de presentes. Ok, o assunto tá mais que passado e todo mundo já falou. Inclusive a Ticcia e a Lili falaram exatamente o que eu acho sobre isso. Essa obrigação de se presentear é o que me incomoda. Pra mim existem duas ocasiões para se presentear quem a gente gosta: a primeira é aniversário. Aniversário sem presente não eras. A segunda é quando você vê alguma coisa que é a cara daquela pessoa e você vai lá e compra, assim, sem data nenhuma especial. Essas datas criadas pelo mercado pra vender é a coisa mais out que existe.

Eu e o 77 não nos presenteamos no Natal e eu acho isso muito saudável. Nós dois mais o Vaz e a Fran boicotamos, mais uma vez, o amigo-secreto da família. E eu acho isso divertidíssimo, apesar de amar cada pessoa da família desses dois e de ter me divertido, mais ainda, na noite de Natal, avacalhando (de brincadeirinha!) o amigo-secreto familiar.

Outra coisa que eu gostaria de ter dito sobre Natal, o nosso querido Fábio disse muito bem na sua coluna do Diário Catarinense do último dia 17. Só ontem eu li e pensei: é disso que eu tô há horas falando. Ele comenta o absurdo da raça humana em criar um ser mitológico que sai por aí, uma vez por ano, distribuindo presentes. E ainda fazer com suas crianças acreditem nesse ser. Sim, eu acho um absurdo a criatura ralar pra caramba pra comprar um baita presente pro filho e dizer que foi obra do Papai Noel. Esse sujeito, na minha infância, era um grande injusto: como assim eu nunca ganhava o que eu queria muito e sabia que merecia? Como? Esse é um assunto muito em pauta na minha vida e foi pertinentíssimo durante esse ano, com o nascimento da Valentina. A mãe dela falava em magia de natal, essas coisas. Eu continuo defendendo meu ponto de vista em detrimento dessa tal magia. Mas eu sei que não é assim, fácil, afinal as crianças vivem numa sociedade onde papai noel e coelhinho da páscoa realmente existem e não dá pra pra sair, assim, do esquemão, impune. Enfim, muito pano pra manga.

...

Aproveitando o post. Só ontem eu fiquei sabendo da morte de um tio querido, antes do Natal. O tio Luis é irmão do meu pai, morava no Rio de Janeiro desde sempre e estava com diabetes - assim como meu avô e meu outro tio que se foi nesses últimos anos. Eu, que já ando à flor da pele, fiquei triste, triste, triste. Apesar de não conviver com ele, tenho um carinho enorme pela pessoa e as melhores lembranças de momentos da minha infância com ele quando ia, de férias, para as Alagoas. Era um sujeito, acima de qualquer coisa, divertido e engraçado. E isso, pra mim, é uma qualidade e tanto. Chorei, chorei e continuei chorando durante todo o jornal Nacional, que me maltratou no primeiro bloco - chorei com a recém-nascida encontrada numa plantação de alguma coisa e com queimaduras do sol, com a mãe que reencontrou o filho mais de 60 anos depois, com o menino que passou sete dias num poço. Chorei. Não pela morte, o fim, enfim. Chorei porque pensei que ele podia viver mais, ver o netinho crescer. Chorei porque a morte dele me fez pensar no tempo, que passa, e que daqui a pouco os que amo também podem não estar mais aqui, pra dar um carinho, conversar, fazer um afago. Chorei porque há tempos eu queria tanto tanto revê-lo e fazia planos de ir ao Rio, de novo, e que dessa vez eu iria em Santa Tereza fazer a visita que não fiz quando fui à cidade maravilhosa em 1999 e só falei com ele por telefone.

Também pensei um pouco na loucura que é não ser mais uma criança que acreditava em papai noel. Sim, eu acho muito estranho ser gente grande. E nisso de, daqui a pouco, não estar mais aqui.


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segunda-feira, dezembro 26, 2005

entre parênteses

Talvez nos últimos tempos eu não tenha usado esse espaço aqui pra falar sério ou sobre coisas sérias. Mas eu queria pedir licença a mim mesma pra contar uma coisa pra vocês. Porque, sei lá. Talvez eu saiba que a maioria das pessoas que vêem até aqui são minhas amigas e que gostam de mim ou se interessam pelo que passo, sinto e penso.

Esse ano minha mãe veio, finalmente, me visitar, depois de 6 anos que moro em Porto Alegre. Ela acabou ficando um tempão aqui e há mais de um mês caiu, lá em casa, e fraturou o punho. Ela foi atendida aqui e voltou pra Maceió na semana passada, com o braço ainda engessado. Ela viajou na terça e, na quinta última, foi para o hospital com a mão muito inchada e com dor. Fez duas cirurgias de emergência, está com pinos no braço e está se recuperando, em casa, sendo cuidada pela mãe dela, minha vó amada.

Negócio é que isso mexeu muitíssimo comigo. Eu sei que ela está bem e que vai ficar bem, mas eu estou muito triste. Fiquei arrasada mesmo na quinta-feira, quando soube de tudo. Fiquei atônita. Entre as coisas que pensei, lembrei do motivo que ela veio pra cá: cuidar de mim porque eu ia fazer uma cirurgia, a primeira de toda a minha vida e eu estava com muito medo. Ela veio, cuidou, cuidou de verdade. E agora ela volta direto para duas cirurgias e eu não estou lá pra fazer qualquer coisa que seja. Não é um sentimento de culpa, mas de impotência. E, de certa forma, um pouco de negligência, pois eu não consegui ver que tinha alguma coisa errada com o braço dela quando ela ainda estava aqui. Enfim.

Eu sei que ela vai ficar bem, que vai se recuperar, mas eu não vou ficar menos preocupada até o tempo passar e eu ver que está realmente tudo bem. Talvez eu tenha muito medo em pensar em uma possível seqüela ou no nível dessa possível seqüela, e que isso faça com que eu fique ainda mais preocupada. E, nesse momento de fim de ano e festas, eu só queria dividir um pouquinho isso com vocês. E dizer que eu estou triste sim, mexida sim, melancólica sim, chorando no cantinho a qualquer hora, assim, fácil fácil. Mas que vai passar. Loguinho. E que tudo tudo tudo vai ficar bem.

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quinta-feira, dezembro 22, 2005

cenas de uma festa de fim de ano de firma



os comes



a mulherada



a funcionária do ano



a casa cheia



Eu já disse aqui alguma coisa sobre o lugar onde trabalho. É uma empresa de assessoria de imprensa, que tem quase 15 anos de mercado e é "uma das mais respeitadas de Porto Alegre" (disse a Zero Hora quando fez uma matéria conosco esse ano). Mais que isso. Muito mais que isso. É um lugar que adoro, onde convivo com pessoas mais que especiais, que é praticamente um lar - o escritório fica em uma casa, com direito a cozinha americana onde tomamos café todas juntas, lareira pra espantar o frio do inverno e banheira no banheiro, que não é usada mas dá aquele climão de casa. A verdadeira Casa das Sete Mulheres.

Era pra ser só uma confraternização e troca de presentes do amigo secreto. Mas as duas chefas produziram uma baita festa, com direito a champanhe, sushi & moranguinho, tudo servido por uma copeira (a fofa da Marisa, que sempre é contratada nos eventos que produzimos para os clientes) e ainda convidaram nossos maridos/companheiros/familiares. Detalhe: tudo em segredo!

Foi uma baita surpresa quando vimos, às 18h horas de ontem, começarem a chegar todas aquelas coisas maravilhosas. Foi uma festa linda. E eu podia escrever muito mais, mas só tenho a dizer, mais uma vez, que tenho o maior orgulho de fazer parte dessa equipe e que me sinto uma pessoa de muita sorte em trabalhar num lugar assim, tão humano, e com pessoas que eu amo tanto. Que 2006 seja mais um ano cheio de realizações e sucesso e que a gente, como sempre, encare as coisas com bom humor e não deixe nunca nunca a peteca cair.

Saúde!


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quarta-feira, dezembro 21, 2005

wishlist


Minha babuleta de estimação.
Foto de 77 de Arrabéus


Vocês estão de prova que, ano passado, eu pedi pro papai noel um teclado e um template novo. Acho que me comportei muito mal porque, passou o ano, e eis-me aqui, de novo, pedindo a mesmíssima coisa pro bom velhinho. Ah, se ele puder instalar, finalmente, o cabo da internet rápida no MEU micro eu vou agradecer. Tanto.

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terça-feira, dezembro 20, 2005

self portrait tuesday da semana




Ao que tudo indica 77 esse ano vai levar, pela segunda vez consecutiva, o título de Marido do Ano (ele ganhou Namorado do Ano em 2003). Dizem os outros concorrentes que depois de alojar a sogra que mora longe por 5 meses ele vai ser tornar hors concours a partir de 2006. Dizem.

Sim, mamá voltou pra casa. Antes dela ir embora eu confisquei as pulseiras show de bola da foto acima. (hoje é terça-feira!!!). Também consegui confiscar uma bolsa leeeeennnnda, diretamente dos anos 70, que pertenceu à Dona Inácia, a vizinha de 84 anos. Dona Inácia havia presenteado mamá com a tal bolsa, mas a operação pente fino passou rapando, feito rolo compressor. "Dá cá essa bolsa". Aguardem até terça pra ver a foto. Aguardem.

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segunda-feira, dezembro 19, 2005

get back, Jojo



Foto R$1,99 por 77 de Arrabéus


Voltando de trem de Canoas para Porto Alegre essa semana. Um rapaz entra e começa a entregar panfletos. Eu: "Não, obrigada". Ele, nada. "Não obrigada". "Não obrigada", pela terceira vez, quando ele joga no meu colo o papel: "Sou surdo, etc.,etc.". Sim, eu só não fiz pior que a Driquinha, falando por telefone com um deficiente visual: "Tá bom fulano, A GENTE SE VÊ na Feira então". Juro. Ela quis bater a cabeça na parede depois. Não fez por mal. Mesmo. Nem eu.

Ok.

Fim de semana ótimo na praia. Frila bacana pra entregar, mãe indo embora amanhã, casa bagunçada, obra infernal da parte externa do prédio que não acaba nunca, final de ano chegando feito tsunami, presente de amigo secreto da firma pra comprar, presentes pra comprar, presentes, presentes. Eu tenho certeza que ninguém mais lembra dessa história de menino Jesus. Só de presentes.

Ok. Ok.


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sexta-feira, dezembro 16, 2005

tradução

Voluntários* no período pré-natalino, queimando ao sol do meio-dia. Perfeita definição da palavra inferno. Perfeita.

*Voluntários da Pátria - rua de comércio popular no centro da capital gaúcha

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quarta-feira, dezembro 14, 2005

traumatize uma criança, pergunte-nos como*




Todo mundo sabe que eu não tenho a mínima intenção, ou vocação, para procriar. O 77 também não faz muita questão, mas isso não nos impede de fazer piada sobre nome de filhos, por exemplo.

A primeira vez que brincamos sobre isso, dizíamos que íamos ter sete ranhentinhos: Lua, Flor, Sol, Nuvem, Rio, Estrela e, o mais novo, Stroboscópio. A gente chamaria ele de Strobos e, claro, ele ia ser o mais revoltadinho.

Depois decidimos por um casal: Jão e Moria. É: Jão e Moria. E a idéia era essa mesma. Eles jamais teriam paz na vida. Imaginem a cena:

- Como tu te chama?
- Jão.
- Não seria João?
- Não, é Jão mesmo.

Com a Moria, a mesma coisa. "Não, não, meu nome é Moria. MO-ria. Que saco!"

Também temos outra opção se quisermos ter um casalzinho: o menino vai se chamar Bonnie Clayde e a menina, Sid Nancy.

Nós somos ou não somos geniais? Ãhn? Ãnh? Ok.

...

*Inspirado no post "Dando nome aos bezerrinhos" do Fabiano Goldoni.

Fota: depois de bater perna na 5ª Bianal do Merdosul, Joelma descança num museu sem obras. Segunda melhor ópera da bienal. Segunda! A primeira é a tela gigante de uns três posts abaixo.


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terça-feira, dezembro 13, 2005

Tuesday, I'm in love

auto-retrato com ele ao fundo


Eu devo ser muito narcisista mesmo. Negócio é que só vim notar o quanto gosto de auto-retratos depois que adquirimos a digital. A Erica, minha amiga japa, já tinha dado a dica: "por que tu não faz um álbum só com teus auto-retratos?". Pousé. Mas com a descoberta deste site, meus problemas acabaram! Sim, a idéia do Self Portraite Tuesday é essa mesma: a cada terça-feira são postados novos auto-retratos. E você pode fazer igual no seu blog. Simples assim. Vendo o spt eu quase fiquei arrasada: descobri que eu não passo de uma grandissíssima amadora na arte de fazer auto-retratos. Vou me esforçar, prometo.

Ah. Descobri o stp através do blog da minha ídala d'além mar, Rosa Pomar. Falando nela, o negócio é tão forte que o 77 já sugeriu que eu faça uma comunidade no Orkut chamada "wanna be rosa pomar". Eu posso? Não posso. Não posso.


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segunda-feira, dezembro 12, 2005

Sofazão Sayonara




Falando em Fabicanos... Essas fotos aí em cima são da frente do meu prédio, ontem. Todo domingo meus novos vizinhos, FABICANOS, instalam um sofá na frente do prédio, colocam o som na janela, trazem um isopor cheio de cerveja e, curtem. Eu e o Seven já aderimos. As gurias do apartamento 11 também. E as duas velhinhas do prédio já foram devidamente convidadas. É engraçado ver a reação das pessoas na rua. Não, é divertidíssimo. Quem quiser conferir é só dar uma passadinha ali pela República, entre a Sirius e o Pingüim, no fim de tarde do domingo. Para a próxima edição do Sofazão Bar Sayonara a Tia Jo já sugeriu colocar um abajour ali em cima da caixa do correio. Pra dar um climão mais, uh, intimista, sabe? Valeu Nene e gurizada pela iniciativa. E viva a chinelagem!

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novos links


Há tempos estava querendo colocar novos links ali do lado, mas não tinha tempo de fazer toda a função. Eis que. Por ser uma estrangeira em Porto Alegre, desde sempre foi mais fácil pra mim separá-los geograficamente. Resolvi mudar tudo, assim, criando novas categorias.

Uma delas é a MMs. Fazendo referência às Megeras Magerrimas, nela entram blogs de Maravilhosas Mulheres que conheci através delas ou que tenham alguma relação com elas. Entre eles, o totalmente Gorduchas Gostosas e a doce Margarida Inventada, entre outros. CALEXico querido, você vai entender? Não achei outra categoria mais adequada pra te enfiar. Sinta-se agraciado com essas mulheres maravilhosas todas em volta, sim?

Outra categoria é a Fabulosos Fabicanos, os FFs. Tá certo que a maioria é de ex-fabicanos, mas, seguindo a mesma lógica, são pessoas que conheci (antes mesmo de entrar no mundo blogger) através da Fabico (Faculdade de Biblioteconomia e Comunicação da UFGRS) ou de outros fabicanos. Confiram ali no canto. E, notem, tem gente que já constava aqui e foi promovido.

Em tempo: o Estranhos Links ressuscitou. Eu nunca deixei de crer em Ôný, o Majestoso, criador de todas as coisas estranhas. Depois de definhar no limbo por não-sei-quanto-tempo por causa de problemas no servidor gringo, o Gardenal ressurge das cinzas, taliquali Fênix (sempre quis escrever isso!). Estão todos meio capengas ainda, inclusive a casinha do Ornitorrinco Laranja. Mas, em breve, tudo volta ao (a)normal. Ou não.

Fota: zanzando pela Bienal, Joelma acredita: só a op salva.


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sábado, dezembro 10, 2005

desentendimentos


- A pousada Vila Tamarindo me mandou um spam convidando pra me hospedar no Chalé Master. Xuro que li (e entendi) Charles Master. Xujo.

- Outro dia via TV e a repórter de um programa de cultura (vejam bem, ela é repórter de um programa de cultura) falava sobre uma exposição internacional com ícones das artes plásticas brasilerias, como Hélio OITITICA. Eu xinguei a TV.

- Ainda televisão. Era uma reportagem sobre uma turma da pré-escola que estava escrevendo um livro. Um aluninho dá entrevista pra falar sobre os personagens: "É numa floresta onde têm BIRUXAS, duendes, GNOMBOS". Eu achei lindo.

*Nada como um final de semana pra tentar botar a vida em ordem.
Novos links, em breve, no monomulti*

Fota: a pequenez de Joelma diante de obra da 5ª Bienal do Mercosul.


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quinta-feira, dezembro 08, 2005

vendedores


Numa agência de viagem, enquanto esperava ser atendida, o vendedor atende um jovem casal que planeja lua-de-mel em Porto Seguro. Primeiro o moço convence os jovens que Arraial D'ajuda é "muuuuuuito melhor!". Papo vai, papo vem, eu esperando im-pa-ci-en-te-men-te. Em certo momento, ele oferece um belo pacote para Bariloche. Sim, Bariloche, em pleno julho. Eu pensei: ou esse cara é muito amador ou um baita esperto. Por deus! Oferecer um pacote para Bariloche pra um jovem casal que planeja lua-de-mel à beira das águas morninhas do nordeste brasileiro? Nessa hora que eu quase desisto da agência e saio correndo.

Mas nada se compara à reação da guria: "Bariloche? Onde é isso?". O noivo se apressa: "Argentina, amor", enquanto o vendedor tasca: "É. É oooooooutro clima. Neve, sabe?". Nessa hora eu pensei em enfiar o dedo na goela e vomitar. Ali mesmo.

Vendedores. Humpf!

Em tempo: mamá volta pra Maceió, de patinha quebrada, no dia 20 de dezembro.

Sem tempo: continuo em prazo de fechamento. Cada vez mais desesperada. Também estou com uma laringite absurda e completamente sem voz. Rouca. Fiz uma entrevista assim e, pasme, adorei minha voz no gravador. Uh, sexie!


Fota: Joelma desconfia da arte contemporânea durante visita à findada Bienal do Mercosul, a quinta. Royzinho é só um inocente que tudo observa.


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terça-feira, dezembro 06, 2005

BIANAL, PARTE II





1) Não é sintomático o fato de numa mesma bienal de artes visuais, mais especificamente num mesmo ambiente de uma bienal, haver três obras que utilizam vasos sanitários em sua concepção? Ânh? Ânh? Ah, a arte contemporânea! Apesar de tudo, tinham coisas muuuuuuito legais. Mas agora não adianta mais correr, que já acabou.

2) Sobre o show de ontem, eu só tenho uma coisa pra dizer: ROCK N' ROLL! Apesar de ser pocket, foi o show mais visceral do Los Hermanos que já fui até hoje. E olha já fui a muitos e que estamos falando de um show do disco 4! Não dá pra explicar, não dá. Digo que pulei muito e cantei e fui feliz até o último fio de cabelo. E descobri que eu e o Amarante temos algo em comum: fazemos o passinho michael jackson (aquele de andar pra trás) IGUALZINHO! Totalmente desengonçados, ti fofos! Mas, voltando: o que foi Condicional? Me digam! Peso, peso, peso e eu quase tendo um ataque epilético! Foi muito lindo, muito tudo. Muito rock. Muito.

3) O que não é nada legal é o desrespeito dessa gente que promove shows: por que eles insistem em marcar para as 22 horas e deixar o primeiro show começar só depois das 23h30min em plena segunda-feira? É um abuso. E ninguém faz nada.

4) A Luci é que costuma citar o Verissimo em horas de aperto e aperreio: "a minha musa inspiradora é o dead line". Pousé, eu sou uma mulher totalmente em prazo de fechamento entre hoje e amanhã. Tô tentando espremer o cérebro pra ver se saem os malditos 5 mil e quinhentos caracteres. Com coerência.


"O que eu preciso é lembrar e ver / Antes de te ter e de ser teu / O que eu queria o que eu fazia o que mais? / E alguma coisa a gente tem que amar / Mas o que não sei mais" (Rodrigo Amarante, in Condicional)


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segunda-feira, dezembro 05, 2005

Dá licença?

Para comemorar os 6 anos do projeto Segunda Maluca, a Rei Magro Produções promove, hoje, no Pinicão, show com 1) Graforréia Xilarmônica (fazendo, por aí, seu vigésimo show desde aquele que eles disseram que era o último, em 99, e que eu fui, diga-se); 2) o casal maluquete zen-budista Os The Darma Lóvers e, nada mais nada menos que ELES: 3) LOS HERMANITOS, os mega-fofos. Ok, eles vão fazer só um pocket show, com 10 musiquinhas, sem metais, pra dar aquele gostinho de nham-nham-nham em gente como eu que Ama Los Hermanos Demais.

Ai.

Dessa vez eu vou comer bem direitinho pra não acontecer o que aconteceu da última vez. Pretendo, além de não desmaiar de fome, ficar no gargarejo. Vai ser ótimo!

"Só levo a saudade morena..."

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domingo, dezembro 04, 2005

I wanna be Lisa Minelli







Só uma pequena amostra do que foi a festa das sagitarianas desse ano. Nós nos puxamos e fizemos uma super produção: o Cabaret Sagitarius foi um sucesso! Não preciso dizer que foi ótima e divertidíssima, com direito até a performance minha e de Mimix, tentantando um can-can no meio do salão e arrasando, claro. Dessa vez consegui ficar até o final e não ser carregada pra casa, apesar da Chica (a cachacinha tradicional de sempre).

O domingo começou com o cantar de milhares de passarinhos, às 6 de manhã, do lado de fora do meu quarto. Incrível, eu não sabia que eles existiam nessa quantidade tão cedo da manhã. O resto do dia foi de uma ressaca insuportável, mas valeu a pena, afinal tem sido meu porre fenomenal anual, com direito às presenças mais que especiais dos melhores amigos do mundo. Brigada a todo mundo que apareceu ou que lembrou de mim. Prometo mais fotos, em breve.


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sexta-feira, dezembro 02, 2005

sabedoria




A frase esquecida era essa: "sagitarianos são capazes de unir o ridículo ao sublime", que não lembro onde diabos achei, nem o google me ajuda. Sagitarianos, principalmente as fêmeas (e generalizando pra caramba), são tudo essa mesma coisinha serelepe, cheia de humor & adjetivações. Eu, por exemplo, ADORO adjetivos, mesmo que na profissão tenha que evitá-los. E, sabem essa história de retorno de saturno? Hoje eu pensava: meu deos, estou virando libriana!?!

Outro dia minha homeopata conversava comigo sobre idade. Mas eu não consigo lembrar o que, exatamente. Ou seja: a idade está me deixando esclerosada. E, eu vou me abrir e rasgar todinha pra vocês: eu tenho dois medos básicos de me tornar uma velhinha. O primeiro é de ficar surda. É, surda. E o segundo, de ficar esclerosada e esquecer das coisas.

Eu, às vezes, concordo mesmo com essa coisa de unir o ridículo ao sublime. Talvez não saiba explicar. Talvez o 77 leia isso e diga: BINGO, balançando a cabeça em sinal afirmativo como quem diz "é disso que estamos falando!".

Sim, morro de medo de esquecer.

Fota: através do espelho Joelma vê, mas diz que não crê. Um mundo cor-de-rosa não pode ser possível. Não pode.


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quinta-feira, dezembro 01, 2005

vinte e nove
ou
viva Cidreira!




Tinha uma definição muito boa de sagitarianos, mas esqueci. Enfim, se achar coloco aqui. Mas eu queria dizer que sagitarianos são ansiosos. Eu costumava ser uma pessoa muito ansiosa, principalmente nessa época do ano, pré-aniversário. Acho que eu tinha era medo: que ninguém lembrasse de mim, de não ganhar presente. Hoje o Orkut se encarrega disso e, quanto aos presentes, já ganhei coisinhas lindas & fofas e, dizem, tá prometido um template novo pro monomulti antes do natal. Sagitarianos mudam com o passar dos anos. O retorno de saturno, dirão alguns. Sim, o retorno de saturno, concordo e repito. Vinte e nove é significativo: traz em si o frio na barriga dos trinta que vem por aí. Mais um aninho e pimba! E se eu disser que me sinto ainda uma adolescente, às vezes, é pura verdade. Vamos celebrar?

A trilha sonora do dia é Legião. Tem tocado, obviamente, Vinte e nove, no repeat - sugestão do Backbone, o homem sem link. Se bem que minha vida hoje tá muito mais pra Soul Parsifal.

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