segunda-feira, novembro 30, 2009

arde, mas sara
Cena linda e preferida de um dos filmes mais-mais de todos os tempos: "O exército de Brancaleone". - ATENÇÃO, contém SPOILER, três minutos e treze segundos. Sem legendas:



da série Adoro! a morte do vecchio Abacuc, com aquele pequeno pseudo exército tosco, maltrapilho, atrapalhado tentando fazer da partida do judeu (que foi convertido/batizado pelo messias Zenone numa das cenas mais engraçadas) uma coisa mais... suave?

...

é preciso ter paixão.

é preciso ser mais leve.

é preciso considerar a palavra considerar.

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quinta-feira, novembro 26, 2009

dura lex, sede lex
A coisa toda começa a mudar de figura quando a gente vê alguém que a gente ama muito sofrendo mais do que a gente (pensa que está sofrendo).
Mesmo com o sentimento filho-de-uma-puta de impotência, de (achar) não poder, de querer botar no colo e não ter braços, muda.
Garanto que muda.

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Não gostar do Diogo Mainardi (pode ser o Juremir, o Dunga, o Bob Fields, o Coffy Anan, o Lula Lá...) é uma coisa. Odiar e julgar demasiado quem gosta do Diogo Mainardi, do Juremir, do Dunga, do Bob Fields, do Coffy Anan e do Lula Lá, só por gostar do Diogo Mainardi, do Juremir, do Dunga, do Bob Fields, do Coffy Anan e do presidente, é outra. Completamente diferente. Mas isso é, obviamente, só um exemplo torto.

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Eu já pedi muita coisa (a Deus? ao mundo? a essa energia cósmica que rege o universo?). Eu já pedi paciência. Já pedi perseverança. Já pedi constância e, mais ultimamente, destreza com a mão direita pra passar o rímel no olho sem borrar muito. Hoje eu peço mais tolerância. Dá-me (mais) tolerância, senhor? Eu peço-grito-rezo-xingo bem alto, só que internamente, todo dia quando levanto da cama. É difícil. Especialmente em relação aos emos, com suas lágrimas falsas de kajal e suas garrafas de vinho que emporcalham a rua nos domingos à noite, no caminho de casa.
Mas eu peço. E tento. Juro que tento.

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domingo, novembro 22, 2009

as diferenças
Há mais de seis anos tenho a alegria de conviver diariamente com a Lelei Teixeira na Pauta Assessoria - minha chefe, jornalista, sócia-diretora da firma, talentosa, competente. Descobrindo e respeitando as diferenças. Lelei tem 1m10cm de altura. Hoje, no caderno Donna da Zero Hora, a coluna Estilo Próprio é sobre Lelei e sua irmã, Marlene, doutora, professora da pós graduação em linguística da Unisisnos, que é um tiquinho mais alta - 1m11cm - mostrando suas histórias num mundo de pessoas grandes.

Matéria linda e delicada da Fernanda Zaffari.


Clique aqui pra ler na íntegra, na versão online do jornal


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terça-feira, novembro 17, 2009

um punhado de azeitonas mal picadas
Às vezes eu acho que tá tudo errado. Outras vezes, não. E vice-versa.
Sucessivamente.
Ad infinitum.

Nada que um bom frizzante não resolva. Ou ir pra um lugar qualquer - o escritório, o parque, a festa - ouvindo A Mulher Gigante no volume máximo.

A Mulher Gigante não sabe o que é distância / Ela sai do Brasil e vai parar na Conchinchina / É uma turista essa Mulher Gigante / É uma turista essa Mulher Gigante" (Cuidado que Mancha)
- dorroviária de Detroit/RS -


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sexta-feira, novembro 06, 2009

A batatinha
é quase um conto uma fábula. por 77 de Arrabéus, meu marido:

"olha só, o mecânico ligou agora, sobre o carro.
que segundo ele IS ALIVE AND WELL.
era só A BATATINHA.

manja a batatinha?
pois é, nem eu. mas uma coisa com nome de batatinha nuca pode ser nada muito grave.
coisas graves tem nomes mais sérios, tipo cursor do refluxo do óleo, alternador, módulo da injeção...

a pressão do óleo tá ÓTIMA me disse o mecânico.
olha só:
- ...e a pressão foi a 6bar na lenta.
- sei. e isso é bom né??
- é ÓTIMO Sete Sete.
- puxa vida Marcos.

ADORO nosso carro.
agora só vendo por 30 conto.
"

diz que com a mão de obra, batatinha, troca do óleo e pá vai sair só 252 reas.

deus seja louvado. amém

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