quinta-feira, abril 28, 2005

VRUM-TSSSIIII-PPPF

Passei no psicoténico! (ok, agora é teste psicológico) Mesmo tendo me apresentado assim à psicóloga: "meu nome é Joelma, é minha primeira habilitação e eu tô DOIDA pra começar a dirigir". Psicóloga, doida, ãnh, ãnh? OK. Fato é que passei. Eu tinha sido alertada que esses testes tinham mudado e não hoje não teria mais aquelas histórias bestas de desenhinhos. Qual não foi minha surpresa quando a moça (uma "alemoa" que falava igual ao povo morro-reutense) pediu pra desenhar uma casa, uma árvore e uma figura humana, nessa ordem. Desenhei uma monina linda: com ouvido, cílios, sobrancelhas, cabelos esvoaçantes, pescoço, 5 dedos em cada mão, botas até o joelho e vestido. De alcinha, florzinhas e babados. Ah, e CHÃO, ovbiamente.

Eu só queria advinhar o que a "alemoa" ficou pensando da minha pessoa. Detalhe: minha foto 12. É a coisa mais pavorosa que já vi nos últimos tempos. Pareço um fantasma desgrenhado, se é que alguém pode entender. É.

Segunda-feira começam as aulas teóricas. Eu tenho fé.

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quarta-feira, abril 27, 2005

globo 40 é nota 3,5

Ele só dizia que eu não tenho piedade nenhuma. Enquanto fechava minhas matérias pra um frila, deixei a TV ligada na festa pobre da Globo ontem. E avacalhei do começo ao fim. Pudera. Tem coisas que me deixaram MUITO irritada, como a sandy&junior cantando Gabriela e Luiza (Luiza! a música mais linda do Chico) e o RPM22 cantando Legião. Eu queria processar a Globo por esse insulto. Também poderiam nos poupar de ver a Cláudia-Raia-Eu-Só-Uso-Cor-e-Tom saltitando nas coreografias e a Regina Duarte, a mulher mais chata da TV brasileira, tentando cantar com o Ivan Lins. Por deus! O único mérito do programa foram as imagens de arquivo. Vamos combinar que imagens de arquivo são o que há e, e recordar é viver, afinal de contas.

Do alto do meu metro e meio mais um centímetro eu quero só fazer justiça. E esse post era pra ser, na verdade, só um protesto contra a não-menção da melhor personagem de novela de todos os tempos, Tina Pepper. Quem assistiu a novela das sete Cambalacho, de 1986, lembra da Regina Casé no papel da Albertina Pimenta (que nome! que nome!), aspirante a cantora e que imitava descaradamente a Tina Tunner.

Fazem quase 20 anos e ainda hoje lembro da letra. A julgar pelas pesquisas no google, devo ser a única, pois não achei uma referência sequer à música da Tina Pepper cantanda na novela. Comecei a cantar ontem e não parei mais. Vamos lá:

++ ATUALIZADO ++
Essa moça sabe a letra toda, graças a um tal Manual dos Anos 80, e colocou no seu blog. O 77 que achou ela pra mim. Agradeço à Ôný a graça alcançada. Confiram, agora na íntegra:


Te quiero, te quiero
Te quiero demás.
Você me incendeia
Seu corpo serpenteia
E me deixa lou, lou, louca
Com água na boca

Não, não, não, não faz assim!
Foi, foi, foi, foi longe demais!
Te quiero, te quiero.
Te quiero demás!


Ah, como foram trash os anos 80! Mas eu acho isso ótimo.

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terça-feira, abril 26, 2005

blu

Não sei se é o tempo - que literalmente fechou por essas bandas e saí de casa ontem embaixo de um frio de 10°. Não sei se é por causa do maldito efeito sanfona - engordei de volta quase todos os quilos que perdi nos últimos meses e não volto na nutróloga há séculos. Não sei se é o fechamento de um trabalho chato, muito chato. Só sei que tô meio assim. Meio down e sem nenhum assunto interessante pra postar. Aliás, de desinteressâncias têm sido os dias ultimamente. Só uma vontade de ficar debaixo do cobertor forever. E se ele estiver junto, melhor ainda. O braço vai bem, obrigada, e acabou-se o assunto. Não, não: voltei a cortar o cabelo no salão da esquina, tirei fotos três por quatro, amanhã entro na auto-escola e Neide vem aí, mais uma vez, tirar o sossego dessa gente boa que vive na Cidade Baixa. Prevejo muito vinho e noites no Marinho tomando polar e cantando ao som de um velho violão. Que venha logo maio com seu habitual veranico. Daqui a menos de dois ano eu faço trinta, ora pois, e nada disso parece fazer algum sentido.

No frio toda Joelma fica um pouco mais cinza.

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quarta-feira, abril 20, 2005

medo e delírio na cidade baixa
- notícias sujas do front -

Um post copy and paste, afinal. O bairro que moro e amo tá virado num cortiço. A chinelagem come solta na minha Cidade Baixa querida, enquanto a gente assiste a tudo de camarote. No sentido literário. Mesmo assim, sinto tudo meio over demais. Exagerado. Anda sujo, violento, boca braba mesmo, às vezes. Mas fazem parecer que é num faroeste (vide título da série de matérias citadas na segunda notícias). Drogas? E segurança para a população que é bom? Dá dó ver a quantidade de criança cheirando loló nas esquinas...

Depois, essa história de "violência" e "discriminação" da primeira notícia que segue passa também um pouco dos limites. Boêmia, a Cidade Baixa sempre foi tolerante - e não há quem a chame de Cidade Bixa por causa da presença forte dos gays no bairro? O 77 bem falou que "pra começo de conversa o Pingüim nem tem seguranças. E também não consigo ver aqueles garçons fazendo nada parecido com o que afirma o texto. Mas ...". Tudo muito estranho, sim.

Fica aqui a convocação: às 20h de hoje tem esse evento imperdível na frente do Pingüim - na esquina da minha casa. E não é por bandeira não, é pela bizarrice da situação mesmo. E não deixem de ver a notícia relacionada: "Gays promovem beijaço no Peru", só pra não perder a piada infame embutida.

Com vocês, o espetáculo!


18/4/2005
:: Grupo SOMOS promove beijaço contra discriminação no RS::

Alexandre Böer informa. Nesta quarta-feira, 20/4, a partir das 20h haverá uma manifestação em forma de beijaço coletivo em frente ao bar Pingüim, localizado na esquina da Rua Lima e Silva, com República, no bairro Cidade Baixa, em Porto Alegre (RS).

Na ocasião, participantes do Fórum de Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgêneros da capital gaúcha se beijarão na boca para protestar contra a violência sofrida por dois homens e uma mulher no último dia 24/3, em frente ao estabelecimento.

Segundo Alexandre Böer, assessor de imprensa do Grupo SOMOS, João Paulo Pontes, 22, bissexual, beijou um homem e uma mulher em frente ao bar e esta foi a razão que levou ao seu espancamento por seguranças e garçons do bar Pingüim. Os beijos lhe renderam três pontos na cabeça e um registro policial pelas agressões físicas e morais no Departamento Médico Legal, da Polícia Civil.

Para Gustavo Bernardes, advogado do grupo SOMOS Comunicação, Saúde e Sexualidade, é necessário lembrar a todos que no Rio Grande do Sul há uma lei específica que veda a discriminação por orientação sexual, além das leis brasileiras que permitem a expressão e a manifestação de afetividade em público e estabelecem penas para toda discriminação de homossexuais e bissexuais.

Pontes afirma que a violência certamente não aconteceria se beijasse apenas uma mulher e está disposto a brigar na justiça se for o caso. "É necessário desvelar a hipocrisia da sociedade que trata heterossexuais de uma forma totalmente diferente de bissexuais ou homossexuais. Por que não posso beijar quem eu quiser na rua?", desabafa Pontes.

Veja outras notícias relacionadas:
Beijaço em Florianópolis reúne dezenas de pessoas
Gays promovem beijaço contra discriminação no Peru


Fonte: mixbrasil


18/04/2005 - 14h00
GAÚCHA MOSTRA TRÁFICO DE DROGAS NA CIDADE BAIXA
A Rádio Gaúcha apresenta a partir de hoje a série de 15 reportagens 'Cidade Baixa, um território sem lei'. Até sexta-feira, serão mostrados flagrantes de comércio e consumo de drogas a céu aberto em um dos bairros mais tradicionais de Porto Alegre. Durante dois meses, os repórteres Cid Martins e Fábio Almeida circularam pelas ruas José do Patrocínio, Sebastião Leão, Lima e Silva e República e constataram que é possível comprar drogas mesmo a 200 metros de uma barreira policial.

Também foi flagrada a ação de flanelinhas, que servem de intermediários entre traficantes e usuários. Em uma das visitas ao bairro, os dois repórteres chegaram a sofrer uma tentativa de assalto, gravada pelos microfones escondidos. 'Cidade Baixa, um território sem lei' irá ao ar durante os programas Gaúcha Hoje e Chamada Geral Primeira e Segunda Edições. As matérias, produzidas por Marcelo Magalhães, da RBS TV, também serão publicadas nos jornais Diário Gaúcho e Zero Hora.


Fonte:Coletiva.Net

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segunda-feira, abril 18, 2005

sun day

Outono. Começa a fazer aquele friozinho besta, mas tem aqueles dias lindos de céu azul.

"O frio deixa tudo mais limpo", disse o 77 no café.

De repente eu ando mais limpa também. De repente essa vontade muito louca de jogar coisas fora seja por causa do outono. Jogar papéis, organizar a vida, a casa, me livrar de um monte de roupas velhas. Nem que não se compre outras depois. Lençóis e toalhas novos e limpos.

O domingo só não foi perfeito porque teve final de campeonato e o Internacional foi campeão. Tem coisa pior que morar na República em dia de final? Tem: morar na Goethe.

Dou de ombros e vou pra lavanderia.

Depois pra casa da Drica. Semi-final de campeonato pra nós todas: segundo e último disco da 5ª temporada de Sex and the City.

Solteiras ou casadas. Com ou sem bebês. Bem ou mal sucedidas no trabalho. A gente tenta sempre ser mais FABULOSAS & men(a)s patéticas. Um esforço sobre-humano pra não cagar tudo, no fim das contas.

Depois elas me desamarram o braço, tiram minha tala de gesso e me deixam livre. Tudo volta ao normal devagarinho.


Sunday, Women Drying Their Hair por John Sloan - 1912, oil on canvas


Essa semana tem faxineira, feriado e aniversário de 2 anos de muita felicidade e chamego com ele, que agora anda querendo me espremer, pra colocar meu cheiro num vidrinho e carregá-lo consigo onde for...

Eu, suspiro.

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sexta-feira, abril 15, 2005

to old for rock and roll / to young to die


jo sem braço by roy b. jones


pre scriptum
Esse post está sendo gentilmente digitado pelo Septuagésimo Sétimo Cavaleiro da Ordem do Templo de Ôný, o Majestoso, que nos últimos dias tem me dado não só uma, mas duas mãos na execução das tarefas diárias.


Devo dizer que a infiltração por corticóide é um processo rápido, porém doloroso. De olhos fechados, não pude ver o tamanho da agulha e outros detalhes. Só garanto que fui tomada de um grande encagaçamento e uma fiasqueira total no consultório do médico - que foi generoso ao colocar gesso só na metade do braço e deixar meus dedinhos de fora.

A vida com tala & tipóia não é nada fácil. Além de precisar de ajuda pra qualquer coisa, de cortar um bife a tomar banho, coisas simples do dia a dia se tornam muito difíceis ou quase impossíveis de se fazer com um braço só. Colocar as lentes de contato, por exemplo, coisa que descobri, faceira, que sou capaz, depois de muita tentativa e erro.

Coisas estranhas. A comoção que esse estado causa às pessoas na rua. Usar o relógio no braço direito.

Quase mítico. Às vezes o braço dorme, outras, coça muito. Outras ainda, tenho a bizarra impressão de que ele está virado pro lado contrário de que deveria estar, mesmo que, dito assim, isso soe muito estranho.

Uma semaninha só. E já está quase acabando. Que domingo não demore a chegar e me encontre ainda com algum bom humor e com o bracinho mais sarado. De qualquer forma, já ando pensando seriamente em acumputura.

LER é mesmo uma merda.

ROCK N' ROLL!!!!

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quinta-feira, abril 14, 2005

iconografia de um braço só


uns rabiscos...


...simplesmente.


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segunda-feira, abril 11, 2005

recesso

esse blog encontra-se em férias forçadas até domingo à noite, quando sua dona tira a tala que envolve todo o seu braço esquerdo. sim, processos inflamatórios terminados em ITE e OSE são uma merda. e, sim, esse post foi digitado todo com uma mão só.

prometo um post em breve com fotos e auxílio luxuoso d'ele na digitação antes de suspender, por uma semana, os trabalhos.

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sexta-feira, abril 08, 2005

RIO VERDE, ARIZONA

O título desse post poderia ser A Indiada Volume II. Hoje começa a aventura de voltar pra casa: Joe flying back home. A comparar, claro, com a volta dramática do ano passado.

(flash back do ano passado)

Tudo começou com a vontade grande de voltar logo pra casa, depois de uma semana cansativa e de muito calor e sol no quengo, que me fez optar pelo primeiro vôo da manhã para Porto Alegre, saindo de Goiânia. Como estava no interior, a opção era viajar de madrugada, de ônibus, pra chegar cedo na capital. Ali pelas 2h da manhã, fiz meu check out e pedi um táxi. Era um baita carrão sem taxímetro. Eu comecei a suspeitar que tudo ia dar errado quando na rodoviária o motorista me cobrou exorbitantes R$ 25 pela corrida de uns 3 km no máximo, em linha reta hotel-rodoviária. Xinguei o desgraçado até ele dar uma de garoto-casa-bahia e me perguntar "ok, você quer pagar quanto?". Paguei R$ 15, achando caro ainda.

A rodoviária merecia um capítulo especial, se eu lembrasse bem de todos os detalhes. Basta dizer que mais parecia um boteco sujo de beira de estrada e que eu quase morri de medo de ser assaltada-estuprada-assassinada pela gente mal encarada que estava no local e que o banheiro era o próprio cenário bizarro de um filme de terror. O resto... Memória seletiva é o que há!

Pois bem, demorei HORAS naquele lugar sujo&feio. Quando, finalmente, chegou o ônibus, vi que tinha muitas-muitas crianças dentro dele e que elas faziam muito-muito barulho, o que fez com que eu demorasse muito-muito a pegar no sono. Quando finalmente peguei no sono, a altas horas, fui a penúltima a acordar (a última foi a mulher ao meu lado, com uma criança no colo) com a notícia que o ônibus estava quebrado e teria que entrar em outro que já se encontrava parado na estrada. Retardatária que sou, quando entrei no outro ônibus não havia mais lugar e eu viajei algumas horas da madrugada, com sono, em pé, praguejando deus, o mundo
e as rodovias do estado de Goiás.

Chego na rodoviária, quebrada, mas inteira, e sigo pro aeroporto.

É cedo, muito-muito cedo ainda. Seis da manhã, talvez. Com olheiras, tomo café, como pão de queijo, compro revistas, leio, caminho entre as vitrines das lojas ainda fechadas, espero o tempo passar, leio, até pegar, finalmente, meu vôo às 9h da manhã, ansiosa pela volta pra casa. Na sala de embarque, o ex-bbb Dhomini aguarda o mesmo vôo e são TODOS pessoas muito estranhas ou mulheres muito peruas estilo rodeio. Entro no avião, podre da madrugada mal descansada e durmo na hora. Não sei quando tempo passou até ser acordada pelos comissários que dizem que havia um problema na nave e que todos precisavam descer pra pegar outro vôo. Uma mulher - estranha & histérica e vestida de COW-GIRL-SENIL - grita "AI MEU DEUS DO CÉU FOI DEUS QUE NÃO DEIXOU ESSE AVIÃO SAIR EU SABIA EU SABIA FOI DEUS FOI DEUS". Eu acho que a culpa toda foi Dhomini!

Sai todo mundo, volta pra sala de embarque, como mais pão de queijo, espero, ligo pra casa, espero, leio a revista da TAM com a dona do magazine Luiza na capa, espero, praguejo, praguejo, praguejo. Ao meio-dia, finalmente, começo a jornada de volta pra casa, querendo nunca mais botar os pezinhos número 34 no estado de Goiás.

Hoje, um ano depois, estou eu de novo fazendo exatamente o mesmo roteiro.
Aqui vou eu!

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quarta-feira, abril 06, 2005

romantismo

Tinha esquecido quão belo é o céu do centro oeste. As nuvens fofas que remetem à infância e o horizonte vasto, a perder de vista...

Mas também tinha esquecido quão infernalmente QUENTE é esse lugar (lembrar de trazer protetor solar da próxima vez). Da terra vermelha que impregna tudo, cabelo, roupas, pele, entra pelos buracos do nariz. Tinha esquecido do gosto musical duvidoso dos goianos. E também que o nome do hotel parece de uma sorveteria, que a cidade tem um Cristo Redentor fake de braços abertos na subida de uma ladeira, e do locutor da rádio poste com problema de dicção que me diverte HORRORES. Tinha esquecido da presença estranha dos menonitas também.

Por enquanto, tudo é meio engraçado e folclórico. Até a programação sui generis da rádio local. Hoje pela manhã um repórter estilo gil gomes anunciava:

"Polícia é chamada para socorrer MENOR DE IDADE EMBRIAGA na vila tal. Ao chegar no local, encontraram a menor em ESTADO DE COMA! A MENOR BEBEU! BEBEU!!! BEBEU CACHAÇA ATÉ ENTORTAR O FÍGADO!"

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terça-feira, abril 05, 2005

jujubas

Primeiro as vermelhas, depois as roxas. Amarelas e laranjas por último. As verdes, sempre sobram.

Nunca aprendi a tabuada, assim de cabeça. Seis veiz seis, seis veiz sete, seis veiz oito. Contar, nos dedinhos da mão. Achando graça por ele achar tanta graça.

E ainda um frio na barriga ao passar numa lombada-montanha-russa muito alta.

loop

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sexta-feira, abril 01, 2005

Aventura no Centro-Oeste

Existe na firma uma agenda regular de viagens aos interiores do Brasil para acompanhar um cliente em feiras do seu setor. Nessa brincadeira, em 2004 pude conhecer, por exemplo, o Mato Grosso e Goiás - estados que até então eu não tinha me aventurado. O trabalho é cansativo, exaustivo, puxado, mas é legal. Bom sair um pouco da rotina do escritório, conviver com outras pessoas, conhecer outras paragens e ter um extra na conta no fim do mês. Eu curto sim.

Pois nessa segunda começa oficialmente meu roteiro 2005. O destino: uma cidade no interior de Goiás que tem cor no nome - e isso é só pra poder soar um pouquinho poético já que de poética a cidade não tem muito. Na bagagem: além de alguns livros para as muitas horas de vôo e as raras horas de ócio à noite no hotel, um cocá e um apito. É sempre meio de índio a programação. Mesmo assim, eu sigo curtindo.

Mas confesso que quando soube que havia sido escalada para a determinada cidade deu um calafrio de lembrar os maus momentos que passei na volta da última vez que fui pra lá. Ok, a triste história da viagem de volta já tá gasta de tanto que eu já repeti, então nem cabe aqui. Cabe só um resumão uma hora dessas, pra sentir o drama, e olhe lá.

Também foi lá que esqueceram de mim, numa manhã, e peguei uma carona no táxi mais estereótipo que jamais entrei, que era tão tudo de kitsch que até cachorrinho que balança a cabeça tinha no painel. Pois é...

Antes que eu comece a divagar... É isso, crianças! Vem aí uma semaninha atípica, longe de casa, das minhas cobertas, do namorido, do Gugussauro e do Nemo. Loguinho estou de volta. Com histórias pra contar. Ou não.

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veja você, gasolina vai subir de preço...*

Não só a gasolina (cerca de absurdos 20%), mas absolutamente QUASE TUDO. É que hoje entra em vigor no estado do Rio Grande do Sul o aumento do ICMS proposto pelo digníssimo senhor governador Germano Rigotto.

...eu não quero nunca mais seu endereço...

Pior é que não é piada de 1° de abril.

...ou é o começo do fim ou é o fim.

TOMA!

*vital farias

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