terça-feira, março 24, 2015
			
	 			
				do cuidado
						
			
			
			
				
			
		
 
		
		
		
Pra lembrar de nunca mais (se) esquecer.
Botou cadeado na mala. 
Não voltou a ser quem já foi.
- o mundo ao contrário um muro do Humaitá, Rio de Janeiro, Fevereiro e Março - 
e quando tudo parece não ter cor, "é só rodopiar em busca do que é belo e vulgar"
===
É sobre a tentativa de curar feridas abrindo buracos no corpo. 
Expurgando-se.
		# . por Joelma Terto . 0 Comentários
domingo, março 15, 2015
			
	 			
				inunda_ção
						
			
			
			
				
			
		
 
		
		
		
Acorda de madrugada com o barulho do trovão.
Levanta sobressaltada. 
Corre até a janela.
(Chove por dentro.)
Volta.
Vira. 
Se revira.
Tem febres suores tremores deliriuns. 
Procura vírgulas. 
Acha pilhas, pílulas, três chaves que não abrem (nem fecham) porta alguma e uma garrafa d´água, só que vazia.
Não tem mal. 
Também não tem cura.
Mas, dói.
E chove. Chove. Chove. Chove. Chove. Chove. Chove. Chove...
agora não tem mais and “there's nothing you can show me from behind the wall” 
atravessando a Osvaldo Aranha, antes de entrar no parque Farroupilha
Porto Cinzalegre -
# . por Joelma Terto . 0 Comentários

