quarta-feira, maio 30, 2007
dharma
***spoiler warning: ATENÇÃO! os primeiros três parágrafos desse post contém informações sobre o final da série Lost. Se ainda não viu e vai querer meu pescoço a prêmio porque eu revelei o irrevelável, pule para o segundo tópico.***Ando tão à flor da pele que qualquer último episódio de terceira temporada de Lost me faz chorar. Eu não sei vocês, mas eu chorei o episódio duplo inteiro. Mentira: eu só comecei a chorar segundos antes do Ben dizer "Alex, she's your mother". É que eu achei lindo aquele momento que estava por vir da mãe encontrando a filha desaparecida depois de 16 anos. A mulher tem a filha roubada ao nascer, passa 16 anos no meio do mato (sozinha, veja bem) e quando, finalmente, conhece a dita cuja, suas primeiras palavras para o rebento rebelde são: (tem mais graça em português mesmo): "Ajude-me a amarrá-lo" ou algo do gênero. Mademoiselle Danielle Rousseau comanda. E esses roteiristas são ou não são dgênios, minha gente?
Aí eu continuei chorando e não parei mais. Principalmente com a morte do ex-drogadicto e ex-rock star e ex-quase-namorado-da-claire Charlie. Mas aquela música foi sacanagem. Não tinha como não chorar com uma música daquelas de fundo.
E me esbugalhei nas cenas finais do flash-forward do médico-herói-bonitão-issequiehominaoaquelebagulhoquetutememcasapontocom Jack. Senti uma peninha fudida dele. E uma tristeza profunda só de pensar que vou ficar sem ver minha idola-mor-quero-ser-você-quando-crescer Kate até fevereiro do ano que vem. Eu não sei vocês, mas eu sou doida pela Kate. Em caixa alta, itálico e negrito. Yep.
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E falando em chorar, vocês também não morrem de querer chorar quando ouvem o Bob Dylan cantando Blowing in the wind ou Mr. Tambourine Man ou It's all over baby blue ou Like a rolling stone ou qualquer outra música na voz do Bob Dylan? Não? Ok.
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Vi um negócio bárbaro na rua hoje. Mas é bárbaro de barbárie mesmo: uma bandeira do Grêmio com uma foto no meio de Jesus Cristo Cabeludo vestidinho numa camisa do time e segurando uma cuia de chimarão. Tô dizendo!
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Fui no supermercado e comprei mais 16 rolos de papel higiênico Neve. Mas não são pra mim não. São pra gestante. Meu nome é Joelma e eu ainda não sou uma viciada em rolos de papel higiênico Neve em recuperação.
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Tá frio.
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ROQUENRROU!
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segunda-feira, maio 28, 2007
dona de casa descontrol
A pessoa vai no supermercado e volta pra casa com 16 rolos de papel higiênico Neve, só pra ganhar uma linda "lata fashion" (sic!) assinada pelo ídolo Ronaldo Fraga. E a pessoa nem usa(va) papel higiênico Neve. Consumismo é mesmo uma merda (com perdão do trocadilho fácil)...
Quando mandei pro 77 um e-mail entitulado "precisamos ir na tok & stok", cujo conteúdo era só um link, numérico pensou que se tratava de um sofá ou um peça qualquer de decoração de casa. Ledo engano. Agora o Chamego Center tem um novo morador.
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Eu gosto muito muito muito quando o John McCrea canta "I wanna a girl with a good dividends" em "Short skirt, long jacket". Muito.
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Las mejores búsquedas del mes de mayo:
- Aquecimento global.
- je taime mon amour plus
- Anonymous Gourmet
- Sky, Net ou Bombril na Ponta.
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quarta-feira, maio 23, 2007
augusta com a paulista
fotos de sampa - parte II (flanando sozinha pela cidade)# . por Joelma Terto . 0 Comentários
terça-feira, maio 22, 2007
alguma coisa acontece
fotos de sampa - parte I (pessoas, lugares & cerveja)Self Portrait Tuesday?
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domingo, maio 20, 2007
zigizira
Eu não entendo nada de aviação civil, mas se está um caos e todos os vôos estão atrasados porque há um intenso tráfego aéreo, não seria prudente as companhias diminuírem a quantidade diária de vôos? Não?...
A propósito do post abaixo, era pra ter um link ali em casório (o que eu QUASE perdi por causa do intenso tráfego aéreo) e eu não faço idéia do que a palavra "manhã" faz ali. As pessoas deviam ser proibidas de postar em seus próprios blogs quando bêbadas.
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Momento glamour:
(faltou a desqualificada da Adelaide)
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Voltei. Na bagagem: livros, pulseiras de plástico & artigos orientais.
Em breve: fotos e não-relatos.
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sexta-feira, maio 18, 2007
sampa
sou eu.volto. amanhã. casório.
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sexta-feira, maio 11, 2007
notas de cara(s)
(parabéns, bambãe)
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As melhores da atendente de telemarquetching, para 77:
"Senhor, eu gostaria que o senhor soubesse que é possível estar cancelando sua assinatura, senhor."
"Não senhor, isso não é um questionário. São só algumas perguntas que nós gostaríamos que o senhor estivesse respondendo, senhor."
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Pára tudo!
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A partir de amanhã eu atendo pela singela alcunha de Josuelma Torta. Foi esse o apelido carinhoso que a palhaça da Paula Góes colocou na minha pessoa ali pela metade da faculdade, naquele tempo bonito em que éramos felizes e sabíamos, que eu não tinha barriga nem enxaqueca, bebia horrores de cerveja e demorava pra ficar bêbada, era boêmia & underground e, obviamente, xovem.
Amanhã cedo estarei em Sum Paulo, aquela cidade grande de meu deus, onde as coisas, definitivamente, acontecem. Estarei cercada de querido e velhos amigos, como a Erika (melhor amiga-irmã de toda vida), a Paula (melhor amiga da faculdade e palhaça-mor), o Guiu (melhor professor que alguém pode ter tido na faculdade). Fico a semana toda, de férias, até o dia 18, quando volto correndo pro casório da Loira Grávida aniversariante da foto acima e do Babai do ano, que eu não sou besta de perder uma festa dessas, regada a Lucia Luft, por nada nesse mundo.
Nem preciso dizer que levo um roteiro enooooorme de cousas a fazer e lugares pra ir, que vou contando por aqui depois. Mas, dicas de Sampa são sempre bem-vindas, tá?
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The deadline is dead.
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quarta-feira, maio 09, 2007
rapidíssimas
Alguém diz pra São Pedro que ainda estamos no outono, sim?...
Falando em santo, só pra constar: a cobertura da vinda do papa ao país é uma das coisas mais constrangedoras que eu já vi na TV. Meu mantra ever: deus me livre do telejornalismo.
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Eu gosto muito de Porto Alegre. Eu só não gosto do frio, de chamar pão francês de cacetinho e dia de jogo do Inter ou do Grêmio.
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77 falando com o telemarquetchin do UOL pra *tentar* cancelar a assinatura só me dá alegrias aqui do ladinho.
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Eu já disse que tenho frila cultural com deadline atrasado pra ser feito antes de viajar? E precisa?
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Tempo agora: 12º. E chove na área escura do mapa.
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segunda-feira, maio 07, 2007
duas cambalhotas
Dedé: Zacarias, ô Zacarias! Vem cá!Zacarias: Que é que é, Dedé?
Dedé: Onde é que você estava, Zacarias?
Zacarias: Oi, eu estava escovando os dentes das galinhas e botando desodorante nos suvacos das asas delas.
Dedé: Mas tu só faz besteira, Zacarias?
Zacarias: Ah. Hihihi.
Dedé: Cade o Mussum? Ô Mussa!
Mussum: Tamos aísis.
Dedé: Tamos aí? Cadê as galinhas ensinadas do Barão?
Mussum: Aquelas artistis?
Dedé: As galinhas artistas.
Mussum: Ah, com a fome que eu tô, eu comi o elenquis.
Dedé: O Barão vai matar a gente. Didi!
Didi: Cuma?
Dedé: Didi.
Didi: Cuma?
Dedé: Onde é que cê tava?
Didi: Eu tava vendo as galinhas do Zacarias, coitadas.
Dedé: É?
Didi: Teve uma lá que se enganou, comeu o fio de telefone pensando que era minhoca.
Dedé: E daí?
Didi: Agora quando o galo chega perto dela, dá sinal de ocupado.
Dedé: Mas não quero saber mais de palhaçada não. Quero saber daquele cahorrinho ensinado que você tem.
Didi: Coitado.
Dedé: Coitado por que?
Didi: Aconteceu um desastre.
Dedé: Desastre?!?
Didi: Um-hum.
Dedé: Que é que houve?
Didi: O caminhão passou na pata traseira dele.
Dedé: Cortou a patinha detrás?
Didi: Cortou.
Dedé: Xiiiiii. E agora como é que ele faz?
Didi: Não faz mais.
Dedé: O que é que ele faz?
Didi: Acabou...
(Trecho final de Rebichada, da trilha sonora de Os Saltimbancos Trabalhões)
De nadis.
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Como vocês podem notar, esse blog anda jogado às traças. Fui pra Ribeirão. Voltei. Tive que conviver por algumas horas com gente desagradável. Meu grau está zerado, mas minha visão está 98% normal. Fomos à praia e voltamos no mesmo dia. Vimos a Valentina e ela fez festa pra Dindinha. Trabalho feito uma condenada nessa semana que começou ontem e na próxima sexta vou ser feliz em São Paulo. Sim, reivindiquei e levei: 5 dias de férias, 7 dias na capitar, com os velhos-queridos amigos, batendo perna, fazendo compras, comendo bem e respirando poluição na terra da garoa. Mas isso é só a partir do próximo sábado. Até lá, muito trabalho na semana que começou ontem, óculos escuros, lágrimas artificiais, 2% da visão pra recuperar, Leonard Cohen no iPobre, Valentina, aniversário da grávida e muita água. Porque hidratação é tudo.
Agora em Porto Alegre: 13 graus.
E, como eu sempre digo: o mundo dá, o mundo tira.
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quinta-feira, maio 03, 2007
cor sim cor não
Enquanto vocês se divertim no feriado do dia 1º eu tava aqui na terra do barro vermelho, trabalhando feito uma vaca holandesa. Apesar de ser a maior e mais importante do país, a feira não tem uma boa estrutura física. Eu já vim preparada para o pior, tipo me embarrar na lama encarnada e usar banheiros químicos. Mas eles dizem que esse ano estão usando um negócio feito de melaço de cana no chão batido pra poeira não levantar e, parece, que está dando certo porque eu consigo sujar só até a sola da botina. O estande, vejam só, tem banheiros de verdade dentro de um container gigante que é puro luxo. E uma cafeteria.Mas o trabalho é duro. Fucking-hard. Em contrapartida, eu e Vera já rimos tanto, mas tanto, que nem a gente sabe e entende de que ou porque a gente ri tanto. É melhor ser alegre que ser triste, diz a música. É melhor rir do que chorar, diz a sabedoria popular. Eu concordo e acordo às 6h30 da manhã dando bom dia ao dia. (Menos, Joelma!)
Aqui as pessoas te chamam de "bem" no final da frase - "Cê tá boa, bem?", "Cê já comeu, bem?", "Eu te levo, bem". E eu acho isso tão engraçado e tão irritante, às vezes, que já incorporei totalmente, bem. Aí a gente fica numa bobice, de bem pra cá, bem pra lá, de falar com os erres apeirrrrtados, meio de brincadeirinha, meio involuntariamente. E dá risada, claro.
Já conheci a Pri Tescaro, toda linda toda ruiva, que loguinho será uma migrante pras bandas do sul, igualzinho a mim. Já conheci tanta gente interessante, tanto jornalista bacana que eu conhecia só por e-mail e de falar ao telefone - e isso é legal demais da conta.
O motorista da van, seu Laércio, é uma figura impressionante. Ele não entende o que a gente faz, acha a feira uma bagunça sem fim, reclama do trabalho e insiste em ouvir música sertaneja no máximo volume. Ainda bem que eu tenho o Chico no iPobre pra me fazer companhia nessas indiadas pelo meu Brasil-il-il.
Conheci uma mulher que tem 25 fazendas, 300 tratores e 10 milhões de pés de tomate. Sim, isso me impressionou bastante e me fez pensar: mas que raios eu estou fazendo da minha vida? Não se preocupem que eu não vou largar essa vida de requinte e glamour que o jornalismo me oferece pra começar a plantar tomate, vagem, abobrinha ou pepino numa propriedade rural de Caralhinhos do Norte. Nem do sul.
Desejo imensamente voltar pra casa, mas ainda tenho pela frente três longos dias de trabalho pesado.
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me: estamos querendo ir à Brodowski no museu do Porinari
Sete: BRADOQUE!
me: o que é bradoque?
Sete: tipo um Chuk Norris
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