domingo, setembro 21, 2008
Samsonite
Jantar na pizzaria nova e bacana na região metropolitana:pessoa 1: Isso sim é garfo e faca!
pessoa 2: Tu vê, e nem marca tem.
pessoa 3, examinando os talheres: Tem marca sim, é STAINLESS STEEL.
pessoa 2, com toda a paciência do mundo: Stainless steel significa "aço inoxidável".
Não vou dizer qual das três pessoas era eu. Não não.
...
domingo de manhã, aperte o play, aumente o som, cante alto comigo, no repeat:
No tengo a quien rezarle pidiendo luz,
Ando tanteando el espacio a ciegas.
No me malinterpreten,
No estoy quejándome.
Soy jardinero de mis dilemas.
Hermana duda,
Pasarán los años,
Cambiarán las modas,
Vendrán otras guerras,
Perderán los mismos
Y ojalá que tú
Sigas teniéndome a tiro.
Pero esta noche, hermana duda,
Hermana duda, dame un respiro.
No tengo a quien culpar
Que no sea yo,
Con mi reguero de cabos sueltos.
No me malinterpreten,
Lo llevo bien,o por lo menos
Hago el intento.
Hermana duda,
Pasarán los discos,
Subirán las aguas,
Cambiarán las crisis
Y pagarán los mismos
Y ojalá que tú
Sigas mordiendo mi lengua.
Pero esta noche, hermana duda,
Hermana duda, dame una tregua.
Hermana duda,
Pasarán los años,
Cambiarán las modas,
Vendrán otras guerras,
Perderán los mismos
Y ojalá que tú
Sigas teniéndome a tiro.
Pero esta noche, hermana duda,
Sólo esta noche, dame un respiro
(Hermana Duda, Jorge Drexler)
e chore só na parte que ele diz "y ojalá que tú sigas teniéndome a tiro". Fóim, fóim, fóim.
....
O MonoMulti foi citado no Global Voices por conta da foto da street art do bairro Petrópolis do post anterior. Bacana. Fiquei toda boba, especialmente pela tradução/versão em francês, que achei a coisa mais bonitinha.
Fusca, na rua João Telles com a Henrique Dias - depois do almoço de sábado no Ocidente - bairro Bomfim, Porto Alegre - Rio Grande do Sul - Brasil
mais um tiquinho no Flickr
# . por Joelma Terto . 0 Comentários
segunda-feira, setembro 08, 2008
das reclusões - ou da metáfora da roseira sem espinhos
meu epitáfio: Foram as pequenas coisas as que mais valeram.(eu ia sair da mudez pra fazer um post enorme sobre zilhões de coisas existenciais que andei pensando depois de um café da manhã de padaria num sábado ventoso com Belly. mas esqueci quase tudinho o que eu tinha pensado e estruturado mentalmente em escrever aqui. era balela, no fim das contas. mas isso, por si só, já vira um post e uma quase volta. alguma coisa, que eu vagamente me lembro, tinha a ver com falsos glamures e com o que realmente vale a pena de verdade. quando eu falo em coisas pequenas que valem mais no meu futuro e inevitável epitáfio, parafraseando Renato Russo, eu já digo tudo. porque são as coisas pequeninhas que fazem a diferença nesse negócio doido que é a pessoa TER QUE um monte de coisas nessa vida. cês tão me alcançando?
isso só parece uma volta. mas não é. e se tem alguma coisa definitiva que eu escreveria aqui, nesse exato momento, seria: não há psicanálise sem choro, ranger de dente e uns ai-ai-ai-ui-ui-uis pontuando o lento e doloroso processo.
as perguntas retóricas do dia seriam: dá pra ser firme sem ser dura? toda mulher na casa dos trinta entra, inevitavelmente, em crise em algum ponto do caminho de tijolos amarelos? e sai? essa última é a pergunta-pergunta; favor alguém que passou da casa dos trinta, responder.
anotação mental: recuperar a doçura perdida... e ainda sobrar tempo pra flanar pelo bairro onde fica o escritório depois do almoço e dar risada no final do expediente.)
Clique na foto para ampliar. Mais fotos do passeio pelo bairro na hora de almoço de um dia frio e ensolarado, aqui.
sobe BG: "Deserto de Sal", Wado
# . por Joelma Terto . 0 Comentários