quinta-feira, abril 27, 2006

assuntos recorrentes

Drica e eu no consultório de Neide. Por Roy B. Jones. Florianópolis, setembro de 2004.


Hoje a dentista ficou impressionada com o tamanho das minhas cáries. "É muito estranho para uma pessoa que faz uma boa higiene bucal diariamente". Se não estivesse com a boca cheia de algodão, teria dito "Boa higiene bucal? olha, não é bem assim...". Ela emendou dizendo que minhas cáries parecem de adolescente e nessa hora eu quase agradeci porque pra uma moça da minha idade ter qualquer coisa de adolescente, que não seja espinha nem disco da Pitty, é um elogio. Os trinta e dois chumaços de algodão impediam qualquer reação. Pior foi levar quatro anestesias e sair do consultório babando e com cara de quem acabou de ter um derrame. Sofri. Sofri tanto.

O Chamego Center continua virado num ninho de amafagafos. Ontem tentávamos convencer, por e-mail, os Rafaéis a guardar na casa deles um colchão nosso que estava na casa velha da Drica. Não queremos nos desfazer, mas também não tem onde enfiar lá em casa. Diante da mudez dos dois, 77 responde: "estive pensando: não conseguimos ACOPLAR no sofá vintage e deixá-lo mais fofo? inviável? ou predê-lo no teto do banheiro. parece que não colocamos nada lá, ainda". Sabe quando falo no bom humor do moço? É mais ou menos disso que estou falando.

Ainda não fiz minha declaração do IR - o que é preocupante. Mas, amanhã vamos à praia - o que me deixa saltitante. A rima? Involuntária. Involuntária.

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terça-feira, abril 25, 2006

o dedo

branco, com unha, e o Vaz ao fundo, no Self Portrait Tuesday de hoje
em homenagem ao lançamento de Mãos de Cavalo, de Daniel Galera


auditivada
Prova que minha dislexia auditiva é preocupante: na TV, um rapaz, a cara do Giovane do vôlei, avisa: "Abra uma conta no banco e ganhe uma milha e meia".

Joelma: "Uma MINI-meia?"
77: "É. Pra quem tem criança pequena em casa."

Depois ele me explicou que o rapaz é um jogador de futebol chamado Cacá. Ah, bom!

inácia
A dona Inácia é nossa vizinha de cima. Tem 84 anos, é uma figura, nos adora e é a pessoa mais parecida com a Madame Souza, das Bicicletas de Belleville, que conheço. Ela também é quase totalmente surda. Outro dia ligou aqui pra casa e depois de conversar muito, mas muito mesmo, disse que ia desligar. Prontamente, falei: "então tá, um BEIJO PRA TI". Ao que ela responde: "DESCER AÍ? Não, eu não vou descer aí e blá-blá-blá". Eu quase tive um ataque de tanto rir, pendurada ao telefone.

Há uns dias ela deu uma batidinha na porta, entrou, conversou. Do quarto, 77 ficou no ouviu tudo. Ele gostou, especialmente, quando ela me perguntou, sem pudor nenhum, se eu estou mais GORDINHA. Depois falou que chegou o catálogo novo da Avon e que tem uma moça num anúncio que é a MINHA CARA! Eu só espero que não seja propaganda de algum anti-ruga pra pré-balzaca como eu.

inoperância
Karina, estagiária da minha agência do Banco do Brasil (ela não me contou, mas só pode ser estagiária), me liga: "ALÔU, dona Joelma? EU NÃO SEI PORQUE, mas sua renda aqui no banco está ZERADA. Só um pouquinho!". E me deixou pendurada uns 10 minutos do outro lado da linha com muita cara de ãnh?!?

Tudo isso parece ficção, mas é a mais pura realidade.

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segunda-feira, abril 24, 2006

três


(ic!)


Eu tinha dito que queria falar mais sobre o assunto "três anos Jojô e 77", mas acho que perdi o bonde. Talvez nos quatro anos eu conte aqui toda historinha pra quem não conhece. Mas pra quem não sabe, eu queria dizer que eu e o Seven estamos juntos hoje por causa desse mundo blog. Sim, nos conhecemos via blog - viva essa caixinha de comentário que tem aí embaixo! - assim como conheço hoje muita gente legal e bacana através deles, os blogs. Algumas eu não conheço assim, de verdade, ainda, mas vou conhecer.

Talvez ano que vem eu conte como, depois de muitos comenta aqui comenta acolá, passamos quatro meses inteiros trocando e-mails até eu convidar o Sete Sete pra ver um teatro infantil de sombras (para crianças corajosas acima de 7 anos), quando passamos 12 horas juntos, e como eu sempre tive certeza desde sempre que "era ele" e como eu me apaixonei, desde o primeiro e-mail, por aquela figura que eu achava engraçadíssima no blog e que não tinha noção de como poderia ser fisicamente.

E como, duas semanas depois de nos conhecermos, ele chegou em PoA com uma fita VHS do Hair na mochila pra gente assistir lá em casa (o DVD não era tão popular naquele tempo) e desde esse dia não desgrudamos mais. Até hoje.

O Seven é uma figura que não existe. Ele é um baita companheiro, pra tudo. E é divertido. Meu deus, como é divertido esse homem que divide a casa e a vida comigo. Só isso já faria dele a grande pessoa que é. É inteligente, compreensivo e paciente que só ele. Mas isso tudo era pra eu contar só ano que vem.

....

Em tempo: chegou um novo-móvel-velho lá no Chamego Center. Vocês não imaginam o CAOS que está a nossa sala. Às vezes temos a impressão que estamos sempre de mudança. Haja bagunça e falta de disposição pra arrumar tudo. O hit da semana é aquele funk infame da Atoladinha, pois é assim que me sinto nessa semana que começa. Que não é tão curta quanto as últimas duas, mas tem gosto de feriadão lá no comecinho da seguinte, quando, se tudo der certo, estaremos na PRAIA. Sobreviveremos todos.

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quinta-feira, abril 20, 2006

Bodas de Flunfa

Eu e 77 estamos completando hoje 3 anos de namorimento (mistura de namoro + casamento).

E eu vou deixar esse espaço em branco aí embaixo pra depois fazer um post decente sobre o assunto. Mesmo sem tempo, correndo, entupida de trabalho, estressadinha e com a boca torta de anestesia de dentista, não me agüentei e passei aqui só pra contar pra vocês.

Adianto só que estamos bem felizes e bobos. Como sempre somos. Lindinho, né?











(É. Bem lindinho.)
UPDATE: ah, hoje também eu estou completando 7 anos de formada. Tempo, tempo, tempo.

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quarta-feira, abril 19, 2006

magdos

Se eu me divirto nessa vida?

Cenas reais de um escritório: mandei um e-mail pra uma criatura dando todas as coordenadas pra ele fazer upload de umas fotos num certo site de um certo cliente. Ele responde dizendo que não conseguiu: tentou de todas as maneiras possíveis e imaginárias. Mas não conseguiu.

Só não foi pior que aquele que me disse, também por e-mail, que não poderia fazer o que eu estava pedindo porque aquele assunto não era de sua ossada.

God!

...

Link bônus track very special Expointer: VATARREL OIGALÊ PORCARIA!!!

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terça-feira, abril 18, 2006

das buscas


meias, pimenta de restaurante mexicano's pic & nemo, no self portrait tuesday de hoje.
porque tá um frio de renguear cusco.


Dois posts abaixo falei da decepção que é procurar algo no google e não achar. Falava de algo bem específico. Quando você quer ou precisa daquela busca daquele jeito. No caso, eu procurei pela frase "a mulher que virou cachorro" que, como vocês podem observar, não traz nenhum resultado. E não adiantava colocar as mesmas palavras sem as aspas, pois eu não achava o que estava procurando - só variações do tipo "o rapaz que virou cachorro", que não era o que queria.

Hoje descobri que não ia achar porque a busca estava errada. Devia ser, na verdade, pela expressão "a cachorra da Palmeira" que se refere a uma lenda urbana lá da terra onde não nasci mas fui criada, no interior das Alagoas. Uma moça que zombou do Padre Padim Padim Ciço e virou uma cachorra, obviamente, que uiva e late e urra e corre, até hoje, assombrando o povo.

Palmeira dos Índios é rainha em lendas bizarras. A própria fundação da cidade tem origem em uma lenda. Conta-se que eram um casal de índios apaixonados, Txili e Txiliá (ótimos nomes, mas não me perguntem quem é quem). Ela, filha do chefe da tribo e prometida. Ele, um indiozinho chulé. Por conta da paixão, ele foi preso. Na calada da noite lá foi Tixiliá (ou Tixili, juro que não sei) molhar os lábios secos do seu amado. Eles foram flechados e ali onde morreram nasceram as duas palmeiras que deram nome à cidade. Contam que as palmeiras, essas, são as que ficam na frente da catedral, que, conta-se ainda, foi fundada em cima de uma carcaça de uma baleia (!). Isso lá no sertão. Probabilidade zero, eu sei.

Cultura inútil pras massas que visitam esse blog. Mas, pelo menos, agora vocês já sabem sobre Txili e Txiliá (e vice-versa) e também que existe nas Alagoas a lenda da Cachorra da Palmeira. E, vamos combinar, é muuuuuuito melhor que "a mulher que virou cachorro" - que, a partir de agora, terá, pelo menos, uma referência no oráculo.

...

BONUS TRACK - comentário do 77 no post citado:

eu tenho uma dica infalível pra achar uma coisa no Google:

1- escreva no seu blog EXATAMENTE o que tu procurou e não achou. fale sobre o assunto e inclua outras informações que julgar necessárias.

2- no final do texto escreva assim:

na internet o Google,
na terra o tatu.
se não achar o que procuro
vou usar o Yahoo.

3- fique 7 dias e 7 noites sem procurar pelo assunto, em nenhuma ferramenta.

4- procure novamente no Google. BINGO! está lá.


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segunda-feira, abril 17, 2006

petit pois



o preto e o branco
bolas
grandes & pequenas
pedaços de nossa casa & cousas minhas
retratos
op


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sábado, abril 15, 2006

das decepções

Não tem coisa mais frustrante que fazer uma busca no google e não vir nada como resposta.

das descobertas e dos anseios

Conhecer o trabalho lindo da Denize Barros foi o achado da semana. Se não vou comprar uma dessas maravilhosas bolsas, pelo menos vai rolar uma pauta pro conteúdo de um site bacana que tenho feito. Também serviu pra reafirmar a vontade de fazer coisinhas manuais. Sim, me lembrou o Projeto Rosa Pomar. Lembrou ainda dos meus panos coloridos comprados naquele festival de patchwork e que ainda não consegui fazer nada. Sonho de consumo? Continua sendo uma máquina de costura. Prometi a mim mesma que quando tiver um apartamento com (mais) espaço vou ter uma em casa e fazer muita arte.

Outra descoberta legal foi o site Casa da Chris. Adorei as dicas e o estilo bem humorado da moça. Seus artigos são deliciosos. A dona de casa aplicada aqui virou fã. E recomenda.

UPDATE: e mais o blog da Ana Castilhos, que colo aqui pra não esquecer mais. Seus adesivos são lindos.

...

Tem mais fotos no set Media Luna de Miércoles. Mais Montevideo e Colônia de Sacramento. Falta Buenos Aires. Um recorte das nossas férias.

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terça-feira, abril 11, 2006

yo


Eu mesma e a água mineral Sallus no quarto do Hotel Palácio, Montevideo, no Self Portrait Tuesday de hoje. Vão lá, na coluna da direita tem fotinha do meu próprio pé by Flickr, numa composição fenomenal com bidê e chão cor-de-chumbo.


Self?
As mais sensacionais buscas ao monomulti, envolvendo aquela cantora, musa brega do verão passado, homônima a dona desse blog:

- Quase pelada. Quase.
- Joelma, pero sem maquiagem.
- As lindas botas de Joelma.

De brinde essa incrível busca aqui. Só com muito gel lubrificante mesmo. E, sim, eu me divirto horrores com isso tudo.

Us
Minha nova empreitada no Flickr: um albinho chamado Media Luna de Miércoles com as fotos daquela nossa viagem de férias no fim de janeiro para o Uruguai e a Argentina. O trabalho é grande, mas eu já consegui selecionar, redimensionar e fazer upload de 22 das 1051 fotos que temos de toda viagem. Vão lá, tem umas fotinhas legais em Montevidéo dos dois primeiros dias, dos quase 15 que ficamos fora. Na seqüência, Colônia e Buenos Aires. A lógica do processo de escolha das fotos é meramente íntimo & pessoal.

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segunda-feira, abril 10, 2006

um a um

Futebol? Não gosto mesmo. Futebol só serve pra incitar a violência e incentivar a rivalidade mais vil no ser humano. Ah, e pra encher o rabo de dinheiro daqueles jogadores de futebol que casam com modelos loiras e andam em carro esporte super luxo.

Só de pensar que daqui a pouco começa a copa do mundo, dá um calafrio. Todo mundo vira patriota e fica aquela aberração estética de verde-amarelo por todo lado. Vou dar um bom sorrisinho, levantando o canto do lábio inferior direito, no dia que o Brasil ficar fora de uma copa. Ah, vou.

Grenal? É o único momento em que me arrependo de morar em Porto Alegre. Final de campeonato, então, eu tenho vontade de estocar víveres e me trancar no bunker. Ontem, enquanto rolava a final do campeonato gaúcho, tive muito medo da criatura que URRAVA aqui no prédio a cada lance em falso do Grêmio.

Futebol: pffffff!

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domingo, abril 09, 2006

convalescença


Cenas do sábado à noite aqui em casa. É como eu sempre digo: nada como uma enfermidade de vez em quando. A pessoa ganha carinho e, de brinde, um banquete de tele-entrega de sushi. Refestelação pura. Depois da comilança, Sete Sete até começou a esboçar o novo layout desse monomulti, prometido há uns dois anos. Vai ficar lindo.



Pena, pena mesmo, que amanhã já é segunda-feira.


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sexta-feira, abril 07, 2006

ex-tresse

Nada como ficar dois dias de molho, em casa, dormindo quase o tempo todo e se hidratando, com um intervalo, no meio, pra ir ao hospital e tomar soro na veia. Sim, às vezes é preciso mesmo uma mega infecção intestinal pra fazer a pessoa parar. Todos os mimos pra mim no dia de hoje: telefonemas, atenção do marido ao meio-dia e até a Valentina vem me visitar.

É como se o feriadão tivesse chegado mais cedo.

A ida ao hospital merecia um parágrafo só pra ela, descrevendo minunciosamente cada pessoa enferma ao meu redor - a mulher angustiada do plasil que perguntou se aquele soro era "dos que engorda", a enjoadinha do meu lado que dizia que ia vomitar a cada cinco minutos, o guri da ecografia... E eu ali, sofrendo. Tanto. Quem tem medo de agulha e passa mal vendo sangue levanta a mão.

No fim das contas, só o Gatorade me salva. Não digo que sobrevivo? Sempre.

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terça-feira, abril 04, 2006

catrolhos


Meio óculos novos no Self Portrait Tuesday da Semana, quase meia hora antes do prazo terminar.
Porque sou de muita fé.


Vocês já se sentiram assim, oprimidos pelo trabalho?

Ok.

Notícia da semana passada: como assim, meninas gastam 60% da mesada em maquiagem? E ainda tem mais: dados de uma pesquisa mostra que enquanto 18% das mulheres usam brilho labial, 39% das meninas entre 14 e 19 anos utilizam freqüentemente esse produto e que o uso do lápis de olho é hábito para 52% das adolescentes, mas somente para 39% das mulheres com mais idade. Como assim, mais idade?

Ok. Ok.

Tenho sido, ultimamente, uma mulher cansada. Muito cansada. E tenho a impressão que minha sanidade mental tem se esvaído, feito éter em contato no ar, nas últimas semanas. Hoje por exemplo, eu me vi acompanhando, cantarolando feliz, uma música infame do Pepeu Gomes pelos corredores do supermercado enquanto comprava todos os produtos de limpeza genéricos que a Nilza pediu. Depois que descobri que a marca Flipper faz o mesmo efeito que Sapóleo Saponáceo, três vezes mais caro, tenho sido uma dona de casa muito mais consciente. Dessa vez ela pediu Passe Bem, mas eu comprei um facilitador de passar roupas (esse é o nome oficial) chamado Spuma Pass. Tenho descoberto bizarrices incríveis na seção de limpeza do Seu Zaffari. E continuo gostando muito, muito, muito, muito da Continental FM.

Nada tem feito qualquer sentido na minha vida, fora o ritmo alucinado do trabalho, nessas últimas duas semanas. Só não penso em tirar férias porque lembro, volta e meia, que recém-quase-acabei de voltar de umas. E que foram maravilhosas.

Suspiro resignada, conto até vinte e cinco e continuo tentando enfrentar o dia com algum bom humor.

Como já diria o finado Sabin em épocas de desespero: abracem-me. Sim? Sempre prometo sobreviver pra contar umas boas estórias no final.

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sábado, abril 01, 2006

girafa
Tchê bagual



Foto de 77 de Arrabéus no Acampamento Farroupilha do ano passado.


Sabem o projeto aquele Rio Trash do Sul? Pra esse ano não deu, mas ano que vem quero ir certo pra Semana Crioula Internacional de Bagé, que acontece, obviamente, em Bagé. A Festa Nacional da Cuca com Lingüiça é muito fichinha perto disso.

Vamos aos fatos bizarros reais.

Na quinta-feira, por exemplo, a grande atração do evento foi a degustação de uma vaquilhona assada inteira. E com couro! Detalhes picantes nessa matéria - por favor leiam e enauseiem-se. É lindo quando diz que o assador "carneou a vaquilhona, retirando as vísceras e uma parte dos ossos. Após, ela foi colocada inteira em duas trempes, ficando até mesmo a cabeça, pata e a cola". Poesia pura.

Ainda no setor da gastronomia, hoje os visitantes puderam comer um carreteiro gigante. O supercarreteiro ou carreiteraço, como queiram, foi preparado com 225 quilos de arroz parborizado, 300 quilos de charque, 20 litros de óleo de arroz, 75 quilos de tomate, 75 quilos de cebola, 400 litros d'água, sete quilos de sal e tempero verde. Atentem para a singeleza do tempero verde no meio disso tudo.

A segunda noite foi abrilhantada (sic!) com apresentações nativistas de artistas locais que ganharam o original troféu "Talentos da Terra". Teve show de Graxaim do Bento Rengo. Diz o rilising que "na oportunidade, foi gravado um Clip com cada homenageado que será exibido na próxima semana no intervalo da novela das 20h". Sucesso! Na área artística ainda teve show com as Mulheres Pampeanas no pavilhão de lona. E eu fico aqui me perguntando como (como?) perdi tudo isso.

Entre os concursos, dois me chamaram muita atenção. O primeiro foi o concurso de potro 21 dias - prova onde os participantes, ginetes, fazem apresentações de mansidão, demonstração de escaramuça, rebolhar o laço, atropelada e esbarrada.

Mas nada, nada, se compara ao incrível concurso de Esquila a Martelo. De caráter internacional, diz o rilise, "se divide em duas fases, que é a classificatória e a eliminatória". Hum. Durante a prova, "o esquilador receberá um ovino no brete, deverá agarrar o animal sem escolha e transportá-lo até a cancha. Após, deverá manear e aguardar o sinal do início da esquila".

Essas são só algumas das muitas atrações. Ainda teve: concurso de pajada em décima de espinéla, Declamação Mirim, Juvenil e Adulto e Amadrinhador, concurso das Danças Juvenil, sorteio de aporreados (!) e concurso de culinária campeira. Além das provas campeiras como tiro de laço, gineteada e concurso de laço - Dupla, Guri, Veterano e Laço Individual.

Mal posso esperar para a edição de 2007.

...

Sobre o post das manias, a Erica reclamou que esqueci de uma. Na verdade, ãmiga Êrica, não é uma mania, mas um vício: sempre que pego uma câmera aponto o view finder pra mim mesma, fazendo muitos auto-retratos. Também tenho o vício de comprar revistas de decoração. Aproveitando, mais algumas singelas fotinhas no set Chamego Center, pra quem quiser continuar vendo nosso lar-doce-lar. Participação especial do 77 nas notas.


Trilha sonora desse post: Esquilador, de Telmo de Lima Freitas (sim, o 77 tem esse e outros clássicos da canção gauchesca em mp3)


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