terça-feira, maio 31, 2005
A notícia não é nova, mas como o 77 me só mandou no final de semana... Negócio é que rolou uma bruta identificação com essa velhinha. Sim, ela parece mesmo comigo, quando, nas palavras do Double Seven, "perco o controle". É. E não vou me admirar se chegar a essa idade totalmente transtornada, como ela. Eu tento, juro que tento, mas está cada vez mais difícil exercitar a tolerância. Pior é que é bem provável que a velhinha estivesse MESMO errada. Vejam a possilibidade: a pizzaria não atende ao bairro dela, quem sabe? Medo, muito medo do que eu possa vir a me transformar.
E o final da nota, que mata a pau? Vale a menção:
Apesar de insistentes pedidos da polícia, ela não parava de telefonar. Autoridades decidiram então mandar prendê-la. Quando um policial chegou a seu apartamento, a velhinha de 1,5 metro e 44,5 kg o atacou. Ela arranhou o policial, o chutou e mordeu-lhe a mão. Além do uso impróprio da linha telefônica de emergência, a idosa também foi acusada de resistir à prisão.
....
A folga de ontem? Foi ótima! Nada melhor do que não fazer nada de vez em quando. Flanar pelo bairro, comer chocolate como se não fosse segunda e terminar o dia vendo o disco 2 da última temporada de Sex and the City e morrer de rir com o casamento judeu da Charlotte. Ah!
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sexta-feira, maio 27, 2005
Ele tem, no micro do trabalho, um programinha eficiente que mostra as condições climáticas até três dias pra frente. Toda sexta me faço valer de seus serviços. Como vou ter uma merecida FOLGA - é, folga, assim, nem mais - na segunda, solicitei hoje. Vejam:
- HOJE A NOITE: tempo limpo, 13 graus.
- sábado: ensolarado, 23 graus
- domingo: ensolarado, 24 graus
- segunda: CHUVA leve, 20 graus
- terça: sapos caem do céu, 60 graus
Se me perguntam: é o bom humor dele o que mais adoro. É.
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A alegria de uma tarde de sol no trabalho ouvindo Belchior é o tipo de coisa que não se traduz. Foi na quinta-feira da semana passada, quando fez um SOLzão entre dias de chuva (e era dia de show da SOL também) e no meio de toda aquela claridade consegui baixar no Kazaa nada menos que três música do MESTRE absoluto da música brasileira. Como se não bastasse, achei também o rádio do UOL e lembrei da existência do rádio Terra, que esqueço de acessar porque dá paus no computador. Enfim. Eu fiquei toda besta no escritório, trabalhando e cantando e seguindo a canção e ouvindo tudo o que podia e delirando com as minhas preferidas ever. E dizendo ainda pra Driquinha o quanto eu amo muito as músicas desse cara e o quanto eu já curti (e curto), em várias fases da minha vida, o som dele.
Pois no dia seguinte, eis que descubro, totalmente por acaso, que ele vem fazer show em Porto Alegre no próximo domingo, dia 29, no átrio do Santander Cultural. E pela bagatela de 10 pila (não o preço exorbitante que foi o último show, há uns dois anos atrás no sempre carésimo Teatro do Sesi), IREI. Mas certo!
Eu me coloquei a pensar o que me faz gostar tanto desse cara, que eu conheci quando já estava na faculdade, há exatos 10 anos atrás. É óbvio que não tem uma resposta objetiva, até porque todo gostar é subjetivo, mas se tem uma coisa que me apaixona é letra de música. E Belchior é poesia pura. E basta entrar nesse site aqui e ler as letras com atenção, sem melodia nem nada, e tu já tem idéia porque pra mim ele é mestre absoluto mesmo. E quando tu junta essas letras, que chegam a ser piegas de tão maravilhosas e sinceras e cheias de romantismo (e leia-se romantismo mesmo quando o tema é mais social), com uma melodia que é algo de tão out of qualquer coisa, não tem como não se apaixonar. Não tinha como não. Não eu. Porque eu sou assim. "Eu sou como você".
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Até ontem eu não tinha idéia de como seria o show. Eis que a Zero Hora me salva hoje:
Belchior no Átrio
O cantor cearense Belchior é a atração do projeto Ensaio Aberto - Domingo no Átrio, com show neste domingo, às 17h, no Santander Cultural (Sete de Setembro, 1.028). O intérprete de hits como Velha roupa colorida e Como nossos pais vai definir o roteiro no palco, a partir de uma conversa com o violonista convidado, Diego Figueiredo, e da participação do público. Além de cantar, Belchior também vai explicar sua trajetória e comentar as canções escolhidas.
Hummm. Acho que vai ser bala! E eu vou torcer (ou sugerir) que ele cante minha mais que preferida Coração Selvagem. E Velha Roupa Colorida e Fotografia 3x4 e Pequeno Mapa do Tempo e Divina Comédia Humana e Comentário a Respeito de John...
Então era wilson. Domingo, no Átrio. E, ah!, até agora já consegui baixar mais seis!
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NÃO TENHO SIDO, EU SOU, NÃO SEREI, NEM FUI
A MENTE QUER SER, MAS QUERENDO ERRA
POIS SÓ SEM DESEJOS É QUE SE VIVE O AGORA
VÊDE O PÉ DO YPÊ APENASMENTE FLORA
Belchior, em Ypê
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quarta-feira, maio 25, 2005
Sonhei que estava presa. Era meu último dia no presídio - no dia seguinte acabaria minha pena - e estava no pátio com duas amigas detentas. Eram amigas de verdade, ou seja, duas pessoas que eu realmente conheço e gosto, mas era nebuloso demais e não consigo lembrar quem eram as então meliantes. Eis que há uma rebelião no presídio masculino, que invande o pátio e, ei!, sou levada de refém, tesourinha de unha no pescoço. O resto é estranho demais, com direito a paisagens lindas e um resgate inacreditável.
Sim, sim, eu sei que estou precisando de férias.
Hoje pela manhã ao acordar fizemos nosso primeiro plano para o feriado: "Amanhã, vamos dormir até às 10 e meia!". No almoço, estendemos pras 11. É.
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terça-feira, maio 24, 2005
"O bairro Cidade Baixa acaba de ganhar um portal na internet. Desenvolvido nos últimos três meses, o Giro Cidade Baixa é um site com informações sobre o bairro da zona central de Porto Alegre. O portal segue a mesma linha do Movida Barcelona e não pretende ser uma coluna social na web. Nele, são abordados assuntos de interesse para freqüentadores e moradores da região" (via Coletiva.Net)
Interessante. E, sim, parece mesmo um site honesto. Vou acompanhar pra ver qual é, sugerir coisas e reclamar do que anda mal no bairro. Quem sabe até começo a botar em prática a idéia de criar a Associação de Moradores Velhinhos da Cidade Baixa, cuja presidente serei eu mess. Daquelas que liga pra EPTC quando vê um carro estacionado na ciclofaixa aos domingos. É. Tudo porque amo demais esse pedaço de mundo na Estância de São Pedro. Também começo achar que é verdade que o paralelo 30 passa exatamente na esquina da República com a Lima e Silva. É.
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Sem querer ser bairrista, beeeeeeeem capaaaaaaz, digo que a Cidade Baixa não é apenas mais um destes bairros. Algumas partes não relatam a complexidade do todo. São as mono-partes. Os bairros residenciais, exclusivamente. Ou comerciais, exclusivamente. Ou caros, exclusivamente. Ou pobres, exclusivamente. Nada mais inclusivo do que a Cidade Baixa, com seu caráter complexo e contráditório, como diria um arquiteto bem famoso, de algumas décadas atrás. trecho do artigo O lado A da Cidade B, por Marta Peixoto, arquiteta
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segunda-feira, maio 23, 2005
O troféu Absurdo da Semana vai para:
"Mulher tem um certo descontrole verbal, está no nosso DNA." (Martha Medeiros)
Dei nome e sobrenome. E me abstenho de qualquer comentário adicional, ora pois.
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sexta-feira, maio 20, 2005
Primeiro ela era suja-suja e foi, de Palio, ser lavada na super-power-máquina-de-lavar do sogrão. Daí voltou pra casa, limpa, leve & faceira e tomou chuva, vento, chuva e pouquinho de sol nos pátios lá de casa por 9 dias. Então ela foi ensacada de novo e levada até o Lav&Lev, num sábado de sol. Voltou, limpinha de novo e ficou estendida por mais 6 dias, tomando chuva, vento, chuva e pouquinho de sol. Hoje, ela re-voltou ao Lav&Lev, onde foi re-re-lavada e colocada numa máquina de secar. É.
Eu me rendo. Prometo nunca mais me angustiar por causa da roupa estendida enquanto estiver chovendo. Prometo. E também nunca mais lavar roupa suja em público. Ou falar delas nesse blog. Ou não.
Falei no saldo de duas fronhas, uma camisa de pijama e um cuecão mofados? Não? É. Foram os 15 pilas mais bem empregados nesse ano de 2005.
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quinta-feira, maio 19, 2005
joelma said:
Eu sou doida pra ver a SOL, que é a banda de um amigo e que conheço só de ouvir falar. acho que vai ser interessante. Fica a proposta pro dia 19.
drica said:
Esses caras não têm nada a ver com o PSOL, né? Nem com a Sol da novela? Então, vamos lá.
77 said:
pois é, mas já que ninguém perguntou: pexbaA, que diabo de nome é esse?
drica said:
Eu perguntei, mas a Jô não soube (ou não quis) me responder. Que coisa é essa, meu Deus?
brozó said:
pexbaA
"Interessado em improvisação, experimentalismo, combinação aleatória de sentidos e em expansão de possibilidades de criação musical através da utilização de novas tecnologias, suportes e linguagens, o pexbaA, criado em 1998, é fruto de projetos anteriores que fizeram parte do conturbado cenário musical de Belo Horizonte nos anos 80."
www.pexbaa.com.br
tem umas figurinha bacanas e uns mp3 pra baixar. mas os peão aqui não conseguem fazer o download.
drica said:
Ok, parece ser muito legal! Mas que catzo quer dizer pexbaA?
77 said:
uma banda com uma música com esse nome não pode ser muito ruim
7- birlium barlium bleum
ou não.
joelma said:
EXTRA!!!
baixei TODAS as 11 músicas da banda impronunciável. algo entre o atonal e o incompreensível. acho que é a coisa mais estranha que já ouvi até hoje. acho que amei.
posso mandar mp3 pelo gmail? quem quer? a minha preferida, até agora são Jujuilm e Yaba - uma coisa que parece ser cantada por aborígenes australianos australopitecus. :)
brozo said:
MEDO
77 said:
ALEGRIA
O Vaz ainda disse mais alguma coisa e eu falei ?DELÍRIO!? e mandei as músicas pra todos, A-LU-CI-NA-DA-MEN-TE.
Baixem.
Ouvam.
desenho acidentalmente incidental.
HOJE Á NOITE. CARTAZ LOGO AÍ ABAIXO
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terça-feira, maio 17, 2005
voramos?
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segunda-feira, maio 16, 2005
bati palmas para esse post do alexandre rodrigues.
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"Democratização do luxo" é a coisa mais absurda que já foi escrita (e defendida) nos últimos tempos. Ah, como esses "grandes" jornais do rio grande só nos fazem passar vergonha, mon dieu. Tsc.
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quinta-feira, maio 12, 2005
"Quer ver a Joelma perder o dia? É ela botar roupa no varal e chover". Ele, que me conhece bem, adora dizer isso. E sim, eu fico tão indignada que quase perco o dia mesmo.
Hoje a ex-roupa limpa comemora uma semana estendida, nos dois pátios. Já levou chuva, muita chuva, vento e pouquinho de sol. E segue chovendo. Eu nem tchuns. Ando com uma paciência de Jó esses dias. Larilá...
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segunda-feira, maio 09, 2005
Os fatos:
1) há mais de dois meses eles me ligaram muito, mas muito mesmo, oferecendo BR Turbo. Chegou ao absurdo de me ligarem várias vezes, no mesmo dia, e pro celular. Mesmo cada vez eu dizendo que NÂO QUERIA A DROGA DO SERVIÇO e pedindo, por favor, pra eles pararem de me ligar. Não é mentira. E eu tenho provas disso.
2) Passa uns dias e eles me aparecem lá em casa para INSTALAR o tal BR TURBO. Sorte que não era dia de Nilza, a faxineira, senão ela tinha deixado entrar e fazer o estrago. Afinal, eles tinham uma ordem de serviço que a Dona Joelma autorizou e talicoisa.
3) Sem eu ter pedido o serviço e sem eles terem instalado o mesmo, eles me COBRAM por isso. Esse mês Já é a SEGUNDA fatura que tenho que pedir correção.
4) Também já é a SEGUNDA vez, em menos de dois meses, que fico SEM TELEFONE em casa porque a linha dá problemas. E ontem, dia das mães, quase fiquei sem falar com a minha por culpa deles. Penso seriamente num processo por danos emocionais.
DETALHE SÓRDIDO - Em nenhum lugar das contas de telefone há um 0800. Só um 103, que só dá pra ligar do próprio telefone. No caso do meu, com defeito, o que fazer? Vou atrás das contas antigas e encontro lá um 0800. Ligo do celular. No meio da conversa - 1)pedido de reparo 2) pedido de acerto de conta telefônica - peço à toupeira manca que me atende o número da OUVIDORIA. Ele diz que eu tenho que ligar pro 102. Eu aviso, meu querido, meu telefone não funciona, como posso ligar pro 102??? Ele diz, desculpe senhora, a senhora vai ter que ligar de um orelhão. UM ORELHÃO!!!
Sim, meus amores, isso escorrendo no canto da minha boca é sangue! E eu, que achava que a raiva já tinha passado, tô que não me agüento de tanto ÓDIO, só de relembrar tudo isso.
Eu quero mandar uma carta bomba pra Brasil Telecom. E vou sim falar com a OUVIDORIA pra mandá-los, pessoalmente e com estardalhaço, à puta que os pariu. Enquanto isso, eu rezo, todos os dias, pra Santa GVT atender minhas preces e colocar, finalmente, uma linha lá em casa.
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Neste domingo que acabou de passar, li (folheei) a revista ZH Dona interirinha. Depois assisti todo o Fantástico. Na vã esperança de ver, quem sabe, uma original matérias sobre o direito de NÃO ser mãe.
Maldito establishment!
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quinta-feira, maio 05, 2005
flashion
Moda é uma desgraça. Quem inventou que batas são legais? A mulherada agora anda por aí parecendo que estão todas grávidas. Santo cristo. Pelo menos escondem a barriguinha infame. Eu? Não usarei. Jamais!
O que fazer em caso de incêndio
A pessoa está andando pela rua num dia de sol e olha pra baixo. Lá está ela: a barriguinha infame, entre os peitos e os joelhos, teimando em saltar com graça pra fora da malha fina da blusa meia-estação que o dia pede. A pessoa fecha a jaqueta, com pressa, enquanto segue seu caminho pensando: "hum, batas...".
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terça-feira, maio 03, 2005
ou
muito além do arco-íris
Obrigada, Carolzinha. Por ter tido a atitude de fazer uma coisa que eu e o 77 queríamos fazer há, pelo menos, uns dois anos. Estou falando do The Dark Side of the Oz - as incríveis sincronicidades entre o disco The Dark Side of the Moon, do Pink Floyd (1976) e do filme O Mágico de Oz, de 1939. Pois domingo à noite fizemos a experiência lá em casa - eu, 77, Carol, Erica e VG, bem instalados na sala cor-de-rosa.
Somewhere Over the Rainbow...
E é incrível!!! Mesmo para quem, como eu, já havia lido muito sobre e já conhecia, na teoria, as sincronicidades mais visíveis.
É impressionante. Literalmente, arrepiante. O que dizer quando, lá no finalzinho do filme, Dorothy bate um sapatinho de rubi no outro e quando volta, finalmente, pra casa, o cd está tocando o final de Time ("home, home again..."). Óbvio demais? pode ser. Mas não deixa de impressionar, ainda mais se pensarmos que já estamos no 3º repeat do disco. As sincronicidades acontecem o tempo todo, em menor ou maior grau. E são muitas.
O filme, sozinho, já é um achado. Totalmente lisérgico e ao mesmo tempo com uma moralzinha besta de americano "corretamente correto". Voltando à parte boa do filme: o que são os cenários, os figurinos, a fantástica terra dos munchkins, os efeitos e algumas falas? TOTALMENTE!
Legal também é relembrar que sim, você já viu aquele filme quando era bem criança, na sessão da tarde, e mesmo não lembrando de muitos detalhes, algumas cenas te marcaram e estão bem vivas na tua memória. E se algumas cenas te voltam com uma cor incrível, outras coisas te passaram completamente batido ou você era criança demais pra entender. Como o caráter visivelmente homossexual do Leão Covarde. E, deus, como é chata essa menina Dorothy!
Em uma palavra: DOIDERA. Em estado puro.
Divertido pra caramba. Chapação na cabeça até umas horas. Cenas que dão medo, muito muito medo. MUITAS COISAS. E nem cabe aqui dizer que esse disco do Pink Floyd está na Top Five da minha vida...
Quero repetir a operação. Eu recomendo, crianças. Só cuidem de ir sempre pelo caminho dos tijolos amarelos. Cuidem.
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