sábado, novembro 30, 2002
Cold cold heart
Hard done by you
Some things look better baby
Just passing through
And it's no sacrifice
Just a simple word
It's two hearts living
In two separate worlds
But it's no sacrifice
No sacrifice
It's no sacrifice at all
# . por Joelma Terto . 1 Comentários
Eu sou free, sempre free, eu sou free (sofri?) demais. Você pode fazer o que quiser comigo, eu não ligo.
Continental na veia!!!
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As pérolas que consegui ouvir hoje: Voyage, Voyage; Menudo; It´s rainning Man; Guilherme Arantes; Don´t cry for me Argentina, em ritmo tucs, tucs, Roupa Nova (!!!) - mais de uma vez!... e mutcho mais. Inacreditável.
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sexta-feira, novembro 29, 2002
Diz a astrologia que sagitário combina com gêmeos, seu signo oposto. Curiosamente, não conheço nenhum geminiano : ( Mas, baseado no empirismo, começo a perceber que piscianos, seja lá qual ascendentes tenham, são trimassa.
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Saímos extasiados do teatro, falando sem parar sobre o que tínhamos acabado de presenciar, caminhando pela noite fria de Porto Alegre, rumo à cidade baixa. Paramos no Apollo, algumas cervejas. Idéias mil, sobre muitas coisas: arte. Encontramos a Mégara. Aline ligou.
Chegamos no GÊ pela meia-noite, acho. Pessoas lindas, pessoas amadas, pessoas queridas. Abraços. Demonstração de carinho. “Ser feliz é viver a vida”. Felicidade é ter amigos maravilhosos. Bom é beijar na boca. Gostoso é dançar muito. E rir, rir, rir. Brincar. Voltar a ser criança. Até trenzinho tá valendo numa hora dessas. Porque aqui, aqui ninguém tem medo, ninguém segue padrões, convenções. Aqui é o nosso mundo. O mundo que a gente faz, em conjunto.
Ganhamos um parabéns pra você de cavaquinho e pandeiro, especialmente, do Montanha e do Tiago (Serrote Preto). Um presente. Uma energia.
Parabéns a todas nós, ladies-moninas-arqueiras: a mim; à Mimix, minha Punkezinha Nerdinha mais querida do mundo; à Mãe Aline do Gantois, que só faltou levar o tarô pra completar a bagaceira; à Mégara , à Juju, à Lili que nos deixou na mão; à Mi-camila cachinhos de ouro, à minha irmãnzinha Erika tão longe, e a outras que minha cabecinha cansada não faz lembrar agora...
Um beijo a todos que viveram essa noite com a gente: Fitchous (thanks pelos presentes, Ladie), Cucas, Tiaguitous, Julinho, Bailarina, Nina Menina, Jacá, Luis, Umberto, Vika Luz, Tiago e Montanha... (e mais um monte de gente que não consigo lembrar agora).
A noite foi trimassa. Brigada.
“Preparei uma roda de samba só pra ele, mas se ele não sambar, isso é problema dele...”
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Minha noite ontem começou oficialmente no Teatro São Pedro, quando encontrei o Luis pra ver o espetáculo O Universo Pelos Sons, com três mega-percussionistas: nosso mui querido Giba Giba, o Fernando do Ó e o Giovani Berti.
Não sei se encontrarei palavras pra descrever o que vi, ouvi e senti ontem. Quem não viu, perdeu um espetáculo simplesmente lindo. Já disse que minha vida se faz de luz, cor, imagem e som, não necessariamente nessa ordem. Pois bem, a exemplo da minha experiência rush, foi isso o que vimos ontem. De forma maestral.
De acordo com o release, o show, de 90min, teria temas próprios como 4 Elementos, África e Planeta Caos, que exploram ritmos gaúchos e influências de word music, com utilização de mais de 50 instrumentos de percussão.
O começo do espetáculo foi louco. Progressivo na veia! Conceitual puro. Do progressivo ao hipnótico em alguns segundos. A iluminação remetia ao universo, às estrelas. Um clima intimista pracaralho. Sons de natureza. Sons de ondas. Sons de água. Sons de chuva. Sons de raios, relâmpagos e trovões. À medida que o espetáculo corria, no fundo do palco, um telão reproduzia efeitos de luz e imagens. Muitas cores. Muitos verdes. Muitos vermelhos. Alguns azuis... Em um momento em me senti perdida no meio de uma floresta. Outras me senti no “centro do sol com você”, no meio da guerra. Mas tudo era calmo e bom.
Os instrumentos eram uma atração à parte. Durante todo o espetáculo, volta e meia se ouvia um xilofone simplesmente divino. Num momento progressivo, o do Ó sacou um instrumento que não sei o que é (um arco, lembra um berimbau, tocado com um bastão de madeira, que parece ser oco). O troço fazia um som de baixo, baixão. Ducaralho é pouco. Em momentos “heméticos pascoais”, o Giba tirou som de um papel celofane vermelho, que em contato com a luz fazia vezes de fogo e o Berti tocou uma chaleira.
À medida que o espetáculo ia correndo, a sonoridade ia mudando, até descambar numa bateria mutcho loca de escola de samba. Paraticudum, particudum, paraticudum. Na veia, nos poros, na alma. Seguindo do momento mais mais da noite: um solo perfeitamente sincronizado, do Berti e do Ó, tocando caixas (não sei se o nome é esse. Não falo em caixa, tipo tarol, mas aquela caixa quadrada de madeira, que o tocador senta em cima). Acompanhado de um tímido sopapo do Giba. Isso sim é indescritível. Não tentarei falar, Só posso dizer que eu tinha a boca aberta num sorriso nessa hora. Êxtasi total.
Depois tudo virou calmaria. Os astros brilharam no telão. O cosmos. O xilofone intimista. O aconchego. A paz. Um despertador toca, anunciando o fim do espetáculo. A platéia vai ao delírio.
Belo.
........
“Tudo o que eu quero é queimar, tudo o que eu quero é brilhar, tudo o que eu quero é expandir minha luz
Eu vou pro centro do sol, eu tô no centro do sol, eu tô no centro do sol com você
Com você eu tô no centro do sol, eu vou girando, girando em torno do sol
Não me deixe nervoso, não me largue, não me mate de raiva, nem me peça perdão”
(ZeroQuatro – Girando em Torno do SOL)
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quinta-feira, novembro 28, 2002
Tá galera, o lance é que: deu tudo errado mesmo. A mega-festa das sagitarianas ilustres foi pro espaço. Sem choro nem vela, porque hoje tudo o que eu quero é só uma camisa amarela. Então, pra ninguém chorar (tipo, eu), vamos fazer outro mexe-mexe no mesmo lugar de sempre: GÊ Powers. Não é falta de criatividade, mas de lugar legal e BBB nessa cidade pra ser fazer alguma coisa. Então, vamos dançar, vamos nos dar o luxo de ser fúteis, suar.
Ainda não sei qual vai ser o esquema. Aliás, não sei nem se vai ter algum esquema, mas lá, vocês sabem, é sempre baratinho (tipo R$ 3 ou 4). Vou falar com as gurias à tarde, e se tiver alguma novidade coloco aqui.
Meu plano é ver o espetáculo Universo pelos Sons (com os percussionistas Fernando do Ó, Giba Giba e Giovani Berti) lá no São Pedro, às 21h. Depois encontro a galera no Gê. Muito trabalho hoje. I´ll survive. I hope so.
Então, relembrando:
Jojo, Megara, Mimix e Aline convidam para um mexe-mexe-black-power, hoje à noite, no Gê Powers (José do Patrocínio, Cidade Baixa, Porto Alegre, Brasil). Quem trilha o caminho do bem tá convidado. A hora é aquela de sempre: hora de sair. Apareçam.
.........
(é que tem dias assim, que tudo o que dá pra fazer é ouvir Radiohead. nem chorar dá vontade. e por que choraria? não há motivos. nem pra alegria nem pra tristeza.)
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quarta-feira, novembro 27, 2002
Escrevi todo aquele post falando de Enecom e quando postei recebi e-mail do querido Jácomo (putz, me entende quando eu falo em estranhas coicidências, Rafa?) convocando uma lista suscinta de pessoas queridas e especiais, de todo o Brasil, para passar o reveillon na Chapada dos Viadeiros e estar em Brasília no dia 1°, para a posse do Lula.
Sivaldo e Marcos (da Bahia) foram os primeiros a responder, dizendo que estarão lá. A Erika deve ir também e a Nanda.
Eu já sabia disso há um tempão e queria muito ir, mas não sei se estarei capitalizada até lá. No mais, se grana tiver, acho que priorizaria ir pra Maceió/Recife em fevereiro. Mas me bateu uma saudade grande de todas essas pessoas, uma vontade enorme de estar lá. Porra, até o Marcelinho do Pará está na lista! Gente, que loucura!
Olha a sugestão do Nolasco:
Poderíamos ver com a comissão organizadora local (KK, DanDan, Jonas - o valente, Lívia) se é possível criar uma logística no dia 1º para os forasteiros. Concentrar na casa de alguém é uma excelente possibilidade, viabilizarmos cervejas, vodkas e petiscos. Por volta das 14 sairemos em comboio em direção ao Palácio do ilustríssimo para fotografarmos, filmarmos, biritarmos e matarmos as saudades.
Nossa, quanta vontade. Pelo menos materei as saudades do Shivas e da Erika em janeiro, pois há uma possibilidade gingantesca deles virem pro Forum.
"Vou voltar na primavera, era tudo o que eu queria. Levo terra nova daqui. Quero ver o passaredo, pelos portos de Lisboa. Voa, voa, que eu chego já. Mas se alguém segura o leme, dessa nave incandescente, que incedeia minha vida, que era viajante, lenta, tão faminta de alegria, hoje é porto de partida. Ah, vira virou, meu coração navegador. Ah, gira girou, essa galera" (acho que é do Kleiton e Kleidir, pelo menos eles gravaram)
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meu aniversário não é sábado, mas DOMINGO. tsc, tsc, tsc.
eu CREIO em Santo Expedito.
(eu creio que estou apaixonada pelo meu vizinho novo)
acordei com uma vontade estranha de tomar leite.
as coisas estão voltando ao normal. mas eu não sugiro tentar entender o conceito de normal aqui empregado.
desejem-se sorte.
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A Ladie postou uma coisa massa sobre ENECOM hoje
Eu comentei por lá, mas queria aproveitar o gancho aqui. É que aquele Enecom da Paraíba foi, sem dúvida, a melhor coisa que me aconteceu (tá, a melhor foi vir pra PoA, mas falo cronologicamente). Eu costumo dizer que sou Joelma AE (antes do Enecom) e DE (depois do Enecom). Isso não é exagero.
Aquele Enecom, de 1997, serviu pra eu me descobrir por completo, de uma forma absurda, e conhecer muita gente especial, que ainda hoje faz parte da minha vida, principalmente pessoas de Maceió mesmo, que conhecia só de vista e que depois do encontro viraram melhores amigos. Momentos muito engraçados, como o “Ninguém dorme”, “Berequetê”, “banheiro Aushiwitz- não sei se é assim que escreve (e seus buraquinhos “A´há, u-hu, o buraquinho é nosso”), “Todo mundo nu”, “Oficina de Surto Artístico”, “Oficina de Sono Artístico” e de “Culinária Imaginária” (que consistia em comer a comida nojenta do R.U. imaginando que eram iguarias finas), “Culto a Baco”... vão me fazer dar risada cada hora que eu lembrar.
Porres homéricos, como na noite do Luau-sem-lua, na praia, que eu fiquei completamente fora da casinha. Fiz horrores, surtei tudo que tinha pra surtar. Com a blusa manchada de vinho e um saco plástico de supermercado enrolado no pulso (que eu insistia em mostrar a todos como minha pulseira nova). Lembro que eu tentava identificar as pessoas que fizeram oficina naquela tarde comigo, simplesmente abordando: “Deus criou o mundo em 6 dias e no sétimo...”. “Descansou” era a senha. Encontrei algumas. Mas a maioria me olhava com cara de “ãhn?”. As fotos dessa noite são simplesmente hi-lá-ri-as. O vinho acabou e a galera fez uma cota e incumbiu a mim e a Fábia, de comprar num posto de gasolina. Voltamos com duas garrafas de 51, felizes da vida. Terminei a noite encharcada de chuva, chorando aos cântaros, incomodando a todos, mas ganhando o título de “A bêbada mais divertida do Enecom”. Nesse dia coloquei meu colchão do lado de fora e dormi na chuva, só porque era a única integrante da ala “WoodsFashion” (a delegação da Ufal estava dividida em duas alas: “Woodstock” e “Fashion”). E não teve alma que me fizesse entrar em qualquer das salas, porque eu me recusava veemente...
Foi meu primeiro Enecom e o da nossa Ladie também, mas só viemos nos conhecer aqui em PoA, em 99. Mas eu sei que se não fosse esse elo todo de Enecom eu não estaria aqui hoje. Disso eu tenho certeza, por tudo. E quem conhece toda a história sabe, não preciso colocar aqui.
Dois anos depois eu estava em um novo Enecom, dessa vez em Maceió, quando tudo aconteceu. Quando vim parar aqui. Mais choro. Dessa vez de saudades de tudo o que eu estava deixando pra trás e de felicidade apreensiva por tudo que eu poderia viver. Mas precisava vir. E cá estou.
Muitos momentos lindos vivi nos quatro Enecoms que participei, dois deles já formada e como oficineira. Lembro cada momento e de cada pessoinha. Lembro de tudo com uma nostalgia alegre, mas com um aperto no coração de não poder mais viver isso. De crescer. De ter que pensar na vida profissional e abdicar dos momentos lúdicos de um encontro. De quando se vive um encontro.
No meu último, da Unisinos, também chorei. Muito. No último dia, na festa Psicodélica. Agradecia também, Rafa, por estar viva. Agradecia por estar ali. Agradecia por aquelas pessoas existirem. Por todo aquele momento mágico, sem igual. De saudades de quem estava voltando. De saudades de quem se foi e não estava ali pra compartilhar conosco. Abraçava as pessoas e chorava, chorava, chorava, enquanto desabava um aguão do céu. Chorava de felicidade e de muita emoção. Nada, nenhuma palavra, pode traduzir aquela noite. Acho que, no fundo, sabia que aquele seria meu último Encontro. Cada hora de ir era uma dor de estar deixando aquilo pra trás e uma ansiedade pelo ano seguinte. Mas naquele ano, naquele ano, eu estava ficando. E nenhuma palavra pode traduzir isso também.
Desejo muito que os Enecoms continuem acontecendo, que a New Generation não deixe isso morrer, mas sei que está cada vez mais longe de mim. Do que fui. Do que passou. Agora, só posso recordar com nostálgica alegria e alimentar os tantos laços feitos nesses quatro anos.
(esse post foi um surto de lucidez. 03h.03min – hora de dormir. mas não sei se consigo.)
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O Plano A era o Garagem. Tava tudo certo: o Garagem reabriria e o Fernando reservou o dia 28 pra nós. Na semana passada ele disse a Mi que achava que não rolaria, mas só deu a resposta definitiva ontem à tarde, no momento em que eu chegava no Centro. Fui informada por uma mensagem no celular e não podia fazer nada naquele momento.
Só quando cheguei em casa, às 18h, pude correr atrás do Plano B: o Revolver. O Alemão disse que adoraria que a gente fizesse lá, mas todo o final de semana já está reservado. Shit. Agora temos um Plano C, um Plano D e um Plano E. Mas, nenhum me agrada realmente. Vai ser uma escolha difícil, mas temos que resolver essa história hoje, pra poder fazer convite, providenciar umas firulas (a festa é temática, mas não posso ainda revelar nada) e convocar os amigos. E será na quinta porque é niver da Márgara e da Mi. O da Aline foi segunda. E o meu é só sábado.
Então, se tudo der errado, encharcaremos a cara de Polar no Apollo. Não é pra tanto. Sou chinela, mas, porra, meu aniversário! Merece uma comemoração a altura. Essa festa tava programada há meses. Seria afudê, mas as tansas aqui não pensaram que a prefeitura não deixaria o Garagem em paz.
Não dá nada. Tudo dá certo no final, mesmo. Até beber Polar no Apollo será afudê. O que importa de verdade é ter os amigos por perto. Ganhar carinho. Abraços. Receber telefonemas. Dar risada. Nada me tirará do sério hoje. Tudo tem que ser calmo e silencioso. Tudo tem que ser baixinho, sussurrado.
(Gal e Erasmo cantam Detalhes, na Continental. Isso é realmente bizarro, agora, nessa hora.)
“mas quase também é mais um detalhe”
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Estou cansada e tenho trocentas coisas a fazer. Queria falar do show, mas basta dizer que foi lindo como sempre. Como sempre não, mais. Cheguei atrasada, perdendo o comecinho que eu queria muito ver, porque está afudê. Mas deu uma alegria ver o teatro cheio. Apesar de cansada, dei umas boas sacudidas. Foi muito vibrante, aquela energia peculiar dos shows do Serrote. Só vendo, só participando daquela festa pra ter idéia.
O dia de ontem foi foda. Depois de uma manhã atucanante de trabalho, quase virada por causa da insônia (consegui tirar uns cochilos às 3h da manhã, com todas as luzes acesas, as janelas abertas, computador, ventilador e rádio ligados), passei a tarde inteira no Centro: acompanhei um pouco da passagem de som e duas entrevistas em rádios (rádio web da CCMQ e Guaíba; a Mi acompanhou o Conversa de Botequim, da Cultura) e fiz mil coisas com a Rafa. Essa foi a parte boa, apesar do calor infernal. Eu devia estar doente pela manhã quando disse que sentia frio. A parte ruim foi que meu telefone não parou de tocar um minuto: pessoas estressadas. E eu odeio pessoas estressadas demais. Por que essa gente não relaxa? Putz.
Eu fiquei tão louca de raiva, que uma hora saí do Benin com a Rafa e fomos até a galeria Chaves. Lá dentro, eu simplesmente não lembrava onde estava! Não me localizava geograficamente. Não sabia o trajeto que fizemos!
A maldita insônia voltou com gás total. Tenho absurdamente muito trabalho hoje. E ainda tenho que arranjar tempo pra ver uns apartamentos e resolver a festa de aniversário coletiva das sagitarianas. A Casa Fácil tá uma zona. Virada ao avesso é pouco. Não encontro nada que procuro e tem uma pilha de louça na pia. Meu bicho tá cada vez mais lindo e sou uma mulher falida.
Comprei mais presentes pra mim ontem. Esse ano eu me superei. Alguém tem que me presentear e se não for eu, quem mais seria? Eu mereço. Aliás, eu mereço muito mais do que os presentes que já me comprei até agora. Mas enfim... E ouço Continental FM desde ontem. É uma surpresa atrás da outra. Me divirto com tudo isso.
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terça-feira, novembro 26, 2002
Compulsividade e insônia. De novo. No time. Olheiras e rugas. Faz sol, mas tenho frio. Nada parece ter graça. Acho que estou em crise...
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O Coelho me respondeu ontem à noite, narrando alguns detalhes do show de Sampa:
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Cheguei em Maceio hoje pela manha. São Paulo foi lindo!!!!!!!!!!!!
Po, nao tinha como ser diferente. Sai com Rizzotto para o Morumbi. Chegamos mais cedo, umas 15 horas, os portoes abriram as 18 horas. Como tu ja deves ter visto foi o maior publico dos caras na historia com 62 mil pessoas. Nós demos sorte. Apesar da pista começar mais longe que POA ficamos logo na beirada. Muito mais facil de assistir do que em POA. Foi demais.
Tipo, no inicio o som ficou meio estranho mas depois se ajeitou. Choveu um pouco tambem. Os caras estavam um pouco mais nervosos (principalmente Peart - tinha rolado uns problemas com seu set eletronico), mas a cada musica a execução ia ficando mais fodona, principalmente Geddy Lee que foi muito mais preciso que em POA. "YYZ" foi perfeita. Foi tudo perfeito. Rizzotto não acreditava no que estava vendo.
Fatos curiosos:
- No solo de Neil Peart alguns pads eletronicos falharam, mas ele encarou numa boa
- Em La Villa Strangiato Lifeson errou uma nota para entrar na parte mais suave, a partir daí sua perfomance ficou mais raivosa e a banda entrou em um climas absurdo. Os caras detonaram mesmo ate o final. Depois, naquela nova parte de desconstrunção mais uma novidade. Lifeson apresenta a banda: "On the drums, ´Milton Banana` (e Peart executa uma levada meio sambinha, chegando a fitar Lifeson com um sorrisso), em seguida, ainda em tom de brincadeira, o guitarrista diz: "On the bass: the man from Ipanema!"e, aí Lee executa o riff da música de Tom Jobim no baixo! Delíro total, os cara homenagearam a música brasileira!!
- Os 4 integrantes do Sepultura assistiram o show bem pertinho da gente e ainda esbarramos neles na saída.
- Comprei o Tourbook. Lindo!
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Não preciso dizer mais nada. Ainda tô vivendo a coisa toda, que me toca fundo de vez em quando. Que me volta.
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Amore mio, è la forza della vita
“Scrivimi quando il vento avrà spogliato gli alberi
Gli altri sono andati al cinema ma tu vuoi restare sola
Poca voglia di parlare allora scrivimi
Servirà sentirti meno fragile
quando nella gente troverai solamente indifferenza
tu non ti dimenticare mai di me”
Tu descobre o quão sentimental-brega é quando se dá conta que acabou de ouvir, no repeat, por 4 vezes seguidas, o Equilíbrio Distante (do RR). Cantando alto. Incomodando os vizinhos. Emocionada.
“Em vez de luz, tem tiroteio no fim do túnel. É sempre mais do mesmo. Não era isso que você queria ouvir? Bondade tua me explicar, com tanta determinação, exatamente o que eu sinto, como penso e como sou. Eu realmente não sabia que eu pensava assim. E agora você quer um retrato do país. Mas queimaram o filme” (Legião)
(meu novo vizinho está agora ouvindo, cantando e tocando Legião Urbana. tudo ao mesmo tempo, como costuma fazer. acordo todos os dias assim e tenho boas surpresas ao longo do dia. eu creio que adoro esse guri e que vou sentir saudades quando conseguir um apê novo em breve...)
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Cortei mais uns pedaços de cabelo. A Rafa tem senso estético e, na sua concepção, minha desconstrução capilar estava por demais muito estranha. Continua assimétrico, no entanto. Coordenação motora, definitivamente, também não é o meu forte. Acho que agora fudeu.
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segunda-feira, novembro 25, 2002
Foto do Alê Barreto, no último show do Serrote Preto (dia 21/10, no Dr. Jekyll). Essa noite foi linda. Energia pura, como sempre é uma apresentação deles.
(detalhe curioso: a terceira cabeça da foto ali é minha. tu veje. pedi as fotos ao Alê e ele me mandou várias, muito legais. no final tinha uma surpresa: uma foto minha, da Mi e da Jana, dançando, felizes. não postarei, contudo.)
Essa noite foi louca demais. Depois do show, ficamos por lá e ainda dançamos muito. Muitas pessoas. Saímos com o sol nascendo. No fim da madrugada, o Montanha, sem querer, queimou com cigarro meu dedo indicador da mão esquerda. Doeu muito. Ficou uma bolha enorme. Quando estourou, meu dedo ardia em brasas. Ainda tenho a marca, apesar de já ter se mais de um mês.
Coincidentemente, sábado passado, no chimas-da-igrejinha-da-assunção-onde-achei-meu-bicho-de-blair, queimei o mesmo dedo com água quente. Quase chorei de dor. Mas já passou. Agora é só alegria.
“Nossos pais. Sol e trovão” (Serrote Preto)
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Amanhã (26/11,terça - às 20hs) tem Serrote Preto no Teatro Bruno Kiefer (CCMQ). O grupo apresentará o espetáculo O Ronco do Bugio, que traz novidades tanto em sonoridade como na concepção. A direção cênica é de Arlete Cunha, e tem participações especiais da atriz Dedy Ricardo e do músico/percussionista Giba Giba. A produção executiva é da Grafonola Movimentos Artísticos. Muito mais cênico, o espetáculo traz também novos cenário e figurino. Com uma iluminação do Mirco Zanini que é um primor.
O Serrote Preto faz o que eles denominam de Samba Rural. Sustentado, principalmente, na base do samba e passeando por diversos ritmos brasileiros, O grupo busca referências na cultura cabocla, no folclore brasileiro e gaúcho e produz uma inusitada gafieira de terreiro. Um som muito percussivo, pulsante, alegre. Letras utópicas e simples. Utópicas e simples no sentido da busca pelas pequenas coisas que fazem a felicidade da vida. Espetáculo lindo.
Eles utilizam instrumentos como a rabeca, o bombo legüero, o berimbau, o serrote e o sopapo (este último, o mais antigo e autêntico instrumento de percussão do Rio Grande do Sul, criado pelos negros das charqueadas da região de Rio Grande a Pelotas no século XIX, que ainda hoje é utilizado no carvanal pelotense)
O espetáculo é imperdível. Uma bela oportunidade de conhecer esse som tão diferente feito em Porto Alegre. E custa só R$ 5. Vão. Estarei por lá. Como assessora de imprensa e como expectadora vibrante. Pena que acho que não vai dar pra dançar muito. Mas nada, nenhuma cadeira é empecilho. Sacudiremos e tiraremos o pé do chão mesmo assim. Esqueceremos o cansaço do dia e seremos felizes, mesmo que por breves momentos.
O que: Espetáculo "O Ronco do Bugio" com o grupo Serrote Preto, dentro do projeto Terça Local
Quando: Terça-feira, 26/11/2002
Hora: 20h
Onde: Teatro Bruno Kiefer (Casa de Cultura Mário Quintana – Andradas, 736 – Porto Alegre/RS)
Quanto: R$ 5,00
Tempo de apresentação: cerca de 1h20min
Ficha Técnica:
Serrote Preto é:
Zé Evandro – Cantador
Ricardo Pereira – Violão
Tiago Demétrio - Cavaquinho e voz
Tales Mã - Bombo legüêro
Luciano Montanha – Percussão
Edu do Nascimento – Sopapo
Marco Binatti - Serrote, rabeca e bombo legüêro
Professor Roberto – Trombone
Direção Cênica:
Arlete Cunha
Participação Especial:
Dedy Ricardo, da Usina do Trabalho do Ator
Giba Giba, músico, compositor e percussionista
Cenário:
Heloísa Franco
Figurinos:
Heloísa Franco
Clube de Reciclagem do Morro da Cruz
Iluminação:
Mirco Zanini
Produção executiva:
Grafonola Movimentos Artísticos
Assessoria de imprensa:
Comunicação Fácil
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Aviso aos navegantes daltônicos: ISSO é lilás.
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Isso aqui tá ficando uma belezura. Tem até links ali do lado esquerdo. Agora só falta inserir uma imagem afudê do lado direito. Ainda vou dar umas marteladas na parede, colocar uns quadros e trocar a encanação. Também quero aumentar a fonte dessa letra aqui, pois sou míope e solidárias com os de poucas vistas como eu. Ah, e a barra de rolagem do lado direito está avariada. Se bem que tá massa assim mesmo. Quando tiver paciência mudo. Mas logo estará tudo em ordem. Mudanças são legais. É bom dormir na casa nova.
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Desde ontem tenho um bicho de estimação. Ele é lindo e multicolor.
Fui tomar um chimas com o Mário na igrejinha da Assunção. Um lugar massa, com uma vista afudê do Guaíba. Sentamos na grama e enquanto ouvíamos, involuntariamente, uma missa e presenciamos um casamento, encontrei Bicho de Blair.
Diria o que ele é, se eu soubesse. Ele tem uns 3 mm, o corpo é vemelho e laranja, e tem olhos e uns detalhes lilás. Tiraria uma foto, se tivesse uma lente telescópica. Mas desenharei ele, qualquer hora e coloco aqui. Creio que vocês vão adora-lo.
Não resisti à tentação e trouxe o bicho pra casa. O Mário queria que eu colocasse num pote hermético transparente, mas eu não ia fazer isso. Trouxe-o junto com seu habitat natural, (aka um galho em forma de forquilha, com umas coisas estranhas penduradas, vegetais, líquens), onde ele passa o dia inteiro, caminhado de um lado a outro.
Coloquei o galho junto com A Planta morre-não-morre. Espero que eles convivam em harmonia. Também creio que não terei problemas com Gugussauro, meu outro bicho de estimação, um dinossauro de pelúcia, amarelo e fálico, muito simpático e chapado.
Meu novo bicho não tem nome ainda e aceito sugestões. Sei que é difícil pra quem ainda não conhece a carinha dele, mas com as descrições que dei, vocês podem imaginar. Por enquanto, chamo-o de Bicho de Blair. Quando vocês verem o habitat dele, vão entender o porque.
O problema em ter um bicho que não se sabe o que é, é que eu não sei o que ele come. Mas acho que ele se alimenta dos troços estranhos que há no galho. De qualquer forma, tenho regado seu habitat com água, caso ele sinta sede.
A Rafa perguntou se ele não é venenoso. É uma boa pergunta. Espero que não. Espero também que ele não fuja. Nem morra. Porque eu ficaria muito triste. Espero também que ele não seja um bicho, mas uma bicha. Que esteja prenhe e que dê muitos filhotes.
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Comecei o blog anterior agradecendo. Não será diferente. Essa casa linda que arrumei pra abrigar minhas insanidades não estaria tão linda se não fosse a Rafa. Ladie, tu é tudo! Obrigada pela tarde inteira de domingo em frente ao computador, ajudando a Jojo aqui. Contigo, hoje, aprendi o verdadeiro sentido da palavra SOLIDARIEDADE. Se bem que tu não ia deixar de fazer uma coisa dessas pro “diabo do teu ódio”, né? Hehehe. Te amo muito! Todo o Poder Hagatemelístico de Afrodite pra nós!
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domingo, novembro 24, 2002
Depois de muito apanhar no weblogger por causa dos comments, MonocromáticoMulticolorido migra para o blogger. Aqui é tudo novo e, aparentemente, tudo funciona. Queria começar a usar esse espaço aqui quando tudo fosse perfeito. Mas não é. Torçam para que o flash funcione e eu consiga postar imagens logo. Meu mundo é feito de cor, luz, imagem e som. Mas chega de bla-bla-bla. Vamos começar os trabalhos. E podem comentar à vontade, que, pelo menos, o Haloscan funciona.
O link do ex-blog tá ali do lado esquerdo, mas pode ser acessado clicando nessa monina poderosa, de arco e flexa aí embaixo.
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