terça-feira, outubro 31, 2006

chora, Pierrot!

"a luz pela flestra da janela do escritório" no self portrait tuesday.
mais algumas fotos do, ãhn, ensaio aqui.


Dona Dê colocou umas fotinhas do encontro na Oca no final de semana. Vão lá só pra ver a cara de doida das mulé descontrolada. Tudo empenhando as jóias, tirando do leite das criança, mentindo pros marido que a bolsa custou metade do preço real. Ah, Cris, tem foto da minha própria sandalinha de poás no meu próprio pezinho número 34, só pra matar cêis tudo de inveja.

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Baixa, Cidade - parte 2.
Eu tava desconfiada que o Pingïm havia adquido o prédio ao lado - onde ficava a pior ferragem do bairro ever - que estava em reformas. Bingo. Hoje os cabras tavam lá quebrando as paredes que uniam os dois terríveis estabelecimentos. Agora só faltam eles terminarem a obra e colocarem uma faixa, dessas bem chinelas de tecido: SPEED 4. (Dá licença que eu vou ali na rodoviária comprar minha passagem só de ida pro Uruguai)

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Eu tô começando a pensar que eu sou jornalista por uma espécie de palhaçada cósmica qualquer. Eu podia ter escolhido uma profissão com mais, hum, glamour, não? Ou uma que me desse dinheiro? Segurança? Não? Ok.

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Se preparem que a partir de amanhã começa a contagem regressiva oficial dos 30 anos. Serei monotemática, repetitiva e nervosa pelo próximo mês inteirinho. Eu só vou falar dos trintão chegando, do show do Los Hermanos e da minhas mini-férias em Maceió (repitam comigo o mantra: "casquinha de siri, camarão, caipirinha").

Tô só avisando.

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domingo, outubro 29, 2006

Baixa duas democracias. Bem geladas!
Depois que descobriu que "tatu" (xujêra de nariz) na minha terra se chama "catôta", 77 só me chama assim. É Catôta pra cá, Catôtinha pra lá. Assim mesmo, com cê maiúsculo. Ele também tem me chamado de Biscoito. Ali pela terceira vez, curiosa e inocente, perguntei: "eu sou teu biscoito da sorte?". Ele: "não, é a Biscoito, do Chico Anísio. Lembra?".

É uma bênção esse homem na minha vida!

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Foi um desbunde a passagem de Dona Dê por Porto Alegre. A mulé trouxe umas bolsas, uns sapatinhos, uns bottons. Cês não têm loção. Eu resisti bravamente e levei só a sandalinha de poás que eu já tinha encomendado, os bottons dos Beatles (todos os quatro) e um livro da Fal, que eu sou dura, mas não sou besta. Agora a moça despirocou de vez e resolveu fazer um concurso inusitadíssimo (vão lá na Reina Madre ver o regulamento, vão). Eu já tô aqui toda surtada, com milhares de idéias e já botando meu textinho no papel. Ela não sabe não, mas acabou de criar uma monstra.

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Parem tudo! O Rio Grande do Sul acaba de eleger a tucana Yeda Crusius Credus. Eu e 77 já temos um plano B: fuga em massa pro Uruguai, meu povo. Fazer campanha pra reeleição do Tabaré.

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Trilha sonora do dia: Cake
"if i threw my guitar out the window, so far down
would i start to regret it
or would i smile and watch it slowly fall?"
(guitar)

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Vai chover.

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quinta-feira, outubro 26, 2006

mulherzices


É amanhã.

Nossa Senhora do Cheque Especial, rogai por nós.

(eu nem vou contar pra vocês que hoje fui cortar o cabelo no Paulinho e que eu queria só aparar umas arestas porque ele tava grande e com umas abinhas pra cima e lindo do morrer, apesar do ano ruim que está passando, e que o Paulinho cortou demais e eu estou muito deprimida. muito. não, eu não vou contar.)

Sonho de consumo besta da semana: essa blusa aqui, da Rosa Maria.

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terça-feira, outubro 24, 2006

aponta pra fé e rema

de quase corpo, no self portrait tuesday.
foto co-irmã desta aqui.
Sábado, eu e o Seven fomos nesse lugar aqui. É tipo o Paraíso da Marcenaria Utópica Transcendental Intuitiva. Sim, o Chamego Center tem passado por óperas constantes para melhor servir a nós mesmos. Agora estamos com uns projetos tri-bakosos para o quarto barra escritório barra sala de TV (sim, nosso quarto é 3 em 1). Duplo Sete e eu temos planos para o futuro de abandonar a informática e o jornalismo e nos dedicarmos, respectivamente, à marcenaria e ao corte e costura. Por uma vida mais descomplicada, of course.

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Cris + Lili: acho que essa aqui tá procurando por vocês duas.

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Deixei de ver a novela das oito - embora o 77 não entenda como eu continuo lendo todo o resumo da dita cuja no jornal de sábado. Então, provavelmente eu não tenha entendido direito. Depois da mega-exposição do Portinari na fictícia AMA, a próxima exposição vai ser da Fotógrafa Algo Indefinida* com o pior tema de novela ever? É isso mesmo, minha gente? Não, né?

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Começou a preparação oficial pro show dos amados barbudos dia 16 de novembro. Lá em casa, agora, só toca os quatro discos dos mocinhos. E eu canto e danço e grito e me arrepio como se não houvesse amanhã, imaginando que daqui a pouquinho vou ver o milionésimo show dos meus queridos. Só vai dar a blogueragem - eu, Lili&Dita, Adelaide e Margarida - na boca do gargarejo, gritando pro Amarante, abraçadas, chorando: 'nós, nós!' quando ele cantar/perguntar "Quem é mais sentimental que eeeeeeeu?". Vai ser lindo e constrangedor. Em tempo: 77 acaba de baixar pra mim todo o Cine Íris. Em tempo dois: vocês já foram no site dos moços, ali em músicas, e ouviram eles tocando Fala, com o Nei Matogrosso? E Esquadros, com a Adriana Calcanhoto, com sopros, climão clownesco e voz rouca-sensual do Amarante e o povo cantando junto, em lindo coro? Então vão.

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sei do incômodo e ela tem razão quando vem dizer
que eu preciso sim de todo o cuidado
e se eu fosse o primeiro a voltar pra mudar o que eu fiz
quem então agora eu seria?
ah, tanto faz
e o que nao foi nao é
eu sei que ainda vou voltar, mas eu quem será?

(onde é mesmo que eu assino, seu Amarante?)

*Fotógrafa Algo Indefinida é copiráiti Fal.

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segunda-feira, outubro 23, 2006

baixa, Cidade
Abriu um bar novo na Cidade Baixa. Abrir um bar novo na Cidade Baixa é algo muito banal, eu sei. É que esse é muito criativo. Vocês acreditam que às terças tem festa anos 80? Ineditismo é o que há nessa vida. Não é mesmo, minha gente?

Meu bairro querido, que já foi charmoso um dia, tá virado num cortiço. A esquina da Lima e Silva com a República agora pode ser chamada também de Quadrilátero Maldito. É assim: em uma ponta da esquina tem o Pingüim (que é o bar-restaurante mais chinelo ever), na diagonal, uma floricultura desprovida de qualquer glamour com uma barraquinha de cachorro-quente (bão) na frente. Na outra diagonal, nada menos que o Speed 2 e o Speed 3. Sim, o Speed, "tradicional" xis gorduroso e fedorento, que o povo adora, vai dominar o mundo. Se espraiando pelo universo, desde o ponto zero do Paralelo 30.

Sonho de consumo besta da semana: me mudar pro Bom Fim. Com vista.

(Mas não tem coisa mais linda que acordar cedo num domingo de sol de primavera, ir pra rua e ver todos aqueles jacarandás floridos que moram na minha rua. Não tem.)

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Posso me amostrar, posso? Chegou minha camiseta Hello Nietzche by Cove. Laralilalá.

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sexta-feira, outubro 20, 2006

Jobs da Jo
Não é porque a pessoa entregou a pilha de trabalho extra atrasado que sua vida está folgadinha-folgadinha. Tenho me empenhado muito em ser uma profissional polivalente nos últimos tempos, principalmente com a equipe desfalcada em duas pessoas. O trabalho tem ocupado muito mais do meu tempo do que eu gostaria. Acreditem.

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Meninas de 30, parem tudo e vejam isso. Agora chorem comigo. Recordar é ou não é viver, minha gente?

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As novas do jukebox da Jojô: Benito de Paula. Muito mestre.

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Um mês de academia. Não sei se eu sou uma pessoa muito influenciável, mas já estou sentindo resultados. Se não na balança, na auto-estima, pelo menos. E eu já disse que na minha cadimia não toca axé-a-música-do-demo de jeito nenhum? Outro dia puxei uns ferrinhos ao som daqueles meninos fofos que gosto muito, The Killers. E teve ainda a vez que tocava Planet Hemp a todo volume. Tri massa. Muscular, obviamente.

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Três anos e meio de puro chamego. Hoje.

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quarta-feira, outubro 18, 2006

para-mim
Ontem, via Orkut, a Lia disse que é fã do monomulti. Eu pensei "uau!", a Lia, cara! Pôxa vida... Fiquei toda boba e faceira. Aí hoje eu chego no escritório e tem post da Keiko dedicado, todinho ele, a mim, com trilha sonora do Belchior e tudo. (São os efeitos do raio ultra violeta do dia de ontem. Só pode.) Chorei feito criancinha. De felicidade, de emoção, de incredulidade. Porque eu sou incrédula. E mais sentimental do que o Rodrigo Amarante e o Altemar Dutra juntos. Porque às vezes eu sou durona comigo e me saboto e acho dificílimo receber um elogio qualquer. Mas nem era disso que eu queria falar. Eu queria falar - mais uma vez e correndo aquele risco amigo de parecer uma velha coroca que anda em círculos - que esse mundo "blog" só me dá alegria. Mesmo. Das pessoas lindas, amigos-mastercard e do marido todo fofo que hoje existem por causa do monomulti e todos esses blogs aí pendurados do lado direito da tela. E como essas pessoas são tão maravilhosas como parecem ser e da felicidade que é tê-las na minha vida e fazer um pouquinho parte da delas. Na vida de VOCÊS. Me enrolei, né? Tô toda enrolada.

"Ela tem um jeito Broadway. No sentido de um caminho amplo, aberto. Ao som de Tango, misturado com Rayuela" (Keiko)

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Dúvida cruel da segunda-feira, final do expediente: vou à academia ou ao shopping ?
Dúvida cruel da terça-feira à noite em casa: lavo a louça (não tinha uma só panela limpa naquela cozinha) ou espero a Nilza, que só vem na sexta-feira?
Mal posso esperar pelo fim do dia de hoje. Mal posso.

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"Meu bem, mas quando a vida nos violentar
Pediremos ao bom Deus que nos ajude
Falaremos para a vida: "Vida, pisa devagar.
Meu coração cuidado é frágil.
Meu coração é como vidro, como um beijo de novela
"
Meu bem, talvez você possa compreender a minha solidão,
O meu som e a minha fúria e essa pressa de viver
E esse jeito de deixar sempre de lado a certeza
E arriscar tudo de novo com paixão
Andar caminho errado pela simples alegria de ser"
(minha pretensa biografia, por Belchior)

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terça-feira, outubro 17, 2006

818

zôios de bulita arregalados
no self portrait tuesday
Sabem a trouxa de roupa suja? As costura aquelas de tecido de seda com tafetá e brocados de rococó? Pois eu entreguei. Tudinho. Vocês já devem ter vivido isso: a primeira noite após um deadline é um negócio sem explicação de tão bom. (Aliás, dizia eu pra Ana, a Beta outro dia pelo msn que deadline é a palavra mais feia da língua inglesa.) Chegar em casa e pensar o que eu NÃO preciso fazer naquela noite, sentar bem tudo no sofá da sala e ficar folheando, com toda calma do mundo, a Casa Cláudia do mês, se preocupar só com o livro que vai começar a ler daqui a pouquinho antes de dormir e pedir tele-entrega, porque nem morta a pessoa vai pra cozinha fazer um nada. Levinha, levinha...

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Passando em frente a uma banca de revista vi uma Bizz com Renato Russo na capa. Hellô-u? A palavra da semana é: anacronismo. Em estado puro.

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Minha terapeuta de bolinhas (aka homeopata, que me cuida há quase 3 anos) disse que, à primeira vista, eu pareço uma pessoa muito séria. Depois se descobre em mim a doçura e a meiguice. E depois, a sinceridade. Eu fiquei bege. E os zoinhos, esses mesmos da foto, se encheram d'água.

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Telefonema inusitado do dia: "Alô, dona Joelma? Aqui é Cláudia. Eu estou ligando pra convidar a senhora pro aniversário da Rainha das Noivas. É dia 21, das 10 da manhã às 10 da noite, no Shopping Total". Eu não vou nem tentar explicar pros que moram além do Mampituba o que é a Rainha das Noivas. Entrem no site da loja, vejam aquele ambiente "poltrona-da-mamãe-com-cortina-de-babado" e sintam o drama. Em seguida descobri por e-mail que no mesmo dia tem uma oficina de customização bafo na minha mais nova loja-fetiche preferida. Dúvida cruel, não? Da série "Definições" ou "O pim da ficada": eclética é uma pessoa que está, ao mesmo tempo, no mailing do Pó de Estrela e no da Rainha das Noivas. Em tempo: a Rainha das Noivas está comemorando 58 anos de (r)existência.

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Só as estranhas buscas salvam:

- Nesse calor, eu também.
- Cowboy ou on the rocks?
- Da série "Por favor senhor Gúgol" ou "Darwin tende piedade de nós".

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domingo, outubro 15, 2006

jobs consumistas da jo
Novembro promete. Além do meu inferno astral, tem show dos mais amados Los Hermanos, Lili Cheveux de Feu em PoA e euzinha da silva indo pra terrinha passar uns dias. Sim, meus queridos, aviso a todos que dia 17 de novembro desembarco no aeroporto Zumbi dos Palmares e fico em Maceió até o dia 30. Só pra matar um pouquinho a saudade. Vou comer tanto camarão e sururu e casquinha de siri. Tanto.

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Antes disso, bem antes, tem dona Dê, de novo, em Província de São Pedro. Que é pra quebrar com o orçamento doméstico de qualquer dona-de-casa metida a modernete-estilosa. Dias 27 e 28 de outubro, no Café da Oca. Comecem a engordar as porquinhas, amigas-irmãs-caminhoneiras. Comecem.

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Paulo Castellotti é o tipo de cara que faz você (no caso eu) morrer de desgosto por ter nascido. Aos 30 anos, o moço é disáiner, vejam bem, TALENTOSÍSSIMO, e tem uma loja-casa chamada Casa do Design que é bafo bafo bafo e faz a pessoa querer muito ganhar na mega-sena o mais rápido possível pra ir lá e "mandar baixar" todas as coisas bacanésimas e lindas que ele faz. Descobri via Chris, que é outra que faz você (no caso eu) morrer de desgosto de ainda estar viva e ser esse caco de pessoa-barra-jornalista fracassada que é. Pronto, falei.

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Mais uma da série "Mamãe quero ser Dita" ou "queromuitopontocom" ou "Me segura que eu vou dar um troço": vocês já viram a coleção nova da Melissa? Trópicos. De chorar muito no cantinho. Almas caridosas do mundo, meus modelos preferidos são esse e esse (só que na versão nova Judy Blame totalmente op art, que não aparece ainda na loja virtual). Número 34, tá?

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Sábado teve o 1° Bazar da Primavera, na casinha dos jacarandás. Um oferecimento Confraria Coprobelly, course. Saldo: muita risada, bons papos, caipirinha, roupas "novas" bafo e uma unha quebrada. Foi beeeeeeem bom.

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Trilha sonora do domingo à noite? Cake. Ever. Para Dita Von Claire, com todo amor e carinho, porque, afinal, essa música é ou não é ou não é a cara da loira, minha gente? É:

"I want a girl with a mind like a diamond
I want a girl who knows what's best
I want a girl with shoes that cut
And eyes that burn like cigarettes
(...)
I want a girl with a short skirt and a lonnnng jacket
na na na na na nanananana na..."

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quinta-feira, outubro 12, 2006

mas à tardinha, ao sol poente...
Negócio é que estávamos nós conversando e tomando café com tortas deliciosas sábado passado no Senhor do Bomfim, aquele café fofo do Bonfa, e surgiu o papo: cada pessoa tem uma forma diferente de contar uma história. Pimba. Dali pra idéia foi um pulo. E se cada um de nós contássemos, em nossos blogs, a sua versão de Chapeuzinho Vermelho? E o combinado era postar no dia da criança.

Negócio é que eu falhei.

Eu tenho uma matéria de 8 mil caracteres pra fazer e não consigo nem pensar por onde começar. Eu já comi churrasco. Eu já dormi, já acordei. E nada. Nem trabalho, nem inspiração. Sem contar que tem uma leve enxaqueca querendo se alojar nessa cabecinha e daqui a pouco tenho que começar a me arrumar pra mega festa de 50 anos da minha chefa. Falhei, portanto, na tentativa.

Mas eu queria dizer que Chapeuzinho Vermelho é uma das histórias que mais lembro da minha infância - depois do patinho feio, que eu tinha certeza que já tinha falado por aqui, que a minha tia sádica quando notou que eu estava ficando triste com a história fez o coitado sofrer muito mais do que deveria até, finalmente e comigo às lágrimas, virar cisne.

Voltando à Chapeuzinho, o que mais me marcou foi o fato dessa menina ser tão teimosa. E foi por causa de sua teimosia que ela fez atalho pela floresta, mesmo sua mãe dizendo que era perigoso, encontrou o lobo mau e teve sua vó devorada vivinha da silva pelo bicho bobo. Depois entra uma parte confusa de "que olhos grandes você tem" e um caçador (ou era um lenhador?) que salva todo mundo. O final apoteótico é com a vó da menina sendo tirada da barriga do lobo bobo. E eu me pergunto: isso é história que se conte pra uma criança? Lisergia pura meus amigos.

Agora que eu enrolei bastante e não disse nada, vão lá ver as historinhas bacanas que esse povo talentoso escreveu. Tem a Ticcia e sua criada, o Calérrico, a dona Dê-Mãos-De-Fada, a Liv, Ana, a Roberta, Solisbela & Adelinda, o pai de Clarinha. E dizem que mãe de Clara também vai escrever. Sim, todo mundo fez o dever de casa com maestria e ganhou 10 com estrelinha. Só a Jô, cagona, que não e vai precisar de uns cinco anos de terapia pra superar isso. Muita água da privada goela abaixo nessa hora. A palavra do dia é: auto-sabotagem. Nhé.

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Diálogo real:

Setesete diz: "Eu vou te botar no seguro"
Eu: "É? Porque?"
Setesete: "Porque se acontecer qualquer coisa contigo, eu ganho outra. Igualzinha."
Eu: "(...)"
Setesete: "Sim, pode botar esse diálogo no blog"

(é por isso que eu amo ele)

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Eu já encomendei meu presente do dia das crianças. E em breve ele estará chegando. Larilá.

(Agora vou ali tentar trabalhar um pouquinho que é pra garantir o leite das crianças, tá?)

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terça-feira, outubro 10, 2006

sol na casa 1, lua na casa 7

eu e Drica no self portrait tuesday
(aniversário da Gueibi, a moça mais querida de PoA)
Da série "Ser póbi é foda", tem coisa mais deprimente que, começo de mês, ir nas lojas Rêni pagar carnê e aproveitar pra procurar, desesperadamente e sem sucesso, um sutiã 44 que caiba seus peitos? Não né? Pior só se a trilha sonora modelo bê-gê for algo do tipo "os piores xuxexos de xuxa, a perereca dos baixinhos". E absolutamente TODAS as pessoas do recinto - homem, mulher, criança e os vendedores - cantarem junto TODAS as músicas. Sério, se eu tivesse um revólver não ia prestar mesmo. Ou eu me matava ou matava aquele povo todo, tamanha deprimência do lugar. A cena que não sai da minha cabeça é a mamãe balzaca dizendo pra filhinha: "escuta filha, Lua de Cristal, a música da infância da mamãe". Béim: no meio da testa.

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Falando em música (sic!), experimente estar num lugar público - um supermercado, um café, uma locadora - e ouvir More than words. Preste atenção a sua volta. Você verá todas as pessoas, todas mesmo, cantarolando junto: "Saying I love you...larilá... Just by saying I love you...darirarara...". É muito bonitinho.

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Sonho de consumo besta da semana: camisola de seda de poás e lingerie de estampa de zebra. Quero muito.

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Agora sim, publicadas todas as fotos da nossa viagem à Argentina e Uruguai em janeiro. São só 98 das mais de mil tiradas em 14 dias de viagem. As novas no meu álbum do flickr ou todas, diretamente, no set Media Luna de Miércoles. Enjoy it.

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Momento dona-de-casa descontrol: eu acredito no poder O2 de Vanish. E você?

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Por último, mas não menos importantes, elas, as fantásticas buscas que trouxeram viventes bípedes e com polegar opositor até o este ensebado recinto. Só de ontem:

- O sapo, o saco ou a perereca?

- Prêmio Vatarrel do mês.

- Jornalismo empírico.

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segunda-feira, outubro 09, 2006

o diabo veste prata
Bem coisa de quem não tem o que fazer, fui lá no site da Elle e fiz o teste "Qual é a sua verdadeira idade?". É um teste cretiníssimo que revela a idade da pessoa baseado no seu estilo de viver e vestir. E eu não só fiz como constatei, estupefata, que o meu é o "BALZAC STYLE". Do primeiro gritinho de pavor à mais completa identificação foram só uns segundos. Sintam:

Seja lá qual for a data do seu nascimento, o fato é que você já aprendeu como ser uma balzaquiana bem resolvida. Gosta de filmes europeus, trocou as baladas afterhour por restaurantes descolados, não insiste em caber nas calças da irmã caçula, ou seja, já teve a sua fase de meter o pé na jaca e hoje sabe que misturar vodca com cerveja, energético e gim tônica não é uma boa idéia. Só precisa tomar cuidado para não ficar monótona ou previsível demais, como as trintonas fãs inveteradas de Sex and the City, que não querem nem pensar em arriscar um programinha que não seja cool o suficiente.

Onde é que eu assino?

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Tenho uma parceira no Projeto Rosa Pomar agora. Uma certa margarida linda, cheirosa, que tem a melhor gargalhada ever, uma família fofa, sensibilidade e muita disposição pra um futuro de linhas e agulhas. E, googleando, achei outra Rosa inspiradora: essa aqui, que é do Rio de Janeiro. Virei fã.

(Continuo querendo muito aprender a costurar e comprar uma máquina de costura. Muito. Quem sabe em 2007?)

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Cinderelas modernas do mundo, arrepiai-vos. Da série Melhores Buscas, claro.

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Esse negócio de diabo vestir prata é uma piada interna da confraria. E eu adoro ter uma confraria só pra ter piadas internas. E adoro mais ainda ter uma confraria que marca um café às 16h16min de um sábado nubloso. E da gente ter um blog coletivo que ninguém escreve. E de receber e-mails super mega inspirados numa manhã ensolarada de segunda-feira. Nada disso tem preço. Nada.

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quinta-feira, outubro 05, 2006

toda aquela paz que eu tinha...

foto da criança enquanto recém-nascida.
desenho lôco de especial de nina moraes.
foto de DoubleSeven
Hoje minha tattoozinha (essa aí à esquerda) está completando um ano de vida. Só agora me dei conta: é libriana, a bichinha. E só podia ser mesmo. Falando em astrologia, a Karina deu um dica ma-ra-vi-lho-sa. Esse site é um arraso, colegas. Tem um negócio chamado "trânsitos astrológicos personalizados" que é uma belezura. Aviciei-me.

(Ei! Talvez eu não precise mesmo de psicoterapia, mas sim de uma boa astróloga, uma mãe ou pai de santo e uma cartomante. Dessas que te dizem que tu tens um futuro brilhante e piscante de azul neon pela frente. E que tudo vai dar certo no final. É.)

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No Chamego Center. Depois de uma enxaqueca terrível, de tomar remédio pancada, dormir no sofá, babar e acordar boazinha da silva, vou pro computador FACEIRA e digo, impositivamente, pro 77: "Baixa aí ó: Meu mundo e nada mais, do Guilherme Arantes". Ele só responde: "MEO DEOS!". Não tá fácil mesmo a coisa sonora aqui em casa por esses dias. Mas o pior é ouvir o numérico duplamente cabalístico que maritalmente vive comigo resmungar baixinho "ai, preferia ela com dor de cabeça" quando eu coloco a música no repeat, muito alto, e canto desafinado xuntinho. Só dando de conga.

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Numas dessas caixinhas de comentário aí, uma certa moça loira, que vocês não conhecem não, disse sobre Joelma: "que és uma coisa mais cheirosa e mimosa com unhas escuras sempre irretocáveis". Imediatamente eu olhei pras zunhinhas PODRES, há duas semanas sem ver manicure por pura falta de tempo e vergonha na cara e... adivinhem?!? Cinco fichinhas. De uma vez só!

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Tem mais fotinhas . E mais outras pra colocar. Aos pouquinhos.

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Trilha sonora pré-balzaca-totally-dancing-queen do dia: Cake, obviamente. Porque sim e porque eu amomuitopontocom. Muito mesmo.

"You'll lose your hair /Your teeth /Your knife will fall out of its sheath /But you still don't like to leave before the end of the movie" (end of the movie, do disco Pressure Chief)

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quarta-feira, outubro 04, 2006

a vida está pela hora da morte ou os macro-encantos do microcosmos
Hoje nem ia ter post porque a pessoa tá com umas cinco trouxas de roupa suja pra lavar, com um humor do cão e aquela enxaqueca amiga começando a dar as caras. Mas as buscas da semana são tão, mas tão boas, que não resisti. Para Belly e Loiro Carlos, com carinho:

- Muito fitness, zíper na boca e umas folhinhas de rúcula com shoyu light pra arrebater. (Adôuro ser consultora!)

- Eu quero é séquisso, senhor gúgol.

- Vela & candelabro. (essa última, a melhor de todas)

- Hello...ãhn, Ketti?!?

- Dislexico.

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Fichas. Hoje foi a Amanda Costa, de novo, que me deu umas bofetadas na cara:
"As grandes questões são compostas de questõezinhas, que geralmente o ser de Sagitário não curte nem um pouco. Mais chegado na visão ampla e global dos quadros, não raro se descuida de coisas pequenas que acabam complicando sua vida mais adiante. Use uma lente de aumento e concentre-se nos detalhes: no microcosmos também há macro-encantos."

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terça-feira, outubro 03, 2006

trés brut de marchand

papatinhos no self portrait tuesday
Da série "Diálogos reais"

Chego em casa e SeteSete vem me abraçar, dizendo:
- Passei na costureira. É oito reais.
- Pra que?
- Pra costurar os bolsos da tua calça.
- ?!?!?
- Tu não anda perdendo umas fichinhas?

Se ele prestasse, não ia prestar.

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Umazinha aí que andei encontrando pelos blogs e bolsadas da vida veio me dizer que eu sou uma pequena e linda violeta lilás. A outrazinha lá falou algo do tipo Jojô condensa em si (esse "condensa em si" é por minha conta e risco) toda a doçura da mulé alagoana, com olhos muito negros, muito grandes, uôu-uôu-uôu... Eu já insinuei pra eles: estão criando um monstrinho. Não sabem como fico toda prosa querendo me exibir pro mundo e pro raimundo. Façissonão, minha gente, que eu explodo toda de mim.Um nojinho de pessoa em um metro de meio de tamanho. Boa coisa isso não dá mesmo.

"Assim como gosto de flores pequenas: as margaridas, as violetas. As grandes são muito robustas, tem seu valor, mas são grandes e impositivas..."

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Esses dias Tião e Rafa foram pra Buenos Aires. A família Margarida também andou pela capital porteña. Daí eu lembrei que havia esquecido de colocar as fotos da nossa viagem à Buenos Aires no set Media Luna de Miercoles, que já conta com as de Montevideo e Colônia del Sacramento. Pronto, agora já tem algumas lá. Até o fim da semana vou colocando outras, aos pouquinhos. São fotos que não representam tão bem os 15 felizes dias que passamos por lá em janeiro, mas que gosto muito. Espero que vocês gostem também.

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Se eu pudesse ser outra pessoa eu queria ser Leila. Pra ter sido amiga do Renato Russo e ter ganho a música mais linda ever sobre amizade. Ou a Cassia Eller cantada em All Star pelo Nando Reis.

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segunda-feira, outubro 02, 2006

modo mono
O Rio Grande do Sul elegeu Manuela D'Ávila como deputada federal mais votada, Mano Changes e Paulo Borges como deputados estaduais, este último, o homem do tempo, o mais votado. Depois ficam dizendo que o gaúcho é o mais politizado do país e tals. Balela. Sobre aquele dêmo que tem dois elles no nome e foi eleito senador na minha terrinha? Ah, disso eu não falo. Se bem que eu já esperava mesmo uma bordoada dessa do meu povo. (em casa eu dou um jeito de linkar os nomes dos outros dois elementos aí para os além do Mampituba sentirem bem o drama da situaçã. mas só pra constar: Mano Changes é vocalista da tenebrosa banda Comunidade Nin Jitsu e Manuela é a vereadora mais jovem da capitar, eleita em 2002 pelo PCdoB com o seguinte slogan "E aí, beleza?").

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É a terceira vez, em uma semana, que eu acho que tô precisando me tratar. Agora, o disco que não sai da minha vitrola é o Uma outra estação (1997), do Legião, que já teve sua fase áurea (no caso, temebrosa) há uns bons oito anos atrás e agora tem seu set list todinho bombando lá em casa. Quem conhece bem esse disco pode entender um pouquinho do que eu tô falando. Sim, é aquele de Clarisse, "que faz marcas no seu corpo com seu pequeno canivete". (Eu sei que tá acontecendo algo aqui dentro. Só não sei o que é. Enquanto não descubro, caem tanta ficha que eu tô começando a me sentir um orelhão antigo.)

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Post hoje só amanhã. Vou ali ler o Simão e pingar um pouquinho de colírio alucinógeno. Nus zóleo.

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"Não preciso de modelos não preciso de heróis / eu tenho os meus amigos e quando a vida dói / eu tento me concentrar num caminho fácil / yeah yeah yeah / sou eu mesmo e serei eu mesmo então / e eu queria que o tempo pudesse voltar dessa vez" (Renato Russo, em Comédia Romântica)

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