quarta-feira, março 30, 2005
Choveu ontem à noite em Porto Alegre bem na hora que saia do trabalho pra casa. Peguei uma carona até a Nova Olaria e enquanto esperava a chuvar passar, fiquei na Bamboletras. Pra quem não é daqui, a Bamboletras é nossa mini-Fnac, assim, simplificando. Apesar de bem pequenininha, tem um acervo que não deixa a desejar a nenhum livraria Cultura da vida. Além de ser charmosinha na sua simplicidade e estar localizada no centro comercial mais cool (sic) do bairro mais boêmio de PoA, a MINHA Cidade Baixa.
Muito legal flanar de uma pequena estante à outra e encontrar TODOS os livros que quero ter e ler um dia. Todos os Calvino, vários Cortázar, alguns Leminski, Lispector & Caio F. & muito mais que eu não vou lembrar agora. Na verdade, meio desesperador e triste, já que você sabe que não tem dinheiro pra comprar tudo aquilo.
Na verdade mesmo, triste é sentir essa tremenda falta que eu sinto de BIBLIOTECAS e até de SEBOS legais onde se encontre coisas realmente boas e a preço convidativo. Sinto. Sinto muito.
Em tempo Esqueci de dizer por aqui: uns dias atrás ganhei um baita presentão do namorido. Ele havia prometido me dar uma coisa que eu QUERIA MUITO, mas só ele sabia onde tinha. Fiquei uns dias me corroendo de curiosidade, mas quando vi o pacote da Livraria Saraiva, os olhinhos brilharam só de imaginar.
Sim, era mesmo o que eu esperava: PERGUNTE AO PÓ, do Fante. Uma edição da José Olympio, tinindo de nova. Eu, que tanto procurei esse livro, perdi o bonde a certa altura da história e desconhecia o fato dele ter sido relançado em 2003. Tô boba de feliz e louca pra começar a leitura. Agora que não vejo mais novela vou conseguir dar cabo de uns tantos títulos que estão esquecidos, intocados na estande. Boas perspectivas.
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terça-feira, março 29, 2005
- procuro um desenho legal pra uma tattoo. achei umas coisas bacanésimas da Nina. só falta pedir permissão. encontrar o lugar exato no corpo. ganhar coragem. ter dinheiro. e por aí vai.
- o bracito será mesmo imobilizado. mas só na volta da incrível aventura de índio no centro oeste brasileiro. exato dia 11 de abril. o procedimento, dolorosamente chamado de INFILTRAÇÃO, me dá calafrios só de pensar. de duas uma: ou serei forte ou me desmancho todinha. continuo temendo.
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quinta-feira, março 24, 2005
por motivo relacionado a trabalho, estou tendo que ouvir uma rádio popular da capital. na mesma tarde consegui ouvir 1) a versão em portugês da musiquinha do mamute; 2) pela primeira vez, o constrangedor funk da atoladinha - que é a coisa mais pavorosa que eu já ouvi em toda a minha vida 3) festa no apê, óvbio. na seqüelência, como já dizia o poeta bêbado.
curtas:
- o assunto do dia é: sanduíche-iche. ai meu saco-aco.
- é provável que o traumato mande imobilizar meu braço esquerdo na segunda. temo.
- TEASER: falta pouco para o Programa de Índio no Centro Oeste. aguardem. ou não.
ainda bem que amanhã é feriado e domingo tem chocolate até o amanhecer. a propósito, a dieta foi pra marte e mandou lembranças. acho que volta em abril.
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quarta-feira, março 23, 2005
"Fala mais baixo por favor que eu acabei de acordar
Liga esse som que eu quero ouvir Alberta Hunter cantar
(...)
Luz entrou pela janela, Alberta Hunter cantar..."
(Nara Lisbôa)
Eu ainda tenho fitas k7 e gosto delas. Cada uma tem sua história e posso lembrar exatamente quando foi gravada. Toda aquele cuidado em escolher o repertório e contar o tempo pra não sobrar nem acabar a fita na metade da música, soltar o pause no momento certo, sem cortes bruscos. Técnicas. Coisas do tempo da minha adolescência. Coisas de quem tem mais de 28, vocês sabem.
A Driquinha compartilha comigo desse saudosismo-toca-fitas e outro dia a gente conversava sobre isso. E esse papo vem à tona porque depois de horas tentando achar alguma coisa da Alberta Hunter no kazaa, a Drica me aparece com uma fitinha: lado A e lado B, todinha da Alberta Hunter. É o que eu tenho ouvido ultimamente. No repeat manual, igual ao que eu fazia com meus velhos discos do Guns n' Roses num passado que parece tão distante, quando eu ficava ouvindo Patience e I Use to Love Her nesse tal repeat manual. Meu velho 3 em 1. Reminiscências. Reticências...
(Sim, eu gostava muito do meu velho 3 em 1 e ainda gosto das minhas fitas. E dos meus discos, que também ficaram pra trás, na mudança mcz-poa. Já prometi trazê-los na próxima ida.)
Esses dias fiquei triste porque perdi a preferida: Mil e Uma Noites de Bagdá, do Jorge Mautner. Menos mal que a Rafinha tem o cd - pego e gravo de novo, dessa vez em mídia mais muderrrrna. Falando nisso, outro dia ele cogitou: "por que tu não passa tudo o que tu tem em k7 pra cd?". Fiquei pensando na idéia e já decidi que vou fazer, aos pouquinhos, mas dói um pouco me desfazer delas. Dói um bocado, na verdade. Me desfazer delas é quase como me desfazer de uma época e começar a desgrudar de algum canto da minha memória fatos & pessoas que sobem à borda quando olho pras minhas fitas.
"Sou a rainha do Egito
Sou a filha do Faraó
Sou como dessas meninas que namoram a Lua e o Sol"
(Nelson Jacobina e Jorge Mautner)
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terça-feira, março 22, 2005
isto aqui é bizarro!
sinta o drama:
A frente da blusa está cortada.
Junte as costas com a parte de trás do macacão. Corte abaixo do desenho para formar um quadrado e também as manguinhas.
Agora, coloque alguma coisa dentro da gola para não ficar um buraco. Pegue uma parte que sobrou do próprio pano e faça um sobreposto.
Faça a mesma coisa na parte das costas.
Por deus!
também, esperar O QUÊ vindo do site da Ana Maria Braga?
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segunda-feira, março 21, 2005
Existem baratas na minha casa. Muitas. Mas eu não tenho o hábito de dizer às pessoas que freqüentam a minha casa que existem baratas na minha casa. Já me acostumei com elas de tal modo. Nem faria alguma diferença, acho.
Acontece que na semana passada abri o chatô para as amigas. Aquele tipo de encontro menininha: bebidinha, papinho, musiquinha. Tirando um grande momento surreal protagonizado pela Laura, tudo ia bem, até aparecer uma barata.
Ninguém pode ter idéia do que foi aquilo. Medo & delírio, terror & pânico, histeria & desespero na Cidade Baixa. O SevenSeven tinha sido convidado a, gentilmente, se retirar do recinto feminino, de modo que eu era a única mulher capaz de fazer alguma coisa enquanto Erica, Laura e Carolzinha se debatiam e gritavam. Muito. Deus, como gritavam!
Demorou uns 2 segundos até entender o que estava acontecendo, já que eu era também a única deitada no chão que não conseguia enxergar o bicho. Pela reação das moças parecia que tinham visto uma, ãhn, cobra coral? Pois bem. Não demorou pra lembrar que elas existem em profusão na mansão dos Arrabéus e que se tratava de um exemplar qualquer da espécie.
Num pulo: lá vai Joelma, de havaianas na mão, correndo atrás de uma barata tonta e praguejando "DESGRAÇADA! VOU TE MATAR". O mais hilário é que foi justamente na hora em que o disco do Kill Bill tocava a música mais ELETRIZANTE. Sim, se aquilo fosse um curta, aquela seria a cena de PERSEGUIÇÃO. Eu e a pobre e indefesa barata, que logo em seguida levou uns vários esguichos de RODOX MATA TUDO.
Engraçado e patético, no mínimo. Mas que foi divertido, não nego.
Sim, eu mereço tudo isso: as baratas e essas amigas loucas que tenho.
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quarta-feira, março 16, 2005
Boletim Médico
Joelma continua renga & dolorida, mas já marcou a RESSONÂNCIA MAGNÉTICA no braço esquerdo e hoje mesmo começa a se emboletar fortemente ? por prescrição médica. Se não passar a maldita dor que persiste há três meses vai rolar injeção no cotovelo e imobilização total no bracito. Ai.
E vem aí: mais um programa de índio no Brasil central. Aguardem!
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E descobri que, com um guarda-chuva grande, andando no centro da cidade, eu represento um pequeno perigo à sociedade. Eu dizia pra ele. "Com qualquer coisa na mão tu é um perigo", me responde. Bem no momento que levo um baita tropeção. É.
...
VIVA a TICCIA!
E VIVA o CUCAS!
pelos seus aniversários.
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segunda-feira, março 14, 2005
1) Glória Perez. "É reacionária e repetitiva", diz Catarina
2) O enredo é o próprio samba-do-criolo-doido
3) Paula Burlamaqui e Marcos Tonho-da-Lua Frota. O "núcleo cego" da novela já fez "par romântico" (sic) como surdo-mudos em outra. De novo, nã!
Vou ler um livro, que eu ganho mais.
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Depois de ver o final de Senhora do Destino, tomei uma decisão: América NÃO! Definitivamente, eu desisto da teledramaturgia brasileira. Aqueles dois últimos capítulos foram absolutamente desnecessários. O que foi aquela perseguição improvável a um assaltante de rua que envolveu até a polícia federal de lancha? E a Nazaré que, foragida da polícia, conseguiu chegar em Nossa-Senhora-do-Passa-Quatro-do-Sertão antes de todo o resto do elenco - que foi de jatinho fretado - e ficou esperando todo mundo no banheiro do aeroporto? Hãm, hãm??? Me poupem. Ainda tive que agüentar a cena RIDÍCOLA de Maria do Carmo casando vestida de noiva (!) com o bicheiro. Ainda bem que tiveram o bom senso de deixar o dito charmosão-intelectual do Zé Mayer terminar a novela com a Guilhermina-Gabi-Gabriela, muito mais chique, elegante e inteligente. Anfã.
O pior é ter que ver e ouvir o namorido tirando um baita sarro da tua cara por você ser idiota o suficiente pra acompanhar esse tipo de palhaçada na TV. Ókei, beibi. Depois de assistir a Mulheres Apaixonadas, Celebridade e agora a última do Aguinaldo Silva, eu desisto mesmo. A menos que o Manoel Carlos escreva a próxima das oito.
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sexta-feira, março 11, 2005
Na noite anterior sonhei que estava num show. Do Jimmy Page (!). O rock n' roll comendo solto e, acreditem, Nestor Tipa Junior tocava baixo, enquanto numa espécie de mezanino no palco, Bob Marley - o próprio - fazia figuração lá em cima.
Como bizarrice pouca é bobagem, do nada, no maior estilo Enigma de Plumbius, surge um letreiro: BENSIMOM - uma alusão clara à Carolzinha. Detalhe sórdido: a fonte era a mesma do letreiro do TSUNAMI TATTOO E PIERCING, que tem ali na José do Patrocínio. Sim, sim, nada disso pode fazer qualquer sentido.
Corta.
Estou num ônibus. Desço numa dessas paradas de rodoviária, cheia de bagagens, pra fazer uma consulta com um médico lá mesmo na rodoviária, voltar pro ônibus e seguir viagem. Penso que a consulta era às 16h30, mas era às 16h. Perco a consulta e quando volto, perdi o ônibus. Detalhe: há bagagens minhas dentro do ônibus que se fue.
Corta.
Estou no meio da rua, toda de preto, conversando com uma meia dúzia de colegas do tempo de colégio. Coisas básicas, tipo cabelos-maquiagem-cremes & loções-dieta & ginástica. Improvável, no mínimo.
Corta.
Converso com a Sabine. Mas, peraí! OH NO! A Sabine não é a Sabine!!! E... CHEEEEEEGA!!!!
Muita emoção barata numa noite só.
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quarta-feira, março 09, 2005
from www.scrapntoday.com/online_store.htm
vejam bem: cola líquida cola-tudo, que abre dos dois lados. deve fazer um sentido qualquer na minha vida no momento atual. ou não.
mais um oferecimento: DoubleSeven & EstranhosLinks Co.
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terça-feira, março 01, 2005
blogar? ná. eu sou uma pessoa muito ocupada em conhecer todos os mistérios do FENG SHUI* e aprender a aplicar um BA-GUÁ** na planta da minha casa. só um projeto de vida esta semana: fazer a energia CH´I*** circular no nosso quarto e energizar todos os cantos do apartamento, mesmo com os GUÁS FALTANTES dos pátios.
sábado é dia de mais uma mudança estrutural básica. acho que vou passar trabalho.
CRISTAIS MULTIFACETADOS são o que há.
e HARMONIZAÇÃO é a palavra da semana.
...
eu tenho impressão, às vezes, que nunca vou acabar de me mudar definitivamente. e olha que esse mês fazem 1 ano e 4 meses que estamos na República...
* dizem que se pronuncia FONG SHUEI ou FÃNG XUEI ou FÔNG SUEI. ou algo parecido
** não confundir com BAGUAL
*** pronuncia-se TCHI
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