sexta-feira, setembro 29, 2006

Da apatia e seus demônhos

Desenhos de Nina Moraes no viaduto
da Perimetral em foto de 77 de Arrabéus
Descobri que o trem urbano de Porto Alegre - o Trensurb - tem um mascote chamado Zurbinho. Por deus, como alguém consegue colocar um nome desses num mascote?!? E como um troço birolho de tal porte consegue passar em um departamento de marketing? Zurbinho, cara. Zurbinho.

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Adorei (aderi?) a campanha eleitoral do Insanus: vote nu.

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Fiquei constrangida, na cadimia, me olhando naquele espelhão em trajes esportivos shortinho-tênis. Nunca pensei que eu fosse capaz. Aliás, me olhando mais um pouquinho naquele espelho grandão descobri a resposta para quando alguém me perguntar porque raios entrei numa cadimia. É que, aos 40, eu quero poder dizer: "estou muito melhor hoje do que aos trinta". Assim torço, sonho, espero e puxo uns ferrinhos.

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Sonhos de consumo bestas da semana: uma tatuagem nova, mas tem que ser da Nina, e uma camiseta Hello Nietzsche da Cove, pra completar minha coleção.


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quinta-feira, setembro 28, 2006

jobs da jo
- Da série "Você sabe que está ficando velha quando": não sabe, exatamente, identificar um EMO. Aliás, você ainda não conseguiu entender direito o que ser um emo, o conceito.

- Busquinhas: Dita, acho que essa aqui é pra você.

- Um certo moço do café, vocês não conhecem não, andou dizendo por aí que euzinha da silva sou - abre aspas - um anjo de asas de papelão. Quase chorei, em pleno expediente.

- Entrei na cadimia, mas acho que eu precisava mesmo era de um psicoterapeuta. Talvez seja a hora de abrir umas gavetas, sabem? Sabe quando uma ficha qualquer cai e a pessoa se dá conta imediatamente? É um momento lindo, vos digo. Agora mesmo. Minha sala é muito iluminada e bate sol à tarde. Por isso sempre fecho a persiana e vou controlando o sol, de modo a deixar sempre a sala clara. Num determinado momento do início do fim da tarde, eu sempre, sempre, sempre, acendo a luz, já que a natural deixa de ser suficiente. Sou (ou era) cri-cri nisso. A única na sala, que divido com mais duas pessoas, que fazia isso, com estardalhaço, inclusive. Pois fazem umas duas semanas que eu só acendo a luz quando já não dá pra enxergar quase nada. Agora há pouquinho a minha chefe entrou na sala e acendeu a luz. Os olhinhos chegaram a doer. Brinquei que ando soturna ultimamente, ao que ela imediatamente disse que já tinha percebido. A fichinha fez plim! Aqui dentro? Tá chovendo.

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terça-feira, setembro 26, 2006

A hipnotizadora de gotas de chuva
De onde a gente menos espera, aí é que não vem nada mesmo. Eu dizia isso, às gargalhadas, de brincadeira, pro 77 na madrugada do domingo, quando ele me entregou o template novinho. Aí no dia seguinte eu tive dois exemplos que nem sempre as coisas acontecem como não devem como prega a lei de Murphy.

Estou fazendo uma matéria, já falei por aqui, sobre o circo contemporâneo. Atrasada no fechamento, cheia de outros trabalhos pra terminar, tinha que ter lido o material de um grupo e enviado e-mail ao seu diretor com algumas perguntas, há mais de uma semana. Só consegui fazer isso no domingo, porcamente. Devo ter mandando umas cinco perguntas estúpidas que tinham a vaga intenção de soar inteligentes. E precisava das respostas pro sábado (no caso, o passado). Pra minha surpresa, o diretor não só respondeu no dia seguinte, como foram respostas bárbaras, inteligentes e inspiradoras.

Recebi o e-mail ao voltar pra casa de uma reunião. Fui pra resolver dois assuntos e, assim, do nada, consegui resolver um terceiro, pendente há umas três semanas e que não saía nem a fórceps. Aí eu fiquei feito uma pateta, sentada em frente ao computador, com tudo o que eu precisava pra terminar (ou começar) meu(s) trabalho(s), pensando que de onde (e quando) menos a gente espera, vez que outra, vem alguma coisa sim.

Ainda estou atolada, mas, estranhamente, estou levinha, levinha...

Momento "me segura que eu vou dar um troço". Eu tô lá na Terapia Express da Fal contando o causo dos 15 quilos de cimento-cola. Toda boba. E pra que vocês não pensem que tudo são flores na minha vida esses dias, vou contar mais uma, ainda na linha frilas. Fui eu entrevistar uma pessoa no bairro Navegantes (pra quem conhece, uma zona estranha da capitar, cheia de galpões e fábricas e oficinas de desmanche). Eu até peguei o ônibus certo, mas desci umas vinte e cinco quadras pro outro lado de onde era o lugar. Suava feito uma porca enquanto andava aquelas quadras todas, debaixo do sol quente do meio-dia dessa primavera de meu deus. Pra que? Pra ficar uma hora esperando a pessoa e levar um bolo daqueles e ainda ter que voltar pro escritório, labutar, labutar, labutar. A entrevista mesmo só saiu no dia seguinte. Porque a vida é assim, minha gente, a pessoa dá dois passos pra frente e três pra trás. Mas uma hora ela chega.

Tudo isso num oferecimento Self Portrait Tuesday. Porque hoje é terça-feira e um pouquinho de narcisismo não faz mal a ninguém.

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segunda-feira, setembro 25, 2006

estroboscópico
Esse final de semana vi dois adoráveis espetáculos infantis que gostei muito e recomendo. Teatro infantil é uma coisa bacana. O que estraga são as crianças. Como são bonitinhas, mas como gritam e interagem com os atores, deus do céu! Dá vontade de dar na cabeça de cada um dos anjinhos com gato morto. Dá.

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A cultura popular brasileira tá suuuuuper na moda. E, gód, como isso me irrita. Irrita a hipocrisia da dita elite cultural do país que decide o que é bom e entrega, embaladinho, pro público burro. A arte popular é linda e riquíssima, de norte a sul, mas eles precisam tirá-la do seu contexto e colocar num museu pras pessoas "se darem conta": nossa, como é rica e bela a arte popular! Blé. Fiquei azeda com umas coisas que andei vendo no final de semana. O Brasil, parece, é uma profusão de chita e fuxico. E Mestre Vitalino, coitado, deve se revirar no túmulo cada vez que um pseudo-entendedor-de-arte-chatinho cita seu nome. Carranca é cult. As bonecas de barro do Vale do Jequitinhonha são o must do artê-fashionabelista. Eu? Tô sem um pingo de paciência pra essa gente sedizente chic que acha que sabe.

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Buscas estranhas? é tudo nessa vida. A prova disso, comos vocês podem ver, é o layout novo que monomulti estréia hoje. Prometido há, pelo menos, uns três anos e carinhosamente desenvolvido por 77 de Arrabéus. Só me dá orgulho esse guri. Agradeço a São Longuinho, Santo Expedito e Nossa Senhora Desatadora de Nós pela graça alcançada. (Obrigada muito, muito, muito Seven. Eu achei um luxo, uma cousa, um negócio de lindo.)

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domingo, setembro 24, 2006

post de teste
Teste, testando o teste. Teste, testando o teste. Teste, testando o teste. Teste, testando o teste. Teste, testando o teste. Teste, testando o teste. Teste, testando o teste. Teste, testando o teste. Teste, testando o teste. Teste, testando o teste. Teste, testando o teste. Teste, testando o teste. Teste, testando o teste. Teste, testando o teste. Teste, testando o teste. Teste, testando o teste. Teste, testando o teste. Teste, testando o teste. Teste, testando o teste. Teste, testando o teste.

Teste, testando o teste. Teste, testando o teste. Teste, testando o teste. Teste, testando o teste. Teste, testando o teste. Teste, testando o teste.

Teste, testando o teste.
Teste, testando o teste. Teste, testando o teste.
Teste, testando o teste. Teste, testando o teste. Teste, testando o teste.

1, dois, 3 testando.

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sábado, setembro 23, 2006

gentilezas
Eu não tenho dado muita bola pra isso aqui, né? É que tem um bando de blogueiros desocupados, vocês não conhecem não, que passa o dia inteiro mandando trocentalhões de e-mails, aí eu tenho que ler tudinho e ainda tirar da cachola umas respostas inteligentes e divertidas. Isso toma muito tempo da vida da gente, minha gente. Não sobra tempo pra blogar não. E o deadline, aquele, comendo solto.

(Os dementes agora inventaram de abrir um blog coletivo - oh no!!! Vejam bem. E às segundas-feiras esse povo ainda se reúne pra beber e ouvir músicas very 80's. A ruína pra uma velhinha como eu.)

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Estou fazendo uma matéria sobre o novo circo. Ontem fui entrevistar o diretor de um grupo e, enquanto esperava, conversei um bocado com uma mocinha, vinte anos (ou menos), que está na companhia há um mês. Nunca tinha trabalhado com técnicas circences antes e já está inserida no próximo espetáculo, treinando alucinadamente todas aquelas técnicas maravilhosas. Negócio é que ela me olhava com aqueles olhinhos curiosos e me contava dela, da vida dela. E num momento ela disse "é incrível, minha vida mudou totalmente, em menos de um mês". E eu sinto um carinho enorme por essas pessoas que mal conheço, mas têm suas vidas transformadas, assim, de uma hora pra outra. Nitidamente ela não sabia pra onde estava indo, mas estava indo. Acho que nunca vou esquecê-la.

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A coluna da semana da Chris fala em afinidades domésticas. É essa afinidade que me faz gostar tanto dessa moça Chris Campos, da Ana e do maravilhoso Objetos de Desejo, por exemplo. Recomendo todos. Muitíssimo.

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Imagem: eu. Por ele
No emepetrêsplayer toca "Memórias, crônicas e declarações de amor".


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terça-feira, setembro 19, 2006

o dezenove
Experiência inédita no self portrait tuesday: auto-retrato dos outros. Quem estréia é o 77. É que eu achei tão bonitinho esse auto-retrato do numérico que usa como suporte o reflexo dos meus óculos...


A preguiça é o pior vício da humanidade e o dispositivo "soneca", o maior inimigo do homem. No caso, mulher.

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Algumas pessoas têm talento. Outras, sorte. E eu tô começando a achar que é muito mais vantajoso ter a segunda.

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Nada disso faz qualquer sentido para você? Então toma busca, que isso sim é divertido. Eu já vi simpatia arrumar, prender, ter de volta, agora isso aqui é a primeira vez.

Conteúdo é tudo. A busca nem é estranha, o resultado é que me dá medo de sair de casa no 20 de setembro e ser linchada por um bando de guascas pilchados ou coisa parecida.

(Bom feriado pra quem é de feriado amanhã.)

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segunda-feira, setembro 18, 2006

quatro ervilhas
Comprei o Blog de Papel na Feira do Livro do ano passado, com direito a autógrafo da Ticcia, do Milton e da querida Ane. Fui lendo (mui) devagarinho e só agora cheguei ao final. Gostei (muito) da maioria dos textos (inclusive dos outores citados). Não gostei de uns pouquinhos. E quase me acabei de chorar ao ler o Flauta, sax e cavaquinho, do Nelson Moraes. Deus, como me tocou esse conto! Voltei ao prefácio, onde o professor Idelber Avelar diz que Nelson Moraes "talvez seja o piadista mais admirado da blogosfera". Aí o conto faz ainda mais sentido. Eu não conhecia o moço e, olha a coincidência, uns dias depois, o Guga postou um link pra ele. Virei fã. Ah, ele ainda tem uma muié/esposa/companheira que é uma delícia! Não só virei fã dela também, como descobri que tenho uma leve tendência à síndrome do NTAP. Pronto, falei.

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Jogo do Inter, jogo do Grêmio, Semana Farroupilha, campanha eleitoral, Parada Livre. Tudo isso num domingo lindo, quentinho e de sol. Por precaução, preferi ficar em casa quando ele me convidou pra dar uma volta no fim da tarde. E olha que nem era dia de passe livre*.

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Final de semana teve sushi, massa (muita massa), churrasco, chocolate, morango com chantilly. Teve Zona Sul, Assunção, Redenção. Teve sol, calor, bloqueador solar filtro 60, óculos escuros. Teve Nei Lisboa (ao vivo e no sonzinho), Leonard Cohen e Demian Rice no repeat. Teve Secretary e Closer. Pena que acabou. Mas segunda é dia de Confraria Coprobelly e, em homenagem ao 20 de setembro, tô montando o piquete Aporreados do Monomulti Oigalê Porcaria China Véia.

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Na trilha, a música mais citada nesse monomulti, desde sempre:
Que tolos fomos nós, que bom que foi assim
Que achamos um lugar pra ter razão
Distantes de quem pensa que o melhor da vida
É uma estrada estreita e feita de cobiça
Que nunca vai passar por aqui

(Por Aí, minha preferida do Nei ever)

*no último domingo do mês todos os ônibus coletivos metropolitanos de Porto Alegre são de graça. é o dia do passe livre. democrático um monte, mas só andando num bus lotado em dia de passe livre pra ter idéia. ficou curioso? pois leia atentamente a letra dessa música/rap do Da Guedes sobre o assunto. achou grande demais? lê o refrão em caixa alta, lê?

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sábado, setembro 16, 2006

fúteis
Descobri que estou com um quilo e meio acima dos habituais dois quilos a mais. Façam as contas: três quilos e meio acima do que considero o máximo permitido nesse corpinho de metro e meio. A descoberta foi na quinta. Na sexta fui numa academia perto do escritório e já saí de lá matriculada. Hoje comprei um top e segunda, avaliação física. Vocês não tão entendendo: eu vou entrar numa academia! Coisa que nunca fiz e imaginava impossível. Contou o fato do horário ser super flexível: eu posso ir a hora que quiser, quando quiser, quantas vezes quiser. Sinal dos tempos.

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Fiz o terceiro peeling. Agora sim, tô parecendo mesmo a Samantha. Como da segunda vez, a sensação é que esfregaram, e com força, minha cara num ralador gigante. Em aparência e ardência. Esse final de semana tenho uma cútis red hot chilli pepper.

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Moçoilas de Porto Alegre, vocês já andaram reparando nas vitrines da capital? Acho que essa vai ser a primavavera dos mais lindos vestidos, com as estampas mais espetaculares. Muita flor, mas também muito grafismo e preto&branco, no maior estilo queromuitomasnaopossopontocom. De chorar.

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quinta-feira, setembro 14, 2006

cãomunicação
Eu e a Drica ainda vamos fazer um estudo chamado "Os caminhos da publicidade: onde vai dar?". Falando nisso, toda vez que vejo um jornal nacional da vida, eu junto as duas mãozinhas e peço: "ó deus, livrai-me do telejornalismo. Amém".

Nada não. Só divagando...

Vamos ao que interessa? Buscas, isso sim é um negócio divertido.

- Uia, que isso aqui é um blog de respeito!

- Looping infinito. Ou buscas dentro de buscas.

- Quebrando tudo.

- Farrapos Tchê Bagual Futebol Clube.

Eu já disse, mas repito: pra mim, mais divertido que as buscas em si é ver os posts originais e relembrar momentos. Ah, de onde saíram esses tem mais. A qualquer momento na programação.

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quarta-feira, setembro 13, 2006

Saída de emergência
a porca
ou
apertada nas costuras



escape. por 77 de Arrabéus.


Ainda não entreguei o frila from hell e já peguei outro, novo. Talvez eu não pense em coisas do tipo "qualidade de vida", mas só na porquinha que está sendo engordada. Talvez eu tenha bastante dinheiro no cofrinho nas próximas férias. Talvez eu precise de férias antes do tempo. Talvezes.

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Estou mutando. Os quase 30. O cabelo crescendo. Me olho no espelho e não vejo: eu. Medo, silêncio & delirium.

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Buscas desequilibradas. Tenho certeza: essa pessoa não encontrou o que procurava. Não mesmo.

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terça-feira, setembro 12, 2006

frases & pessoas
Joelma e os girassóis, no Self Portrait Tuesday.
Prefácio, 11/09. Mais fotos aqui.


"Jornalismo é a sina da nossa geração." (Lauro)

"Não tenho pátria, tenho coragem." (keiko)

Só pra dizer que: tem links/blogs novos ali no canto direito. Delícia. Mas se o seu negócio são buscas estranhas, tchanãn! A campeã da semana! Clap, clap, clap.

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segunda-feira, setembro 11, 2006

11
Quer parar de se estressar, arranjando mais e mais coisas pra fazer? Tire as crinas dos olhos, centauro. Resolver negócios e outras pendências já está de bom tamanho. Você tem questões de sobra pra se preocupar, carregar mais um peso no lombo é abusar da sua paciência. Se ainda está travando no mesmo lugar só pode ser por excesso de bagagem. (Amanda Costa nunca foi tão sábia.)

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Olhos inchados de ter ido dormir muito tarde (no caso, cedo da manhã) noite passada. Eu tenho um problema sério de disciplina. De pegar uma coisa, começar, terminar e me livrar. Eu fico com a coisa ali, olhando, olhando. Daí aproveito que tem banda larga mesmo e saio "dando banda" por esse mundo de possibilidades que é a internet. O trabalho, o texto, a coisa, fica ali, jogadinho num canto do word. E quase não acaba nunca. Sísifo.

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Além dos olhos inchados, hoje ganhei uma contratura muscular na panturrilha esquerda. Renga, enfim. Nada que um bom alongamento e bolsa de água quente não resolvam, disse nosso personal trainer corporativo. Meu projeto de vida pra 2007? Músculos.

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O que salva é que hoje à noite tem Confraria Coprobel. E lá vou eu, de olheiras profundas, arrastando a perna renga, encontrar os novos/velhos bons amigos.

(Pela Cidade Baixa. Foto de 77 de Arrabéus)

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domingo, setembro 10, 2006

walking in the morning sun

Intensivão de felicidade. Valentina sexta-feira. Show da Nação Zumbi, de graça, na Redenção, sábado à noite. Domingo perfeito. Ah! Às vezes tenho que lembrar: obrigada vida.

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Da série "QueroMuitoPontoComPontoBeErre": Bar Drink Moçoila, a grife da Adri Baldino. Muito tudo.
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Buscas insensatas? Muita meda.
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Trilha incidental: Legião. Porque só podia ser mesmo.
São as pequenas coisas que valem mais
É tão bom estarmos juntos
E tão simples: um dia perfeito.
Corre corre corre
Que vai chover
Olha a chuva!


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sexta-feira, setembro 08, 2006

sete

Então ela fez um aninho. E, como diz a Ticcia, ter os melhores amigos do mundo não tem preço. Quando se trata das melhores amigas do mundo, então? E no aniversário da Valentina quem ganha o presente é a tia Jojô: a pequena fica aqui em casa hoje à noite enquanto mamãe assisite Esperando Godot no PoA em Cena. Eu tô toda boba. Toda.

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Hoje foi a saga da pia nova. Saga, novela, epopéia. A parte mais emocionante é quando a mocinha vai até a ferragem e volta carregando, por engano, 15 quilos de cimento, quando precisava carregar somente (sic!) 10. O gran finale é a mocinha se estribuchando na porta de casa, com a lingüinha e os bofinhos todos pra fora. Fecha o pano.

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Eu tô atolada com os dois pés na lama movediça com uns frilas aí pra fazer. E a cabeça anda tão ruim que hoje eu cheguei a entrar em pânico em determinado momento da manhã, jurando que era segunda-feira.

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Momento revival do dia ou "E no meu sonzinho toca":

"Tenho o defeito de esquecer o que penso
No meu mundo não rola
Meu computador não processa mais
E a minha mulher já foi pro carnaval
Hoje não é o meu dia de sorte
Hoje não é o meu dia de sorte"
(Santo Samba, a melhor banda surgida em Alagoas pós Ball. Pena que acabou. Vermes.)

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Eu tinha mais uma coisa pra escrever aqui, mas esqueci.

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terça-feira, setembro 05, 2006

Jobs da Jo


lounge retrô no self portrait tuesday


Felicidade é: Joelma comendo pinha, isso que aqui chamam injustamente de fruta do conde e é vendido a quase dérreal o quilo. Faceirice pura e 77 registrando todo o momento.

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Pára tudo! Essa aqui ganhou o título de melhor busca do mês.Certo. Entenda-se melhor como quiser.

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O frio? Eu vou dizer o que acho: preferia que tivesse feito um friozinho ameno durante todo o mês de agosto. Do que adianta aquela calorão pra chegar setembro e a pessoa passar cinco dias encasacada, encarangada, se tremendo muito, quase sendo levada pela ventania e de mau humor? Pra que?

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Setembro é bom. Tem DOIS feriados. E no primeiro, aniversário de um aninho da minha Valentina. Ops, nossa. Ela tá tão linda, tão faceira, tão inteligente, tão dissimulada (aprendeu a gargalhar e tossir de mentirinha). E a tia Jô não só baba como se arrasta com ela pelo chão xujo e fica exausta de tanto brincar com a pequena. Muita paixão. Muita.

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Me segura senão eu caio. Ou tenho um troço.

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Trilha do dia, para Dita:

"Tem que acontecer
Tem que ser assim
Nada permanece inalterado até o fim
(...)
Eu daria tudo
Pra não ver você cansada
Pra não ver você calada
Pra não ver você chateada
Cara de desesperada
Mas não posso fazer nada
Não sou Deus nem sou Senhor
"
(ai, Zeca. ai, Zeca...)

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segunda-feira, setembro 04, 2006

segundafeiriando

(Bosta de vaca é fichinha perto dos malditos cãezinhos adestrados.)

Então ontem acabou a Expointer e a pessoa nem reclamou muito por aqui. Aliás, a pessoa nem tem escrito muito por aqui. Por causa do trabalho, dos frilas, das coisas pra resolver, da pia da cozinha pra trocar, da vida pra tocar, dos filmes pra ver, dos livros pra ler...

Falando em filme, por pura influência da Dita, peguei o Coração Selvagem. Sim, Lynch é mesmo o cara. E, hoje pela manhã, quando acordei com a cabeça latejando muito por causa da enxaqueca, só lembrava daquela cena incrível onde o Dafoe perde, literalmente, a cabeça. Tarantino perde feio.

Também lembrei bastante, quando vinha pro escritório, daquela experiência fantástica do The Dark Side Of The Oz. Vocês sabem: assistir o Mágico de Oz ouvindo o The Dark Side Of The Moon, (melhor) disco do Pink Floyd. É uma viagem quase sem volta, mas a tia Jô recomenda muito.
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"And you run, you run to catch up with the sun, but it's sinking
Racing around to come up behind you again
The sun is the same in a relative way, but you're older
Shorter of breath and one day closer to death"
(Pink Floyd, Time)

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sexta-feira, setembro 01, 2006

friday descontrol

Hoje não é meu dia, mesmo. O estofador, que vinha entregar a cadeira linda do 77 novinha em folha, me deu cano, o telefone está com interferência de rádio, saí de casa mal agasalhada pensando que estava um calorão e passei frio, levei chá de cadeira de meia hora numa reunião onde ia resolver duas coisas e resolvi só uma. Daí fui no Centro de Distribuição do correio da Cidade Baixa, que agora é na Azenha (!), de táxi, pegar encomenda que titia mandou há uns dois meses, mas que nunca recebi o aviso. Não vou contar os detalhes, que são muitos, mas até ligar pro 77 entrar no meu e-mail pra pegar o número do aviso, eu liguei. Eu quase voei no pescoço do senhorzinho do correio quando ele me disse assim "minha senhora, sua encomenda voltou pra Fortaleza. Ontem". E não tem coisa que me deixe mais irritada que gente que acha que Fortaleza, Salvador, Recife ou Maceió seja uma coisa só. Minha carteirinha da Uniodonto e meus saquinhos de pó de Canjiquinha estão voltando de onde vieram. E eu estou com tanta raiva. De tudo, da vida, do mundo, da felicidade dos outros e desse sol bonito no dia de hoje.

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Aprendi uma coisa linda com Belly: envesgar um olhinho, enquanto o outro fica retinho, paradinho no meio. É difícil, sabem. E tem que treinar muito.

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Também tem a trágica estória da minha carteira de identidade nova. A pessoa foi lá na auto-escola reabrir seu processo, pra ver se agora ela consegue tirar a carteira de motorista. Aí o mocinho disse que, assim, a pessoa tem que fazer uma carteira nova "porque com essa aí, moça, a senhora não vai conseguir fazer o teste de direção não". Minha carteirinha, tão linda, de Jojô com 17 anos, cabelões, beiço pintado de vermelho, olhos de ressaca, cara de tédio e cheia de si, achando que tinha uma vida tão brilhante pela frente... Pois pra fazer uma nova carteira aqui no Rio Grande, eu preciso do original da certidão de nascimento que extraviou-se não sei onde. Papai foi no cartório pedir uma segunda via, mas a dona diz que não me acha nos registros. Isso é muito triste, minha gente. Muito mesmo. Me perderam dos registros. Simples, assim.

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Aí eu volto pra casa, querendo tomar dois lexotan e dormir até domingo, ligo o computador e tem esse mail do Sete:

voce quer sair hoje, meu docinho de côco?
tipo uma janta na casa de alguém, Valentina, cinema, jantar fora,
missa ou bar de troca de casais?


Só ele. Só ele pra me fazer sorrir e chorar ao mesmo tempo. Só ele.

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Trilha sonora incidental: Vapor Barato. Obviamente.

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Bom final de semana pra vocês também.

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