sábado, maio 31, 2003

KYDS

ah baga!

mas hoje é sábado e, na sala ao lado, uma dúzia de piás de 11 anos fazem a maior zoeira, brincam de salada mista e ouvem comunidade nin jitsu, armandinho, hiphop e funk! a geração está perdida!

(dedo no olho não vale!)

há uma certa irritação, intolerância. aqui dentro.

(queria tirar férias de mim)

definitivamente: sem muita paciência com crianças.

(volto)



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sexta-feira, maio 30, 2003

loser manos*

O show dos nossos queridinhos-lindos-barbudos, de lançamento do novo cd (Ventura), é no dia 24 de junho, terça, no Opinião. Porto Alegre, RS, Brasil.

Agendem-se!

Eu não perco por nada nesse mundo!

*além de (o)usar o trocaralho infame, eu juro que ia piorar ainda mais as coisas e colocar como título: winner manos. ainda bem que eu mudei de idéia, né não?

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Rayuela

A quem interessar possa. Leiam lá no gambiarra, um artigo da Catarina, sobre O Jogo da Amarelinha, livro do Cortazar que citei por aqui esse mês.

O artigo tem o pertinente título de: Todos os caminhos levam a Roma. Ou a Paris. Ou a Buenos Aires. Ou ao Rio de Janeiro.

Gostei demais mesmo de tudo o que ela escreveu. Me identifiquei tanto, que copio um trecho sensacional aqui. Tenho certeza que quem ler isso vai morrer de curiosidade e vontade de ler o livro:

Ler três páginas e não acreditar a boniteza da história. Mais quatro páginas e eu sonhar com os personagens. Poucas vezes na vida a gente encontra um livro pra se sonhar com os personagens e a história. Pra se mudar de casa na hora em que o abre. Que te destrói as idéias. Nem te dá toda a história de bandeja, nem te deixa sem nenhuma indicação. Uma medida perfeita de interferência na tua imaginação pra não deixar que você pense em outra coisa e ao mesmo tempo tenha espaço de fazer as próprias intervenções na narrativa. E ainda ler imaginando como os pedaços vão se encaixar na hora de seguir o mapa.

Belo texto, Catarina. E eu assino embaixo.

Aproveitem e leiam a coluna da garouta: com defeito de fabricação.

...

“Não, não é uma estrada, é uma viagem. Tão, tão viva quanto a morte, não tem sul nem norte nem passagem” (Novos Baianos)

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quinta-feira, maio 29, 2003

prenúncio de inverno

Crise de asma. Muito frio. Mãos geladas. Olhos ardidos. Sobrevivo.

(e tem ainda o Nei Lisboa, no repeat.)

"Mas tem no outono uma luz que acaricia essa dureza cor de giz. Que mora ao lado mas parece outro país. Que me estranha, mas não sabe se é feliz. E não entende quando eu grito: eu tenho os olhos doidos, doidos, doidos... Já vi. Meus olhos doidos, doidos, doidos, são doidos por ti" (Nei Lisboa)

(e o James, esquentando meus pezitos...)

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Variação sobre o mesmo tema?

Engatando no assunto, outro dia estava lendo aquele livrinho do Vinícius de Moraes, “A mulher e o Signo”. Vejam o que ele diz sobre nós:

Sagitário
De 22 de novembro a 21 de dezembro

As mulheres sagitarianas
São abnegadas e bacanas
Mas não lhe venham com grossuras
Nem injustiças ou censuras
Porque ela custa mas se esquenta
E pode ser muito violenta!
Aí, o homem que se cuide...
- Também, quem gosta de censura!


 white

Da primeira vez que li fiquei indignada com o Vinícius: pô, qual é a do cara? Fala umas coisas massa de outras mulheres e quando vem falar de nós, diz só isso aí?

Depois, pensando melhor, acho que me identifiquei sim. Sagitarianas são bacanas, são justas e, realmente, não gostam de censura mesmo. Acho que porque prezamos muito nossa liberdade e abominamos o que nos tolhe. Sobre ser “muito” violenta, acho que ele exagerou. A gente gosta de dar umas porradinhas, de vez em quando, mas de leve, hehehe (eu preciso dizer que isso é uma piada?). Acho que ele deve ter apanhado de alguma sagitariana abusada das quebradas.

Assim que li o poema, discordei totalmente do “abnegada”.

Meu egoísmo latejante manda o tempo todo que eu me satisfaça antes de qualquer coisa, apesar de sentir um enorme prazer em satisfazer o outro. (Contraditório, não? Taí um adjetivo que esqueceram de mencionar). Muito embora não chegue a prejudicar ninguém e seja mecanismo de defesa (auto-suficiência, diria).

Mas, depois, pesando bem, comecei a concordar, em alguns aspectos.

Buscando o sentido mais profundo e não-estigmatizado de abnegado, eu me identifico sim. Não a abnegação no sentido de anulação, mas de altruísmo mesmo. Eu digo que sou egoísta (e tenho sido mesmo, quase sempre), mas acho que por ter algumas características fortes, como a generosidade e o senso de justiça (tsá, meu ascendente é libra, mas enfim) eu já me vi, algumas vezes, renunciando a algo pelo(s) outro(s): amigos, amores, família.

Aliás, no meu caso, de todas as vezes que eu NÃO segui esse preceito filantrópico da abnegação, fiz muito melhor a mim. Contradições mil, mas enfim.

É espinhento e machuca. Mas tem sido assim.

Abnegadas egoístas? Abnegada egoísta? Não sei vocês, falo por mim. Por mim só, por mim, só. E também não sei se hoje, agora, eu não estou vendo as coisas de forma deturpada. Mas também, não quero entrar em paranóia desnecessária, até porque ninguém ia entender picas mesmo.

E se alguém não entender nada do que eu escrevi ou entender completamente errado, não tem problema. Porque seria fácil falar, mas como andei dizendo há um tempo atrás, eu prefiro sentir. É mais simples do que tentar se explicar. (e eu juro que já não sei mais o que tô dizendo).

Mas cada caso é um caso. Minha história não serve de parâmetro pra ninguém e é muito diferente das histórias de outras sagitarianas que me cercam. Mas conhecendo cada uma, como conheço, posso dizer que identifico isso (a abnegação) em muitas de vocês, de forma bela e singela. Sejamos abnegadas, mas também saibamos dizer não, quando for pra dizer. Saibamos se egoístas, na medida certa.

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We´ve got the power (?)

Fuçando o hd, encontrei isso aí, que vi, há meses, no blog do Padre Levedo:

[Segunda-feira, Agosto 12, 2002]
DA SÉRIE "ENSAIOS ZODIACAIS": MULHERES DE SAGITÁRIO

Há um certo nariz empinado nas sagitarianas; existe algo de petulante e marcial na relação delas com as outras pessoas. São mulheres atrevidas, desdenhosas. Mas se você conseguir ganhar a simpatia de uma delas, prepare-se: sexo furioso; uso recreativo de substâncias farmacêuticas, álcool, haxixe e (sic!) etc; muitas conversas inesquecíveis. Parece que as mulheres desse signo sabem que são fodonas mesmo e não têm vergonha de demonstrar isso para aqueles que caem na graça dos seus favores. O símbolo de sagitário é o centauro - trata-se de um signo masculino - e talvez por isso as sagitarianas sejam tão cheias de iniciativa e partam para cima quando se interessam por uma "presa". Damas na rua, putas entre quatro paredes; passionais, atrevidas, ladinas: assim são as sagitarianas.

black

Por onde ando, invariavelmente, acabo conhecendo uma penca de sagitarianas. Resolvi botar lenha na fogueira e levantar uma discussão. Mandei o troço para uma lista de algumas sagitarianas ilustres das quebradas, com o seguinte comentário:


“Neguinhas (deve estar faltando algumas), vejam o que achei no blog do Padre Levedo. Um texto do cara sobre mulheres de sagitário. Tremei. E temei. Meio machista, mas o carinha até pode estar certo, hehehe. E aí? Vcs se identificam? Muitos beijos e vamos combinar a CAISAF (Conferência Anual Interplanetária das Sagitarianas Felizes)!?! Jo”

Primeiro, a Erika postou isso aí, e comentou:

Olhem só o que a Jo me passou por email, que coisa heim!? Sobre nós, sagitarianas, tão discretas, modestas e caretas (há há há - careta é foda). E aí sagitarianas, se identificam ou não?

Depois disso, a troca de e-mails realmente me rendeu boas risadas. Boa diversão nerd saudável. Reportarei. E darei risada novamente. Mas, por questão de ética, não citarei nomes. Apenas as minhas respostas serão identificadas.

Sagitariana 1
nariz empinado tem a vaca que colocou ele no mundo!

eu sopa da convenção anual das sagitarianas felizes!
porém sem padres levedos!
só levedos de beber!!!

beijos de haxixe (pra uso recreativo e pra mostrar que somos fodonas... ??? que horror isso!)


Jo disse
Mas é ou não pra uso recreativo? Pra mim é. (uso lúdico, diria). Hum...mas ele não disse que usamos pra mostrar que somos fodonas...

Sagitariana 2
Ah! não é machista. Machista porquê?? "Damas na rua, putas entre quatro paredes", "partam para cima quando se interessam por uma 'presa' "............putz, não é machismo, é a real. Eu admito que me identifiquei, se dissesse que não, estaria sendo hipócrita e hipocrisia não é uma característica sagitariana. ah! não é mesmo.

Jo disse
XXXX, na verdade achei machista justamente e somente a parte que fala em "presa". "Presa", pô? O que é isso? Na verdade não é machista não, é idiota, só isso, pq seria igual uma guria dizendo que quando o cara vê a sua presa e bababa. Peraí, o ser humano (homens e mulheres) não podem ser assim, hum, caçadores (?). Mas me identifiquei tb, muito embora eu não ande por aí partindo pro ataque. Aliás, quem me conhece sabe que eu sou uma sagitariana de merda, que morro de medo de tomar certas iniciativas. Mas isso é só um detalhe. No resto me identifiquei: "passionais, atrevidas, ladinas: assim são as sagitarianas".E ladina, putz! Ladino é um adjetivo trimassa. : ) Um beijiinho pra vcs.

Sagitariana 3
É, acho que ele pegou pesado no primeiro parágrafo, ao generalizar que temos nariz empinado e somos petulantes em relação a outras pessoas... Na parte que ele fala do que fizemos para quem ganha a nossa simpatia, até que concordo em alguns aspectos. Pelo visto, somos irresistíveis para o padreco escrever desse jeito. Salvem as sagitarianas. bjos. XXXX

Jo disse
É XXXX, vai ver que somos sim... : )

Sagitariana 4
Só tenho uma coisa pra dizer: SOU EU!!!!!! Em gênero, número e grau. Sou isso tudo mesmo, nariz empinado, lasciva, pu..., ops... Bem, vcs entenderam, para boa sagitariana meia palavra basta. Beijos a todas.

Jo disse
HAHAHAHUEIHAHAHAH! GASP… Por favor, segurem essa mulher! Hahahaha!



Isso ainda renderia muito pano pra manga… Mas, como não quero levantar nova (ou velha) discussão, não repetirei: “e ai, moninas, se identificam?”

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terça-feira, maio 27, 2003

in sono

e tem a tal insônia, aquela, que resolveu voltar, assim do nada...

e enquanto o sono não chega e a terça não acaba (tá só começando), ouço a lindinha In My Life, dos Beatles, num repeat interminável. tão singelinha. dá vontade de continuar ouvindo e ouvindo e ouvindo...

...

ok, só esse moço comenta por aqui ultimamente (obrigada, querido!). tô me sentindo abandonada de novo. seus tosquinhos, deixem um comentário e me façam feliz. se vocês soubessem quão carente fico em noites frias como essa...

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Eu iria para a guerra com você!*

- Ainda bem que não te detonaram no fim da festa.
- Como assim, me detonaram?
- Sim, tu é mulher-bomba, lembra?

D'Ele, que é deveras divertido e me faz rir aos montes, citando o pino do meu casaco, que mais parece um detonador de granada...

"Té terrrça", então.

.....

* título roubado de um post do RODS. Eis o trecho:

"Tem filme de guerra chamado ¿Sargento York¿, que tem um comandante, que não sabe ser gentil, e o único elogio que ele é capaz de fazer a alguém, é: ¿Eu iria para a guerra com você!¿. Nessa frase, ele queria dizer que, além de sentir orgulho daquele soldado, ele tinha confiança! Ele entregaria sua vida ao acaso, porque tinha certeza que aquela pessoa estaria sempre pronta para atacar ou defender, de forma excelente."


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Frio. Muito frio. Sexta choveu pedra. Primeiro, grandes. Depois, pequenas pedrinhas de gelo. E eu nunca tinha visto tal fenômeno. Belo temporal. Bela companhia. Quentinha companhia. Depois a crise de asma. O vento no litoral e o mar cor de nescau com toddy. Altas ondas. Revoltas ondas. Nova família: todos juntos reunidos. Muitas risadas. Comer branquinho até quase passar mal. Não: se empanturrar de branquinho (branquinho: negrinho sem chocolate. Negrinho: brigadeiro). Agora as mãos geladas, os olhos ardidos, a gripe querendo chegar e se instalar. Até terça. Mas terça já é hoje. Mais dia de festejar, se empanturrar, rir, se enroscar e dormir juntinho...

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sexta-feira, maio 23, 2003

out

of space

"Eu quero fugir, eu quero dormir, mas quando eu voltei, alguma coisa mudou, um aparelho pintou. CHOQUE..." (Replicantes)

O mundo desaba, mas a praia nos espera. Ver o mar. Namorar. Festejar e comer bolo com guaraná. Pequeninas coisas que valem mais e nos deixam felizes. Volto. Que o final de semana seja azul, pra todo mundo, mesmo com o céu cor de chumbo. Mesmo com a água caindo.

(Agora a chuva não mais me traz melancolia.)

...

A imagem é presente da Thalita, que entra aqui, mas nunca deixa comentário.

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FLOR AZUL
(Marillene Hanacletus*)

Já fui semente, já fui pó,
Já fui árvore, já fui céu.
Hoje sou flor, e flor azul,
Tenho o formato de estrela
De cujo pó me tenho feito
E retornarei em estado perfeito.

Como azul, também sou mar
E se quiser, céu infinito,
Até estrela, para quem ama,
Quando o amado me dá à dama,
Sente-se tal deusa do antigo Egito.

Minhas folhas são ovaladas,
Feito sementes de amendoim.
Meu lar é sol, é chuva, é vento
E, meu mais nobre sentimento
É quando um olho de amor sereno
Pára, respira e contempla a mim.

Então eu vivo o contemplamento
De sermos dois e sentirmo-nos um.
Ser outra coisa nesse momento?
Não. Apenas a flor, a estrela azul.

Se retornar?
Posso ser flor, ou estrela, ou gente,
Quem sabe nuvem, ou a semente
Gerando cores do Amor Maior.

Quem sabe então a planta que cura
Ou a hóstia tão branca e pura
Servida no Altar do meu Senhor.


BLUE FLOWER
BLUE FLOWER by Jacqueline Riley

* Bacharel em Letras - Habilitação em Espanhol pela UNIVALI, Professora de Língua Espanhola e LínguaPortuguesa. Cursa, atualmente, Formação Holística de Base pela Universidade Holística Internacional - Unipaz Sul - Florianópolis.

...

Achei isso aí meio por acaso, mas rolou aquela identificação, sacas? Eu procurei, procurei, procurei. E de repente achei. Me olhei no espelho e era eu: toda azul, a flor que procurava. E só me dei conta depois d’ele. Depois que ele apareceu e me chamou (chama), tão lindamente, de “minha florzinha azul”. E me presenteia com milhares delas. Remexidas, alteradas. Chega sempre com uma surpresa, escondida atrás das costas, esse meu pequeno grande floricultor virtual... Deixa sempre uma surpresa - um bilhetinho azul (não de despedida, como canta Cazuza), um cartão verde dentro da geladeira - quando vai embora...

(post alterado: dei bobeira nos créditos e a autora da obra ralhou comigo. sorry, miss Riley...)

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quinta-feira, maio 22, 2003

anjinho(a)

Recebi notícia feliz: terei mais um priminho. Ou priminha. O irmãozinho dele (ou dela) já tem 2 anos e eu ainda não conheço. Só por telefone (e ele me chama de Jojo tão bonitinho) e fotos penduradas no mural. E são quase sobrinhos, já que a titia em questão é quase uma irmanzona mais velha. Que eu amo tanto tanto. Que é sagitariana como eu. Que parece tanto comigo. Que tem uma risada tão gostosa e é uma pessoa tão linda.

Mais um forte motivo para uma ida, adiada por duas vezes já, a Maceió.

(Às vezes bate uma saudade danada.)

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a felicidade é um par de botas*

A audiência por aqui anda baixinha baixinha. Minha inspiração ou disposição para escrever também. Sintoma do coração tranqüilo? Pode ser. Quem sabe? Ademais, nada de muito extraordinário acontecendo, além das emoções fortes que me fazem parecer uma adolescente (as espinhas na cara também, malditos hormônios!) vezenquandoquasessempre.

Tentando sobreviver. 50% tudo mais ou menos ainda em suspenso. Em estado de espera de que as coisas aconteçam na minha vida profissional, que anda mais pra lá do que pra cá. Que me preocupa. Mas uma hora deslancha. Corro atrás. Busco. Tento. Faço projetos. Propostas. Traços planos e metas. A seta erra o alvo. Mas uma hora acerta.

Tenho estado caseira. O inverno, parece que, querendo chegar. E esse tempo louco em Porto Alegre! Mas não reclamo. Gosto do quentinho, do calor, mesmo quando não é o que se espera e sufoca. Uma preguiça e aquela vontade de ficar na cama mais um pouco.

Meio dona de casa. Fazer comidinhas, bolinhos de chocolate com cobertura (pra “alguém a quem dou festas no meu coração”, citando o GUIU, mas que existe mesmo e que já faz uma parte danada da minha vida). Que falta faz um fogão! As faxinas me fazem um bem danado (?). Sensação de limpeza, de poder pisar o chão de pé descalço. Curtir livros e discos e outras bugigangas. Tirar o pó, jogar fora os papéis velhos. Eterno organizar e reorganizar ad infinitum.

O círculo de amizade cada vez se estreita mais. Mas isso é bom. Contato direto e diário com a Rafinha, mais que irmã, mais que sinhá, mais que qualquer coisa. Com quem posso contar. Sempre. E sem restrições. Saudades de mimix, de vê-la mais, conversar, fazer umas doidices. Ela reclama que me perdeu. Perdeu nada. Ganhou mais alguém junto.

Indo pouco ao cinema, mas visto alguns filmes, umas coisas legais. Dando um tempo nos agitos diários (noturnos!) que cansam corpo e mente. Que não fazem muito sentido.

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Coração tranqüilo, sossegado, aconchegado.


*Machado de Assis

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“(e vinte e nove anjos me saudaram
e tive vinte e nove amigos outra vez.)”
Renato Russo

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Momento Aimee Mann da semana

“You struck me dumb. Like radium. Like Peter Pan.
Or Superman. You will come to save me.
Come on and save me if you could.
Save me from the ranks of the freaks.
Who suspect they could never love anyone.
Except the freaks who suspect they could never love anyone.
But the freaks who suspect they could never love anyone.”

(ma-ta-dor.)

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quarta-feira, maio 21, 2003

Li isso no Memórias de Um Cheira Cola há muito tempo atrás.
Nunca é tarde:

frases de auto-ajuda

para morrer só basta estar vivo

em caso de estupro, goze


ótimo!


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A valorização da forma. A arte pela arte.

(A pedido. Só porque foi tu – risos. Aí o tal poema-trash-manifesto-CUSPA)

Parnaso
Quente
Diverso
A forma que oscila entre o vórtice e o verso
Basta de romantismos e mortais palores
Queremos o verso que seja reto
Mas que objete-se em curvas mudas
Denso e seco
Um Martini, por obséquio
Um ósculo e um amplexo
Chegue mais perto
Deixa ver-te
...
(Cráu)
Já era.
Quero mais é te sorver
Apolo? Ná. Eu quero é Dionísio!
(Vem delícia. Agora! Que eu quero te amar. Chá-chá-chá)

(Porque o que parece difícil nem sempre é tão difícil. Ou: a gente pode te ganhar com versos fáceis.)

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terça-feira, maio 20, 2003

oooops

Como Os Massa já fizeram o Manifesto Vem Delícia (cuja música, não por acaso, é o hino da CUSPA), achei por bem não ter Manifesto Cuspa nenhum. Esse aí já serveria. Muito. Ó:

Manifesto "Vem, Delícia!"
Os Massa

Ah! Vem delícia! O poder delicioso de todas as pessoas, os estados de alterações de consciência e demais perturbações fazem com que a pura delícia venha a calhar como o acaso e o desejo. E creiam meus caros e estimados irmãos, que tudo que é delícia vem porque quer ser delícia e assim sendo traz à tona todos os sentimentos selvagens e primitivos dos que buscam o prazer nas coisas. Cada coisa tem seu jeito de ser delícia, cada rapaz quer ser delícia, cada moça quer ser delícia e até mesmo seres nojentos como uma simples barata. Só querem ser delícia para conseguir seu montinho de porcaria e ter uma linda toca no esgoto.

Mas não vamos longe não, vamos delícia que isso sim é legal. Vamos delícia encher a cara no bar, vamos delícia procurar uma coisa boa pra fazer, vamos delícia beber a água do balde, vamos delícia se enroscar num monte de feno e ser bons camaradas. Vamos delícia curtir um passeio no mato, vamos ser delícia para os mosquitos que não se importam se você é legal ou não. Sendo sanguinho bom pra eles é delícia. E isso nós sabemos que somos.

Vem delícia quem quiser vir, quem não quiser também e estamos conversados. Não tentamos com isso afugentar quem não quer ser delícia. Podem apedrejar. Pedra vem delícia, marretada no crânio vem delícia, música ruim não. A manhã é uma delícia, mas o sol é só um fogo no espaço. Ou você acha que vai mudar o mundo lendo a contracapa? Ou vai conseguir enxergar direito as pernas de Ivete no palco? Ou vai chegar inteiro no trabalho segunda? Vem delícia aquela guitarra desafinada! Vem delícia que eu sei que música é. Quem mais sabe que música é? Lá menor e mi menor! É vem delícia vem que eu quero te amar!

kiko, fev. 2000
...

Mesmo assim, tô ousando a tal da poesia. Tá ficando uma bagaceira-pseudo-parnasiana-trash. Ou, trocando em miúdos: o ó do borogodoviski. Não sei se terei coragem de postar.


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“Vem vem vem, vem delícia, vem que eu quero te amar, cha-cha-chá”

Fato: eu e a Erica estávamos pensando, seriamente, em reativar a CUSPA (Confraria Universal das Solteiras Parnasianas Alegres). Pensei até num estatuto, mas esse negócio de estatuto é coisa de CCE (Clube dos Cafajestes da Enecos). Estávamos mais pra manifesto ou meta-poesia. Pena que o inverno tá chegando... É que já foi provado, cientificamente, que essa história de CUSPA só funciona mesmo no verão. Ademais, tá tudo muito *lindo* demais na minha vida ultimamente pra precisar dos préstimos da confraria. Ô.


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domingo, maio 18, 2003

Lolita Lovedoll

Descubra aqui seu nome de ator/atriz pornô. Uh!

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Enquete

Sabem aquele post AGORA(s) – uns 5 posts abaixo? O que vocês acham que é aquela imagem? Depois que alguém falou que pensou que era uma pintura abstrata eu fiquei na dúvida... Eu achei tão óvbio... mas daí, a mesma pessoa me disse, citando alguém: o óbvio só é o óbvio para as mentes preparadas. Anfã.

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Um pequeno conto para uma tarde de sol...





Ah, eu acho ela ninda! E agora, que tem uma webcan, ela fica fazendo essas coisinhas, enquanto trabalha. E eu fico toda bobiça de ter uma irmã de ketchup tão fofa!
...
Ele me pergunta: "por que tu não tem amigas 'normais' Jo?!?"

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emoções fortes

Cês lembram que eu vivia reclamando aqui que tava precisando de emoções fortes e pá? Então, só pra dizer que acabou-se a busca. De emoções fortes tem sido feita minha vidinha de uns tempos pra cá. E eu posso garantir que: tá uma delícia!

Por emoção forte, considere-se: “uma confusão imensa que faz o nosso coração bater mais rápido e a adrenalina subir” (por 02neurônio)

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Aproveitando que (pra cantar juntinho)

"Música para a Psicoterapeuta"
(Juli Manzi)
Às vezes a vida prova que as minhas teorias estão todas erradas
Está na hora de dar um tempo e pensar
Tanta fumaça, tanta idéia queimada
Tanta coisa se passando sem eu notar
Ler, TV, jornal, não penso em mais nada
Taquicardia, suor, tremor e eu aqui apavorado
Não acho mais graça em nenhuma piada
Aí, me deita no divã e diz que do limão se faz a limonada*
Nada, eu não posso tomar
É ácida demais pra mim
Preciso dar um tempo, acertar os pensamentos
Tudo o que eu peço eles demoram pra me dar
Medo de altura, de morrer, de sofrer de novo
Medo do enleio, do bloqueio de amar


...

Eu já citei um trecho dessa música aqui (aqui não, no ex-monomulti) e comentei, na ocasião, que essa história de “medo do bloqueio de amar” não é comigo. Não é mesmo. Mas, tirando isso, me identifico com a música. E acho o Manzi um dos melhores compositores do RS. Os dois cds do moço (340 Exigências de Camarim e Perfex) são maravilhosos, na minha opinião pessoal e intransferível. “minha opinião pessoal” é tremendo pleonasmo, eu sei. Licença poética. Eu posso. Tudo.

*do limão eu faço é uma caipirinha.


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quinta-feira, maio 15, 2003

AZUL
Djavan

Eu não sei se vem de Deus
Do céu ficar azul
Ou virá dos olhos teus
Essa cor que azuleja o dia?
Se acaso anoitecer
Do céu perder o azul
Entre o mar e o entardecer
Alga-marinha vá na maresia
Buscar ali um cheiro de azul
Essa cor não sai de mim
Bate e finca pé
A sangue de rei
Até o sol nascer amarelinho
Queimando mansinho
Cedinho, cedinho, cedinho
Corre e vai dizer pro meu benzinho
Um dizer assim:
O amor é azulzinho.


blue day

...

Porque os dias têm sido deliciosamente azuis. O céu azul. O amor e a felicidade...

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quarta-feira, maio 14, 2003

AGORA(s)

eus
Imaginei mil agoras. E tentei me descobrir em que agora me acharia agora.
Em vão. São mil joelmas e não consigo me distinguir em nenhuma. Sou todas.


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O Jogo da Amarelinha - Capítulo 7
Júlio Cortazar (Tradução de Fernando de Castro Ferro)

Toco a sua boca, com um dedo toco o contorno da sua boca, vou desenhando essa boca como se estivesse saindo da minha mão, como se pela primeira vez a sua boca se entreabrisse, e basta-me fechar os olhos para desfazer tudo e recomeçar. Faço nascer, de cada vez, a boca que desejo, a boca que a minha mão escolheu e desenha no seu rosto, e que por um acaso que não procuro compreender coincide exatamente com a sua boca, que sorri debaixo daquela que a minha mão desenha em você.

Você me olha, de perto me olha, cada vez mais de perto, e então brincamos de cíclope, olhamo-nos cada vez mais de perto e nossos olhos se tornam maiores, se aproximam uns dos outros, sobrepõem-se, e os cíclopes se olham, respirando confundidos, as bocas encontram-se e lutam debilmente, mordendo-se com os lábios, apoiando ligeiramente a língua nos dentes, brincando nas suas cavernas, onde um ar pesado vai e vem com um perfume antigo e um grande silêncio. Então, as minhas mãos procuram afogar-se no seu cabelo, acariciar lentamente a profundidade do seu cabelo, enquanto nos beijamos como se tivéssemos a boca cheia de flores ou de peixes, de movimentos vivos, de fragância obscura. E se nos mordemos, a dor é doce; e se nos afogamos num breve e terrível absorver simultâneo de fôlego, essa instantânea morte é bela. E já existe uma só saliva e um só sabor de fruta madura, e eu sinto você tremular contra mim, como uma lua na água.

...

Quem me conhece sabe. Porque eu digo a todo mundo. Que O Jogo da Amarelinha, do Cortázar, é O Livro da Minha Vida. Assim, em maiúsculas.

E se vocês pensam que eu vou aqui falar de literatura, se enganaram. Já disse que não sei fazer isso direito. Que essa coisa de emitir opiniões baseadas na razão nunca foi meu forte.

Eu só sei que aquele calhamaço de cents (640) páginas caiu um dia nas minhas mãos e que eu quase pirei a cada linha, a cada página, a cada capítulo que, tal jogo da amarelinha, você vai pulando de um para outro. Do 4 para o 9, do 9 para o 15, do 15 para o 3 e por aí vai.

Que cada linha, cada página, cada capítulo sorvido me tirava o fôlego. Me emocionava, me fazia me identificar, de alguma forma. Aquela Paris. A Maga (encontraria a Maga?!?). Tudo. Tudo. A Argentina, mais ao final. A ponte. O hospício. As Morellianas.

O capítulo 7 entra aqui quase por acaso. Porque foi a única coisa que achei na rede, já que não tenho o livro. Mas o por acaso nem sempre é por acaso, já que o capítulo em questão é tão belo e tem tão tanto a ver. Com tanto. Com tudo.

Contudo, quem lê apenas isso aí não pode ter nem idéia da medida da obra. Não pode nem imaginar que surpresas o livro revela. A linguagem, o oscilar de estilos - positivo oscilar, porque forma um todo tão heterogêneo, mas tão perfeito.

Quem não leu, eu só posso sugerir, indicar. Leiam. Pode não marcar tanto a tua vida, como marcou (mudou? mudou) a minha, mas, com certeza, vai marcar. Diz minha intuição. E ela não costuma falhar.

...
Sugestão de presente para o dia 1° de dezembro: O Jogo da Amarelinha (Rayuela) - Ed. Civilização Brasileira


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terça-feira, maio 13, 2003

Pô, Amar é Importante
(Hermelino Neder)

Pô, amar é importante
Cê não imagina a aflição que eu fico
Quando estou contigo ou não estou
Eu tenho dois amigos
E se chego pra eles e digo
Das nossas jogadas um pouco
Por vezes curtem dizendo
Você é muito LOUCA
Outras vezes nada, nada dizem
Mas pinta um mal-estar na nossa cara
Que tá nos olhos, que eles pensam
Essa moça é uma NEURÓTICA!
Eu não sei o que cê acha
Se sou gostosa ou bonita
Eu só sei que ando um pouco oprimida
Um pouco nervosa
Por exemplo, quando vou te ver
Não sei se boto o tênis bamba
Ou se amarro uns retalhos
Eu só sei que gosto do seu corpo pra caramba
Pô, amar é importante
Cê num imagina a aflição que eu fico
Quando estou contigo ou não estou



Eu adoro essa música*, que conheci através da Adri(ana Deffenti)**. Ouçam isso na voz dela aqui. E cantem junto, visceralmente e teatralmente, como eu faço. Sempre. Principalmente na parte que diz “Essa moça é uma neurótica!” É afudêam. Aproveitem e ouçam as outras músicas também. Tem uma que eu curto horrores, do Juli Manzi: Música para a Psicoterapeuta. E mais outra (do Otávio Santos): Quem te ensinou a dançar? ("meu coração vai bater em 3x4...")

....

*eu tô viciada nessa música. que não role uma mostra de talentos por esses dias, porque eu juro que esqueceria aquela idéia da Marisa Monte e emularia a Adri, com direito a caras, bocas e o que mais (im)pertinente e ridículo fosse.

**Essa moça é talentosa que só vendo. Ela canta lindamente. E ainda toca flauta (não enquanto canta, pedro bó!). E é ganhadora do último Troféu Açorianos (prêmio cultural gaúcho), como intérprete de MBP. E eu gosto um bocadão dela. Pessoinha very massa e parceira pra um cha-cha-cha. O CD, Peças de Pessoas, lançado recentemente pela Barulhinho (com subsídio do Fumproarte) é um primor. Ouçam. Na verdade, a maioria das músicas é de outros compositores, como é o caso da música acima (o Nedler é parceiro de criação do genial Arrigo Barnabé. Inclusive a co-autoria de Suspeito é dele. E eu procurei no google a letra dessa música, mas não achei). Mas o repertório da Adri é show de bola. Boa MPB de qualidade.

Inclusive, hoje (13/5), às 18h tem show dela, dentro do Projeto Sempre às Terças, no Anfiteatro Pe. Werner da Unisinos, São Leopoldo. “De grátis”! (quando eu ficar sabendo de mais shows, aviso por aqui)

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nuncaplantávamoscoentro

Dia das mães pode ser uma data divertida. Mas isso vareia de família pra família.

...

Tenho me empenhado em fazer coisas questionáveis. Tipo comer panqueca de banana com calda de canela e chocolate. Parece estranho, mas é tão bom...

O amor é lindo! (e o link é roubado)

(ah! maldita azia!!!)

Mais uma vez: acabaram-se os fóscoris dessa casa. Puxa merda.

Hopper
*** i-mood: Soul Parsifal ***

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segunda-feira, maio 12, 2003

AAAAAAHHHHHHHHH!!!!!!!!!!

(voltei)

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sexta-feira, maio 09, 2003

(eu nunca disse isso antes, mas: aproveitem o final de semana. eu vou aproveitar o meu. - muitas coisas - . não sei quando volto por aqui. mas volto. eu acho.)

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Drink Passatempo

1 dose de Vodka Absolut
1 dose de Licor Mandarino
Suco de limão
Suco de abacaxi

Modo de fazer:Misture os ingredientes com gelo numa coqueteleira, sirva num copo alto enfeitando com uma rodela de abacaxi e cerejas.

(achei essa um LUXO. ainda não fiz, é bem verdade. eu colocaria ainda umas folhas de hortelã. assim, só pra dar um, ãnh, toque pessoal)


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COQUETAIL

Baixei várias receitas de batidas e coquetéis. E de caipirinha também. Isso pode ser muito útil um dia. Mais precisamente quando a irmã minha for pra Floripa e eu me candidatar à vaga de auxiliar de serviços gerais & bar-womam do bar que ela vai abrir. Gasto meus neurônios pensando num bom nome pra sugerir... KEROUAK! BarKerouak. Achei bem a cara dela. Drink da casa: On the road.

(Sonho de consumo da semana: uma coqueteleira. Prateada e profi.)


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quinta-feira, maio 08, 2003

de e-mails e outras missivas III

“uma noite nos estávamos falando de você (...)

...vai ver morpheus, o rei do sonhar pegou uns grãos da nossa conversa e jogou no seu sonho ou não tenha nada a ver.

mas me conte o sonho, sem problema”

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de e-mails e outras missivas II

>>gostei disso aí que tu falou. desenvolva o que ser
>>enlouquecer 'num sentido bom da "coisa" muito trash'.
>
>NA VERDADE JÔ NÃO TEM UM SENTIDO LOGICO P/R ISSO...
>A GRANDE SACAÇÃO É QUE VC FAÇA AS SUAS VONTADES SEM SE
>MACHUCAR OU ACHAR QUE TE MACHUCARAM DE PURO E SIMPLES
>PROPOSITO...EU CHEGUEI AO ENTENDIMENTO QUE AS SITUAÇÕES
>BOAS E MÁS ACONTECEM O QUE FAZEM COMIGO EU POSSO FAZER TB
>COM O OUTRO.ISSO FUNCIONA MUITO EM RELACIONAMENTOS COMPLEXOS,
>ONDE NÃO EXISTE O CEDER P/R O OUTRO E ASSIM SE DECRETA A MORTE
>DO RELACIONAMENTO...ISSO EU TÔ FALANDO DE TODO TIPO DE
>RELACIONAMENTO ATÉ COM BICHOS FUNCIONA ASSIM TB...E COM
>VC COMO FUNCIONA OS SEUS RELACIONAMENTOS?

Boa pergunta: como funcionam meus relacionamentos?!? Lição de casa... mas acho que funcionam na base do RESPEITO mútuo. Eu te respeito, tu me respeita. Sem julgamentos. E não é porque tu me fez um mal que vou te pagar na mesma moeda, mas te mostrar que o que tu fez não foi legal, que machucou. Mas se tu me faz bem, só tem o bem de volta. E sinceridade. Sinceridade, sempre.

(esqueci de colocar, lá em cima, mais uma palavrinha: liberdade. mas enfim)


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de e-mails e outras missivas I

“ (Joe, do blog) O segredo é rir. Rir sempre, rir muito. De tudo, da vida, das coisas que acontecem. Tudo se resolve. Depois da chuva vem o sol e por aí vai. Porque é tudo perfeito. Porque a chuva lava os problemas. E tudo ficará bem com a luz do sol...”

Tá chovendo aí? Uma coisa que os + diferentes tipos de gente comentaram comigo ultimamente, é o fato de eu estar sempre dando risada. Vc e eu Joelma, sempre estaremos bem, porque temos acentuada a melhor capacidade brasileira: dar risada das desgraças. Vc só se esqueceu um pouquinho disso, e é por isso que a Tha tá aqui, p/ vc rir e saber que VAI SER quando vc não estiver PREOCUPADA. O que é seu tá guardado minha amiga.


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quarta-feira, maio 07, 2003

Esta pesquisa tem como finalidade conhecer os freqüentadores das festas das "putas que não mijam!". E muito embora saibamos de antemão que todos vocês são, uns amundiçados e desclassificados, damos a partida com este interessante teste:

VOCÊ SE ENQUADRA NAS FESTAS DAS "PUTAS QUE NÃO MIJAM!"

1- Você vai a um restaurante e pede um vinho caríssimo, o que você faz antes de bebê-Io?
(a) Tenta tirar o rótulo, para ver se não está colado em cima de uma marca brasileira fuleira?
(b) Pergunta ao garçom se aquele pouquinho de vinho no copo é "para o santo"?
(c) Em vez de cheirar a rolha e sentir delicadamente o paladar, enche a boca, bochecha e gargareja ruidosamente?
(d) Acha que o gosto está uma bosta, muda de idéia, e pede uma cerveja?

2- Você com certeza não é esse imprestável que aparenta ser, então, no que você é bom?
(a) Saber todos os points tipo praias de nudismo, bocas-de-fumo e inferninhos?
(b) Ajudar uma garota a tirar as roupas molhadas, ao mesmo tempo que evita que ela coloque roupas secas?
(c) Dormir de olhos abertos enquanto seus pais começam aquela ladainha do tipo "quando eu tinha a sua idade..."?
(d) Levar um papo com uma garota sobre física nuclear, sem deixar que ela perceba que você não manja nada do assunto?

3- Você resolve dar um jantar de classe para comemorar seu aniversário, e gasta uma nota preta comprando ingredientes caríssimos. No final da noite não consegue dormir, achando que houve algo errado. Por quê?
(a) Teria faltado sushi?
(b) Você esqueceu o molho ideal para a carne?
(c) O patê de fígado de ganso estava sem tempero?
(d) Não teria sido melhor servir uma feijoada daquelas, e assim gastar bem menos?

4- Sabemos e reconhecemos que todos temos um limite. Para você, o que é mais difícil?
(a) Convencer sua nova namorada a transar no máximo no segundo encontro?
(b) Ficar calado sobre a sua última transa e não contar para os amigos num período de 24 horas?
(c) Aprender a ler lábios ou falar com as mãos só para dar em cima das mudinhas?
(d) Identificar qual é o sujeito e o predicado de uma frase, usando no máximo três tentativas?


5- Você falsificou os convites de uma festa de requinte e conseguiu entrar sem ser barrado ou desmascarado, no desenrolar da festa o garçom te oferece um tira-gosto de escagort (caracóis). Qual é a sua reação?
(a) Vomita imediatamente no tapete persa da sala?
(b) Faz gozação, dizendo que não come lesmas?
(c) Pergunta se o garçom não poderia lhe trazer um prato com bastante empadinhas?
(d) Diz ao anfitrião que prefere sobreviver?

6- Sua namorada ameaça fazer greve de sexo e diz que só voltará ate dar se você a acompanhar a um jantar de luxo que os pais dela estão dando. Você topa, afinal tudo por uma xoxotinha! Você está sentado à mesa e, à sua frente há uma fileira de doze talheres diferentes. Servem camarão, sopa, salada e carne. Como você começa a comer?
(a) Usando os talheres de dentro para fora?
(b) Usando os talheres de fora para dentro?
(c) Olhando cuidadosamente para ver como os outros vão agir?
(d) Pega o pão, molha no camarão e come descontraidamente?

Pontuação:
1- (a) 2 (b) 1 (c) O (d) 5 2- (a) 1 (b) 3 (c) 5 (d) 2 3- (a) 1 (b) 2 (c) 3 (d) 5 4- (a) 2 (b) 5 (c) O (d) O 5- (a) 2 (b) 3 (c) 5 (d) 4 6- (a) O (b) O (c) 3 (d) 5


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E já que recordar é viver...

Monocromático Multicolorido tem o prazer de apresentar o impagável:

MANIFESTO "PUTAS QUE NÃO MIJAM!"*
(resgatado do fundo do HD)

Dizem que antes de nascermos, nós aprontávamos a maior bagunça no útero de nossas mães. Não sei o que isso significa, mas deve ter algo a ver com o nosso comportamento nas festas. Sei que pode até parecer estranho, mas bagunçar uma festa dá o maior trabalho... Estamos aí, e onde houver um grupo a fim de fazer uma festa por qualquer motivo ou mesmo sem nenhum, nós as "putas que não mijam!" estaremos presentes.

Em vista da nossa enorme importância para com a sociedade, é de se estranhar o preconceito com o qual estamos sendo tratados por nossos vizinhos, que não nos compreendem e querem nos obrigar, através de liminares na justiça, a acabar nossos bacanais, digo, as nossas festas. Ora, se não fossemos nós as "putas que não mijam!", o que seria do nosso país? O que seriam das mulheres, se nós tivéssemos de passar grande parte do tempo pensando a respeito da "questão do ser" ou "a introspecção da cenoura na vida do brasileiro, numa abordagem metafórica"? Realmente, não entendo porque a vizinhança nos odeia, porque não podemos dar nossas festas sem que a polícia chegue para nos atrapalhar.

A questão é bastante séria e delicada. Os seres humanos não mais se preocupam com a interação social, só querem saber de se isolar em telefonemas de sacanagem, chats de
conversação ou simplesmente ficarem batendo punheta via Internet. CHEGA! Nós as "putas que não mijam!" precisamos ser salvos. Dê uma força ao nosso movimento, ABAIXO OS VIZINHOS CHATOS.

Por isso estamos enviando esse manifesto para os seguintes órgãos: Governo Federal, Governo Estadual, Governo Municipal, ONU, OAB, Direitos Humanos, Anistia Internacional (Ah! E pro Ratinho também). Nós só queremos ter o direito de dar as nossas festas sem a presença indesejada de nossos vizinhos. Chega de chateação! Estamos fadados ao sucesso, pois enquanto houver gente vadia por festa sempre estaremos por perto.

É preciso que os vizinhos se conscientizem que prestamos um favor a sociedade e sugerimos um amplo debate, digo, uma grande festa para (dis)curtirmos a respeito do tema e assim podermos nos entender.


"PUTAS QUE NÃO MIJAM!", UNAMO-NOS!

*não sei de quem é a redação final, mas tem a maior cara de ter o dedo do Nilton.


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terça-feira, maio 06, 2003

Álbum de família
(pra matar as saudades)

todos juntos reunidos
Família reunida: Vanildo, Rômulo, Kinho Xeba, euzinha, Nilton, Gordão e Nic (despedida do Nilton, que também era, de certa forma, a minha despedida. Só que, naquela altura, ninguém sabia disso. Nem eu). ago/1999

é nóis
Rômulo, eu, Nic, Gordo, Vanildo, Nilton e Betinha, ainda na despedida do Nilton. ago/1999

luz vermelha
Eu o Nilton (detalhe sórdido: o colar de tampinha de lata de cerveja) ago/1999

figuras!
Foto crássica da mais crássica festa das Putas que Não Mijam! Gordo, Marinha e Nilton (figuraça sempre!). Pena mesmo que o álbum dessa festa não está aqui comigo. As fotos são impagáveis. Ok, também são impublicáveis, mas eu acho que se tivesse com elas aqui não ia resistir e ia queimar o filme de todo mundo. Inclusive, e principalmente, o meu próprio. (Deus sabe o que faz). fev/1997

sou peba girl!
E pra fechar, o encontro de (quase) todos os Homens Peba na também crássica festa de aniversário do Nic e do Liliu: Otávio (que, diz o Gordo: virou evangélico!), Nic, Abel, eu, Otávio TJ, Gordão, Tomé, Márcio Léo e o Nilton pagando vale (não preciso dizer que ele levou porrada depois que revelei a foto e vi a audácia do demente). abr/1998

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semana passada

Toca o celular. Prefixo 82. Eu: “alôu”. Do outro lado: “isso é jeito de atender?”. Eu: “porra, tu quer que eu atenda como?. Ele: ‘hehe”. Eu: “liga aqui em casa”.

Era o Gordo. Aliás, Gordão Meu Amor. Amigo “dasantiga”, parceirão de tudo quanto é farra, fazedor do melhor sururu da redondeza. Mais um Guerrero e membro fundador das Putas que Não Mijam!

Horas conversando besteira (e coisas sérias, como vida profissional e sentimental), matando as saudades, fuxicando (“fuxicando” é ótimo!). Disse ele que tinha acabado de “fumar um”, daí bateu uma saudade e resolveu ligar. Disse que tinha um vinho, mas companhia nenhuma. Que tá sozinho em Maceió (o Nic em Garanhuns, Nilton em SP, Abel no Rio, eu em Porto Alegre, e por aí vai...). Que se sente sozinho pracaralhos e queria os velhos tempos (e os amigos) de volta. Putz, que vontade, naquela hora, de me tele-transportar pra lá e tomar o tal do vinho, conversando bobagem in loco, como fazíamos nos velhos tempos.

Que saudade dos Meus Gordos. Das loucas festas das Putas que Não Mijam!, onde SEMPRE aparecia o síndico, reclamando da baderna (e os guris SEMPRE reclamando a falta de MULHER e pedindo pelamordedeus pra eu convidar minhas amigas). Saudade dos domingos à noite, no Posto 7 bebendo vinho Dom Bosco de garrafão, das idas ao finado Esquina Brasil...

Diz o Gordo: “Bote uma amiga sua numa mala. Meta um selo e mande pra cá”.

Eu posso? Que saudades. Que saudades...

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segunda-feira, maio 05, 2003

Gatos que ronronam não fazem miau

goxtando horores de felinos. Ixcrusive essa semana serei, de novo, babá de TOM TOM, o gato doido. É que a Ladie, a essas alturas, está debaixo de águas mornas medicinais com um grupo de velhinhos da melhor idade, lá pras bandas de Santa Catarina. Sim, eu sei que isso soa deveras estranho, mas é a mais pura verdade.

...

Estou caolha. E também sei que isso soa estranho. Mas também é verdade, ó.

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domingo, maio 04, 2003

Filosofias, III

Ando, logo tropeço.
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Salivo, logo babo.
...

E ainda tem aquela: Pego, é óvbio que derrubo

(isso tudo é quase auto-biográfico)

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minuto a minuto
quis
um dia
todo azul
no teu dia

meu querer
quero crer
azulou
teu dia a dia
tudo
que podia


(Alice Ruiz)

oooohhhhh!

...
adoro a Alice Ruiz. e esse poeminha, roubado da minha irmãnzinha, ilustra também, tão bem, essa fase azul. (e é uma singela homenagem ao maravilhoso final de semana e à quem fez dele ser tão maravilhoso)

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Palavras da Periquita Catarina...

Criaste muitos inimigos por teres facilidade em expor tua maneira de pensar, que pode por vezes ser não muito convencional. Mas tens também amigos verdadeiros, amigos que te trarão largos benefícios, enquanto teus inimigos nenhum mal te poderão fazer.

... que me fizeram pensar (lembrar) dos papos com o GUIU, aqui em casa. Sobre meus desafetos de Maceió. Pessoas que não me suportavam, gratuitamente. E ele falou mais ou menos assim: “pessoas como tu e a Nesce provocam isso. Porque vocês são livres, vocês dizem e diziam o que pensam e os outros não suportam isso, essa liberdade toda”.

E é isso mesmo. Eu falo e ajo da forma como acho certo e quero, e nunca tive medo do que “os outros possam pensar”. Acho que se alguém se choca com as coisas que falo ou faço, sei que essa pessoa não merece estar comigo. Porque sou sempre muito sincera. E transparente. (E tava falando justamente sobre isso com alguém esses dias...)

E, sim, livre. Não consigo conceber o cativeiro imposto pela sociedade. Agir de formas pré-determinadas. Quando saí de casa, me disseram: “você está é fugindo. Fugindo de nós”. E pode ter sido uma fuga sim. Pra conseguir a tão almejada “liberdade” longe de tudo o que me oprimia.

E a minha liberdade é proporcional à minha responsabilidade. Sou responsável, sensata, tenho os pés no chão. “nada vem de graça, nem o pão nem a cachaça”, diz o Zeca (Baleiro). E a minha liberdade não tem vindo de graça, e sim conquistada, a cada dia, aos trancos e solavancos.

A cada dia tenho a certeza que estou no caminho certo. Que jamais deixarei de ser eu, de agir como ajo, de falar as coisas que falo, mesmo as mais absurdas. É assim que eu sou. É assim que quem tá perto, gosta de mim.

Mas também acredito que hoje sou muito mais ponderada, menos exagerada nas minhas atitudes, mais discreta. Já não me abro tanto, como fazia antigamente, antes de ter certeza que o outro que tá na minha frente possa fazer algum duplo juízo. E não é tolhimento ou auto-censura não. É o jogo do saber viver harmoniosamente. Cansei de recolher inimigos pelo caminho. Não quero isso, nunca quis, não gosto. Gosto de harmonia, de estar em paz, comigo e com os outros.

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quinta-feira, maio 01, 2003

Dear Clarice

Putz. Remexendo na minha conta antiga de e-mail, achei isso aí. Um e-mail enviado pra um amigo, em 99, com uns trechos de A Hora da Estrela, livro da Clarice Lispector. E, esses dias eu tava lembrando justamente da Macabéa, personagem do livro. Perfeitinho.

.......

"Já que sou, o jeito é ser."

"É que ela sentia falta de encontrar-se consigo mesma e sofrer um pouco é um encontro. (...) que há de fazer com a verdade de que todo mundo é um pouco triste e um pouco só?"

" - Você, Macabéa, é um cabelo na sopa. Não dá vontade de comer. Me desculpe se eu lhe ofendi, mas sou sincero. Você está ofendida?"

"Macabéa pedir perdão? Porque sempre se pede. Por quê? Resposta: é assim porque assim é. Sempre foi? Sempre será. E se não foi? Mas eu estou dizendo que é. Pois."

"As pancadas ela esquecia, pois esperando-se um pouco a dor termina por passar. Mas o que doía mais era ser privada da sobremesa de todos os dias: goiabada com queijo, a única paixão na sua vida. Pois não era que esse castigo se tornara o predileto da tia sabida? A menina não perguntava por que era sempre castigada mas nem tudo se precisa saber e não saber fazia parte importante da sua vida"

......

Quando a gente começa a ler C.L. não pára mais. Pelo menos comigo foi assim. Saí devorando tudo dela que encontrava pela frente. E via beleza em tudo. Beleza e dor. Tem um livro, "A mulher que matou os peixes". É p/ crianças, e ela conta, numa linguagem "infantil", que deixou 2 peixinhos morrer de fome num aquário. Ela pede que eles a perdoem enquanto narra outras passagens da vida dela e dos filhos relacionadas a bichos. Não gosto de bicho, mas o livro é lindo. "A hora da estrela", nem precisa dizer nada. Li inteiro numa tarde chuvosa de acampamento frustrado, em Alagoas, c/ a minha galera. Entrou água na barraca, o sol não apareceu, quebrou a corda do violão...Pra curar a ressaca do dia anterior, só ela mesmo.

É isso aí.
Beijos.
.............

(O grifo, lá em cima, no segundo trecho, é meu. Quando as pessoas reclamam das minhas tristezas e solidões – e algumas pessoas reclamam que eu reclamo demais – eu sempre lembro dessa frase. A maioria das vezes nem falo, porque quem reclama, provavelmente não entenderia. Vontade de reler, tanto esse livro quanto “A mulher que matou os peixes”, mas quando acabar umas leituras pendentes vou reler, pelo menos, o Água Viva, que tenho aqui e que eu considero a “maior egotrip” dela. Catársico.)


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É, só tinha de ser com você

infinito...
(sim, quero passear contigo nesses infinitos campos de flores azuis...)

“É, você que é feita de AZUL
Me deixa morar nesse AZUL
Me deixa encontrar minha paz...”
(Tom Jobim)


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Gente grande

A primeira vez que me dei conta que virei *adulta* foi numa madrugada, logo que vim pro apê que moro hoje. Acordei no meio da noite, sobressaltada. Fui ao banheiro e quando me olhei no espelho, deu um estalo: “caralhos! Estou na MINHA casa! Eu tenho uma casa! Só minha! Acho que virei uma mulher adulta”.

A segunda vez, foi no ano passado, quando declarei Imposto de Renda pela primeira vez.

É estranho. Até porque, como eu sempre digo, sou uma adolescente. Mas, às vezes, quando estou aqui sozinha, arrumando minhas coisas, jogada/jogadas no chão (eu e as coisas), olho tudo com cara de estranheza e fico pensando: “puxa vida...”.

Ontem, enquanto enviava minha IR, pensei nisso tudo... Olho minha foto na carteira de identidade: 17 anos, longos cabelões, baton na boca. Século passado. E me pergunto: quando me sentirei uma velha? Aos 40? Aos 60? Aos 80? Sei lá. Sei que está bem longe, como estava longe a vida adulta aos 15, época em que eu não conseguia nem me imaginar aos 25, que um dia chegou e passou voando.

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Calendário Trash (para moninas corajosas)

meda!

Maio chegou. E com ele, mais uma foto da série Calendário Trash. Eu não menti pra vocês: maio é so special. Dá vontade de não parar mais de rir quando vejo essa foto. Impagável. Espero mesmo que ninguém tenha pesadelo por causa disso. Nem me processe!


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