sexta-feira, fevereiro 28, 2003

Só mais uma coisinha

Estou celularizada de novo! Mesmo número. Quem quiser, já pode me achar até na pqp, mandar mensagens, essas coisinhas.


# . por Joelma Terto .  5 Comentários     
A título de registro

“eis a questão, o impossivel é questão de momento...” (sync, via comments do Assim-Assado)

Preciso dizer que concordo? Mas eu acho mesmo é que: o impossível é A questão DO momento. Pelo menos por aqui. Por enquanto.


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2º Grito Antes do Carnaval (por favor não estranhem...)

AAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHH!!!!!!!!!!!


(agora é de ALEGRIA mess)


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E se não fosse o Mautner...

... eu não sei. Só sei que ele tem sido uma ótima companhia.

Eu não ando, eu só sambo, por aí
Esse samba jambo escorregando para não cair
Eu me encosto nesse poste
Á sombra da bananeira
E por mais que eu te goste
Você não vê minha bandeira
Iê-iê-iê
Ia-iá-iá
Teus olhinhos sempre têm, meu bem
Aquela luz da aurora da manhã
(Samba Jambo – Jorge Mautner)


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Será o fim do reinado de TOM?

I hope so. Só sei que o desgraçado conseguiu, no último dia de casa nova parte III, cravar as unhas nas minhas pernas. Um dos arranhões tem exatos 8 cm. (Imagino a sorte de piadas infames que serei capaz de ouvir por causa da ousadia, gato filho de uma... ãhn? ladie)


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Não me pergunte onde fica o Alegrete!

Então tá. Carnaval, né? Pois bem. Enfim.

TAMO INDO!!!!!!!!

mimix and me fomos aceitas! Ainda há solidariedade no mundo. Pior (ou melhor): dois lugares diferentes.

Oasis Beach: Casa de praia do Pedro, com ele, o Cucas Boy e o Gustavo. Não sabia nem onde ficava, mas o Cucas falou que é do lado de Nova Tramandaí (que é depois de Tramandaí, litoral norte do RS). Anfã. O que importa é que estamos indo e que vai ser MASSA! Pena que a mãe do Pedro não vai mais, porque ela é uma figura MASSA! Mas vamos curtir com a gurizada.

Antes, porém, vou pra Capão com a Ladie, que tanto tentou arrumar pra gente ficar e tava sem parceria pra praia até a família chegar. Então: dois dias em Capão, dois em Oásis. Pra quem não tinha lugar pra ir...

Na real vai ser um carnaval light, meio sossegado, banhozinho de mar, me esturricar ao sol e queimar as pelancas (uh!). Vou levar uns livrinhos, e, ovbio que tomaremos uns traguinhos ao cair do dia. Mas confesso que era mais ou menos isso que eu queria mesmo, com gente querida e especial por perto. Já que não vou me acabar em Olinda...

Fui?
...

“Ouve o canto gauchesco e brasileiro, dessa terra que eu amei desde guri...” (Mas bah!)


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Esquentando os tamborins (dos outros)

Tava aqui ouvindo Bonsucesso Samba Clube. Afúcs. Tem uma música mutcho boa: Sala de Justiça. Lembrei de Olinda... Me vi subindo e descendo ladeira...

........

"Olinda, quero cantar, a ti, essa canção. Teus coqueirais, o teu sol, o teu mar, faz vibrar meu coração, de amor, a sonhar, minha Olinda sem igual, salve o seu Carnaval. Pam-ram-ram-ram-ram-ram-ram pam-ram-ram-ram-ram-ram-ram..."

........

Ah, Olinda...

podrêra!

A foto mais crássica de todas, do melhor carnaval da minha vida. Fev/1999. Só com gente boa:

Da esqu. para a direita: eu, Erika, Karina, Sivas e Sururu. (atrás, ainda dá pra ver a boca e o nariz do Lamenha, o perfil do Brunovski, um pedaço do Pascoal, de óculos escuros, e os cabelos e as costas da Lu).

Esse dia/momento foi algo. Eu não sei dizer, dos 5, quem tava mais bêbado e molhado nessa hora, em pleno Quatro Cantos, ouvindo e dançando MUITO rock n´roll. E bebebendo, sem parar, tudo que passasse na frente: cerveja, cachaça, pau-do-índio, Axé...

Podre de bêbada, resolvi dar um stage diving(valeu Coelho!). Não só dei um, como dois. Tinha deixado meus óculos (escuros e de grau) com uma pinta que nunca tinha visto na vida. Quando voltei pro chão, nada deles. Bêbada, e agora cega (não enxergo um palmo à frente sem meus 2,5 graus de miopia em cada olho) caí no maior chororô. Eu chorara, chorava, chorava. Me abraçava em cada pessoa que aparecia e dizia "ai, eu tô cega, e eu vou me formaaaar, e eu não sei o que fazer da vida, meu mundo caiiiiiuuuu". E chorava, e dançava, e pulava e ria, ria, ria, ria muito mesmo, ao mesmo tempo. A foto ilustra bem minha cara vermelha de choro e o sorriso feliz] Foi a cena mais engraçada do mundo. Cada pessoa que vinha falar comigo, eu dizia que amava, que era feliz por ser amiga dela. Vê o que um Pau do Índio (a cachaça) faz na vida das pessoas. Mas era verdade.

E absolutamente TUDO acontecia a nossa volta. Muitas coisas, muitas cenas. (impublicáveis, a maioria, mas o Sivaldo lembrou de uma, nos comments do Assim-Assado: o Sururu “atracado” com uma guria, rolando, literalmente, na lama). TODOS os amigos (de maceió, alguns de recife) ali. Paulinha, Arla, Giuliano, Lu Wanderlei, Tati e tantos, tantos... passamos horas naquele lugar.

Depois de tudo, de horas e horas despirocando, noite caindo, eu e a Karina já sóbrias, a Erika era que estava num estadinho. O pior é que tivemos, as duas, que, literalmente, CARREGÁ-LA ladeira da Piedade Misericórdia acima. Sim, a Ladeira da Piedade Misericórdia (a mais íngreme daquela cidade cheia de sobe-e-desce) até a Casa dos Jornalistas, lugar onde estávamos hospedadas.

(agora que comecei vou ter que falar)

Chegamos em casa (uma escola pública cedida pelo Sindicato dos Jornalistas, que abrigava jornalistas de tudo quanto é canto do país), a Erika "desmaia". Eu e a Karina tomamos banho e, tudo pronto pra ir pro Rec Beat (recife antigo), quem disse que a Erika acorda? Tentamos de todo jeito.

E o jeito foi deixá-la dormindo e ir. Foi das noites mais surreais, as duas loucas, no Beco da Moeda, com uma garrafa de vinho embaixo do braço e goela adentro... enfim. Pula essa parte, porque eu realmente não lembro muito, mas acho que foi na noite que tocou Eddie... Sei que voltamos, sei lá que horas da madrugada.

Assim que pisamos na sala, a Erika que dormia, do mesmo jeito que tínhamos deixado, levanta de um salto e diz: "putz, tenho que tomar banho pra gente ir pra o Recife".

Eu, rindo: "Erika, sabe que horas são? A gente acaba de chegar de lá"

Ela: "Tu é uma pallhaça mesmo" (eu juro que foram essas as palavras!) "Parem de brincadeira, vocês duas, tá na hora da gente ir, a gente vai perder os shows e bababa"

Eu: "Ei, se liga, a gente tentou, de todas as formas, te acordar, mas você não acordou. Já fomos e voltamos"

Ela ficou puta. E teve razão pra ficar puta, mas porra, não foi por mal... Não foi mesmo. Até hoje sinto remorsos por aquela noite, mas não foi por mal, irmanzinha, não tínhamos outra opção.

No dia seguinte, logo cedo, já estávamos a mil, de novo, nos Quatro Cantos mais uma vez, prontas para mais um dia de folia. Com minhas super lentes rígidas (o cão dos infernos aquela lente) e uns óculos cor de rosa, cedido, acho eu, pela Regina, ao ver meu pranto porque tinha perdido os malditos-óculos-escuros-com-grau, e que até hoje estão comigo. Olha só (agora me empolguei):

Quatro Cantos again!

Essa aí já postei aqui um pedaço. Agora a original. Nós e o Daniel da Gruta, outra figura maceiosense, que está no Canadá agora.

Isso nas nossas mãos são PENTES mesmo. Acordamos animadas, atrás do Bloco do Pente: uns loucos que tiram som de... pente. De cabelo. O lance é botar um papel celofane e soprar. Nunca conseguimos. Nem achar o bloco nem tirar som dos raios dos pentes, por mais que tentamos, mas enfim.

A gente tinha conhecido um cara massa no dia anterior, no Enquanto Isso na Sala de Justiça, o Ricardo, que tinha uma banda (não lembro mais o nome, tu lembra, Erika?) e que tinha passado um dia inteiro com a gente, em todas as roubadas (ladeira acima e abaixo, dançado numa ciranda gigante, ficado horas sentados nas escadarias do MAC) e que todo ano acompanhava e tocava no bloco. Eis a figura:

O pente!

Isso na minha mão é uma PISTOLA D'ÁGUA, na época, o objeto de desejo de todo e qualquer folião olindense. Amizades efêmeras se formaram naqueles dias por causa de uma simples pistola d´água. Vimos cenas incríveis e hilárias envolvendo esse objeto lúdico. A minha era POWER demais. Super poder de alcance, mira e tudo. Como éramos felizes.

Ah, nostálgicas recordações...MUITAS histórias desse carnaval... E aquele dia do TRAGO FENOMENAL foi o dia em que a gente conheceu a trupe dos Nerds: os Lambda-Lambda-Lambda. Preciso postar isso tb pq é muito bom. Vejam a insanidade:

Tri-Lambda

Os dois da direita são o Mateus e a Cecília. Recifenses, figuras massa, fanzineiros.. Encontramos eles na noite, no Rec Beat, no mesmo dia, quando deixamos a Erika em casa, e nos outros dias. Pena que perdemos contato com eles, mas vou ver se remexo nos meus arquivos e acho o e-mail deles: dosamores. Eles eram namorados e o carinha de óculos é irmão dela. Os 3, juntos, eram as figuras MAIS engraçadas de todo o carnaval. Sem medo do ridículo. Num lugar onde todo mundo quer comer todo mundo, em que as meninas se fantasiam de Whiskas (isso mesmo: comida de gato), eles chamavam a atenção pela completa falta de sex appeal. Os dosamores, já tinham um ao outro mesmo, e, diz a Cecília, que o irmão dela, esse sim, era um verdadeiro nerd. Hahaha. Que figuras. Terrivelmente engraçados.

Antes que me perguntem: isso é a cara deles mesmo? (porque todo mundo que vê essa foto se espanta) Essa coisa na cabeça, testa, sei lá, é uma máscara, daquelas de cara de presidente, cortada, de forma a sobrar só o cabelo. Criatividade a mil dessas pessoinhas massa e inesquecíveis.

E já que "recordar é viver", vou botar mais uma foto aqui, que essa também é bacana.

do Alto da Sé
"Ô Kaká, telefone pra ti!"

Sem dúvida, o melhor carnaval da minha vida, cercada por pessoas queridas, e com as minhas irmanzinhas alagoanas que eu sinto enorme saudade. Dizem que o carnaval em Olinda não é mais como antes. Só vendo. Mas o que eu sei é que os dois únicos que passei lá renderiam muitas histórias pra contar, muita coisa a recordar, muita gente pra sentir saudades. Muitos encontros e desencontros por aquelas ladeiras encantadas. Me fizeram sentir o verdadeiro significado do carnaval, que sinto nunca mais encontrar. Ou não. Foi bom.

Eu daria o meu mindinho (ai!) pra estar lá esse ano, de novo. Mas, não rolou. Não deu. Não tive grana e blah-blah-blah. Quem sabe o ano que vem? Enquanto isso, na Sala da Justiça*...

“Levanta a cabeça e vê na ladeira a alegria descendo. Estandarte com nome e um monte de gente correndo. Toca o clarim anunciando quem vem descendo: é a Sala da Justiça. Vai descendo, vai, na ladeira tá passando um bloco tá. Vai correndo, vai, pois o bloco tá cantando sem parar” (Sala da Justiça. Bonsucesso Samba Clube)

*definitivamente, o bloco mais legal de todos e meu preferido. A saber: tradicional bloco olindense, que sai aos domingos, do Alto da Sé. Pra participar é só chegar lá vestido de super-herói.


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quinta-feira, fevereiro 27, 2003

1º Grito Antes do Carnaval (não se assustem...)

AAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH!!!!!!!
*

...

* um plágio, descarado, do Beatmaster. (mas, no meu caso, é de DESESPERO mesmo)

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Carnaval?

As perspectivas são as piores possíveis. mimix and me estamos mendigando um lugar, qualquer lugar, pra passar o carnaval. Desde que não seja em Porto Alegre (nem Canoas!) e que tenha alguma água por perto (pode ser salgada ou doce). O detalhe é que somos DUAS lisas. Enfim, acabamos de receber uma resposta negativa do clã dos Adolphs-Cruz. Esperamos, agora, ser aceitas pelos Souza-Luz. Se tudo der errado, inda sobra... o que é que sobra? Chorar? A gente pode ficar por aqui mesmo e fazer um Bloco de Nós Duas Sozinhas: as Desabrigadas do Zirigidum. Olha a marchinha:

"Chegou a turma do Rivotril, todo mundo dorme, mas ninguém passa do ponto..."(RI-VO-TRIL! RI-VO-TRIL!)
...

eu juro que não sei mais o que fazer e que eu vou pra qualquer lugar. nem que eu durma na rua! (eu quero choraaaaarrrrrr!!!!!!)

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Diálogos (sur)reais

- Ah, são vocês!
- É. Somos nós.
- Não falem com as salsichas.
- Por que?
- Porque há um formigamento no mundo.
- Ãnh?
- Um formigamento. No mundo.
- (...)
- Porque tá chegando o Natal.
- Ah!

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quarta-feira, fevereiro 26, 2003

boas notícias.

confesso que andava com o coração apertado, desde segunda-feira. estou feliz. muito feliz. e, se pudesse, ia até aí. ver, de novo, teu sorriso gostoso.

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Não tente entender

Pois bem. Madrugada passada tive um sonho deveras estranho. Eu chegava, com uma mala enorme, na casa de uma velhinha. Muito simpática, ela. Eu tinha uma missão e não estava sozinha. Havia outra pessoa comigo, que também carregava uma mala grande, mas eu não sei quem era porque não via o rosto. Não sei nem se era homem ou mulher. Enfim. A velhinha tinha quatro (4) geladeiras. Daí ela saía e eu atacava as geladeiras, abria todas e comia tudo o que eu encontrava.

A missão. Eu estava pesquisando para apresentar um trabalho numa feira de ciências (!). Uma história inverossímil, de uma nave, nos anos 50, que aportou em Marte. Na nave estavam um astronauta e uma miss universo (!), que era, na verdade, a tal velhinha. Mas ela guardava tudo em mais completo sigilo e não sabia que eu sabia que ela era ela.

Depois de comer (muito) eu ia pra sala com a tal pessoa que estava junto. Era um apartamento, na verdade, pequeno. A sala tinha uns guarda-roupas embutidos, fechados, e um centro de mesa com muitos livros em cima, todos iguais. Daí eu descobria que os livros contavam a tal história que eu estava pesquisando e havia sido escrito pela Martha Medeiros (!?!). Todos autografados para jornalistas da ZH, com várias anotações. Uma merda que eu não consigo lembrar o título do livro, enfim, mas era um título muito trash e a capa era vermelha. Eu começava a folhear o livro e BINGO!

Já não estou mais na sala da velhinha, mas numa sala de aula do CECR. Tem alguém junto, que me parece ser o Vanildo. Daí eu falo “precisamos fazer as MAQUETES”. E, logo em seguida: “não, maquetes, não: vamos fazer um cenário!”. E começo a viajar nas idéias e montar o cenário, com pedaços de isopor e tiras verdes de papel crepon. Daí chega alguém e me dá um envelope transparente. Ali estão as provas: anotações, fotos, documentos, que provam que a história aconteceu. E mais: eles não só esbarraram em Marte como descobriram MARCIANOS.

Eu decido arrumar uma redoma de vidro pra colocar no meio da sala com os tais documentos. E também que temos que fazer um vídeo sobre a história. Só que o vídeo já existe porque ele aparece no sonho. E é trash também. Mostra um planeta vermelho sendo “abalrroado” por uma nave.

Acaba o sonho. Na verdade não acaba. Mas começam outros, mais loucos ainda. Se eu fecho os olhos, posso vê-los, como numa tela, como um filme, mas não sei se consigo reporta-los. Mas eu descia de um ônibus na frente de um lugar que parecia o Espaço Cultural da Ufal (antiga Reitoria) e tinham vários atores montando uma peça. E eu ficava assistindo tudo, sozinha. E me dava conta que na minha mão tinha uma tigela com algo que parecia ser um salpicão ou uma salada. Daí eu ia pra cozinha do Espaço Cultural, procurar sal pra botar no troço. E eu não havia sal, mas só açúcar. Muito açúcar. Pacotes e mais pacotes. E vinham todos os atores me ajudar a achar o sal. Em vão.

Eu saía com a tigela na mão e já não estava mais lá, mas no interior (Palmeira dos Ìndios), na casa dos meus tios. Uma casa grande, muito legal, com um jardim enorme e um quintal maior ainda, que passei minha infância inteira. Eu encontrava o meu tio no jardim, ele falava comigo, todo alegre, beijava minha mão e eu atravessava um beco, do lado da casa, onde tinham 3 cachorros, cachorrões, grandes e brabos e raivosos, mas amarrados numa corrente. Chegava no quintal e encontrava a minha prima. Mas ela estava diferente, triste. Havia chorado. Eu dava a tigela pra ela e...

ACORDEI!

Pior de tudo foi na noite anterior que eu sonhei que eu ia casar (!). Em Minador do Negrão! Tá, eu não vou contar esse sonho aqui porque foi bi-so-nho. Só sei que havia a lua, duas redes, uma praia (!), a casa do meu pai, a escola que minha mãe foi diretora e que não me deixavam entrar (e eu não sei o que raios dos diabos eu queria fazer na escola, mas eu brigava com o vigilante porque, porra, afinal a droga da escola, de verdade, tem o nome do meu BISAVÔ e eu queria entrar lá)... e eu, no meio de tudo isso com um véu de noiva, ridículo. E os meus cabelos eram longos (?).

...

Eu não sei porque me impressionei tanto com esses sonhos, porque, afinal, quase TODOS os sonhos que tenho dormindo seguem essa linha. Mas acho que porque esses foram especialmente confusos e muito ricos em detalhes. Nem Freud. Mas nem Freud tentaria uma explicação. Não, eu não tento buscar explicações nos sonhos, mas eles me perseguem, desde sempre. E eu pergunto onde raios meu subconsciente vai buscar essas coisas todas que me sucedem enquanto estou dormindo...


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E?

"fuja de tudo, menos das tentações"

A Erika bem lembrou dessa frase tão repetida pelo Walter Matias.
Logo hoje que acordei disposta mesmo a fugir. De tudo.

....

Âmbar
(Adriana Calcanhotto)

Tá tudo aceso em mim
Tá tudo assim tão claro
Tá tudo brilhando em mim
Tudo ligado
Como se eu fosse um morro iluminado
Por um âmbar elétrico
Que vazasse dos prédios
E banhasse a Lagoa até São Conrado
E ganhasse as Canoas
Aqui do outro lado
Tudo plugado
Tudo me ardendo
Tá tudo assim queimando em mim
Como salva de fogos
Desde que sim eu vim
Morar nos seus olhos

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Pra entender basta uma noite de insônia. Um sonho que não tem fim. Um dia sem muita graça. Uma praça sem muito sol. Pra entender, nada disso é tudo e tudo isso é fundamental (HG)

Um texto ENORME e velho, resgatado do fundo da gaveta. Sobre os fantasmas que me atormentavam no apartamento número 3 do prédio 333. Em tempos idos. Não faz muito. Exatamente em:

(24 de fevereiro de 2000)

Ócio. Poderia justifica-lo: produtivo. O que dizer de tardes assim, nem tão quentes, de verão? Até brisa há, bem como o sol. Pessoas na rua até. E daqui pro parque verde e grande, poucos metros. No entanto, enquanto não se dorme, na vã tentativa de recuperar o sono perdido da noite anterior, mil conjecturas. E a noite anterior propícia foi à elaboração de conjecturas e devaneios. Noite de comer e se espalhar com quem se gosta. Dedos suados que te tocam, de leve, com medo. Acho que era medo, sei lá, vai entender as pessoas! Eu é que não me arrisco mais.

Noite de falar sobre monstros e fantasmas e chegar em casa às 4 da manhã, mesmo sabendo que o despertador, com seus dois ponteiros, pequeno e grande, estrategicamente posicionados nos números 5 e 6, respectivamente, não te darão nenhuma chance.

Falar neles, chegar e constatar que a luz queimada do disjuntor, pra nossa surpresa, causa medo-pânico-filha-da-puta, dos mortos e dos vivos, se vivos há. Gritar de medo e de dor por queimar as pontas dos dedos com o isqueiro azul. E xingar alto, às 4 da manhã, o pau-no-cu do síndico, pela culpa de deixar meninas gritando de medo-pânico. E dormir.

E sonhar que ele vem, mas quem me visita é Ele. O meu fantasma.

A casa está cheia deles. Uma velha que morreu há anos-luz, que vivia trancada e que só sabia abrir e fechar portas, e que não se toca que não é um saco essa mania de “viver” abrindo e fechando portas. Um garoto chato que teima em esconder meus papéis e blocos de anotação. Outro que vive na poltrona da sala e que não faz absolutamente nada além de me olhar e me assustar com sua presença esquálida.

Outros ainda há, mas todos fichinha perto d’Ele. E Ele acha de vir justo hoje que preciso dormir! Chega no ponto limite entre o dormido e o acordado. Estado de vigília, acho eu. É apavorante. Juro que é. Sei quando é Ele: primeiro o arrepio-calafrio; depois seu olhar em cima de mim, embora não possa vê-lo por medo de olhar e ser feio ou bonito demais; depois a voz que, de tão grave e assustadora, não vou nem comentar. Sinto, me arrepio. Quero gritar, me mexer, mas ele não permite.

Deu pra me visitar com certa freqüência. Embora esteja sempre lá, só me aparece à noite ou em madrugadas como essa, em que preciso mesmo de bons sonos e sonhos.

Agora esse medo de dormir no escuro. E essas olheiras que me enfeiam a cara. Cultivo-as com especial atenção e o culpo pela existência delas. A velha mania de jogar a culpa nos outros e agora até os fantasmas são minhas vítimas nessa mania de ser sempre vítima. “Eu sei que tô quebrada, mas foste tu quem me quebraste. Não sou cruel o suficiente pra fazer isso comigo ”. Rá! Finge que acredita nas mentiras que inventa pra evitar expiar suas culpas.

Mas falava sobre o ócio da tarde de verão depois de uma noite de comer, falar, sentir dedos na pele, chegar às 4h, ter medo e morrer de pavor por ver fantasma.

Justifico: produtivo, na medida em que dormir edifica o corpo, a música edifica a alma, e ler edifica o intelecto. Um cigarro cai bem, embora em nada edifique meu pulmão. Mas produzir não é ficar entre quatro paredes escrevendo numa agenda obsoleta enquanto se ouve o barulho dos carros lá embaixo e se percebe que o sol logo já vai embora, e fuma feito uma caipora anã. Produzir é deixar-se viver. Mas não sei se quero um ou outro. Não sei se devaneios levam a algum lugar. Só sei que o parque verde e grande é logo ali.

Será que hoje Ele vem?

E o que falar sobre a distinção entre o medo-pânico e o medo-adrenalina? Paro por aqui.

@

Quando eles começaram a aparecer eu pensei que estivesse ficando louca. De dar dó, a pobrezinha. De dia fala sozinha, de noite vê fantasmas. Pras pessoas “normais” falar sozinha e ver fantasmas é coisa de doido de hospício. Pras que se entorpecem, é apenas viagem. Pois bem, nem um nem outro. Ou os dois. Mas só eu sei o quanto é real. Eu sinto.

A primeira vez que vi, ainda não era Ele, era Ela, minha amiga que foi embora. Ela era luz-forte-amarela-ofuscante. E apesar de luz-luz, meteu medo feito trevas-escuridão. Ela não estava só e me assustei um tantão. A luz me amarrou braços e pernas, tapou minha boca e abriu meus ouvidos. Os olhos que viam, não viam, mas viam. E aquilo era um sinal, bem sei. Um sinal de que Ela estava insatisfeita comigo. Não gostaria mais de mim? Eu não teria sido uma boa amiga? Eu era a meninha daquele filme... aquela, que ajuda a amarrar o cadarço da irmã, o que a fez morrer no carro...

Era eu, inocente e culpada. E Ela agora ali, uma luz que tentava puxar meu pé e tirar as cobertas. O coração tum-tum-tum e ainda ficar o dia inteiro sozinha, vendo coisas e ouvindo vozes. Passou.

Ela não veio mais, mas mandou um amigo. Ele era bonito e bom, mas me pegou desprevenida. E quando senti que estava ali, quase fiz xixi na cama, apesar de não ter mais idade de fazer essas coisas. Eu havia “saído” de mim, dei uma volta pela cidade baixa. Daí quando “voltei”, senti que ele tinha entrado em casa também e estava no meu quarto, em pé, ao lado da minha cama, olhando pra mim. Não falava nada, era jovem, belo e eu só o via através de um olho que não existia. Pensei “tô fudida”. E quando resolvi encara-lo, pluft!, cadê? Foi medo demais naquela noite.

E só hoje vejo o quão injusta fui, por quão belo era, devia mesmo ser bom. Por só me olhar, me velar e nada dizer, acho que me queria bem.

Nunca mais apareceu. E sinto falta desse moço belo e bom desde que Ele, o terceiro, o outro, o atual, apareceu.

Ele, o atual, é terrivelmente apavorante. Sei que é feio, embora nunca tenha tido coragem de olha-lo com os olhos que vêem,...

[Nenhum preconceito contra os feios, juro. Aliás, em matéria de estética, sempre preferi o “feio” ao “belo”, além do que, beleza e feiúra são só conceitos, mas fazem sentido quando se trata de assuntos sobrenaturais.]

... E fala! Por deus que fala! Mas não consigo entender um só de seus grunhidos, graças a Jah! Ou teria uma síncope pra nunca mais voltar. Não sei o que Ele quer. Não é luz, não quer só me velar e muito menos tá de zombeteirice. Só sei que quando chega, me arrepio inteira e isso já é o suficiente pra saber/sentir que Ele está em alguma parte do quarto, a me olhar com um risinho na cara.

Aí começa a falar algo inteligível, numa voz de Darth Vader na mais lenta rotação. Sério. Eu, encolhida debaixo do lençol, apesar do calor infernal do verão portoalegrense, até ele cumprir a sua missão de me assustar e ir embora, pra voltar outro dia. Apavorante e freqüente.

Não sei quem é, nem de onde veio, mas morro de pavor cada vez que ele aparece.

Aí uma amiga falou: da próxima vez, começa a rezar.

À noite, ao sentir o primeiro arrepio, comecei a tremer. Ao primeiro ou segundo grunhido, lembrei do conselho e comecei: “ave Maria cheia de graça”. E o resto? Quem disse que eu lembrava? Tentei: “pai nosso que estás no céu”, que também há muito me confundo toda. Mas aquilo, mesmo dito assim, toscamente, acalmava. E continuei minha oração: um mix de pai nosso com ave maria, com pedaços de letras do Legião.

A essas alturas, Ele devia estar se mijando com a minha oração de crente pateta, o palhaço, e foi-se embora. Eu continuava no pai-nosso-ave-maria, porque não queria que ele voltasse.

Ele, que me fez ter medo do escuro e de ficar sozinha em casa. Logo eu, que nunca tive medo de barata! Logo eu, que sempre adorei ficar só em casa, aquela liberdade toda de ligar o som bem alto, sem pai nem mão pra azucrinar. Logo eu, que sempre quis me livrar de pai e mãe e quando consigo, me pego chamando por eles (“pai-nosso-ave-maria”) pra me ajudar a me livrar de um fantasma que sei lá se existe mesmo (existe!). Como quando criança e tinha crise de asma e eles viam, nós três na minha cama estreita, até dormir. “Pai e mãe, vêm aqui me ajudar, que estou sozinha e tenho medo”.

Pai e mãe, Ele não me deixa dormir, e por isso essas olheiras. Pai e mãe, eu preciso de colo de pai e mãe. Ou de um exorcista. Pai e mãe, eu preciso de grana, que minha conta tá no vermelho.

Isso foi da última vez. Tô esperando Ele voltar, agora que já decorei todo o Pai Nosso, a Ave Maria e ainda o Credo e a Salve Rainha, que minha vó me mandou por fax (SÈRIO!). Quero só ver! Se não der certo, juro que chamo o Padre Quevedo.

...

Se tu leu tudo, até aqui, eu só gostaria de dizer mais uma coisinha: isso é uma história REAL. Tudo isso ACONTECEU. De VERDADE. EXATAMENTE como relatado.

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DEVOLVE!

O filho de uma puta porca prenhe do haloscan COMEU meus últimos comentários. VÀRIOS! A boxta ficou “fora do ar” no começo da noite e agora cheguei aqui e cadê? Eu tô com muita RAIVA!!! É provável que tenha ido pro ralo alguns comentários que eu nem tenha visto! QUERO MEUS COMENTÁRIOS DE VOLTA!!!!


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terça-feira, fevereiro 25, 2003

Eu tenho um picasso falso!

Falsérrimo! Retrato de Jojo (pastel laranja verde e preto. 2002). Não vale um pãozinho, mas não jogo fora por nada nesse mundo.

PROS QUE ESTÃO EM CASA
(Rômulo Portella & Flávio Murrah – hojerizah )

até bem cedo
esperei pelo telefonema
tapando com a peneira
o sol que vai nascendo

não vou tomar café
nem escovar os dentes
vou de aguardente
como o sol que queima a praça

bom dia, boa tarde
good night, quero dar um tapa
de topete e cara
vi nova york internada

meu amor não deu em nada
minhas sobrancelhas eriçadas
e a essa altura do fato
nem fumaça tem cano de descarga

(os anos 80 não foram de todo mal. salvam-se os Picassos Falsos e o Hojerizah)


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Vale sempre a pena rever: HENRY E JUNE

Anais: Eu te adoro.
June: Eu não quero adoração, quero compreensão.
Anais: Eu te compreendo...

“Me sinto tão bem. Que momento maravilhoso. Almoço grátis. Fogo na lareira. Vinhos deliciosos. As cores azul e laranja. É indescritível.” (Henry Miller)

(e eu confesso, publicamente, que nunca consegui terminar de ler o SEXUS. o TRÓPICO DE CANCER li todinho, exatamente há 3 anos, durante o carnaval insuportável de 2000, ilhada em Porto Alegre, deitada numa rede, passando calor, ouvindo o TRANSA, fumando um cigarro atrás do outro e esperando o telefone tocar... e achei divino-maravilhoso. ah, paris dos anos 30! cafés vaporosos... acho que já fui francesa em outra encarnação e que vou empreender novamente a leitura do Sexus nesse carnaval. a vida anda em círculos? só que dessa vez não tem rede. nem a breve esperança que o telefone toque. acho que vou aprender a fazer tricô.)


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Qual a dor que mais dói?

Eu não sei... só sei que “qualquer desatenção, faça não. Pode ser a gota d’água”.

(Chico é tudo!)


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Eu já disse que insônia é uma merda? Pois é. E ansiedade? É foda.

(e me dei conta que sexta-feira já é CARNAVAL. e que eu não tenho nenhum PLANO. pior: eu também não tenho - quase - nenhum dinheiro. LISO DORME? pois dá vontade de me entupir de boleta e só acordar na quarta-feira de cinzas. que grandessíssima boxta. daí eu ligo a TV e dou de cara com: OLINDA. ó triste situação.)


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[sincronismo] perfeito. O mundo. As pessoas. As coisas. Tudo faz um sentido fudido. Daí que eu falei pra nouveau mimix: “eu acho que tô ficando louca”. Ela: “Acha? Tu “é” louca, Jo”. Eu: “mesmo?”. Ela: “Sim. Eu tenho certeza. E isso faz eu gostar de ti mais ainda”. Eu: “ufa”.
...
mas ufa mesmo? Eu sei lá. o fato é que estou pirada igual àquela música da Nara e do Barão: “mas tô ficando pirado, fui cheirar e assoprei, botei pimenta no suco, perdi a chave do Del Rey. garçom mais uma cerveja. acho que vou me casar. por pura coincidência, o moço é dono do bar...” E por aí vai.
...
eu sei que sim. porque tudo parece mais ou menos igual a janeiro de 2000. quando eu falava sozinha e via fantasmas e tudo fazia sentido. e eu temo pelos fantasmas. se algum resolver me aparecer, agora, eu juro que sentirei muito MEDO.


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Da série diálogos.
(porque a vida anda em círculos, afinal)

- Ai.
- O que te dói? O coração ou a cabeça?
- O útero.
- Ai.

(uma noite qualquer. uma cidade qualquer. um bar qualquer.)


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FINAL

“Eu não sou tua mucama, pra tu me comer na hora que tu quer” *

(minha vida tem estado por um fio. um fio de ouro no pescoço. um fio de alta tensão. um fio de sangue escorrendo pelo canto da boca...)

* isso é uma obra de FICÇÂO. bom que se saiba.


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segunda-feira, fevereiro 24, 2003

BUROVSKA!

Querido diário, fui comprar um gloss novo (maxLove, R$2,10 nas Americanas) e fiquei numa dúvida cruel entre os sabores morango, uva, abacaxi, chocolate e menta. Comprei o de menta. Ai, é tão geladinho!. Quando bate um vento dá um frenesi... ui! (Blorgs!)

(putaqueopariu! eu preciso de EMOÇÕES FORTES!!!!!)
...
Tem horas que me sinto como se tivesse 15 anos... Isso é maus. Isso é MUITO maus. (Blérgs.)


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Exposição Picasso Gravador, em uma imagem:

Picasso
Faunos e Cabra (linólio de 1954)

Porque eu não sou crítica de arte nem nada e ia meter os pés pelas mãos. Mas eu diria que esse cara é (foi. enfim, continua sendo) PHODÃO. Com ph maiúsculo, doirado e em letras góticas. Pouta que los pariu-lhes. E olha que eram só os B SIDE! Goxtei demais de TUDO o que vi.

(e na fila do Santander Cultural eu tive um teto. preto. baixou a pressão, vi tudo ESCURO. como já diria um menino que conheço: jojo, não faz fiasco! mas fiz, não teve jeito. e ainda veio todo o staff do lugar me cuidar, dar água, molhar os pulsos, abanar e me deixar “furar” fila pra ficar no geladinho do ar condicionado. vexame. passou já.)


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“O mundo é AZUL
Qual é a cor do amor (?)
O meu sangue é negro, branco, amarelo e vermelho
(...)
As possibilidades de felicidade são egoístas, meu amor
Viver a liberdade, amar a verdade
Só se for a dois
(cazuza, mas na voz da CÁSSIA eller)


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domingo, fevereiro 23, 2003

Pra matar saudades...

diga...


XISSS!!!!

... do Cobrecos e, principalmente, do Fórum. Eu não lembro que noite foi essa, durante o FSM, mas enfim. Taí uma colaboração da Delegação Melhorim. O mais legal de tudo é que nessas fotos eu estou entre duas das pessoinhas mais legais (e loucas e bêudas) que conheci durante aqueles dias: a Gabi (SP, a minha direita) e a Mari (PE). Saudades. De tudo. Até (mas que até, principalmente!) de vender cerveja e ser "ice hands".

...

Reinaugurando a fase IMAGEM desse canto aqui em grande estilo.

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nosso fansign coletivo

se num güenta, bebe leite!

Taí, demorou mas saiu. Na verdade tava pronto há horas, mas ninguém tomava a iniciativa de postar. Acho que a mimix se encorajou, depois da festa da carne. Mas eu só queria dizer que: essas duas pessoinhas são tudo pra mim. Diria que são as duas melhores amigas perfeitas (perfeitas porque estão pertinho, nas horas alegres e não-alegres, e são as melhores parcerias do mundo). jojo não vai dizer que ama vocês não, porque vocês estão cansadas de saber disso (e já tem gente que acha que nós formamos um triângulo amoroso, vejam só, essa gente não sabe de NADA). :)

Esse fansign não teria sido possível sem o Cucas/Lucas Luz, que captou, em sua lente, um momento tão... Eu não consigo olhar essa foto e não dar risada. Por deus, o que são essas caras? (aviso a quem não me conhece, que pessoalmente eu sou mais bem “ajeitadinha” que isso aê. sim eu estava fazendo um BICO)

...
(mas eu, fosse tu, se cruzasse com essas pintas, mudava de calçada)


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sábado, fevereiro 22, 2003

Gente!

O mesmo MonocromáticoMulticolorido, mas com novo lay-out e talicoisa. Na verdade mesmo era pra ser outro template, perfeito, que achei no blogskins. Mas, como era de se esperar, o troço não baixava nem com reza braba. Como eu já estava realmente muito enjoada daquele antigo, então resolvi não esperar mais e saiu isso aí. Eu gostei do resultado.

Daí ousei uma reclassificação nos links. E fiz umas inclusões. Mas eu preciso destacar, aqui, o GENTE. Porque, como já diriam os sobrins da Rafa, esse blog é tudibom. Conheci através da Ladie, que é fã incondicional. E, gente, esse cara é maravilhoso. Eu leio com o coração na mão, segurando com força pra ele não pular pra fora e sair correndo. Capaz de bater em São Paulo. Ou lá no Ceará. Identificação, aquela palavrinha que eu conheço bem.

Tem ainda a nouveau mimix, que aposentou o coisanossa e tá podre de chic agora. E Os Guerreiro Never Param. Um blog bagaceiro do qual jo participo com o meigo e singelo nick Joelminha Furacão – A Chacrete Falcatrua. Mais um oferecimento Caxasseiros Unidos S/A (C.U. S/A) e AS PUTAS QUE NÂO MIJAM CO. A saber: um bando de doidos cachaceiros “palmeirenses” (não e o time não, é relativo a Palmeira dos Ìndios, cidade cu de mundo onde fui criada e passei 14 anos da minha vida, incluindo aí TODA a minha infância e insana adolescência – dos 4 aos 18 - junto com esses guerreiro do blog). Porque chinelagem pouca é besteira.

Mais ânimo pra escrever. Mas eu vou logo dizendo que não esperem muito (falo em qualidade) por esses dias.

....

Em breve: imagens. Agradecendo, mais uma vez, a minha querida Ladie, pela mão com a imagem do template. Muitos tenquis.


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EM OBRAS!

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sexta-feira, fevereiro 21, 2003

Da série Porque Copyleft é Tudo

Identificação é um troço incrível. Eu conheço o Lamenha há horas. Ele foi meu professor na Ufal. Aliás, um dos melhores professores que passaram pelo COS nos últimos tempos (ali, empatadinho com o Cláudio Manoel). E creio eu que foi o grande responsável por termos (eu+DD+Paulíssima) tirado 10 com louvor e mérito no TCC. Nunca vi uma banca tão emocionada com um trabalho de conclusão. Foi lindo. Quase choramos com a emoção dele, nos defendendo.

Enfim. A criaturinha querida está em Sampa agora e tem um blog. E eu vou lendo e vou me surpreendendo e vou me identificando. Será o fogo? O fogo que nos une, a nós, sagitarianos? É bem provável.

Daí que outro dia li uns escritos de um ano atrás, mas postado recentemente. Eu li. E reli. E pensava “mas puxa”. Puxa... Se eu fosse tão talentosa, como ele, eu diria que aquilo era uma coisa que eu teria escrito. Daquele jeitinho.

Por isso não resisti. Por isso aquilo vai entrar aqui. E passar a ser isso:

Aqui e Lá (ou Quando te Vi)
(por Guilherme Lamenha)

- Você é daqui?
- Não. Sou de lá.
- Eu pensei que você fosse daqui, desculpe.
- Você não tem que se desculpar.
- Não?
- Claro, que não!
- É que me disseram.
- Disseram o quê?
- Que, sendo barata, eu tinha sempre que pedir desculpas. Que podem achar estranho. Sei lá.
- Estranho? Ninguém vai achar estranho. Todo mundo aqui é igual a você.
- É que eu nunca soube muito bem a medida do certo e do errado. É isso.
- Eu quero te dizer uma coisa. É sobre o que eu senti a primeira vez que vi você perto da pia.
- Tá bom. Antes, deixa eu dizer que tive medo! Medo de morrer quando eles notaram que a gente estava lá. Medo do chinelo daquela mulher que vive dizendo que tem medo de barata.
- Mas eu estava lembrando a primeira vez. Eu olhei e vi que você era igual a mim. Depois eu disse: mas ele ainda não mudou a casca, nem uma vez. A cor também lembrava muito a minha. A dos primeiros dias, quando eu ainda achava que era possível encontrar um lugar para nós. É que sempre nos fizeram acreditar nessa coisa de terra prometida, espaços abertos, longe de chinelos, venenos e tudo mais que inventam para exterminar a gente. Eu já estava quase desistindo quando vi você!
- Você se apaixonou por mim!?
- Não. Eu me vi em você! Não era paixão. Era mais real. Mais honesto. Eu sabia que ia durar a vida inteira.
- Você nunca teve medo dos humanos?
- Humanos?
- É, dos humanos!
- Não. Eu sempre tive uma segurança fora do comum no destino. As coisas que têm que acontecer, acontecem. Uma barata não é só uma barata. É um somatório de coisas antigas, de tempos remotos. É memória.
- Isso eu também sinto. Igual.
- Você já percebeu que as cores que enxergamos são diferentes? Que, do nosso ponto de vista, tudo se encaixa, tudo tem um sentido... diferente?
- É. Tem razão. Nunca tinha pensado nisso!
- É que você e eu e nós somos maiores. Estamos no mundo inteiro. Aqui e acolá. Estamos como presença incômoda, mas aprendemos a conviver com isso.
- Você sempre soube disso tudo?
- Não. Mas um dia, eu estava num quarto, perto de umas caixas e alguém apareceu. Acho que ela estava tentando encontrar algo quando me achou.
- E?
- E acabou me desnudando. Logo eu, uma barata. Ela me olhou por dentro e entre. Foi a primeira vez que alguém me viu desse jeito. Ou, simplesmente, foi a primeira vez que alguém me viu.
- E?
- E eu passei a ter um lugar no mundo. Passei a ser.
- Você não era?
- Acho que nunca fui. Mas a partir daquele momento senti que alguma coisa estava acontecendo. Era como se eu tivesse conquistado o sentimento do mundo. É isso. É como se finalmente as coisas fizessem sentido pra mim. E eu lembro como se fosse hoje. Era uma manhã, quase tarde. Entre meio dia e duas horas. Estava tudo morno e de repente senti aquela luz. Ela também estremeceu e ficou parada. Ambos parados no tempo. No tempo redescoberto.
- Será que isso também vai acontecer comigo?
- Vai. Na verdade, já está acontecendo. Basta olhar com calma para o que está do seu lado.
- Do meu lado?
- É. Do seu lado e dentro de você existe uma coisa que pode mudar o mundo.
- E o que é?
- Isso quem vai ter que descobrir é você. Mas uma coisa eu te garanto: você já está mudando de cor e eu nunca, NUNCA, tinha visto antes uma cor tão linda!


.....
O grifo é meu. Porque sim, oras.

(lindo, GUIU. lindo tudo que tenho lido. eu acho que vou escrever pra Clarice pra dizer tudo isso a ela. pra falar da descoberta, minha descoberta. e pra dizer a ela o quão lindo tu és. mas acho que ela já sabe disso. sim, ela já sabe... eu tô aqui, longe, mas pertinho de ti, torcendo e rezando, sim, reaprendendo a rezar... tudo vai ficar bem. teu sorriso gostoso, teu senso de humor, tua leveza... saudades.)

......
“(...) porque a sina é: sobreviver e se der para ser feliz, melhor ainda! Que assim seja.” (coração selvagem)


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quinta-feira, fevereiro 20, 2003

Falando em coisa trash

Ouçam, procurem no Kazaa (porque eu sei que tem!): BEBE NEGÂO (Renato Fechine). É engraçado pracaralhos. Ouvi na Ipanema. Acho que logo vira hit. Se é que não já virou e eu é que tô totalmente por fora do mundo pop.

“Hoje eu acordei pra beber. Bebe negão. Ô vô bebê pra esquecer meus pobrema. Bebe negão. Ô vô bebê pra esquecer minhas dívida. Bebe negão. Ô vô bebê pra esquecer minhas angústria. Bebe negão. Ô vô bebê pois eu quero alegria, ô meu deus! (...) Ô vô bebê pra esquecer o Serasa. Bebe negão. Ô vô bebê pra esquecer o SPC... Só um sonrisal pra arrebater. Só um sonrisal pra arrebater...”


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Ó meu deus!

Acabo de ouvir, na CulturaFM: Pet Cemetery em ritmo de... reggae (!?!).

“I don´t wanna be burried, tum-tim-tum-tim, in a pet cemetery, tum-tim-tum-tim, I don´t want to live my life again, ô-ô”

traaaaash!


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Chega de se olhar no espelho antes de sair. Chega de medir alturas antes de cair (NL)

Essa eu tenho que registrar. O Lopez (com z sim, pra mim é com z!) tem uma teoria: a Joelma NUNCA vai embora. De festas, bares e afins. Putz! Começo a achar, realmente, que sou um personagem...

(mas uma noite LOOOONGA. com direito a chegar em casa às 7h da manhã, passar na padaria e comprar pão quentinho. eu acho que o dia foi cinza porque não vi a cor da rua. mas ontem, ONTEM, eu vi! eu vi um ARCO-ÍRIS, DUPLO! sem gelo. e eu posso garantir que é LINDO.)

E a festa da Carne reverbera. O pior de tudo é que eu descobri: há imagens dos momentos finais. Eu temo, muito, a difusão disso aí. Mas quero muito ver. Acaba com minha reputaria. Acaba! E não, ao contrário do que andam dizendo por aí, mimix e eu não saímos carregando uma à outra. EU carreguei ela! EU estava em melhores condições físicas/mentais/psicológicas que ela! Puuuutz!

...

- Uuuuupa.

(ainda bem que minhas paredes não são amarelas...)


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quarta-feira, fevereiro 19, 2003

Contraditório

Mas, antes do niver do Da Cruz, tem show (show não, Live P.A.) imperdível do DJ Dolores. Às 19h, no Santander Cultural. É ovbio que a Grafonola Fácil estará lá.

.........

Uma das mais interessantes novidades da música brasileira é a atração do Projeto VERÃO NO SANTANDER. Com o codinome artístico do sampler-man Helder Aragão, Dj Dolores, que se apresenta no dia 19, às 19h no Santander Cultural, estreou com a trilha sonora para o filme Enjaulado e lançou recentemente seu primeiro cd solo Contraditório.

DJ DOLORES faz uma combinação de sonoridades eletrônicas e beats orgânicos, recolhidos de diferentes fontes. Ao lado da Orchestra Santa Massa, uma inusitada mistura de guitarra, rabeca, percussão acústica, scratches e beats eletrônicos, o pernambucano DJ Dolores é atualmente um dos grandes renovadores da cena brasileira e recebe diversos convites para shows no Brasil e exterior.

Em sua primeira apresentação em Porto Alegre, DJ DOLORES estará acompanhado do percussionista Mr. Jam, um dos mais requisitados músicos da cena mangue beat pernambucana.


...

Só pra registrar que esses dois meninos são uns queridos completos. A Rafinha e eu fomos cicerones deles ontem em PoA. 2 Serramalte no PISSO (Ossip ao contrário, eu não ia dizer, mas ia deixar as pessoas meio assim “como assim, Pisso? Que lugar é esse?!?”) + 1 Malzbier no Apollo. E muitas conversas e risadas. Pessoinhas massa (e responsáveis pelas frases mais engraçadas da noite. "Liso dorme" by Jam vai virar minha filosofia de vida, se minhas finanças continuarem no caminho que estão).

Só mais um registro: ouvi o cd, emprestado pelas Grafonolas há um tempo atrás. E me rendi a esse som. É muito bom. Não tem como não lembrar de Olinda, Recife e tudo mais. O que me faz pensar que: se você não pode ir até Pernambuco, Pernambuco vem até você (menos, Joelma, menos).


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UMBERTO EM VERSÃO 2.5! IMPERDÍVEL!

Hoje tem mais uma reunião da Família da Manga Cósmica. Dessa vez é aniversário do Umberto, marido e "sobrinho" da Aline, que, junto com mimix, é minha irmã de ketchup. E esse menino tem a mania de me chamar de "tia", mas eu prefiro que me chame de "cunhada" mesmo. Tia é a mãe! Não, a mãe é a... quem é a mãe do Umberto?!?

A família se encontrará no OSHO, um bar muito bacana que abriu recentemente na Cidade Baixa. E o Umberto vai levar um amigo chamado Cenoura. Não sei porque escrevi isso, mas eu achei tão engraçado. (Como sou idiota vezenquando).

Aí, MC DA CRUZ, um abraço de feliz aniversário. Tudo de bom, falô mano?

(e eu colocaria o convite “só pros mais legal” aqui, mas sem imagens por enquanto)


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não quero ser triste
como o poeta que evelhece
lendo maiakóvski na loja de conveniência
não quero ser alegre
como o cão que sai pra passear
com o seu dono alegre
sob o sol de domingo
nem quero ser estanque
como quem constrói estradas e não anda
quero no escuro
como um CEGO tatear ESTRELAS distraídas


(trecho de Minha Casa, zeca, zeca, zeca)

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Um post irrelevante

Chove, muito, em Porto Alegre. Estou ilhada na casa nova parte III da Ladie. Sou de acúcar. Derreto. a propósito: os dias têm cara de fim de verão. Uma trégua no calor-asfáltico-sufocante. Estou viva. Ouço as Líricas, do Zeca Baleiro. Ou seja: um post totalmente irrelevante, de quem não pode fazer NADA por agora, mas pra dizer que os comments já estão funcionando.

"ninguém, nem mesmo a chuva têm mãos tão pequenas" (final de Nalgum Lugar. Poema de e.e. cummings, na voz do zeca)

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terça-feira, fevereiro 18, 2003

Ó

Acabou-se a magia do fim de semana. Agora, a realidade da terça-feira, depois de segunda e antes de quarta, como já diria o Lamenha. Oh, semana ingrata!

(mas amanhã, muito agito e diversão e amigos ausentes. mais notícias no correr da carruagem)



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segunda-feira, fevereiro 17, 2003

EU ODEIO O HALOSCAN!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

(o PIOR de tudo é NÂO PODER comentar nos excelentes blogs amigos que também utilizam o demente supra-citado)

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- Hein?!

Sabe o que eu queria? Postar TODAS as letras do Hein?! aqui. Todas. Todas. Porque todas, desse que é o MELHOR dos discos do Nei Lisboa, me dizem absolutamente TUDO e eu queria dividir com vocês. Mas aí, vocês iam saber muito. Quase tudo.

(ouço Baladas. no repeat. há horas.)

.....

“Oh! Mama
Eu quero morrer
Bem velhinho, assim, sozinho
Ali, bebendo vinho
E olhando a bunda de alguém

E apesar de tudo estranho...”
(BALADAS)


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é desmotivador escrever sem os comentários funcionando. ao mesmo tempo dá uma sensação que não tem ninguém passando por aqui. não me ligo em estatísticas. parece que não tenho curiosidade pra saber como realmente têm funcionado as coisas por aqui. mas não. é que. sei lá. então dá essa sensação. e como não tem ninguém olhando, parece que eu posso ousar...

(qualquer coisa, mandem uma mensagem pelo serviço de atendimento ao consumidor. ali do lado direito. mensagem teletpática eu também recebo. mas ultimamente tem dado linha cruzada. melhor não arriscar)

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o final de semana custa a passar. reverbera. um eco. oh, segunda-feira...

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Trecho de um e-mail enviado por moi no sábado
(é lógico que não pedi autorização ao destinatário, até porque quem escreveu foi eu, então...mas eu sei que ele concederia)

o final de semana já está sendo legal. eu ando leve, leve, leve... eu me sinto incrivelmente VIVA. eu me sinto muito FELIZ e tem horas que eu penso que vou explodir. bum! daí eu acalmo. eu tenho visto coisas e cores. eu tenho andado na rua e olhado as casas, os prédios, as árvores, o céu, a cor do céu, a cor das árvores, a cor das casas... eu tenho curtido absurdamente estar em casa. eu tenho curtido MUITO a minha casa, cada canto, cada coisa, cada objeto (mas não tem nada a ver com "materialismo"), cada pequena coisinha... eu tenho ouvido muita música, muitas músicas, muitas coisas diferentes, deitada no chão (agora mesmo, enquanto escrevo, ouço João Gilberto)... eu tenho rabiscado muito muito muito...


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(continuação do post anterior)

§ não cheguei a tempo de ver o sol se por. mas vi um céu lindo e lôco de alaranjado, tal paisagem agreste. as nuvens. muitas formas e texturas. lamento por não ter uma câmera comigo. mas fotografei na retina. e tá gravado, guardado aqui dentro, ó. e depois, como se não bastasse, surgiu a lua. cheia. grande. amarela. bela. bailarina. luminosa. por detrás do concreto. dos prédios. da cúpula da catedral. e fomos indo, indo, indo... enquanto eu contemplava. tudo. e falava. e ouvia. e vivia tudo aquilo. §

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domingo, fevereiro 16, 2003

§ o céu tem uma luz estranha. parou de chover. faz sol em porto alegre. e páro tudo. deixo tudo. e vou ali. pegar um por do sol no gasômetro com minhas duas melhores amigas perfeitas. os dias têm sido mágicos. as noites também. é, como diria a rafinha, acho que a vida anda em círculos...§

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“Onde está você que não vem? Será que se escondeu atrás de uma nuvem?”

Acabo de gravar, também, duas jóias raras: o Mil e Uma Noites de Bagdá, do Jorge Mautner, esse louco adorável. + umas músicas do Gil&Jorge, aquele cd do Gilberto Gil e Jorge Bem, que tem uma versão de uns 13 min. de FILHOS DE GHANDI. Massa. Esse segundo é de 1975.

O primeiro, do Mautner, é de 1976 (ano que nasci) e o disco é só maravilhoso. Só isso. Eu fico ouvindo e só consigo repetir: “esse cara é louco, louco, louco” que nem os olhos da música do Nei Lisboa. E esse disco é afudê. Ouvam. Todas as músicas são show. Aliás, ouvam o Mautner. Olha a discografia do cara aqui. E conheçam algumas letras.

(se alguém tiver os outros cds, eu quero muito gravar!)

...

“Sou a rainha do Egito
Sou a filha do faraó
Sou uma dessas meninas
Que namora a lua e o sol”
(Jorge Mautner, Rainha do Egito)

...

“Vai cair uma chuva de MEL... te dei a chave do tesouro, mas você não quer...”
(Jorge Mautner, Chave do Tesouro)


(Opa, também gravei uma coletânea dos Novos Baianos. Na veia!)



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Telhados de Paris
(Nei Lisboa)

Venta
Ali se vê
Aonde o arvoredo inventa um ballet
Enquanto invento aqui pra mim
Um silêncio sem fim

Deixando a rima assim
Sem mágoas, sem nada
Só uma janela em cruz
E uma paisagem tão comum
Telhados de Paris
Em casas velhas, mudas
Em blocos que o engano fez aqui
Mas tem no outono uma luz
Que acaricia essa dureza cor de giz
Que mora ao lado e mais parece outro país
Que me estranha mas não sabe se é feliz
E não entende quando eu grito

Eu tenho os olhos doidos, doidos, doidos, doidos, doidos, doidos,
doidos... já vi
Meus olhos doidos, doidos, doidos, doidos, doidos, doidos, doidos,
São doidos por ti

O tempo se foi
Há tempos que eu já desisti
Dos planos daquele assalto
E de versos retos, corretos
E o resto de paixão, reguei
Vai servir pra nós
E o doce da loucura é teu, é meu
Pra usar à sós...


Meus olhos doidos, doidos, doidos, doidos, doidos...

...
(acabei de gravar TRÊS cds do Nei Lisboa – heim?!?; Amém; Eu visito estrelas. que domingo feliz. temo uma overdose de MUITAS COISAS)


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[ Aproveitem e passem no Beatmaster. Histórias muito, mas muito legais, de um “projeto de escritor junkie”, como já diria deus. Leiam os Contos de Horror (sou fã dessa série). Leiam a versão descomplicada e “muderrrna” da bíblia sagrada. Leiam o novo AMNESIAH. Leiam as (belas) Fábulas de Eu e Você. Jo leio. E recomendo ]

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“Sufocar o que se sente é sufocar a si mesmo”

(Pessoas que eu amo.)

Eu fico aqui lembrando aquela musiquinha infame dos tribalistas. É, aquela. “Eu sou de ninguém, eu sou de todo mundo e todo mundo me quer bem”. Casa tão bem. Perfeitinho. Eu declaro meu amor incondicional a tanta gente. Declaro. Eu não tenho medo de dizer eu te amo, pra todo mundo que amo. E é lógico que eu amo muitas pessoas, como diria o Juli Manzi.

Eu comecei a escrever isso aqui depois que passei no Beatmaster, do Vanildo, que é uma dessas pessoas que eu amo. Muito. (e se ele tem alguma dúvida disso, eu digo pra parar de abestagem já) E, num post cáustico, achei umas coisas mui belas. Aliás, tem outras coisas mui belas ali também. Mas ele falava, dentre muitas outras coisas, em sentimentos. Eu sinto. Muito. e me repito, porque já escrevi isso aqui, um dia. Como se fosse um pedido de desculpas a mim mesma por sentir. Tanto.

Ás vezes eu não digo tudo. Eu queria dizer que passei os últimos 2 anos reprimindo o desejo de falar as coisas que eu sentia. E o que eu sentia era algo muito grandioso, sublime, bonito. Em 2 anos, eu desaprendi a falar eu te amo. Eu não sufoquei o sentimento, mas a verbalização dele. E isso, pra mim, era estranho, era penoso, era sufocante. Mas eu guardava. Guardei tão bem guardado que quando acabou tudo, quando eu me libertei e me vi “podendo” falar tudo novamente, eu já não sabia mais se eu conseguia.

(eu, tão passional, sempre, sempre e impulsiva e transparente)

Sinceramente, eu ainda não descobri se consigo mesmo. Digo, de verdade, pra alguém que ainda não existe, mas que um dia aí aparecerá, porque sempre aparece... falo especificamente de... tá, vocês entenderam. Mas eu sei que posso. Tanto posso, que eu já vou treinando e, por isso não paro de falar pra vocês, que são tudo o que tenho hoje, são tudo o que importa, são todos que eu amo. Por isso eu fico parecendo uma abobada escrevendo aqui, a todo momento, e falando: “crianças, a jojo já disse que ama vocês hoje?”. Poxa, é bem sincero...

E eu não sei como terminar isso aqui. Porque as idéias se misturam e se eu começar a desenvolver TODAS as coisas que eu queria dizer, eu vou fazer mais um daqueles posts-gigantes e eu posso ainda me enrolar todinha e... enfim. Espero que vocês me entendam.

(Não, eu não espero que vocês me entendam. Porque é compreensível não me entender. Eu sou TÂO complicada, às vezes. Mas continuo tentando buscar a simplicidade dos sentimentos que devem ser simples)

...

“Foda-se. O que vocês, tão machos, ganharam passando a vida escondendo o que sentem? Proteção? Garantia? Então olhem para dentro, procurem alguma coisa. Não encontram, não é mesmo? Empurraram os sentimentos tão lá para o fundo que agora não têm mais o que proteger ou garantir. O fundo da alma humana é pleno de lodo e merda; por que empurrar para lá o que temos de melhor? Prefiro que esses sentimentos flutuem, mesmo sabendo que na superfície eles estão muito mais vulneráveis.” (Vanildo O.)

...

Eu queria dizer que, pessoas que eu amo, tenho passado em alguns blogs que estão ali no canto esquerdo e ficado encantada com as coisas que leio. Como as pessoas têm escrito coisas legais ultimamente sobre “sentir”. Eu tenho lido a Rafa, o Lamenha e a Erika (não vou botar os links aqui), mais precisamente, e o Vanildo também, e agora a nouveau mimix, e o Artur... e penso “puxa”. Puxa, pessoas, façam isso comigo não, que eu sou tão emotiva. Não, não. Façam, façam. Continuem fazendo, falando, escrevendo, vivendo, rindo, existindo... Continuem sendo vocês, tão lindos. Porque eu, mesmo aqui, de longe ou perto, continuo amando todos vocês, me identificando, chorando ou rindo junto, mesmo quando pareço distante...

(e me vem, AGORA, “Telhados de Paris”:“eu tenho os olhos doidos, doidos, doidos... já vi...”)


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(Eu não vou ficar aqui falando mal do haloscan que tá dando pau direto. Mas eu queria dizer só que é meio desmotivador postar e saber que os comentários não funcionam. Paciência. Novos posts a partir daqui. Nessa tarde chuvosa, mas muito agradável, de domingo que não parece domingo porque o sábado não pareceu sábado. Mas foi muito agradável. E só não foi melhor porque chegamos todos atrasados na manifestação pela paz, no Gasometro. Mas vimos o rio. Vimos o céu. Vimos a lua. A propósito: É LUA CHEIA.)

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sexta-feira, fevereiro 14, 2003

Move out on your own/Though your future is unknown

Eu vou mudar esse template. Todinho.

(acho que) Não vai sobrar nem a monina assustada ali do lado pra contar história. Mas eu não tenho a mínima pressa. Tenho todo o tempo do mundo e ainda mais um pouquinho.
..........

(Queria colocar os apitos virtuais e também as fotos de um por-do-sol mutcho loco e alguns rabiscos e o fansign coletivo...mas o weblogger deu chabu com minhas imagens porque eu tava utilizando um blog fantasma só pra aloca-las. Sem imagens por enquanto. Até achar uma solução. Não consigo publicá-las no Sapo.pt. Aliás, não consigo nem entrar naquela bagaça imprestável. Alguém tem alguma sugestão do que eu possa fazer? Falando nisso, alguém sabe me dizer como eu faço pra por aquele risquinho no meio da palavra, de “tachado”? Agradeço imensamente.)
............

pelo menos mimix postou o fansign. E não posso aproveitar porque não cabe nesse template... mas vou mudar o template...e eu ando em círculos.
............

O weblogger, grandessíssimo filho de uma puta prenhe, também resolveu mandar o ex-monomulti pra puta que o fodeu. Que raiva, tchê.


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Que a força de OM-AUM esteja comigo

Ai, meu deus! Hoje tem bagasexta! Por que fazem isso comigo?!? Vou fechar pra balanço no final de semana. noveau mimix já disse que vem pra cá. E que vamos fazer lasanha-simulacro (mais uma criação Better&Holmes), assistir Magnólia e, finalmente, construir nossos talismãs místicos. (aproveito a energia e coloco minha fita do senhor do bomfim, amarela). Uma outra joelma é possível.

~...~
NOVO: Bagasexta de Carnaval. no Depósito de Teatro, Benjamim Constant, 1677. Ás 22h. Dérreal se tu não é da “categoria”.

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HOT HOT HOT

meus vizinhos resolveram fazer sexo *ardente* essa madrugada. com direito a gritinhos e sussurros e frase incompreensíveis e gemidos e ranger de cama... eu tentei, muito, abstrair. isso durou horas... que tortura. NINGUÉM MERECE.

(quando eles acabaram o serviço, só de sacanagem, entrei no site da Fundação Laramara* e fiquei brincando de cego. em alto volume. eu sou cruel. às vezes.)
...
“mas pra baixo, mais pra baixo”

* mais um oferecimento Estranhos Links. (Os melhores leitores.)




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quinta-feira, fevereiro 13, 2003

cinema mudo

(Bom passar o dia de pijama. E ir pra fora de pijama. Tentar trabalhar de pijama, telefonemas sonolentos. Bom receber visitas, as gurias aqui em casa, espalhadas pela pseudo-sala-empresa, tão pequena... um chimarrão, muitas conversas e risos. Cabecinhas em ebulição, mudanças rápidas, a profunda tristeza de alguém que sofre porque outro alguém está indo embora e a gente não se acostuma com as perdas. Mas temos umas às outras, o que, às vezes, e nesse caso, não adianta lá muito. Mas estamos aqui. Tu sabe.)

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AGITE ANTES DE BEBER -BEBA ANTES DE AGITAR
OU
Como perder, totalmente, a noção do ridículo. Publicamente.

(um post grande pracaralhos. Mas eu acho que vale a pena*)

A insanidade não tem limites por essas bandas. Eu preciso falar, aqui, sobre a tal FESTA DA CARNE, porque aquilo lá foi algo e eu acho que preciso dividir com vocês.

Na verdade, eu quero aqui falar, especificamente sobre fantasias. Não são fantasias sexuais não, seus pervertidos. Falo de fantasia/adereço festivo porque a festa foi à fantasia.

Eu diria que as pessoas se puxaram. Tinham coisas realmente engraçadas e criativas e ridículas (no bom sentido). A guria vestida de Medusa, por exemplo. Cobicei demais aquela fantasia. Como nunca pensei nisso? O Gabi de fada madrinha, com saia de tule rosa e varinha de condão, com uma estrela na ponta, concedendo desejos... o que era aquilo? Eu não conseguia olhar pra ele e não rir muito. O Nuñez de Pessoa Jurídica foi muito show. E a Camilinha, de Ximia de Melão?!? era outra que me fazia rir, só de olhar, mesmo de longe.

...

Tava aqui pensando no que eu poderia me fantasiar quando olhei pra cima do micro. Entre os gatos japoneses, o estranho gato e o calendário, uma plaquinha laranja, roubada do super, pela Trupe, dias antes de ir para Arambaré, com a seguinte inscrição: Sem Álcool.

Bingo!

Montar o figurino foi fácil: uma blusa laranja, brincos da mesma cor e uma calça (afudê) verde e laranja, que já foi usada, inclusive, na festa psicodélica do enecom de são léo (naquela ocasião os acessórios tb eram laranja,e eu segurei, durante toda a festa, uma bergamota. Eu sei que isso soa estranho, mas é a mais pura verdade).

Enfim e voltando: tava montada a minha incrível fantasia de: SUCO CITRUS!

noveau mimix me liga à tarde: “tu vai de que?”. De Suco Citrus. “O quê?!?”. É, de Suco Citrus. “Hum... então, eu posso ir de garota propaganda do Suco Citrus!”. Fechado. Abre parênteses. Eu diria aqui que amo muito essa monina. Olha, só pode ser uma relação cósmica e cármica. Não tinha como ser menos perfeito. Fecha.

mimix entrou na onda completamente e foi de garota propaganda/ demonstradora/ promoter do tal suco. E desempenhou seu papel com uma perfeição e talentos incríveis. Precisava ver. Se eu não fosse o próprio suco, juro que teria me convencido a comprar nem que fosse uma caixinha.

No caminho, a gente criou toda uma historinha, praticamente uma esquete teatral, e, na festa, a gente parava todos os viventes pra ela apresentar o suco. Ela, muito fofa, de saia de tule de bailarina, com uma echarpe verde de plumas no pescoço e uma plaquinha na mão: BEBA SUCO CITRUS, ia destilando um texto, podre de engraçado, diga-se.

Estávamos ali lançando um novo produto: SUCO CITRUS. Sabor SIRIGÜELA-UMBU. Ela ia falando as vantagens de comprar o suco, enquanto eu fazia toda uma encenação corporal, tentando ao máximo, incorporar uma caixa de suco.

Vejam bem: além de ser o único no mundo com tal sabor inusitado exótico e delicioso(sic!), sua embalagem, “dinâmica" e "arrojada" (isso fazia parte do texto), SUCO CITRUS é o único que vem com um super-dispositivo-ultra-mega-tecnológico que faz o suco agitar sozinho! Uma vez que na frente da embalagem tinha um rótulo: AGITE ANTES DE BEBER. A Mi ainda dizia algo do tipo “quando vocês eram pequenos, lembram que suas mães diziam: filhinho não esquece de agitar o suco” (por deus!). Nessa hora, ela demonstrava o funcionamento do dispositivo, apertando um botão imaginário nas minhas costas e eu me chacoalhava inteira, da forma mais ridícula que eu pude encontrar, semelhante a uma convulsão. E admito que, muitas vezes, nem eu me agüentava, perdia a concentração e me acabava de rir, enquanto agitava.

Como se não bastasse, por um precinho camarada, você ainda levava (por se tratar de um lançamento), totalmente de grátis, de brinde: UMA LINDA CANECA PERSONALIZADA (essa frase estava colada na caneca laranja, que por sua vez estava pendurada no meu pescoço. Notem o grau da disfunção mental das criaturas).

A apresentação acabava mais ou menos assim: SUCO CITRUS: BEBA GELADO (nessa hora eu virava a embalagem e a frase aparecia, como passe de mágica, impressa num rótulo verde e laranja).EM BREVE. NUM SUPERMERCADO MAIS PERTO DA SUA CASA. Essa parte final, nós falávamos juntas, naquela entonação de vendedor do shoptime, e apontávamos na direção ao(s) possível(is) consumidor(es).

As apresentações iam ficando mais realistas (e engraçadas) à medida que a gente ia desenvolvendo. Mas uma hora eu deixei a Mi cuidando do Valdirzão (o cachorro de pelúcia do Eduardo), fui no bar e demorei horas pra voltar. Quando voltei, ela tinha sumido. Passamos algumas horas separadas e quando a gente se reencontrou, as duas não tinham mais condição alguma de apresentar seja lá o que fosse.

Inclusive eu a reencontrei de uma forma engraçada. Alguém chegou pra mim, no bar: “tu é o suco citrus? A tua promotora de vendas tá te procurando. Ela tá ali, ó.” Ela já havia até perdido o cartaz BEBA SUCO CITRUS, pra se ter uma idéia. E a saia de tule tava encharcada de cerveja.

...

Detalhe é que o nome do suco e o sabor estavam impressos na minha pele, de caneta. Estavam não, estão ainda, que eu já tomei banho e não sai mais. Ah, e sem contar naquela plaquetinha infame SEM ÀLCOOL, em cima da minha cabeça.

(Quem não viu, não pode ter noção do quão ridículo era essa fantasia. Não pode. E eu espero muito que a única foto que tiramos fique legal, porque eu preciso ver isso de novo pra acreditar que eu cometi uma coisa dessas.)

A tal plaquinha, inclusive, me causou alguns transtornos, porque todo mundo chegava perto e questionava “oque? Como assim, Sem Álcool?!?”. Como, a essas alturas, também, eu já estava num “estadinho” (festa com bebida liberada é foda), a única coisa sensata que eu poderia dizer era “já ouviu falar em propaganda enganosa?”. E tinha ainda a frase padrão número dois: “SUCO CITRUS ADULTERADO”. Que o Inmetro e a Vigilância Sanitária não me ouvissem numa hora daquelas, senão eu seria APREENDIDA.

...

Eu diria que a noite foi divertida horrores e que demos muitas risadas. Mas não tinha suco pra vender não, nem degustar. A gente tava fazendo só a divulgação...

Foi tão legal a experiência de ser Suco Citrus por um dia, que já estou pensando em novos sabores, tipo PITANGA-GRAVIOLA. E, inspirada no comentário do Garcia, num upgrade da fórmula, para uma nova ocasião. Suco Citrus. NOVO! Agora, com VITAMINA C.

Também penso em propor uma joint-venture com a Jack Daniels. Jack Citrus: versão CALIBRADA. Assim não terei problemas com o Inmetro nem posso ser processada por propaganda enganosa.
...

(eu me impressiono, às vezes, com a minha capacidade de desprender energia para coisas inúteis)

...

momentos Essa Merece, da noite:

- A-DULTERADA! A-DULTERADA! (eu e a Edna)
- Ciências exatas! Ciências exatas! (eu!)
- Definitivamente, a Joelma é um caso patológico de insanidade mental. Sem solução. (alguém que não lembro. mesmo.)

...

E o que eram aqueles caras loucos que ficaram falando em inglês comigo? Eu, quando assim, já tenho essa estranha mania de falar half in english half in portuguese toscamente... e não fui eu quem começou! Eu juro que tô tentando me curar disso. Eu juro.

...

Engraçado também foi uma hora em que eu dançava, ridiculamente, claro, com o Gabi e um carinha, que havia me ‘abordado’ várias vezes, tentando, em vão, provar o suco, chegou perto, muito puto e largou algo do tipo: “tu não me dá bola e fica aí com essa fada horrorosa!?!”. Pior é que eu tava só dançando com ele mesmo. Mas foi engraçada a cara de indignação da criatura.

...

(abstenho-me de publicar mais detalhes sobre a FESTA em si. até porque muitas passagens estão meio confusas e eu não sei se vivi mesmo ou se sonhei. mas, conversando com mimix, hoje, a gente chegou a falar que a noite pareceu interminável. muitas, mas muitas, mas muitas coisas aconteceram. muitas coisas vistas e vividas. muitas cenas bizarras, inusitadas, hilárias... mas só registrar que o lugar estava LOTADO. muita gente mesmo. muita gente sedenta por festa e alegria. chegou uma hora que tinha uma galera tentando entrar, mas não cabia mais. vale dizer também que, lá pra quase o final da festa, a galera do bar era um show à parte. tais pessoas, assim como TODO MUNDO naquele lugar, estavam tortas. eles só bebiam e esqueciam de servir a quem ainda estava sedento por cerveja. eu amo a FABICO por nos proporcionar coisas assim.)

...

Eu me divirto.

...

conte quantas vezes aparece a palavra RIDÌCULO nesse post e não ganhe nada porque isso aqui não é promoção. mas eu tentei achar uns sinônimos pra substituir algumas e não achei nada realmente condizente com a situação.

*esse post foi editado no Word, no qual ocupou 3 páginas A4, fonte verdana 10 (4. só por causa dessas linhas finais). e deve ter me tomado, pelo menos, uma horinha e meia em frente ao micro. mas em menos de 15 minutinhos, tu lê. a menos que tu seja disléxico. (tá, eu podia terminar sem essa)


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quarta-feira, fevereiro 12, 2003

(in)utilidade pública

Hoje à noite: A FESTA DA CARNE (não é da Carine não, é da carne mesmo, boi, filé, bife...) – Pré-carnaval da Fabico*.

7 pila = bebida liberada. A partir das 23 h, no Galpão dos Bombeiros (Silva Só, ali do lado do ginásio da Brigada) – Porto Alegre-RS-Brasil. Ao contrário do que sugere o nome, não terá churrasco. Esqueçam. É de outro tipo de carne que esses impuros estão falando.

Eu vou, né? Porque, afinal, a nata chinelona fabicana me chama e, no fringir dos ovos, só a diversão salva e liberta. E eu acho que vai ser muito engraçado, como tem sido TODAS as farras fabicanas...

Ah, sem esquecer que: a bagaça é “à fantasia”. E eu vou fantasiada de SUCO CITRUS, depois que desisti de ir de PIRATA (porque eu não ia agüentar passar a noite inteira com aquele TAPA-OLHO infame. só por isso. mas seria massa. eu ia até fazer uma tatto de caneta escrito SUELY e um coração com uma flecha. e já tinha até um bordão prontinho: “te saquearei. te saquearei”. outro ainda: “eu quero RUM!”). Eu juro que não sei, ridículo por ridículo, o que seria melhor/pior, mas creio eu que foi a melhor decisão, pro bem geral da preservação da minha imagem, já tão gasta em Chinelagens** passadas...

...

* eu fico aqui falando da Fabico e esqueço que tem gente que pode não conhecer. Então, a saber. FABICO: Faculdade de Biblioteconomia e Comunicação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, tchê (UFRGS). Pronuncia-se: URGS (não é urrrrrgs não, é uRgs.)

** Chinelagem: tradicional (sic!) festa fabicana, no Jardim de Inverno da Fabico. Onde rola: cerveja, mesa de sinuca, discotecagem from hell paga vale, muita gente (disposta a *pagar vale*) e muita, mas muita diversão e, como não poderia deixar de ser em se tratando de seres fabicanos chinelos, pagações de vale múltiplos e constantes. Na última rolou a Dança da Joelma, que consistiu em uma joelma sendo embalada nos braços de vários varões (sic!) fabicanos, ao som de Hei Jude! Constrangedor total. (Isso acaba com a minha reputaria, mas é a mais pura verdade).

...

E eu diria que, só não sou/fui uma fabicana por questões meramente logísticas. Mas eu adoro aquilo lá e muitas das pessoas que lá estão ou que por lá passaram.


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male chest
(os mais melhor)

pois então, seguindo a lógica da não-lógica*, é com enorme prazer, gozo e júbilo (adorei essa palavra!) que brindo todas as moninas que passam por aqui com alguns tóraxes (não sei o plural disso) devidamente catados por um estranho editor cabalístico, atendendo a pedidos de fiéis leitoras insatisfeitas. como eram muitas, mas muitas imagens (a maioria, inclusive, de gosto duvidoso ou completamente fora do contexto e do padrão de qualidade), resolvi fazer uma classificação, seguindo, necessariamente, as minhas preferências, ãhn, pessoais e intransferíveis. lá vai:

1)o mais the best de todos:

uh!
(benzadeus rapaz, que tu continue assim, com toda essa SAÙDE e esse porte firme e elegante. tudibom, como já diriam os “sobrins” da Rafa)

2) o segundo, segundo o Selo de Qualidade Jo-jou:

ai, ai...
(na verdade, é bem peludo o peito aí, muito pouco asséptico e talicoisa, mas valeu a colocação pelo SORRISO. vejam esse sorriso. CONTEMPLEM esse sorriso, moninas. contemplem...)

3) em terceiro lugar, menção honrosa, Categoria ESTRANHOS PEITOS:

nossa!
(olha, tóraxzinho de nada esse. e ainda por cima não é de verdade – ohhh. mas eu ADOREI esse tom de AZUL. vai dizer.)
.........

- meu agradecimento muito especial ao 77, que provou que um outro tórax é possível.
- esse post tem o patrocínio involuntaríssimo de: ESTRANHOS LINKS. LEIAM!!! jo recomendo. mesmo. (não esqueçam de dar olá para o Ornitorrinco Laranja. vocês não se arrependerão)
- sem esquecer também de São Google, sem o qual nada disso teria sido possível. (eu creio nele)
- vocês notaram que as imagens vão diminuindo de tamanho à medida que vai caindo na classificação. eu não tenho nada a ver com isso. e também não posso fazer absolutamente NADA.

* eu sei que só umas poucas pessoas entenderão esse post, mas eu não posso fazer NADA em relação a isso também. na verdade fiz minha parte. em forma de MERCHANDISING. e eu acho que deveria ganhar algum dinheiro por isso. só uma sugestão.


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terça-feira, fevereiro 11, 2003

Eu tentei de tudo, tudo, tudo
(ganhei um APITO. de verdade. de salva vidas. mas não funciona direito não, ó. eu sopro, sopro, sopro e só sai um sonzinho assim, xoxo, esganiçado... ó vida! acho que tá na hora de botar minhas nem tão novas aquisições virtuais AQUI. mas deixa pra depois. sem pressa pra nada, como tem que ser. amanhã, quem sabe?)


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Brochadas literárias parte V
(essa parte da parte é inventada, licença poética)

Porque

1) eu não consegui ler os EXERCÌCIOS (poéticos) da Hilda Hilst. Eu tentei. Não, eu li alguma coisa, sim. Mas não consegui, não assimilei, não bateu, saca? Achei tudo tão sacal... bocejei três vezes, ó Ricardo! Ó, Hildinha, não consegui consumir-te em versos.

2) ele me diz que ousou cantadas poéticas. uma ode à mulher que nunca existiu. curiosa fiquei até. mas deixei quieto. porque... ah, porque não me interessa. não me interessam seus versos, suas letras, suas palavras, suas rimas, se rimas há. porque tudo me parece deveras duvidoso. e a mim não interessa muito mais do que venha d’ele. porque eu não entendo. nem consigo entender. porque eu não sei conviver com sua patologia. não sei se consigo. nem quero conseguir.


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“De mais a mais, eu não queria. Seria preciso forjar climas, insinuar convites, servir vinhos, acender velas, fazer caras. Para talvez ouvir não. A não ser que soprasse tanto vento que velejasse por si. Não velejou. Além disso, sem perceber, eu estava dentro da aprendizagem solitária do não-pedir. Só compreendi dias depois, quando um amigo me falou – descuidado, também – em pequenas epifanias. Miudinhas, quase pífias revelações de Deus feito jóias encravadas no dia-a-dia.” (Caio Fernando Abreu)
...
Muitas citações a partir daqui, porque todo ele é genial. Todo ele é visceral e viciante. Todo ele é blue e também é dark. Todo ele. As nuvens, as nuvens... e dá vontade de sorver de um só gole e, ao mesmo tempo, aos pouquinhos, devagarzinho, paulatinamente... sentindo um prazer enorme. Uma dor que é a dor dele e a dor de todo o mundo e do mundo inteiro. Que não é maior que o mundo, nem é Drummond nem é Clarice. E é tudo junto. Cito. Já não sei se sinto. Me repito? Repito. Mas sigo em frente porque, afinal.


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Nunca esqueça, baby, deus é naja

Socorro
(Arnaldo Antunes)

Socorro, eu não estou sentindo nada
Nem medo, nem calor, nem fogo
Não vai dar mais para chorar, nem para rir

Socorro, alguma alma mesmo que penada
me entregue suas penas
Já não sinto amor, nem dor
já não sinto nada

Socorro, alguém me dê um coração
Que esse já não bate nem apanha

Por favor, uma emoção pequena, qualquer coisa
Qualquer coisa que se sinta? Tem tanto sentimento
Deve ter alguma que sirva

Socorro, alguma rua que me dê sentido
Em qualquer cruzamento, acostamento, encruzilhada
Socorro, eu já não sinto mais nada.


...

é que eu vinha voltando, com essa música na cabeça-êça-êça... assim, ó: “socorro, alguém me dê um coração...” e tinha uma velha gorda do meu lado. tri querida. Mas que ocupava três espaços e eu lá espremida... e eu fiquei vendo o céu, a estrada, umas árvores, muitos raios saindo do céu. Até tentar pegar no sono... depois achei que ia ver o sol nascer. Sem sol. Tudo meio esquisito por aqui. Choveu, né? Eu sei que foi bom. Tempestades no final...eu achei que não haveria. Eu me engano, às vezes quase sempre, com relação às 1)COISAS 2)VIDA 3)PESSOAS. Eu me engano com relação ao que sinto. Agora já não sei se sinto. É uma profusão de falta de 1)sentidos 2)qualquer coisa que se sinta. Um oco. O que sobrou de. Mas tudo bem, meu bem. Tudo zen. Até porque agora eu tenho o Caio comigo. Caio F. e suas pequenas epifanias, que me fazem tentar acreditar de novo que tudo tudo tudo voltará a brilhar por aqui. “Tem tanto sentimento, deve ter algum que sirva”. Qualquer coisa. Qualquer um.


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segunda-feira, fevereiro 10, 2003

Petit

E hoje é aniversário do meu irmão. Meu bebê tá fazendo 19 anos e eu acho isso uma coisa tão absurda. Isso dele estar fazendo 19, ter quase 1,80m, uma namorada chamada Gabi que eu nem conheço... Ele e os amigos dele fizeram uma festa. É, uma rave. Alugaram um salão e teve até DJ, que por acaso foi a Dani (amiga do Mr.V). Puxa.

De pensar que ele só existe por minha causa... Sério. Eu que pedi um irmãozinho. Eu dizia: “só não sou mais feliz porque não tenho um irmãozinho”. Eu dizia exatamente isso. Daí eles fizeram o meu irmão. 7 anos nos separam. Ele era um bebê fofo e lindo. E a primeira lembrança que tenho dele foi na maternidade, quando o colocaram no meu colo e ele fez cocô. E o cocô era umas bolotinhas pretas “que nem de cabra”, disse minha mãe.

E hoje ele tá grandão, lindo e loiro. Vai pra “balada” e encontra os meus amigos, que se espantam dele estar assim, grandão (lindo e loiro sempre foi). Eu me espantaria... Toda felicidade do mundo. É só o que eu posso desejar, daqui, à distância...


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sexta-feira, fevereiro 07, 2003

Pára tudo

Tou indo pra Floripa. Volto segunda. Muito banho de mar. E ostras gratinadas na Quintino Bocaiúva. E casquinhas de siri à beira mar. E... Eu mereço. Nada não. Só uma breve fuga do inferno de Dante (poA versão verão escaldante) e um pulinho no paraíso, onde a brisa bate vez que outra.

(Vai ser bom)


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Sonho de consumo

1) uma piscina de 5 mil litros. azul. 2) um ar condicionado. com controle remoto.
(mas trocaria tudo isso por uma passagem -ida e volta!- pra Maceió, com escala em Recife)


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Vinte e nove

Importam os amigos. Importa andar de bicicleta contigo, de carona, Rafinha. Importa um telefonema às 3 da manhã pra saber se chegou bem. Ou no meio da tarde pra dizer que toca Menudo na Continental. Importa que eu tô aqui, que a GENTE tá bem, que a GENTE lê tudo isso e se emociona. Importa que tudo é muito vivo. E belo, mesmo quando a GENTE acha que não. Importa chorar de felicidade, vez que outra. Mesmo que não me entendam. Vez que sempre.
...
“Eu continuo aqui. Meu trabalho, meus amigos. E me lembro de você em dias assim. Dia de chuva. Dia de sol. E o que eu sinto, não sei dizer. É tão estranho...” (RR)


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FIRE TONIGHT

Há dois dias eu descobri. Vanildo, eu descobri: aquela fitinha k7, gravada, por ti, do Undercover + Information Society. Há tempos idos. Não muito. E não sai. Do som, da cabeça. E descobri, também: Madonna. Someting to remember. Alguma coisa. Alguma coisa me faz ouvir isso tudo, muito muito. + a Aimee, + The Dark Side of the Moom, + O Descobrimento do Brasil, +... tantas coisas. E tudo se mistura e tudo se confunde e tudo se funde e me confunde. Não tentem achar qualquer lógica por aqui. Não por hoje. Não por agora. É tudo tão... De novo, mais uma vez. Toca aquela. Que não me toca, não me bate, não me... Listas de AutoCorreção. Quem precisa delas? Eu não. Não preciso de instalações. De nada. A gente precisa de um teto, de alguma comida, de algum carinho, algum... Pegar a estrada, vez que outra. Eu não quero mais sonhar. Porque me custa acordar e ver que tudo é tão (ir)real, tão confuso, tão incompreensível. A insônia me corrói e corta. Fundo. Deixa marcas algumas. Deixa um sulco. Debaixo dos olhos. Eu não vejo, não quero ver. Todos estão cegos. Eu, muda. Eu mudo, o tempo todo. E alguém me diz que também mudou, que cresceu, que já não é mais tão criança a ponto de... Quem faz mal a quem? Eu não quero acreditar no que ouço. Eu quero estar surda, como eles. E quantos eus aqui. Quantos? Muitos. Hora de parar. De acordar. De trabalhar. De acreditar. Hora de acabar com tudo e ir dormir. Depois de horas, depois de noites, depois do resto que ficou. Eu não sei. Eu não quero saber. Eu só quero um colchão, um pedaço de pano, um grito rasgado, uma parede branca, um ventilador ligado, um silêncio qualquer, um pedaço de algo, uma mão, um telefone que toca, uma luz que acende, um copo d’água... Faz calor em Porto Alegre. E isso é só o que resta. E o que parece importar.


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O ELEFANTE, O ELEFANTE. Atrás da árvore!
(Body art é tudibom)

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quinta-feira, fevereiro 06, 2003

Nada como um dia quente após o outro, com uma noite, não menos quente, no meio...

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Você me faz parecer menos pó, menos pozinho

“Eu vi mamãe oxum na cachoeira
Sentada na beira do rio
Colhendo lírio lirulê
Colhendo lírio lirulá
Colhendo lírio
Pra enfeitar o seu gongá
Ê areia do mar que o céu serena
Ê areia do mar que o céu serenou
Na areia do mar mar é areia
Maré cheia ê mar marejou”

Ai, Zeca, não, não, não,não faz assim...


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Barquiteto. Bar: ki teto. Bah, que teto! Braquinho, branquinho.

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Um peixe...

... ressuscitou. Jo non compreendo mais niente niente. Ai, jisus. Que farei? Cansei da bagaceirice, ó. cansei. Mas tamo aí mandando brasa. E se tu não entendeu nhocs, é porque é deverasmente incompreensível mess. Tchê, bagual.


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tpm é uma merda mesmo, ó. every month. big shit.

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terça-feira, fevereiro 04, 2003

Derreto.
Muitas coisas. Acho que essa semana não consigo. Ou consigo. Sei lá. Tudo é possível. TUDO, TUDO, TUDO.


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Na pressão

Minha vizinha está QUEBRANDO A PAREDE. Como se não bastasse o barulho CONSTANTE e ENSURDECEDOR, ainda tenho que manter as janelas fechadas, por causa da poeira. Nesse CALOR infernal. Loguinho passa. A obra. O calor, acho que dura até março.


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N@DA

Noite junkie. E o meu conceito de junkie, às vezes, pode ser diferente do teu. Depois de Horas, o filme, perde. Abstenho-me de maiores detalhes. Mas foi legal, ó. Coisas que se vê e vive na noite de segunda-feira de uma cidade chapada de tão quente e alegre (?). Que nem a sagitariana, e também filha de Oxum, que encontrei na downtown: “cara, eu tenho que seguir mais minha intuição e pá”. Então? Jo creio que eu também. E minha intuição me diz que...

Na real a noite foi massa. Até porque sou sempre de achar que mesmo que tudo saia do planejado e que, tecnicamente, dê errado, sempre vai ser uma experiência, ãhn, positiva. E foi, ó. Valeu a viagem. Ou as muitas viagens.

(estou tonta)



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segunda-feira, fevereiro 03, 2003

A encantadora trupe do fucas da folia...

...está desfalcada. A Bina tá indo pro Rio amanhã e o Cucas vai pra Maceió em maio. Menos uma bailarina e um pandeirista. Sobram nós, artistas multimídia. Eu já disse que, por mim, eu canto, danço, represento e ainda toco. Falar nisso, tenho ensaiado meu número bongô pocket + cazu. Tá lindo. Repertório vastíssimo.

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Falando nisso, também, minha maior frustração do COBRECOS foi não ter rolado o tal SHOW DE TALENTOS. Eu tava na maior empolgação, com número ensaiado e tudo. Eu ia emular trashmente Marisa Monte (“e no meio de tanta gente eu encontrei você, entre tanta gente chata e sem nenhuma graça, você veio (...) por isso NÂAAAAOOOO vá embora, por isso não me deixe nunca nunca nunca nunca nunca MA-AAA-IS. Por isso NÂO VÀ, NÂO VÀ embooooora-a, por isso não me deixe nunca nunca maaaaaaais), com direito a violão e coreografia e tudo.

Inclusive eu havia “ensaiado” publicamente o número na manhã daquele dia infame, onde NINGUÈM dormiu e a galera de Minas serviu o café da manhã, VIRADOS. Foi lindo. O E vexatório. Quem viu, viu. Tô falando do meu pré-show. Mas o café da manhã também foi lindo.

Na noite, levei até o cazu, pra fazer a segunda parte da música. O Enéas me emprestaria o violão (que era parte FUNDAMENTAL do número e que seria, ãhn, tocado INTUITIVAMENTE, porque como vocês sabem, eu não toco NADA, além de cazu e bongô-pocket). A Rafa ia fazer parte da apresentação, encenando uma AIR BAILARINA, no palco, claro. E a Manhana emularia um ORIXÀ, também no palco. Eu já estava cooptando umas groupies pra dar uns gritinhos histéricos no meio da apresentação. Tava quase conseguindo. Quase.

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Daquela noite também, eu lembro, vagamente, que junto com o GUSTAVO e a LU, nós AVACALHAMOS uma quadrilha junina. Eu juro que NÂO queria ter feito isso, mas fiz. Aliás, eu nem sabia o que eu estava fazendo, tamanho o grau sangüínio na minha corrente alcoólica. E também foi lindo. Nós éramos o CIRCUITO ALTERNATIVO. Podreira. Podreira. Eu quase fui linchada, ó. Mas, sei lá, esse negócio de ALAVANTU e ANARRIÊ, dama na frente do cavalheiro, olha a chuva, olha a cobra... Mereceu. Bem merecido. E viva o circuito alternativo!

(Daí o carinha que tava puxando a quadrilha, que por acaso é de Maceió, Júnior, se não me engano, ficava falando assim, ao microfone: “Joelma, ô Joelma, tu vai não sei pra onde”. Só que ele tava falando com outra menina e eu, lá do bar, ouvindo aquilo, não me agüentei: entrei no meio da quadrilha, podre podre podre de tanta cerveja, e comecei a brigar com o cara, a dizer que Joelma ali só tinha eu, que ele tava doido. Quase avacalhei de novo com a quadrilha, santo cristo. Até hoje não sei se realmente tinha outra Joelma no Cobrecos. Mas eu acho que não, ó.)


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Falando em teatro

Vi ontem a última apresentação do AUTO DA COMPADECIDA, dentro do Porto Verão Alegre. Montagem do pessoal do Depósito, eu acho, porque não tinha mais o programa e o que eu tenho aqui, geral, não me esclarece. Dispensa apresentações, porque todo mundo sabe que o texto é do Ariano Suassuna e todo mundo viu a minissérie (maravilhosa, por sinal) na TV ou a versão filme, no cinema. Eu vi a série umas 3 vezes e vi no cinema também. Só pra dizer que a montagem dos gaúchos é MUITO BOA, mesmo. Muito engraçada. Com um figurino lindo e música ao vivo, com alguns integrantes do Serrote Preto. Quando entrar em cartaz de novo, não deixem de ver. Palmas, especialmente, pra guria que faz a mulher do padeiro. Encenação podre de tão engraçada e fanha (!).
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E hoje à noite tem festinha do teatro lá no Chalé da Praça XV. Festa das Máscaras, com entrega do prêmio Habitasul e talicoisa, abrindo a segunda etapa do Porto Verão Alegre. Eu vou, porque eu sou *VIP* e tenho todas “as manha” do clássico “nome na lista” e “convite free”.

A propósito, as pessoas fazem uma idéia meio equivocada de mim. Acham que eu vivo nas festas. Eu gosto muito de festas, mas eu só vou às festas, quando HÀ festas. Eu não tenho culpa de rolarem festas todas as semanas. Então, eu vou.

Meio confuso, não? É que eu fico ouvindo EDDIE e lembro sempre de ‘FESTEJEM. ESSA É A HORA”. Toda hora. Embora hoje ainda seja segunda-feira...
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“Tem dia que é dia ruim. Tem dia que é dia bão.”



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Manhãs de Setembro
(VANUSA)

Fui eu quem se fechou no mundo e se guardou lá fora
Fui eu que num esforço se guardou na indiferença
Fui eu quem numa tarde se fez tarde de tristezas
Fui eu quem conseguiu ficar e ir embora
E fui esquecida
FUI EU!
Fui eu que em noite fria se sentia bem
E na solidão sem ter ninguém
FUI EU!
Fui eu que em primavera só não viu as flores
E o sol
Nas manhãs de setembro

Eu quero sair, eu quero falar, eu quero ensinar o vizinho a cantar
Eu quero sair, eu quero falar, eu quero ensinar o vizinho a cantar

Nas manhãs de setembro
Nas manhãs de setembro
Nas manhãs de setembro
Nas manhãs...
...
(clássica, clássica, clássica)


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Bagasexta Astral

69 in London:
“Cadê o Pateta?!? Onde está o Pateta? O Pluto...”
“Menino rosa botão...”
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Seguinte: a cada 15 dias (às sextas-feiras), a galera do Depósito de Teatro (Bejamim Constant, 1677) faz uma festa massa chamada Bagasexta (isso, de bagaceira mesmo). O Julinhos (Andrade) é uma das cabeças do projeto e sempre nos chamou pra ir. Fui a primeira vez agora. E vou dizer: é a melhor coisa que tem rolado em PoA nos últimos tempos. É uma festa cheia de intervenções muito engraçadas e bagaceiras mesmo, show de calouros (dublagem), e tem até uma novela, a 69 in London, que é a coisa mais insana que eu já vi na vida. E muitas pessoas, muitas, muitas. Alegria e energia total. Saí de lá com a boca doendo de tanto rir.

Anotem na agenda: a próxima rola no dia 14 de fevereiro e será alusiva ao carnaval. Eu vou. E fantasiada. Certo. Quem quiser se juntar ao bonde, é só chegar.

Ah, a Laurita Leão dublando, visceralmente, Manhãs de setembro, da VANUSA também foi das coisas mais engraçadas que eu podia ter visto nos últimos tempos. Chorei de rir.

(Outra intervenção mais que engraçada foi: um grupo de atores vestidos de HIPPIES com uma plaquinha “Acampamento do FODA Social Mundial” ao som de "When the moon is in the seventh house...", no meio da galera, que cantava e dançava junto, lhôco, lhôco, lhôco)
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Mimix e eu estamos pensando, seriamente, em fazer uma oficina com o grupo. Não vai prestar. Repito: não vai prestar.


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sábado, fevereiro 01, 2003

Mais uma pra cantar juntinho

Goodbye stranger --Supertramp

It was an early morning yesterday
I was up before the dawn
And I really have enjoyed my stay
But I must be moving on

Like a king without a castle
Like a queen without a throne
I'm an early morning lover
And I must be moving on

Now I believe in what you say
Is the undisputed truth
But I have to have things my own way
To keep me in my youth

Like a ship without an achor
Like a slave without a chain
Just the thought of those sweet ladies
Sends a shiver through my veins

And I will go on shining
Shining like brand new
I'll never look behind me
My troubles will be few

Goodbye stranger it's been nice
Hope you find your paradise
Tried to see your point of view
Hope your dreams will all come true
Goodbye Mary, Goodbye Jane
Will we ever meet again
Feel no sorrow, feel no shame
Come tomorrow, feel no pain


Now some they do and some they don't
And some you just can't tell
And some they will and some they won't
With some it's just as well

You can laugh at my behavior
That'll never bother me
Say the devil is my savior
But I don't pay no heed

And I will go on shining
Shining like brand new
I'll never look behind me
My troubles will be few

Goodbye stranger it's been nice…


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[Sobre minha experiência Magnólia, eu diria que: marcou profundamente. Saí de casa embaixo de uma chuvinha chata que insistia em cair em Porto Alegre, sozinha, como tem sido. 3 horas de catarse. 3 horas de MUITAS COISAS. Saí do cinema extasiada. Umas 10 da noite e o céu desabava. E eu caminhava, sozinha. Eu e um guarda-chuva, pelas ruas do centro da cidade... ]

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'Cause it's not going to stop 'Til you wise up

O mais legal de tudo é que cada pessoinha que passou aqui em casa, nessas semanas de loucura, foi embora com um pedaço de mim. Me levaram junto, de alguma forma. Engraçado ouvir da Thalita: “a Gabi tá certa, tu é perfeita, Filéu”. Sou nada. Mas será que alguém acha isso mesmo? Ou a Manhana dizer que “aprendeu” muito comigo, com a convivência comigo esses dias. Que se fosse ela, no meio daquela bagunça, teria enlouquecido ou mandado todo mundo embora. De ouvir cada agradecimento, de ver cada sorriso e receber todos os convites de “portas abertas” quando eu me aventurar de novo pelas estradas do Brasil (e do mundo). De ouvir de cada pessoa que minha casa é acolhedora e que é a minha cara. Gosto tanto desse cantinho aqui, dessa caixinha que me abriga, desse pequeno espaço que não me cabe, mas cabem todos os meus sentimentos, que são tantos. Que coube tanta gente. Continuo aqui. E nem sei mesmo se queria ir. Talvez sim. Talvez nada esteja fazendo qualquer sentido, mas eu continuo, porque... quem sabe? Nem é saudade mesmo, agora eu sei. Pode ser. Saudade do que nunca existiu. Do que não passou por aqui. Quem é que sabe?
...

“She's been a long time on the phone
Courting disaster in an undertone
She's feeling nostalgic, I'm feeling that fall
How could anyone ever fight it?
Who could ever expect to fight it?
When she builds that wall”
(Aimee Mann)


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Nunca

“O futuro é um tempo que não existe”
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“As pessoas ansiosas são pessoas intensas”
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Filosofias de mesa de bar. Mais duas do nosso amigo-filósofo-poeteiro-cachaceiro-cabeludo-gente-boa. Ditas aqui na sala. Pescadas no ar, no meio de uma e outra conversa. Sobre a vida, desejos e expectativas. Depois do Fórum essas paredes já podem contar histórias... E eu? Parece que alguma coisa me prende aqui. Mas nada. “Raízes” é uma palavra que me soa tão estranha e familiar, ao mesmo tempo.


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