sábado, dezembro 28, 2002

“When she wants, she wants the sun instead of the moon. When she sees, she sees the STARS inside of her room” (Cake, in Let me Go)

quero ver......estrelas
Estrelas by Nina Menina

Eu já disse que adoro Cake? Adoro. E nas minhas fantasias, John McCrea fez essa música pra mim. Ah, me deixem sonhar.


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Tentarei, em 2003



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Fui cagar no mato

Mais algumas horas e estaremos a caminho. Ano novo. Arambaré vamos nós. Tudo meio louco. Eu já de saco cheio no final, querendo ir pra qualquer lugar ou ficar em casa, sozinha, com meus discos e livros. Mas vamos. Não a trupe toda, o que é uma pena. Uma barraca e pé na estrada.

Não conheço Arambaré. Sei só que beira a Lagoa dos Patos, o que é interessante por si só. Eu quero água. Salgada ou doce. O importante é ser água. Eu quero pessoas, mas também quero solidão. Eu quero barulhos, mas também o som do silêncio. Na verdade eu não sei muito o que quero e ainda mudo de idéia no meio do caminho.

Mas sei que o Churras nos espera. E vamos levar uma barraca. Talvez levarei uns poucos livros, lápis de cor e papel. Talvez também meu bongô-pocket. Talvez eu escreva. Talvez não faça nada disso. Com certeza, muita alegria e rodas de violão. Quem sabe, tomaremos aquele porre de começo de ano e nos encharcaremos d’água. Vai ser bom.

E pra 2003 eu quero tantas coisas. Quero casa nova. Também quero paixões. Realizáveis. Quero algum dinheiro, os amigos sempre por perto. E muita diversão.

“Que mai que tu qué? Que mai que tu qué? Cachaça, samba, viola, marola, gaita, fumo e mulher” (queria levar o Zeca, mas deixo aqui. Lembrarei dele. Cantarolarei.)

a caminho

Mais Arambaré aqui.


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quinta-feira, dezembro 26, 2002

Iconografia insana de natal, by Jojo

mono_multi

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Então é...

Na verdade, não tem muito trabalho por aqui não. Tirando a Grafonola/Serrote... Até segunda ordem. Fim de ano, natal, essas coisas. Só coisas a resolver, assim mesmo, a maioria pessoais. Não consegui metade, mas por causa dos outros. Inclusive, passarei o ano novo sem celular porque a BM não liberou o BO do furto. Shit.

Hoje ganhei mais 3 apitos virtuais. O coelhinho da páscoa mandou pelo Cucas. Meio adiantado, né? Mas isso muito feliz me deixa. Agora é só ter calma, que uma hora eu consigo colocar todos os 11 novos aqui. São TODOS maravilhosos! Pelo andar da carruagem só ano que vem...

Espero conseguir resolver tudo amanhã...

Ah, o weblogger voltou a funcionar, então já estão ali em baixo as imagens das Aventuras do Avião Vermelho. : )


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Os sensacionais diálogos com o tio Pedrinho

Primeiro diálogo da noite, enquanto eu tentava, em vão, quebrar algumas nozes, sentada no chão da sala:

Tio: Quer uísque?
Eu: Ânh. Não, obrigada.
Tio: O que? Não bebe uísque, guria?
Eu: (dando uma sacada no rótulo) er... só Jonny Walker.
Tio: E ela ainda entende de uísque?!?
Eu: Não. É que o gostinho é bom...

.....

Tio: Quer dizer que tu é alagoana?!? Bah, tenho muito prazer em conhecer uma alagoana. Alagoas... estado daquele nosso ex-presidente...
Eu: É... Mas ele é carioca. E o avó é gaúcho. Incluvise tem até uma cidade aqui com o nome dele.
Tio: (pros outros convidados) Vocês ouviram o que ela disse? Eu sabia que tinha sangue gaúcho naquele cara! Só podia ter...

.....

O último e mais surreal diálogo da noite aconteceu depois das trocas de presentes. Todo mundo ganhou presente, menos eu, lógico. Daí chega o tio Pedrinho. A sala cheia, todos os familiares da Rafa em volta. Ele começa:

Tio: Minha amiga alagoana, eu gostaria de pedir desculpas por não ter presente pra ti. Estou realmente muito chateado.
Eu: Que é isso, tio Pedrinho. Não tem problema. Eu nem avisei que vinha, como é que vocês poderiam saber?
Tio: Mas o ano que vem tu vem e tem presente pra ti.
Eu: Claro, claro. Ano que vem eu venho e aviso com antecedência.
Tio: E sabe o que é que tu vai ganhar no natal do ano que vem?
Eu: O que?
Tio: UMA PIÇA, DESSE TAMANHO!

.....

Eu juro que isso aconteceu. Eu juro. E tenho TODA a família da Rafa pra provar, inclusive pai e mãe. Eu só ri. Ri, ri, ri. Muito.

Eu ainda retruquei “Mas só no natal do ano que vem?” Não dá pra mandar antes?A Rafa sugeriu que se antecipe o natal de 2003 pra janeiro ou fevereiro. E eu achei uma boa idéia.

Que figura, meu deus. Que figura.


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Natal Surreal

Como natal é essa data que se passa com família e a minha tá a milhas de distâncias, tenho passado meus natais em Porto Alegre com famílias emprestadas. Esse ano foi a da nossa querida e amada Ladie.Ela convidou. Eu não tava lá muito afim, mas aceitei. E digo que não me arrependi nem um pouco. Porque foi muito massa e divertido. Porque, além de estar com a minha amiga imaginária perfeita (porque existe), eu comi e bebi bem, ri demais e presenciei cenas muito engraçadas.

Logo que cheguei, quase me arrependi vendo aquelas pessoas que eu NÂO conhecia e aquelas crianças INSANAS correndo em volta da mesa (E A NOSSA LADIE CORRENDO ATRÁS DAS CRIANÇAS, é preciso que eu me lembre disso. e sim, aproveitei e editei isso aqui também, oras). Sem saber bem o que fazer e pra me ocupar, de alguma forma, sentei no chão, em volta da mesinha de centro e comecei a tentar quebrar algumas nozes. Daí aparece o tio Pedrinho. Uma velhinho de uns 70 e tantos anos, cabelos brancos... Uma figura! Putz, muito engraçado. Absurdamente engraçado. Foram tantos diálogos surreais com o tio, fora outras cenas, que eu tô rindo até agora.

E isso é só o que eu quero botar aqui.

O resto. O resto da noite vagando de carro pela cidade ou tomando cerveja preta no Apollo. O dia 25, fazendo um som na casa da Rafa, com o Cucas e o Amigos... Isso tudo nem vou colocar aqui. Porque agora me bateu aquele egoísmo que dá de vez em quando. De não querer dividir alguns momentos. Mas foi massa. Obrigada a vocês, que estão sempre juntos.


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“Com olhos de serpente ou de anjo”

O show do Serrote, em uma imagem:
olha os homens de preto!
Foto por G.Pillar, em 23/12/02, Segunda Maluca, Manara. Porto Alegre. Outros delírios fotográficos do monino, no site.

A Mimix disse algumas poucas coisas. Mas disse TUDO. Um show lindo. Pessoas lindas. Trenzinho caipira, ciranda e abraço coletivo. Energia. Pura. Ahhhh, felicidade!!!! Não preciso dizer mais nada. Porque agora economizo palavras. Não sentimentos. Mas eu continuo dizendo que as noites e dias têm sido mágicos. Ao lado de vocês todos.

“Sou pescador, tenho o corpo fechado por Yemanjá” (Serrote Preto)


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quarta-feira, dezembro 25, 2002

Uma preguiça... E vontade mais de desenhar do que escrever. Tudo mais ou menos meio esquisito esses dias. Aqui dentro dessa casa. Os peixes parece que fugiram do aquário. Mas isso é até bom. Vão, peixinhos, vão. Mas o Cãomunicafacil, o assistente do Officer, apareceu do nada. Assim, plift. Agora deixo ele aqui, a fazer companhia. Simpático o cão. Queria contar muitas coisas, mas tempo não há. E se tivesse. Se tivesse era se. Então, a gente vive. Vivemos, então. E me enrolo e não digo nada. Ou. Trabalhar eu irei. Volto em momentos de inspiração. Sem relógio. Sem horas. Senhora. Dona de que? Só de si. Ainda assim. Ainda quero muito, mas agora, nessa hora, só um banho quente. De chuveiro. Trocar a resistência eu irei. Um dia. Num momento de inspiração. Mezzo analógica por esses dias. E isso não quer dizer absolutamente nada.



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terça-feira, dezembro 24, 2002

Todo ovo que eu choco me deixa chocada

Ei! Nas minhas buscas, olha o que eu achei! Eu sou a galinha! Eu sou a galinha! Eu sou a galinha! Hahahaha. Eu creio que amei! Milho verde, milho verde! Façam vocês também!





Que Saltimbanco você é?


Você é teimosa e esforçada. E pra uma galinha... até que você é... bem... é... bem-apanhada!


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A quem interessar possa

Eis os títulos das canções. As letras podem ser pesquisadas no site do post anterior. Mas tem que ouvir o disco porque tem todas as falas e as falas são lindas demais e fazem entender o contexto das músicas.

1. Bicharia
2. O Jumento
3. Um Dia de Cão
4. A Galinha
5. História de uma Gata
6. A Cidade Ideal
7. Minha Canção
8. A Pousada do Bom Barão
9. A Batalha
10. Esconde-Esconde
11. Todos Juntos

Todas as músicas de Luiz Enriquez, letras de Sérgio Bardotti e Chico Buarque


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“A cidade é uma estranha senhora, que hoje sorri e amanhã te devora”

Daí que eu fico assim: alternando no meu aparelho de cd: Saltimbancos, Zeca Baleiro e Luís Melodia. Ai, como é lindo demais os Saltimbancos. Ouçam, crianças. Ouçam. Se encantem. Eu chego a me emocionar e ontem até umas lagriminhas correram. Eu procurei no google o roteiro, mas não achei. Achei só as letras, todas, no site do CHICO. Aliás, é por essas e outras, que eu fico pensando que é impossível a qualquer ser humano não se apaixonar pelo CHICO. Puta merda. Esse cara sabe. Muito. Muitas coisas. ; )

“Atenção que o jumento é sabido
É melhor ficar bem prevenido
E olha, gata, que a tua pelica
Vai virar uma bela cuíca
Mas não, mas não
O sonho é meu e eu sonho que
Deve ter alamedas verdes
A cidade dos meus amores
E, quem dera, os moradores
E o prefeito e os varredores
Fossem somente crianças”
(A cidade Ideal, Os Saltimbancos)


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Estácio, Eu e Você
(Luiz Melodia)

Vamos passear na praça enquanto o lobo não vem
Enquanto sou de ninguém, enquanto quero te ver
Vamos passear na praça enquanto sou de você
Enquanto quero sofrer curtindo dessa donzela, donzela
Hoje o tempo está mais firme, abre mais meu apetite
Cura e seca minha bronquite algumas folhas de hortelã
Vamos circular na praça, prenda bem esse cansaço
'Inda vou passar no Estácio, o Estácio pode me querer
O Estácio pode te querer
Nós dois podemos nos querer
O Estácio, eu e você


Ultimamente ando tão... Luis Melodia e Zeca Baleiro. Aí já é covardia.


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Eu não tenho tempo
(Zeca Baleiro, in Vô Imbolá)

Eu não tenho tempo
Eu não sei voar
Dias passam como nuvens
Em brancas nuvens eu não vou passar

Eu não tenho medo
Eu não tenho tempo
Eu não sei voar

Eu tenho um sapato
Eu tenho um sapato branco
Eu tenho um cavalo
Eu tenho um cavalo branco
E um riso
E um riso amarelo

Eu não tenho medo
Eu não tenho tempo
De me ouvir cantar

Eu não tenho medo
Eu não tenho tempo
De me ver chorar


Não faz isso, Zeca, não faz isso... *suspiros*


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“Quando eu piso em flores, flores de todas as cores, vermelho sangue, verde oliva, azul colonial” (Zeca Baleiro)

Meu deus do céus! Eu tô encantada demais com esse homem! Como é que pode? Eu já o conheço há tempos. Conhecia o Vô Imbolá também há tempos, mas só agora gravei o cd. Que ouço, ouço, ouço, ouço. O tempo inteiro. No repeat. E, absolutamente, tudo me diz muitas coisas. Passado. Presente. Futuro do pretérito. Tudo. E isso é completamente insano. Agora fudeu. Mesmo. Eu tô tinindo. Não chega muito perto, que pode dar choque.

É lindo! E como é que só agora eu me dei conta disso? Simples. Só porque tudo tem sua hora, seu momento e sua razão de ser. Só isso. Só isso.

“Desembainho a minha espada cintilante, cravejada de brilhantes, peixe espada, vou pro mar...”


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Eu visito estrelas, lendas, profecias

A parte que achei mais legal é quando eles vão tomar sorvete na Lua. Lá, tudo é ao contrário. Sorvetes, por exemplo, é SETERVOS. E quando alguém compra alguma coisa, ao invés de pagar, recebe o dinheiro, além da mercadoria. Daí o empregado da soveteria espicha o braço, fura o teto, apanha três estrelinhas (que soltam gritinhos de susto) e “espeta as coitadinhas uma por uma no cocoruto dos sorvetes”:

O capitão e os companheiros comeram e se lamberam todos de prazer.
- Nunca pensei que estrela fosse tão gostoso - disse o capitão.


hum...

Outra passagem genial é quando eles encontram o zepelin e o avião, que era muito esperto, senta nas costas do zepelim para descansar. Mas essa eu deixo aqui, de presente pra vocês : )

- Eu ouvi dizer que os zepelins têm marmelada dentro! – disse Fernandinho

Então, ursinho, que já aprendera a língua dos homens, disse:

- Vamos ver se é verdade?

Começaram os três a cavocar, enquanto o avião dormia e roncava, descansando. Cavocaram e mais cavocaram. Tiraram a casca do zepelim e descobriram, muito contentes, que o charutão tinha mesmo marmelada dentro. Comeram até enjoar. Depois da marmelada, encontraram chocolate. Depois do chocolate, biscoito. Depois do biscoito, passa de figos. Depois da passa de figos...nada! E os três amigos quase caíram dentro do zepelim.

O comanadante do difigível estava naquele momento examinando a barriga do seu navio aéreo, que se queixava de dores muito fortes. Viu os aventureiros e gritou para eles em alemão:

- Piratas! Comeram um pedaço do meu zepelim!


Lindo!


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Pra viajar no cosmos não é preciso gasolina

O Gabi emprestou pro amigos todos um livro lindo. As aventuras do avião vermelho, do Erico Veríssimo, com ilustrações de Vera Muccillo.

Quando vi o livrinho lembrei que eu já tinha lido na infância. Mas eu não lembrava das história, só das ilustrações. Devorei o livrinho lindo e que ilustra tão bem essa nossa fase lúdica.

É a história do Fernandinho, um monino muito mal criado e sapeca. Pra tentar resumir, ele ganha um livro, do Capitão Tormenta, que tem um avião e faz altas viagens pelo mundo. Ele fica encantado e pede um avião ao pai. E ganha. Um pequeno avião vermelho. Daí ele decide que é o Capitão Tormenta. Conversando com o pai, ele tem uma idéia: se colocar uma lente que diminui as coisas, ele e seus companheiros (o Ursinho Ruivo e o boneco Chocolate, mais uma mala, e alguns víveres: um cacho de bananas, um pote de geléia e uma lata de biscoitos, afinal, um explorador valente também precisa comer!) podem ficar pequenos e entrar no avião. Assim, embarcam todos numa fantástica viagem, que inclui a Lua, a África, um bucho de um porco, o fundo do mar e por aí vai...

vamos viajar?

Jo recomendo. Para as crianças, pequenas como eu, ou não. O livro é um primor. Putz, o Erico, né? Com muitas situações inusitadas e engraçadas. Foi editado pela Editora Globo, em 1978 (a edição desse é de 86). Não sei se existe no mercado, mas dá pra catar em bibliotecas (o que eu li era da biblioteca da escola que minha mãe era diretora) e garimpar em sebos.

As outras obras infantis do Erico Verrissimo são:

Os três porquinhos pobres
Rosa Maria no castelo encantado
O urso-com-música-na-barriga
A vida do elefante Basílio
Outra vez os três porquinhos

Eu quero!!!!


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segunda-feira, dezembro 23, 2002

Ai de mim...

Tudo muito surreal demais da conta. Dá pra acreditar que eu comecei meu dia, oficialmente, com uma mensagem cantada (e tocada) na minha seretária eletrônica? Absurdamente muito engraçado. Algo do tipo: "Joelma, parará, quero falar com você, parará..." O pior é que eram assuntos profissionais! Eu fiquei com uma cara de dãm, completa, rindo sozinha. Dá pra crer nisso? Definitivamente, todos os homens do mundo resolveram me surpreender agora. Isso é muito estranho. Mas me faz pensar que trabalhar com cultura é sim muito divertido. A gente se fode, ganha pouco, mas se diverte. Horrores. Tenquis, Grafonolas por me proporcionarem coisas desse tipo. Sim, porque se não fossem vocês...

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E?

A gangorra parece querer voltar a descer... grandes merdas. Que coisa, que só agora eu me dei conta que o natal já é amanhã. Ai. Parece doer de novo. Mas só por hoje. Eu juro. Vai passar. Tá passando. Passou. E tantos sonhos que tive essa noite, dormindo. Loucos, loucos, loucos. Bons e gostosos. Pessoas. Porque por mais que eu saiba que a chuva traz a solução dos problemas eu não consigo não ficar melancólica enquanto chove. É tudo tão meio triste...

"Quero colo, vou fugir de casa, posso dormir aqui com vocês? estou com medo, tive um pesadelo..." (RR)

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“Nascimento, segura esse homem, que esse homem quer brigar”

E eu quase esquecia de colocar aqui que hoje tem Serrote Preto na Segunda Maluca, no Manara. A abertura do show será com duas bandas: Zumbira e os Palmares; e Mano Sá e a Trilha da Formiga. Eu recomendo. E estará-la-ei. Dançando. Muito.

O que: Serrote Preto, dentro do projeto Segunda maluca, com o espetáculo O Ronco do Bugio, participação da atriz Dedy Ricardo
Quando: Segunda, 23/12
Hora: ali pela meia-noite
Onde: Manara (Av. Ghoete, 200 - Porto Alegre-RS)
Quanto: R$ 6,00


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Caminho devagarinho cantarolando a canção

Muitas. Coisas. Recarregar as baterias. Reconectar-se. Volver-se. Olhar pra si e pra fora.Tentar. Conseguir às vezes. Ouço os Saltimbancos. No repeat. A gata é esperta (e preguiçosa e vaidosa, mas foi a única que virou super star). O jumento é paciente (e maravilhoso!). O cachorro é leal e a galinha teimosa. E se tu pensa que eu sou doida, tu pode até estar certo. Eu acho.

Segunda lição do dia: um bicho só é só um bicho, agora, todos juntos, somos fortes.

“Todos juntos somos fortes, somos flecha e somos arco. Todos nós no mesmo barco, não há nada pra temer. Ao meu lado há um amigo e é preciso proteger. Todos juntos somos fortes, não há nada pra temer”

Saltimbancos somos nós, amigo todos. Fomos dormir felizes e contentes. As noites têm sido mágicas.Os dias também. Um atrás do outro.

E terceira lição que eu aprendi é que “é preciso estar sempre de olhos abertos”

Mas eu quero mesmo é brincar de esconde-esconde. Tudo isso é muito mágico e se tu continuar pensando que eu tô doida eu só posso dizer que: tudo é possível.

“Mas fiquei bloqueada, e agora, de noite, só sonho gemada”


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Alucinações II

E ele tem uma nova menina. E o que sinto? Alívio, ainda. Um alívio enorme. Liberdade. Ainda queria que tudo fosse bom. Pra ele. Mas isso não depende do meu querer. Nem dela nem de ninguém, além dele mesmo. Algumas coisas são mais difíceis para algumas pessoas. Eu vou continuar aqui. Quietinha. No meu canto. Vivendo tudo o que posso viver. E tudo pode ser bom, meu bem. É só querer.


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Tenha fé, mas amarra teu jegue

Tudo se resolve. Até antes do que se imagina. Papai Noel existe. Ou a vida tem sido generosa comigo ultimamente. Pessoas tantas todas. Eis que, na mesma noite, Gugu aparece. E traz consigo mais uma caixa de surpresas. Moninos. Sempre surpreendendo. Me dando algum alento. Eu ainda soluçava quando ele chegou, com meu novo celular. Na verdade é um celular velho e estava num canto, quase indo pro lixo. Um Ericsson KF 288. E é fofo, pequeninho, pocket como jo. Tá meio avariado, falta uma peça e amanhã tenho uma maratona. Comprar a peça (o conector da bateria), ir no Batalhão não sei das quantas pegar o Boletim de Ocorrência do furto, ir na Telefônica trocar o seral... E tão logo estarei tele-móvel-comunicável de novo. Mais rápido do que eu podia supor ou imaginar. E com meu número antigo, o que é mais importante. O final de ano tá foda, pouca grana, coisas suspensas. E esse lance do roubo realmente me tirou do sério, me deixou meio descrente, muito chateada. E agora tudo se resolve assim. Vou gastar só um pouquinho com a peça e a tal troca de seral, mas muito menos do que gastaria...

A Ladie tava certa. Tudo se resolve. Eu espero ainda por outros milagres. Que outras coisas se resolvam. Não sei ainda a lição que tirar disso tudo, mas sei mais ou menos. Eu acho. Sei que tudo continua sendo mágico. Sei que me sinto só, às vezes, mas que os amigos estão aí, aqui, do meu ladinho. Que sou amada e bem cuidada, por todos. Que tenho até a Super Mimix pra me resgatar! Putz, amo todos. Amo tanto. Todo mundo. Tu que tá lendo. Tô feliz de estar aqui, de estar viva, de pulsar, de continuar amando e rindo e chorando, quando convém chorar. Tudo passa. Tudo, todas as coisas ficarão bem. Todas. Todas. E, como não podia deixar de ser aquele mui obrigado amigo. Á Ladie, à Mimix, ao Gugu, à vocês todos. Jojo continua sendo uma monina sorridente, feliz e faceira. Agora, nessa hora.



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sábado, dezembro 21, 2002

"Waiting on a shooting star"

Tava tudo tão bem, tão leve e tão mágico. Tudo, os momentos todos. Mas hoje aconteceu uma merda tão grande que me fez chorar. Muito. Eu nunca fui assaltada. Mas hoje fui. Roubada. Furtada. Levaram meu celular. Eu tô inteira, tô aqui. E não reclamo por coisas materiais. Reclamo que era um momento tão mágico, que estava tão feliz e acontece tudo isso. E de uma forma tão estúpida. Reclamo que o mundo, às vezes, parece querer te provar o tempo todo que nada é ... continua.

Continuando... perfeito.

Eu gosto muito da Sabine, que é uma grande amiga que mora em SP e veio passar o natal aqui em PoA. Depois de horas conversando muito, muitas coisas, a gente resolveu dar uma volta pelo Menino Deus. Fomos indo, fotografando as casas do bairro. Daí ela disse que queria ver o Guaíba. Fomos andando, fim de tarde, até a Av. Beira Rio. Dia estranho, mas bom.

Foi tudo muito rápido. Dois carinhas, bem vestidos e afeiçoados até, em bicicletas. Fizeram uma abordagem idiota. E, de repente, záz. Um me puxou o celular, única coisa que eu carregava, já que a gente ia só dar uma banda por ali... Gritei. Qual é cara? Que é isso? Me machucou a mão, fiquei com um pedaço da alça da capa. Saí correndo atrás. Corri, corri, corri, pedi ajuda. Até perder de vista. Sentei num banco de chorei. Chorei muito. De raiva. Enquanto a Sabine tentava me alcançar.

Amaldiçoei tudo. Xinguei deus, o mundo, essa merda de vida, essa merda de coisas estúpidas que acontecem. Putz, foi estúpido. Num minuto, um carinha idiota cheirador qualquer me levava um mundo. Meus contatos. Meu trabalho. Muita raiva. Raiva de mim, que não me liguei a tempo. Que não imaginei o que podia acontecer. Um momento tão lindo, o Guaíba, a vista da cúpula da Catedral e da chaminé do Gasômetro ao fundo... uma distração.

Depois tudo o mais. Pensar no que fazer, ligar pra Brigada Militar. Em menos de um minuto estavam ali quatro viaturas, cavalaria e tudo. Todos empenhados. Eu, vítima. Descrever suspeitos. Identificar suspeitos, em pleno parque Marinha do Brasil. Bela caminhada pelo parque, muito bela. Muita raiva. Muita raiva. Muita raiva. Pegar carona na viatura. Buscar meus documentos. Registrar ocorrência... Liberei a Sabine. Ir na Telefônica e tentar um desbloqueio sem sucesso.

Ainda no shopping, começou a bater algo. Não era mais raiva, mas revolta. Porra, que merda. Que merda tudo isso. E chorei. Chorava e andava. Putz, fim de ano, finanças já curtas, tudo querendo se arrumar e mais essa! Merda de vida fudida. Merda de tudo. Só, muito só. Liguei pra Ladie, mas a Super Mimix atendeu e num minuto disse que estava vindo me ver. Quando chegou, me encontrou lavada em choro, vendo isso aqui. Quanto mais via, mais chorava e soluçava e tudo parecia sem solução, sem razão, sem sentido.

Perdas materiais. Só isso. Vim pra casa da Ladie. Recebi carinhos muitos do amigo todos. Chorei mais um pouco. Solucei mais um pouco. Tudo se resolve, Jojoinha. Ela me disse. Tudo se resolve...

"Now all I need is my star to come"



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E agora assim. Enquanto toca Luís Melodia, aqui na casa da Rafa e alguns do amigos na cozinha. Panquecas, negrinho. Vinho tinto. Cheiro bom... Ler coisas antigas, de pessoas outras... uma vontade de... Às vezes a gente se sente meio carente. Às vezes a gente quer colo e carinho... suspiros... e tantas, mas tantas reticências... Eu não sei. Também não quero saber...

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sexta-feira, dezembro 20, 2002

Agora é tudo devagar, devagar, devagarinho... Mas eu acho que vou atochar isso aqui de posts nesse final de semana porque tenho ainda tantas coisas que quero botar aqui... Muitas coisas... A maioria do amigos vai perder a paciência e me mandar pro espaço dentro do avião vermelho. Desculpa pra alguns. Eu sei que muitos reclamam que eu escrevo demais e não consegue acompanhar, mas é assim que tudo acontece por aqui... Mas não hoje. Agora é hora de vida fora do bunker...


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A Encantadora Trupe do Fuca da Folias

Eu queria falar aqui de um monte de coisas que vem se passando nas últimas semanas, mas é tudo tão, é tudo tanto, que eu deixei passar e agora tento resgatar alguma coisa, pra formar uma unidade, pra não deixar se perder...

Do nosso amigo secreto, por exemplo. Que foi seguido por uma reação em cadeia e quase cocomitante ao surgimento do nosso novos amigos... Mas tudo já foi quase tão exaurido, aqui, ali, dentro dos comentários... até no blog da Erika, que tá há 3mil km de distância! Então, sobre ele, vou dizer que foi tudo muito perfeito. Como a Ladie disse, e como a gente comentou no final, se fosse planejado não sairia daquele jeito. Tava todo mundo muito inspirado, presentes lindos feitos por nós mesmos ou resgatados. Putz, eu ganhei um bongô massa do Cucas. Pequeninho que nem eu, mas que faz um barulho lindo. E naquele mesmo dia eu já havia ganho, inclusive alguns dele mesmo, vários apitos virtuais muito afudê. Vontade de fazer uma banda de uma jojo só e sair por aí, tocando tudo ao mesmo tempo.

Tudo ao mesmo tempo. É como sinto que as coisas tenham funcionado ultimamente, de novo. Mas coisas subjetivas. Pessoas, emoções. Tanta coisa vivida, com tanta gente, que às vezes fica difícil processar, mas que tudo se entrelaça. Tudo. Tudo. Tudo tão lindo e perfeito. E eu poderia dar exemplos aqui, mas eu não vou fazer isso, porque eu não quero quebrar magias. Porque pra mim são magias. E se eu divido, se eu conto o segredo, perde a graça. E eu quero só que vocês acreditem em mim, crianças, que tudo tem sido mágico. Que tudo faz um sentido fudido, embora eu não procure mais o sentido de nada, embora vocês possam não me compreender porque eu seja egoísta demais, às vezes, e não divida com vocês.

Eu queria falar do show do Serrote Preto, no salão Mourisco da Biblioteca, que foi algo. Foi outro momento mágico. Mas a Mimix melhor definiu “tirando a poeira dos livros e botando todos os seus fantasmas a dançar muito”. Foi isso, foi exatamente isso. Aquele salão mouro, que me fez lembrar que “antes dos mouros o som de tudo o que passou por lá, o som de tudo o que passou aqui, o som que vem, quem viver verá”. Os sons, o silêncios, os silêncios... Aquela arquitetura, aqueles bustos sisudos misturados com um batuque, com sons, muitos sons. O soalho gemendo a cada pisada, aquelas pessoas dançando, sorridentes todas...

E do novos amigos. A gente achava que tinha encontrado um Grafonolo, mas eu acho que a gente encontrou dois Grafonolos, o nosso Monino Grafonolo, que canta tão lindo e encanta, o Julinhos, maravilhoso, que agora vai participar do dia a dia da encantadora Trilha da Grafonola Fácil... E de todos os novo amigos que têm surgido e que vão surgir. Não estamos supervalorizando ninguém, mas é que são, de certa forma, símbolos. Símbolos de renovação, de areia revolvendo, de coisas novas brotando... Pessoas lindas, que participam de um momento lindo.

O momento Lindo. Lúdico e singelo. Da energia massa que tá rolando entre a trupe toda. Nosso momento infantil, de voltar a ser criança mesmo. De querer estar junto, de estar junto, de brincar, deitar e rolar. De querer ter um avião vermelho. De papel de pão, pintado. E nele botar o amigos todos, mais o urso, o negro, a mala, o pote de geléia, a lata de biscoitos e o cacho de bananas... e ir tomar sorvete na Lua...

E sobre ele, o momento, a Mi tão bem definiu e eu concordo com ela, me sinto como ela, completamente:

É me sentir criança também e mulher ao mesmo tempo. é dual. A ternura e a volúpia.O riso inocente e despretensioso e o riso de gozo. É, apesar das coisas ruins, sentir "vai dar certo, tudo vai se resolver ".

Tudo, Mimix, tudo. Fechando a Gestalt (momento nossa piada interna, íntima, hehehe), eu te lembro da fala da Letícia no projeto Vão: “Há esperança? Há esperança”. O riso de gozo, o riso de alegria. O segredo é rir. Rir sempre, rir muito. De tudo, da vida, das coisas que acontecem. Tudo se resolve. Depois da chuva vem o sol e por aí vai. Porque é tudo perfeito. Porque a chuva lava os problemas. E tudo ficará bem com a luz do sol...

Mas, ei! Eu já disse que AMO VOCÊS hoje, crianças sapecas?!? ;)


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“Desculpe babe, mas eu já me decidi, desculpe babe, eu vou viver mais pra mim. Eu vou correndo, buscar a glória, minha glória, glória, glória...” (mutantes)

A galera sempre disse que eu escrevo demais. Agora sou eu que não consigo pegar o bonde, ou o fuca, andando e não consigo organizar os pensamentos, não tenho tempo, meu refrigerador não funciona. Então eis que, Mimix, Ladie e Cucas conseguiram resumir quase tudo. É uma viagem coletiva mesmo. Mas das mais lindas. E eu creio que vai ser difícil retornar... Amo vocês, pessoinhas queridas. Crianças lindas e sapecas. 100% sapecas. ; )

“Tchum, tchum, tchum, tchum, tcnhum,
Tchum, tchum, tchum, tchum, tcnhum cha-la-la-lá
Tchum, tchum, tchum, tchum, tcnhum,
Tchum, tchum, tchum, tchum, tcnhum cha-la-la-lá la-la-lá.”



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“Ela é minha menina.Eu sou o menino dela. Ela é o meu amor. Eu sou o amor TODINHO dela” (Jorge Ben)

Putz! E hoje ainda é sexta!

Não tenho noção de quanto tempo passei acordada. Mesmo. Só sei que voltei da casa do Churras às 3 da manhã da quarta para quinta, depois do amigo secreto, e fiquei por aí. Sem pregar o olho.

Muitas coisas. Ontem fiz absolutamente TUDO o que havia planejado e mais um pouco. Depois de sair de casa embaixo de um toró violento, pegar meus biscoitos Daltony (não eram roscas), tomar um café com um editor estranho, ir ao show do Serrote, passar na casa da Rafa (e do Julinhos) com a galera da trupe do fuca da alegria (não era um bonde), e finalmente ir na Chinelagem, ainda fomos pra uma festa lá no Centro Cenotécnico. Pior que tava boa pracaralhos. Muito cha-cha-cha. E haja Ducaccel. Se bem que, no final, eu já tava pedindo pelamordedeus pra que me levassem embora. Jojo-minha cama.

Devo ter dormido hoje umas 5-6 horas. Mas mal. Pelo menos não sou tão zumbi mais. Mas tenho olheiras. E dor na garganta. E umas 378 coisas que quero escrever, contar e fazer. Isso fora o muito muito muito muito trabalho do dia de hoje. Sobreviverá a Jojo? I hope so.

Tanta coisa, tantas coisas. Que eu quero contar, dividir, dar. O amigo secreto maravilhoso, o novos amigos que são uns anjinhos que caíram do céu, a descoberta que o velhos amigos são muito muito mais que amigos, que são tudo, que são meu SOL.

Mas eu vou fazendo, eu vou contando, eu vou vivendo. Devagarinho, sem pressa, paulatinamente...

O mais importante disso tudo é que: eu continuo sendo uma mulher (ou seria uma criança?) muito feliz. Por tudo tudo tudo. Nós, nós todos, os amigos do novo amigos, a trupe-sem-nome-ainda, queremos continuar a viver, brincar, deitar e rolar. O dia tá feio pracaralho, é verão, mas pra mim é primavera e pronto. E ponto. Tenho um gato em cima do meu computador e isso é muito estranho. Um gato não-de-verdade, seus bextas! E eu mudo de cor a cada meia hora, nesse dia, ãhn, cinza? o que é mais estranho ainda. Mas isso é tão bom... Isso, de mudar de cor. Agora mesmo tô bege, mas daqui a pouco fico amarela.

“A lua prateada se escondeu e o SOL DOURADO APARARECEU,
bapitchuba, babapitchuba, ié!..”
(observação: cantar, fazendo a coreografia!)


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quinta-feira, dezembro 19, 2002

Em breve, a saga de Mimix e Jobelix. Mas não aqui...

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Hoje é dia do Bem-aventurado Urbano V.

Eu eu JURO que eu li isso no Jornal. Tudo bem que O Sul não pode muito bem ser considerado um jornal, mas...

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Dá licença, eu preciso descarregar isso aqui:

Gilberto Gil: NÃAAAAO!!!!

Obrigada.

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Vida Besta Real

Um homem morreu com um tiro na cabeça em uma comunidade camponesa do Panamá, quando a espingarda que deixara enconstada na mesa disparou devido ao tropeço de um porco.

Eu juro que isso não foi tirado do blog do Bituca. Eu juro também que transcrevi ipsis literis. O Sul, 19/12, p. 2

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"Eu não quero mais brincar de sol e chuva com você..." (Alceu Valença)

Ei, eu não dormiu de novo. Eu ligou a Cultura (não, eu não ouve Continental essa semana) e tocava Dia Branco. Aquela, do Geraldo Azevedo:

"Se você vier, pro que der e vier, comigo, eu te prometo o sol, se hoje o sol sair, ou a chuva, se a chuva cair..."

Eu achou tudo isso tão bonitinho.

..........

Eu querer escrever tantas coisas. Mas eu precisar trabalhar. Tanto. Eu sentir tantas coisas hoje. Eu estar tão feliz hoje. Eu amar tanto vocês. Sempre. Eu querer que a noite não tivesse acabado...

....

Eu queria ter conseguido. Mas foi impossível. Dormir. E essa manhã tem uma luz tão bonita...

...

Estranged...

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quarta-feira, dezembro 18, 2002

"Amanhã de manhã, vou fazer um café só pra mim..." (Santo Samba).

Amanhã tem apresentação do Serrote Preto, na Biblioteca Pública. Às 19h, no Salão Mourisco. A entrada é um kilo de alimento, para o Natal sem Fome (Riachuelo, 1190 - Centro/POA). Estara-la-ei.

Depois, o bonde da alegria GrafoFácil segue para a Fabico: Chinelagem Fabicana. Vi no BigMuff que eles também estão pedindo à galera pra levar um kilo de comida. Então, fica a dica. Chinelagem solidária. Cha-cha-cha, roquenrou e encher o rabo de cachaça.

Amanhã também terei comigo minha parcela de Roscas Daltony. Não me perguntem como consegui isso. Só poderei dizer alguma coisa quando estiver com as danadas na minha mão (ou barriga). Mas tudo vai dar certo. Repitam comigo:
Oummmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm.
Muita calma.

E agora, nesse exato momento, deixo a CasaFácil e vou para o nosso amigo-secreto-entre-amigos. Depois de tanta confusão envolvendo datas, presentes ingeridos por cachorros e especulações mil, rolará. Garantia de muita diversão. Depois eu conto porque creio que teremos muitas estórias engraçadas.

E hoje ganhei, nada menos que, 8 novos apitos. Eu tô tão feliz e ansiosa pra botar tudo aqui. Mas vocês precisam ter calma e paciência. Aliás, não só apitos, mas também outras coisas maravilhosas by Cucas. Mas não conto, é surpresa. Só posso dizer que sou uma mulher muito feliz.

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Elefantes bêbados matam seis na Índia.

Depois de ter se embebedado com uma aguardente caseira guardada em um armazém, uma manada de elefantes matou seis pessoas na Índia, incluíndo quatro crianças. A tragédia ocorreu no domingo, em Tinsukia. Um porta-voz da polícia local disse que os elefantes ficaram "enlouquecidos" depois de tomarem a bebida.

Isso é a mais pura verdade. Vi hoje na Zero Hora. Página 41. Não dá nem pra rir, só ficar embasbacado e pensar: puxa, coisas que acontecem...



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Links novos ali no canto esquerdo, pessoal. Acho que esqueci de alguém...

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Aumentando a coleção

fuuuuu

Minha mais nova aquisição, aliás, aquisições. Segundo o Vanildo, autor do singelo presente, é um apito timor, que serve pra chamar búfalos. Búfalos! Eu vou dizer que cada vez isso tá ficando mais divertido. Agora só falta achar o tal de chamar ganso... Tensqui, Mr. V.


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“Nós gatos já nascemos pobres, porém já nascemos livres”

Não a noite mágica não acabou com as canções da Letícia. A noite acabou com os Saltimbancos Hardcore, na casa da Karine. Os guris já estavam se despedindo, quando encontramos um saco com várias cabeças de bicho, de espuma, pois a Karine tinha feito uma apresentação na Fabico e pegou as tais peças na escolinha da mãe. Just perfect!

Alguns momentos finais de pura brincadeira e nostalgia infantil. O problema é que ninguém conseguia lembrar qual a música tema dos Saltimbancos, mas o Monino Grafonolo tinha uma lição de casa: ele ouviu todo o disco, numa sessão totalmente nostálgica e nos deu uma luz. A música é Bicharia. Ei-la:

Au, au, au. Hi-ho, hi-ho.
Miau, miau, miau. Cocorocó.
O animal é tão bacana
Mas também não é nenhum banana.


: )



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terça-feira, dezembro 17, 2002

Ela não se cria

há esperança?há esperança!

“O que é ela? Um monte de trapo que não dá em nada? Um resto de algo, que não é nada?
Digam vocês! Ela não se cria, ela surge do que um dia já foi imposto.
Do medo de alguns...Do pouco dos outros. Das lágrimas dos que desprezam com raiva um monte de...Lixo, suja, feia, resto e dor!! Fim de tudo e qualquer desejo. O final de um sonho...
Assim acabou o que nunca existiu. Acabou? Acabou...?”
(Sabrina Bochi)

Esse é o trecho mais lindo do Projeto Vão. Texto da Bina, que diz que, além de mucama doida doida, eu sou uma mucama sentimental. Sou mesmo, Bailarina, e me emociono cada vez que vejo/ouço isso. E tu tem um talento incrível e muita sensibilidade.

: *

* Foto de Carlos Cruz (Projeto BUMBAH!, bar Ocidente, PoA, 26/09/02)


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100% Sapeca II

me_and_mi

Eu e Mimix. Mimix and me.*

Eu também quero dançar!

Dance, dance, dance
Gaste um tempo comigo
Não, não tenha juízo
Dê-se ao luxo de estar sendo fútil agora
(...)
Dance, dance, dance
Passe as horas comigo
Nesse duplo sentido
No barato de ser um ser vivo, ainda

(Rita Lee)

*Foto por Alê Barreto, show Serrote Preto, Dr, Jekyll, 21/10/02


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100% Sapeca

brinca comigo?

Ela tinha um xilofone colorido e um chinelo azul de gatinho que apitava a cada pisada. Com cacófato e tudo! E usava-cachorrinhos-de-lalau. Quão meigo e serelepe. "Quer ser meu amigos?"


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“we’re not the same, we’re different tonight”

O Zani falou que eu soneguei informações, a Mi cobrou a história do meu amigos. Tantas coisas naquele sarau. Tanta. Tanta coisa vi e vivi. Acho que o mundo carece de mais BRINCADEIRA. Vamos brincar crianças. Vamos brincar, crianças? Eu quero tudo. Eu quero agora. Eu não quero a Terra do Faz de Conta, nem ser a Sininho. Mas eu quero asas. Eu quero brincar, com você, com vocês. Mezzo boba ou boba e mezzo.

Eu quero o meu amigos, mesmo que ele seja um quadrinho com um monino, um pato verde, um cachorro e uns passarinhos. Eu gosto de patos. Verdes. Eu gosto de quadros e esquadros. Eu gosto de abraçar o meu amigos. Na eloqüência do seu silêncio, ele me diz tanto, me diz tudo. Ele é singelo.

Eu quero tomar sorvete e me lambuzar. Eu quero picolé cremoso de morango, desses da infância, pingando no meu vestido branco, me manchando, me maculando com pureza. Eu quero um gosto gostoso na boca, um beijo doce e um abraço apertado.

Eu quero pular e girar. Ficar tonta e cair no chão. Eu quero brincar de esconde-esconde. Duvido que tu me ache, duvido. E se tu me achar, eu corro. Corro, corro, corro. Duvido que tu me pegue. Eu te escapo entre os dedos, eu viro líquido, eu me derreto, e torno a virar sólido. Assim, que nem se fosse teletransportada pra bem longe. Que nem se o tempo parasse e a gente entrasse num mundo paralelo cheio de sorvete: o mundo perfeito de Mimix...

Eu quero brincar. Com vocês.

too late to turn back now
i´m running out of sound
and i am changing, changing
and if we died right now
this fool you love somehow is here whit you
i won´t deny the pain
i won´t deny the change
and should i fall from grace here whit you
would you leave me too?


(Smashing Pumpikins, in Galapogos)


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segunda-feira, dezembro 16, 2002

Delírio coletivo

Gente do céu, essa eu preciso botar aqui. Domingo, fim de tarde, na Redenção, pertinho dos Arcos, por ali. Estávamos uma galera. Eu, Rafa, Montanha, o Barba, o Gabriel e um amigo dele, Adri, Amanda (filha da Adri, de 2 anos, a maletinha mais fofa e sapeca do mundo), Pablo, Carlito... Enfim, uma galera. Quando alguém olha pro céu e comenta “cara, que louco que tá esse céu!”. Putz, eu não sei nem o que dizer. Cara, o céu tava louco tranquis birinaitis mondjanesca total. Cores, formas, luz, textura. O cenário perfeito pra volta de Jesus Cristo ou pra anunciação da Virgem. Absurdo. Começamos a olhar e as nuvens formavam umas imagens crazy crazy crazy. Vimos uma cenoura, uma bunda, uma teta, uma cara do messias, com olho e tudo! uns casulos... E uns raios esquisitos pracaralhos surgiam do nada. Do lado esquerdo, um azulão. O troço no meio, avermelhado. E do lado direito, o caos mais perfeito, completo e absoluto. Juízo final.

E ia e ia e ia. E mudava e ficava mais louco cada vez mais. E nós lá, parecendo uns loucos, sentados na grama, assistindo àquilo, viajando horrores e cantando Geni e o Zepelin, devidamente puxada pelo Gabriel. E a Amanda correndo pra lá e pra cá. Putz, que momento!

Tiramos muitas fotos. Eu espero que elas possam traduzir um pouquinho o que foi aquilo. Bah, inesquecível. Atemorizante só um pouquinho e lindo pracaralhos!


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Era uma vez uma menina...

Só uma coisinha. Pra vocês, vocês mesmos que sabem quem são, que me chamaram de mucama doida a noite inteira, eu só tenho uma coisa a dizer:

“Se sou muito louco por pensar assim, mais louco é quem me diz que não é feliz. Eu juro que é melhor não ser um normal, se eu posso pensar que deus sou eu”.

Hahueua!

E, ah! Na eloqüência dos seus silêncios, eu só posso crer que vocês são 100% sapecas. ; P

(tsá, eu sei que forcei a barra demais agora, mas faltou inspiração. não se fazem mais mucamas com antes. tsc,tsc. mas essa mucama aqui é útil e eficiente que só vendo...)


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Diálogo a seis mãos

Locutor 1: Me dá o fogo?
Locutor 2: NÂO.
Locutor 3: Eu vou dizer á tia que tu não quer dar o fogo a ele.


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“É lógico que eu amo muitas pessoas também, mas, paixão é por uma só...” (Juli Manzi)

O que falar do Sarau de Um Real? Muitas coisas. Eu só tenho a agradecer ao Projeto Vão por proporcionar uma noite tão mágica a todos nós, pra fechar o ano de forma tão linda.

Eu queria dizer tanta, mas tanta coisa, mas acho que por mais que eu tentasse, ainda ficaria alguma coisa faltando. Tantos momentos lindos naquela noite.

Então vou dizer que cheguei ali pelas 23h (tava marcado pras 20h). Os desenhos e instalações lindos da Nina Menina, a apresentação do Vão, os muitos tocadores, a música, o clown muito engraçado demais pracaralhos, o malabares das luzes coloridas, a projeção do filme do Juba no prédio vizinho...

E as pessoas todas, pessoas mais que queridas, mais que especiais. No words.

O lugar era tudo. Imaginem uma creche fofa chamada Garoto Sapeca. Um pátio acolhedor, com cadeirinhas de criança, com nome ainda por cima! Pedro, Nicole... paredes coloridas com desenhos infantis... Não teve uma só pessoa naquela noite que não se sentiu uma criança. Foi a noite mais lúdica do ano, sem exagero. A galera simplesmente vestiu a fantasia e foi feliz. Energia total.

Muito massa a noite. E ainda fechou da melhor forma, com a Letícia tocando três músicas lindas dela. Me emocionei, de encher os zoinho d’água e pedir colo.

Também despiroquei horrores. Tantas coisas, tantos momentos realmente engraçados, mas quem viveu e viu sabe, não interessa muito colocar aqui. Valeus demais.


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Pink Délik – Casa Rosa

Na quinta teve a Festa da Comunicação na Casa Rosa. Nunca tinha ido no lugar, e vou dizer: puta merda, como me lembrou demais pracaralho o antigo Garagem Hermética. Tudo. Desde a cor, às escadinhas de acesso, à arquitetura, ao som que rola e pessoas que freqüentam. Junkiezinho place. Pra mim, lembrar o Garagem já seria um ponto positivíssimo pro lugar. Tirando a cerveja barata, tô pra dizer que eu sempre achei o Garagem a coisificação pura do “Lugar do Caralho”, do Júpiter.

Lembro a primeira vez que fui no Garagem, em julho de 99, quando estava em PoA de passagem, que vi show do 2 Stoopid DogZ. Alguém lembra disso? Edu K e Z? Pois bem, eu me enlouqueci pelo lugar. Todo aquele clima podreira pura, inferninho total. Achei meu lugar preferido em Porto Alegre.

Já morando aqui, vi shows massa e tomei porres “herméticos” (com perdão da tentativa de trocadilho. É eu sei que foi desprezível) naquele lugar. Aliás, ir pro Garagem e não se pirar muito era impossível. Inclusive teve o dia que vi os bonequinhos da parede do corredor dançando e que logo depois desmaiei aos pés do Giuseppe e da Laura. Fiquei horas deitada no palquinho, pirando, pirando, pirando, achando tudo lindo, tudo perfeito e sincrônico, feliz da vida. Até saí bem de lá, quando sentei no meio fio e porqueei tudo que tinha pra porquear, emocionada: “estou vomitando na Independência, na independência, independência...”. Ai, que vida junkie. Enfim, muitas coisas naquele lugar e no seu “anexo” Bambu´s. Os inesquecíveis Bailões do COL, o Cinemeando no Garagem e outras coisitas. Até lembro que uma vez vi show do Tequila Baby, mas eu prefiro esquecer essa passagem da minha vida.

Enfim, a Casa Rosa me lembrou o Garagem e isso me fez ser nostálgica trash agora. A festa da Comunicação tava massa. Noite massa, com pessoas massa e rock n’roll na veia. Perfeito. Sempre rolam uns shows legais no lugar. Inclusive sexta teria show do Pata de Elefante, que é uma banda afudê, na qual o Prego toca, mas eu não vou falar aqui e agora. Mas é de se ligar na programação. Garibaldi esquina com Cristóvão Colombo.


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Strike

Falei aqui que tinha outro amigo secreto na quarta, de um pessoal de uma agência de PP. Se não fosse por isso, eu nunca conheceria aquele lugar. Eu fui naquelas de trocar presentes e ser o que deus quisesse, mas me diverti horrores na noite.

Arquitetonicamente, o lugar é meio estranho. Tem um bar, a parte do boliche, depois tu passa por uma salinha esquisita, onde tem um videokê, sobe umas escadas lá no fundão e encontra um salão com quatro mesas de sinuca. Centro de diversões ou de pagação de mico, como tu achar melhor.

Eu não tenho a mínima intimidade com jogos, de qualquer espécie. Na verdade, jogo dominó tri bem, mas isso não vem ao caso. Vou dizer que jogar boliche foi uma diversão absurda. No final, estávamos em nove e cada cancha abriga seis jogadores. Então, os três que sobraram fizeram dupla. Vale dizer que ninguém ali, salvo um ou outro, entendia nada do riscado. Por isso que deve ter sido tão divertido. Fiquei em terceiro lugar, depois de rir muito e de passar jogadas sem acertar um só pino. O momento mais mais da noite foi quando a cancha devolveu minha bola, assim, do nada. Entrou e voltou. E todo mundo ficou se olhando com cara de ãhn. Coisas que acontecem.

Como se não bastasse, ainda jogamos sinuca. Quer dizer, eu tentei. Juro. E foi meio constrangedor. Digo que consegui, numa jogada, fazer a bola branca saltar por sobre uma outra lá que não vem ao caso dizer aqui qual é. Na verdade eu gosto de sinuca. Gosto mesmo. Mas essa coisa de jogar pra acertar não me dá tesão. Eu descobri que o importante não é a bola na caçapa. O mais legal da sinuca é o barulho das bolas se chocando uma contra as outras. Nossa! Pena que as outras pessoas tenham um espírito tão assim, esportivo. Mas eu prefiro a MINHA idéia de diversão.

Não, não cantamos no videokê. E eu juro que, se alguém tivesse tal idéia infame, eu me recusaria. Ou não, porque a bagaceirice é uma virtude que muito me orgulha.

O que importa é que essa noite foi extremamente divertida. O lugar também não é caro. Pagamos apenas R$5 de ingresso (não sei se não pagamos consumação por ser festa da empresa, mas enfim) e você tem direito a jogar quantas vezes quiser na cancha (é só entrar na fila) e utilizar as outras “diversões”.

O estigma do lugar, sem dúvida, é por causa do pagodão que rola por lá. Mas não sendo dia de pagode, o ambiente é super saudável. Na buena mesmo. Vale a pena ir em turma para os fins a que se destinam o lugar.


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Starting Talk Café

Terça fui no Starting Talk Café com a turma do inglês fazer nosso amigo secreto.Que lugar muito legal. Eu já tinha ouvido falar, mas nunca havia tido oportunidade de ir. O dono, se não me engano, é australiano e a peculiaridade do bar é que ele foi feito para as pessoas falarem em inglês. Tudo. Do atendimento dos garçons, ao cardápio. Muitos livros e revistas. O lugar é lindo e super bem decorado (bom gosto é tudo), pequenininho, aconchegante, com um mezanino-lounge muito acolhedor. Não é caro e a cozinha é legal. A especialidade deles é um tal de Bagel, que eu não entendi direito o que era, mas pedi. Comi e continuei sem entender. Mas é tipo um pãozinho com recheio salgado. Enfim, quem tiver um amigo estrangeiro com banzo da terrinha ou queira somente to improve their english, passa lá. Mariland, 1587, no Moinhos de Vento (51) 3388-4535.


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“Tem que ter um som legal, tem que ter gente legal e ter cerveja barata...”

Acontece que essa semana que passou eu fui pra lugares em PoA que eu nunca tinha ido. E eu acho que isso merece ser contato. Algumas impressões nos posts seguintes.


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“Às vezes o corpo anda sem alma, explode vermelho, pra todos os lados” (Ball/Wado)

Tem tantas coisas que eu queria dizer, escrever nesse diário louco. Queria dizer que ouvi tanto Ball esses dias. Bela nostalgia... Mas não falarei tudo. O que senti, o que sinto. O tempo todo. Porque é lindo. E egoísta demais meus caros, não divido. Não di-vi-do.

“My yes can focus, me deixa em paz, que seja o que há de ser”


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Porra!

O Bervelly Hills II não existe mais! Eu acho isso um absurdo. Agora se chama Pingüim, é todo iluminado e não tem portas, o que faz qualquer vivente ouvir o som que vem daquele videokê infame. O BH II era uma instituição! O restaurante mais bagaceiro da Cidade Baixa... No cu que não existe mais aquilo! O mundo tá mesmo perdido.


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Putz

No post sobre os fansigns, eu esqueci, completamente, da minha irmanzinha Erika. Irmã minha, foi muito mal mesmo. Tem pra ti também. Quer dizer, tem, mas tá em falta. Espera um pouco, que um dia sai. : )


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sábado, dezembro 14, 2002

Coisas Velhas e Fora de Contexto

Daí que um dia você resolve limpar as gavetas, ou vasculhar o HD, não importa. Aí você encontra coisas. Muitas coisas. Coisas adormecidas. Envelhecidas. Mortas? Talvez. Eu gosto disso aí. Não sei porque. Sei lá... É uma viagem de ego. Só isso. Escrita em 1999.

O Cardoso quer (ou queria) 1999 de volta. Dou minha pequena contribuição. Mas eu já disse por lá que se 1999 voltasse, o BG seria Os Alquimistas Estão Chegando. E isso seria anacrônico pracaralhos.


Alugando a parede

SÍNDROME DE VALENTINE
###as paredes lá de casa me odeiam. fuck. # ###

#####################################

Até ontem ainda pensava. Hoje não me preocupo em e já nem sei se. Até ontem ainda queria. Tanto e tudo, ao mesmo tempo. Agora o tudo é tão distante e longe do alcance das mãos. Pequenas as mãos nas pontas dosbraços. As duas. Na medida inversa dos anseios. Os pés também, tão pequenos. Até ontem querendo correr mais que andar. Passos largos para ver se chegam. O importante não é chegar - todo mundo chega. Bacana é chegar primeiro. Ou não. Até ontem pareciam se importar. Os outros. Nem eles, se é que já se. Algum dia, alguém, talvez. Há sempre uma possibilidade. Sempre pequenas possibilidades de.

Até ontem estavam aqui, todos. caras cínicas e narizes de palhaço. Quando não faziam chorar, pelo menos eram divertidos! Até eles não mais e não mais se perguntar pra onde foram, onde estão: as pessoas, os mórbidos pensamentos e a vontade de querer. Findaram-se. E a tarde também. fim

Até podia fazer de conta que não é nada. Não foi triste, não doeu nem fez chorar. Mas desceu rasgado e seco, como o conhaque de dois dias atrás. E eu odeio conhaque! E mesmo odiando ou achando ou fingindo que, mesmo lembrando de não lembrar o tempo todo, num só trago me cortou a garganta, deixando aquele conhecido amargo na boca. Não falar sobre.

Nem pensar ou falar. Só rir. alto. Gargalhadas afiadas como o conhaque de dois dias. Cortando o silêncio frio do úmido apartamento, invadindo o corredor estreito e longo. Se conseguisse lembrar...Am...amn...amnésia. Seletiva, acho. Acho que ainda consigo achar. Amanésia. “ame-me ou deixe-me”. Mame-me, Mamnésia, little darling.

Fica aí, nem entra! Se entrar, tem que ficar. Tem que se instalar, de mala e cuia, tem que trazer tudo, principalmente os defeitos, que devem ser tantos, que não cabem no bolso de trás. Tem que se deixar ficar, tem que receber e dar. Não dói nada, não é injeção nem cadeira de dentista. Não é simples, mas não custa na... Não entrou. Preferiu voltar...Volta! Não volta? Volta não, que é melhor assim, deixa quieto e me deixa aqui.

Ainda nada, só um fantasma me olhando. Música. bem alto. let’s dance, baby. Quando começar a pular pular pular, vai sair correndo de pavooooooor. bye, baby, continuar aqui pulando pulando pulando em cima das almofadas surradas adas... Melhor não: deve doer e elas podem gritar, embora velhas almofadas-surradas-mofadas não sejam vingativas nem gritem de dor. Quando começa a doer muito, mas muito mesmo, devem se encolher e chorar baixinho.

Mas se gritam, gritemos então. De dor, tanto uma quanto as outras. Uma sinfonia de gritos disfônicos. Da porta aberta do banheiro dá pra ver o espelho. E o espelho grande do banheiro cor-de-rosa é um terrível monstro que transfigura em monstro qualquer um que nele se olhe. Não sou eu, disforme, pulando em almofadas, gritando de dor e fingindo que elas também gritam.

Sou eu fingindo não conseguir pensar e ainda nem som de coisa nenhuma sai da radiola. Abrir cortina, afastar sofá e começar logo a pular (não em cima das almofadas!) e suaaaar, se desmanchaaaar...derreteeeer feito margarina em frigideira. feder, se esgototar e cair de cansaço. Aí é que nenhum pensamento vai se aprochegar mesmo. Melhor assim. Melhor não lembrar.

Porque aconteceu. Porque foi triste e fez doer.

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Joelma T.
PoA
1999

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Como se não bastasse...

Trilha Sonora Nacional

MOMENTOS – Joanna (tema de Catucha)
PONTO DE INTERROGAÇÃO – Luiz Gonzaga Jr.
MODA DE SANGUE - Elis Regina
ESCRAVO DA ALEGRIA – Vinícius e Toquinho
SÓ NOS RESTA VIVER – Ângela Ro Ro
VOCÊ E EU, EU E VOCÊ – Tim Maia
LAVADEIRAS – Denise Emmer
ELA E EU – Maria Bethânia
PÁSSARA – Francis Hime e Chico Buarque
MEU BEM QUERER – Djavan (tema de Vívian)
QUERO COLO – Fábio Jr.
SEM COMPANHIA – Clara Nunes
VIAJANTE – Dominguinhos (tema de Juca Pitanga)
NOTURNO – Fagner (tema de abertura)

Trilha Sonora Internacional

THE WINNER TAKES IT ALL – Abba
SURVIVE – Jimmy Buffet
I’M SO GLAD THAT I’M A WOMAN – Love Unlimited
ALL OUT OF LOVE – Air Supply (tema de Catucha)
FIRST BE A WOMAN – Leonore O’Malley
AFTER YOU – Michael Johnson
MORE LOVE – Kim Carnes
SAILING – Christopher Cross (tema geral)
I LOVE YOU DANCER – Voyage
SHINE ON – L.T.D.
RESCUE ME – A Taste of Honey
ROLLER SHAKE – La Flavour
MIGHTY SPIRIT – Commodores
YOU’LL NEVER KNOW – Henry Mancini

Cara, que trilha. Que trilha. EU QUERO!!!

Mais sobre Coração Alado AQUI. Tem a escalação toda do elenco, com seus respectivos personagens e a seção Bastidores, com curiosidades.

Diz lá que “foi uma novela mastodôntica (sic!) em sua criação” e que uma “crítica da época” (SIC!) disse que era uma “novela depressiva”. Diz ainda que “Janete Clair conseguiu armar seu leque com todas as emoções que fazem o gênero telenovela (...) Excesso de infelicidade para a heroína Vívian e um indefinido caráter para o protagonista Juca Pitanga.”

Por Jah!

Me agradeçam por isso.


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E, pesquisando no São Gúgou, eis o que encontro:

CORAÇÃO ALADO

Emissora: Rede Globo
Horário: 20:00
Período: de 11 de agosto de 1980 a 14 de março de 1981
Autora: Janete Clair
Direção: Roberto Talma e Paulo Ubiratan
Tema de Abertura: NOTURNO (com Raimundo Fagner)

Sinopse:
O artista plástico Juca Pitanga (Tarcísio Meira) deixa sua terra natal no Pernambuco, em 1973, e vai para o Rio de Janeiro em busca do sucesso. Na cidade grande, ele luta para impor sua arte e contornar sua vida amorosa, dividida entre duas mulheres: apaixonado pela ingênua Vivian (Vera Fischer), Juca se casa com Catucha (Débora Duarte), interessado em sua influência no meio artístico. Mas esse casamento é desfeito quando o artista plástico acompanha o irmão, Gabriel (Carlos Vereza), um perseguido político, durante o exílio no México.

O triângulo Vívian, Juca e Catucha se reencontra em 1979, quando os Pitanga retornam ao país beneficiados pela lei da anistia. Paralelo a esse conflito, correm as investigações acerca da morte de Silvana Karany, desaparecida num acidente misterioso. São suspeitos: seu ex-marido, o influente Alberto Karany (Walmor Chagas), pai de Catucha; e Juca Pitanga, com quem a vítima tivera um caso amoroso.

Era também a triste história de Maria Faz-Favor (Aracy Balabanian), uma mulher que se submete aos caprichos do Barão Von Strauss (Jardel Filho), um mau-caráter que a explora.


...

Temei um remake.


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NOTURNO
(Graco-Caio Sílvio)

O aço dos meus olhos
E o fel das minhas palavras
Acalmaram meu silêncio
Mas deixaram suas marcas
Se hoje sou deserto
É que eu não sabia
Que as flores com o tempo
Perdem a força
E a ventania vem mais forte

Hoje só acredito
No pulsar das minhas veias
E aquela luz que havia
Em cada ponto de partida
Há muito nos deixou
Há muito nos deixou...

Ai, coração alado
Desfolharei meus olhos
Nesse escuro véu
Não acredito mais
No fogo ingênuo da paixão
São tantas ilusões
Perdidas na lembrança
Nessa estrada
Só quem pode me seguir sou eu
Sou eu, sou eu, sou eu...

Ai, coração alado...


ai, coração alado...

Que música mais foda.


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"Mulher nova, bonita e carinhosa faz o homem gemer sem sentir dor"

Confesso que estou ouvindo Continental de novo. Acabei de ouvir essa aí da Amelinha. E agora a pouco tocou aqueles caras, Right Said Fred (é isso ou eu tô completamente equivocada? alguém me ajuda): "I´m too sexy for my love, to sexy for my shit e piriri e parará".

E agora, pra acabar comigo de vez, Coração Alado. Putz, como gosto dessa música. Aliás, como essa música é muito linda demais pra caralho! Me lembra muito demais também a minha infância. Na verdade, o nome da música é NOTURNO e era trilha de uma novela, essa chamada Coração Alado, que por sua vez é o refrão da música. Enfinzes. Na casa da minha vó tinha um quadro do Sagrado Coração de Jesus e eu lembro que eu via aquilo e ficava pensando “putz, isso aí o coração alado, que puxa”....

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sexta-feira, dezembro 13, 2002

Vão, crianças!

O SARAU DE UM REAL vai reunir pedacinhos dos diversos mundos artísticos que, felizmente, insistem em sobreviver no nosso mundinho mundano. Estamos com gana. Fome de loucuras. Desejo de tudo. De mais. De botar os delírios para fora e começar a noite de sábado cometendo os mais deliciosos pecados. Atice sua fome e traga seus pedaços! ass.: Nina Menina

O SARAU DE UM REAL vai colocar poesia dentro dos seus olhos, vai te dar para degustar das mais belas artes. Bem-vindo, você já está dentro! Aqui o poeta chorou de tanto amar; à bailarina o ar lhe faltou, girou até desmanchar. O cantor suspirou ao último verso entoar. O palhaço caiu no riso de tanto a criança gritar. Gritar de amor... ass.: Bina Bailarina


SARAU

O Sarau de um Real está sendo organizado pelo Projeto Vão, dirigido pelas bailarinas Letícia Paranhos, Lindsay Gianuca e Sabrina Bochi. Além da programação já definida, o espaço estará disponível para os que quiserem cantar, declamar, dançar, pular, gritar, levar seus desenhos ou fotos para exposição...fazer arte ao lado dessas meninas talentosas. Apareçam por lá. Estará-la-ei.

Quando? Sábado, 14 de dezembro, às 20 horas
Onde? República, 398 (creche Garoto Sapeca) – Cidade Baixa – Porto Alegre - Brasil


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Por onde andará Raquel Casiragui? Como andarás?!? Ass. Joana Bassi

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Por falar em...

DUAS pessoas ontem, aliás, dois MENINOS me disseram que eu devia RASPAR o cabelo. Vocês beberam o quê? Ah, pára, tchê.


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Os conselhos do Cucas Luz ou Pato Patati Patacolá ou Das Luzes ou...

1) Tu tá muito magrinha, tu tem que te alimentar.
2) Pára de fumar essa porra, que isso faz mal.
3) Tu tem que parar com essa mania compulsiva de cortar o cabelo.

Tsá, neném, tirando o terceiro, que eu faço questão de ignorar, tô pensando seriamente nos dois primeiros. Tô tentando tentar, mas tá difícil pra caralhos.


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“Justine never knew the rules, hung down with the freaks and the ghouls”

Ica, hoje é sexta-feira 13. O dia começa com pepinos a descascar, mas ouço o Mellon Collie e tudo acaba bem no fim do dia. Entre mortos e feridos, no final, acaba todo mundo se salvando mesmo. Pra ficar melhor, só faltava um banho quente. E dias como hoje, que começo tomando leite-com-café-com-chocolate, são realmente meio estranhos. Ah, raios do céu!, isso aqui é um blog, caralhos. Só pra lembrar.

“Suffer my desire for you”


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quinta-feira, dezembro 12, 2002

Just a little patience

A nuvem se dissipa. Mas ontem eu continuava a ouvir Guns e tinha uma música do IYI I que eu queria muito botar aqui, mas já não tem mais razão de ser e espero que não venha a ter mais, embora seja da natureza das gangorras descer, subir e voltar a descer. Então vou botar só uns pedaços, pra registrar um momento. Que passou.

“Sick of this life
Not that you’d care
I’m not the only one
Whom these feelings I share
Nobody understands
Quite why we’re here
We’re seaching for answers
That never appear
(...)
Sometimes I fell like I’m beating in a dead horse
And I don’t know why you’d be bringing me down
I’d like to think that ours love’s worth a tad more
It may sound funny but you’d think by now
I’d be smiling
I guess some thigs never change
Never change”
(Axl)

È por essas e tantas outras que eu amo tanto Guns n’ Roses...


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Raios!

Ei, vocês viram a chuva de raios ontem à noite? O que foi aquilo?!? LINDO! Eu juro que fiquei encantada, paralisada e abobada, enquanto voltava pra casa... Meu plano inicial era ligar o computador, mas preferi ditar na cama, abrir a janela e ficar assistindo àquele espetáculo da natureza, enquanto ouvia A Tempestade...

“É complicado estar só
Quem está sozinho que o diga
Quando a tristeza é sempre o ponto de partida
Quando tudo é solidão
É preciso acreditar num novo dia
Na nossa grande geração perdida
Nos meninos e meninas
Nos trevos de quatro folhas
A escuridão ainda é pior que essa luz cinza
Mas estamos vivos ainda
E quem sabe um dia eu escrevo uma canção pra você”

Quem sabe, RR? Quem sabe...


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Êba!

O Cucas mandou a foto! O Cucas mandou a foto! Tensqui Senhor Luz. Vou botar meu espírito publicitário em ação: em breve, uma safra de fansigns! Cucas, o que é teu tá guardado. O que é teu também, Mimix. O que é da Ladie, da Paulinha, da DD, do Mr. V.... Na verdade só não tenho idéia ainda pro da DD e do Mr.V., mas vai rolar. Até tu, Sanfer, vai ganhar um. Eu só não achei a imagem ainda, mas já sei qual é e tô procurando...


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Festa na Floresta!

cha_cha-cha_and_roquenrou


Aí, pessoinhas, é hoje à noite. Ainda não sei se eu vou (correndo aquele risco de levar pau do Lucas), vai depender muito de muitas coisas, mas há 50% de chance. Ver o povo e dançar um cha-cha-cha. Porque, como diz a Gueibi, "vida longa ao cha-cha-cha". Olha aí o convite do Cassol:
.........

A já quase tradicional Festa Integrada da Comunicação UFRGS e Unisinos chega à sua quarta edição com duas novidades.

A primeira: mudamos de casa. Depois da temporada no Gê Powers, nosso destindo agora é a Pink Delik, a famosa "Casa Rosa", que fica ali na Garibaldi com a Cristóvão Colombo.

E a segunda novidade é que o pessoal do Centro de Mídia Independente (CMI) está com a gente nessa empreitada.

Então, se tu tiver a fim de curtir róquenrou na veia e ainda colaborar com as atividades do CMI e com a organização do X Congresso Brasileiro dos Estudantes de Comunicação Social (Cobrecos), já sabe:

O que: IV Festa Integrada da Comunicação UFRGS e Unisinos + CMI
Quando: Quinta, dia 12/12
Onde: na Pink Delik (Casa Rosa), na Cristóvão com a Garibaldi.
Quanto: Quatro (4) reais

Todo mundo lá.


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Apócrifos

A Bina me mandou um e-mail entitulado Texto do Drummond. Como eu conheço e curto demais a obra desse velhinho adorável (ele sempre será um velhinho adorável pra mim), duvido da autoria da mensagem. A menos que eu esteja muito equivocada, não é do Drummond. Apócrifos internéticos creditados a outros são a coisa mais corriqueira. Já aconteceu com o meu mui adorado LFV, com o Gullar, com o Borges e tantos outros. Mas no fim tinha sim um escrito do Drummond, que eu curto muito e que há horas pensei em colocar aqui:

Lembrete

"Se procurar bem voce acaba encontrando.
não a explicacão (duvidosa) da vida,
mas a poesia (inexplicável) da vida."

Do livro Corpo, com ilustrações de Carlos Leão.

uma_ladieoutra

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Piuí

chooooooo

Minha mais nova aquisição virtual: um apito de trem do velho oeste. Insano deve ser esse choo-choo aí. Graças ao 77. Valeus mais uma vez. Quem encontrar um apito por suas andanças internáuticas, pode me mandar, que ficarei feliz e postarei aqui. É o começo da minha coleção... : )


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Tio Só e bem acompanhado

Sóstenes Lima, com a música Noites de Bar, e a Banda Tarumã, com Palavriá, são os vencedores do e-festival IBM 2002. Acompanhado pela banda Vestindo a Carapuça, o alagoano Sóstenes foi eleito pela votação popular, realizada pelo site oficial da competição. Os paulistas da Tarumã, liderados por Daniel Sanches, levaram o prêmio técnico, definido pelo júri. Os compositores disputaram com mais de duas mil canções de diversos estados brasileiros e primeiramente foram selecionados para as etapas classificatórias.

vestindo_a_carapuça

Os dois vencedores tocaram na abertura do show de Jorge Ben Jor, a estrela da noite de encerramento do e-festival IBM 2002. O espetáculo foi realizado no DirecTV Music Hall, em São Paulo, no dia 10 de dezembro, com apresentação de Marcelo Tas.

Sóstenes conta que divulgou a participação no festival em shows do grupo em Maceió e na empresa na qual trabalha. Ele acredita que o "bairrismo" também ajudou para o primeiro lugar na votação pela internet. "Nós éramos o único grupo nordestino concorrendo", afirma. Mas o que atraiu o público mesmo foi o som calcado nas raízes regionais do autor de Noites de Bar, que começou a carreira no circuito universitário alagoano.


Sóstenes

E são os ritmos nordestinos que aproximam as duas canções vencedoras. "A gente se identifica com a música do Daniel (Sanches), porque é semelhante com o trabalho que fazemos em Maceió", diz Sóstenes. Com influências de Zeca Baleiro, Lenine, Gilberto Gil e The Beatles, entre outros, a Tarumã é uma banda de São Paulo que foi buscar inspiração na embolada, um gênero do Nordeste. O resultado é Palavriá, um jogo frenético de palavras com nomes de mulheres, rios e peixes.

Para encerrar o e-festival IBM 2002, Ben Jor deu mais um prêmio para os dois vencedores da competição: Sóstenes Lima e Daniel Sanches cantaram juntos a música Taj Mahal. A festa terminou com uma chuva de papel picado, num contraste interessante com um festival totalmente interativo, no qual os votos foram todos online.
(Redação Terra).

taj_mahal




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quarta-feira, dezembro 11, 2002

Foi dada a largada

Corra Joelma, corra.


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"Eu vou ficar quietinho, vou ficar no meu canto" (Wado)
OU
Don't worry...


Esse post é só um adendo ao post intitulado Gangorra, uma resposta ao comment do Backbone e um esclarecimento a todos que passam por aqui e que me disseram coisas boas e, de certa forma, ficaram meio preocupados comigo.

Eu digo que não tenho motivos pra tristeza nem pra alegria. Eu minto: tenho muitos motivos pros dois sim. Tô numa fase boa, de curtir a vida, de estar perto (mesmo distante fisicamente) de amigos incríveis, refazendo laços, me descobrindo ainda mais, sentindo algumas coisas de forma mais simples, livre. Mas, passada uma fase cor-de-rosa, algumas fichas começam a cair. Falo de coisas práticas, trabalho, principalmente. Ao contrário do nome da minha empresa, as coisas andam complicadas. Fim de ano chegando e perspectivas nubladas. Eu não sei o que vem pela frente. Tenho fé, fé na vida, fé no destino, mas um tantinho de medo. Medo que dê alguma coisa muito errada, medo de me fuder.

Junto a tudo isso, não ando bem fisicamente mesmo. Muitos excessos, que insisto em continuar cometendo. Me sinto fraca, sem muita força pra continuar, pra tentar. Me falha a criatividade pra contornar a crise. A maldita insônia... Mas isso vai passar, tá passando...

É uma gangorra mesmo, Backbone, mas eu busco o equilíbrio e vou encontrar. Acho que tô precisando manter a mente um pouco mais quieta, a espinha ereta e o coração tranqüilo. Tudo vai ficar bem no final do dia. I hope so.

E amo cada um de vocês que aparecem por aqui pra botar um colorido nesses dias cor de chumbo.


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O inferninho da db

A minha querida DD, ou db, tá agora com um inferninho lindo demais da conta. Me emocionei entrando lá e dando de cara com uma galeria de gente boa e querida que eu sinto muita saudades. De TODOS. E hoje ela postou uma foto que mandei ontem. Nossa, 1998? Acho que foi. No saudoso Esquina Brasil, o nosso inferninho particular. Quantas histórias rolaram naquele lugar, quantas noites junkies... E pra terminar, a clássica da Paulinha: "Vamo encher o rabo de cachaça!". Que tempo bom... Ah a DD vai pros links daqui a pouco :)


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terça-feira, dezembro 10, 2002

Fechou todas

Já tenho compromissos-sociais para a sexta. E domingo tem o nosso amigo-secreto, na Redenção.

Sobrevivo?

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Gangorra

Ainda dói em algum lugar. Queria a força de novo comigo. Queria bolinhas de felicidade. Queria uma casa nova e a solução dos problemas. Queria um beijo e um queijo. Derretido.

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Á flor da pele

Gugu me emocionou. Me manda um e-mail com o seguinte subject "Blair Desktop" e uma imagem do computer dele, com meu desenho do bicho de blair. Besteirinhas. Besteirinhos. Diz que quando perguntam, ele diz que é da "sobrinha" dele. Meno male.



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Teteteretetê

Semana agitada. Todinha. Hoje tenho amigo-secreto do inglês, lá no Start Talking Cafe, conhecem? Eu nunca fui lá e tô curiosa, depois conto como é. Amanhã tem outro amigo-secreto, dessa vez de uma agência de PP parceira. Temos clientes, trabalhos e prospecções em conjunto. Esse é o terceiro ano que participo das comemorações de fim de ano deles. É uma galera muito boa gente. O lance vai ser no Strike, aquele da Cristiano Fischer. A idéia é fazer alguma coisa, além de comer, no caso, jogar boliche. Vamos ver no que vai dar...

Na quinta, tem mais uma festa da Comunicação (Unisinos-Fabico). O Cucas mandou o flyer, que eu vou botar aqui logo logo. Ele também disse que "quem não for, leva pau!". Mas ele disse isso na última, eu não fui e não levei pau nenhum. Propaganda enganosa. Tsá, mas a festa é na Casa Rosa, que é outro lugar que eu não sei qual é. E dessa vez, eu juro que vou fazer de tudo pra ir. Matar a saudade desse povo massa que está fazendo o X Cobrecos e dançar um chá-chá-chá.

Sexta ainda não sei, e sábado tem o Sarau por Um Real, que também falarei sobre aqui, mas mais pra frente...

Muito trabalho. Muito trabalho mesmo. Ando meio aparovorada, meio de saco cheio, meio querendo chutar alguns baldes. Mas tudo parece suspenso, flutuando. Até o dia 31 agora me parece uma eternidade. Ansiedades mil. O que vem? Eu não sei e preciso admitir: tenho medo. Mas tudo vai ficar bem. Eu juro.


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Experimentismos...olhar

Pois que eu acabei indo ontem lá no Lançamento do Festival do Livre Olhar, na CCMQ. Organizado pelo Cine 8 e pelo Fórum do Filme Livre, o Festival vai acontecer de 12 a 17 de maio, aqui em PoA. A idéia é abrir mais espaço para o cinema experimental e independente brasileiro, em todas as bitolas. Haverá uma mostra competitiva e sessões paralelas, inclusive no interior e em outras capitais. Mui interessante.

Ainda me sinto meio mal, fisicamente mesmo. Cólicas, garganta ardida, meu TERCEIRO molar inferior esquerdo (vulgo siso) me incomoda e ainda um tanto de falta de apetite pra vida. Ar blasè... Mas fui e valeu muito.

Primeiro porque encontrei muitas pessoas queridas. Porque pude dar um abraço no Galarraga pelo prêmio no Fumproarte, trocar umas palavras com a Gueibi, encontrar a Bina e a Nina, o Rafa e a Juju...

Porque pude ver uma intervenção do grupo Club D’Essai. Puxa, ainda não conhecia o trabalho deles e fiquei encantada. São duas gurias e um cara. A performance de hoje lembrou um pouco o que fizeram com aquele carro na última bienal de SP... Muitos baticunduns, muitos sons.

d_essai

Porque ganhei de lembrança um singelo monóculo vermelho, amarrado num barbante, com a logo do projeto dentro e isso me lembrou umas fotos massa que tenho quando era pequena.

Porque vi desenhos muito legais mesmo, do Pilla, da Rochele (putz, muito lindos, umas gravuras, uns desenhos sobre película...) e de um cara que esqueci o nome (puuuutz), mas muito bom mesmo. Um traço bem parecido com o do Pilla, eles são amigos até, algumas influências, mas mutcho lôco demais. Pesquisarei. (Bina! Me salva!)

Porque tomei uns goles de catuaba selvagem e falei com umas pessoas sobre xiboquinha e pau do índio, hehe.

Porque vi 4 curtas muito afudê demais. Não lembro os diretores: “Filmes para Adultos” (é isso?); “O Feijão e o Sonho”; “Ardil” e um outro não-brasileiro que não consigo lembrar. Se eu conseguir pesquisar isso, coloco aqui depois. Bem bons, mas como já são mais de 3h da manhã e eu tô cansada e preciso tentar dormir, não vou falar muito não. Dêem uma olhada nos sites.


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De Vento e de Silêncio

Olha só, quero dividir com vocês uma notícia boa. Não sei se vocês ficaram sabendo de um Festival de Música que a IBM estava bancando, o eFestival IBM. Pois bem, meu tio, o músico alagoano, Sóstenes de Lima, foi o grande vencedor da parada, com a música Noites de Bar, que concorreu com não sei quantas outras músicas e músicos de todo o Brasil.

Foram duas etapas, com votação das músicas pela internet. Ele ficou em segundo lugar na primeira e se apresentou em SP abrindo o show da Zélia Duncan. Agora, de primeirão na finaleira, um dos prêmios é outro show. Dessa vez abrindo para o Jorge Benjor. Lêgas, não?

Pois então, quem estiver em São Paulo, hoje, dia 10/12, Sóstenes e o seu grupo, o Vestindo a Carapuça, estarão se apresentando no Directv Music Hall.A Directv estará exibindo ao vivo a apresentação no Canal 605, por volta das 29h30min. O site também estará mostrando o show e a apresentação dos dois vencedores ao vivo.

Fico muito feliz mesmo com a vitória, porque o Tio Só é uma criatura talentosíssima, violeiro, compositor e poeta de primeira e vem desenvolvendo um trabalho muito lindo com o Vestindo a Carapuça. A música que venceu, na verdade, nem é das melhores. Foi de uma primeira demo, com um vocal meia-boca do ex-vocalista e um arranjo chulé. Mas era a única coisa que eles tinham em mp3.

Esse ano tive a oportunidade de ver um pocket-show deles, aqui em PoA, quando eles desceram com a Caravana Alagoana de Música. O VC, Naldinho, Seu João de Lima, seu Cícero Lino (grande tocador de pífano)... E achei tudo lindo demais. O VC tem uma sonoridade bem regional, simples e campeira, mas com certo requinte de instrumentos como o violoncelo e a flauta, ambos tocados com maestria pela Miran Abs. Violões, muita percussão. Vi Wilson Miranda tocando um instrumento que eu não conhecia: sabe aquelas garrafas de barro de botar água? No meu tempo de interior a gente chamava de “quartinha”, mas sei que tem outro nome que não lembro agora. Enfim, era uma “quartinha” com um furo no meio, um som ducaralho. Poc, poc. Buena, letras e arranjos muito bonitos, muita sensibilidade. Quem não conhece, precisa conhecer. Parabéns mesmo ao meu tio Só querido demais da Jojobíssima aqui.

Aproveitando a ocasião, para quem estiver em Maceió, no dia 17/12 eles estarão se apresentando no Teatro Deodoro encerrando a temporada do Música é o Maior Barato, às 19h, com aquele precinho camarada que vocês já conhecem: R$ 1,99. Pena eu não estar lá...

Ah, ia esquecendo de dizer que eu soube da notícia, em primeira mão, pela Erika. Ela ficou sabendo através de um músico de Maceió que trabalha com ela no SESC e me mandou um e-mail. Na mesma hora liguei pra minha tia Ana, que me confirmou a história, até então em off. Ela disse que os músicos de Maceió estão todos contentes de um conterrâneo ter ganho o prêmio e pá. Massa, né?


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segunda-feira, dezembro 09, 2002

“It’s a bad obsession, it’s always messin’, it’s always messin’ in my mind”

Putz, como Guns é bom. É nostálgico porque lembra minha adolescência. E é sempre atual pracaralho. Paranóias. Como todos meus vinis estão a mais de 3mil km, me contento a ouvir, no repeat, apenas o Use Your Illusion I. Desde ontem. Abstinência de cigarrets. Fuck, fuck. Esse disco é TODO bom. Todo, todo.

Don’t damn me
When I speak a piece of mind
Cause silence isn’t gold
When I holding it inside
Cause I’ve been where I have been
And I’ve seen what I have seen
I put the pen to the paper
Cause it’s all a part of me
(…)
Sometimes I wanna kill
Sometimes I wanna die
Sometimes I wanna destroy
Sometimes I wanna cry
Sometimes I could get even
Sometimes I could give up
Sometimes I could give
Sometimes I never give a fuck
(…)
I know you don’t wanna hear me crying
And I know you don’t wanna hear me deny
That your satisfaction lies in your illusions
But your delusions are yours and not mine
We take for granted we know the whole story
We judge a book by it’s cover
And read what we want between selected lines.


Caralhos, caralhos, caralhos. Como me identifico horrores com a porra dessa música! Desde sempre. Puxa...

Esse disco tem ainda COMA, que foi trilha sonora de um filme bagaceiro que eu roteirizei e dirigi na cadeira de Produção de Vìdeo, lá na Ufal, nos idos de 98. Trash. Melhor esquecer.


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iconografia insone

1

2

feijao_com_arroz

3-4

Please remember...

You´ll feel better tomorrow
Come the morning light now baby

(lembrei! Axl and Stradlin!)

___________________________________________

UMA FAIXA DE ____________
UMA FORCA. UMA FALTA DE ____________
PALAVRAS
____________________________________________

pifi

pafi


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So blue

Sem motivos para a alegria ou para a tristeza. Mas hoje, chocolate meio-amargo. Hoje dói alguma coisa, em algum lugar, que não sei precisar. Hoje, um vazio, uma azia. Um saco furado, uma bala perdida. De festim. Espoleta. Que há? Não queria saber, só queria que passasse. Logo. Queria uma caixa de lápis de cor. Queria um desenho bonito. Uma flor. Um barquinho de papel ou um chapéu de soldado. Queria um domingo ensolarado.


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Pra onde foi o dragão cintilante?

Queria escrever coisas divertidas. Mas ando tão fosca. Será só tpm mesmo? Eu, que tanto me gabava de não sofrer (ou achar não sofrer) disso.É isso que a vida me faz, à medida que envelheço? Injustiças. Desculpa, Guiu. Parece que a Paulinha fez propaganda enganosa. Sem muita diversão por essas bandas, por enquanto.


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Às vezes é bom dormir. Outras, é preciso.

“Pra entender basta uma noite de insônia, uma noite que não tem fim.” (HG)

Eu tenho medos. Dessa insônia, por exemplo, eu tenho medo.

“Antes eu sonhava, agora já não durmo” (RR)


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ai, o ócio. Ó Ócio! como deve ser bom. * o cio *

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Eu transformo coisas. Eu me transformo em coisas.

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Chegamos no ponto. Paramos. Não conseguimos ultrapassar o ponto. Aquele ponto. Além do ponto, como Caio F. Um fio invisível. Mas não sabemos, não queremos. Não precisamos entender.

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- Você quer? - oferecendo um pedaço da fruta mordida.

- Não, meu bem. Não quero nada. Não quero restos. Não quero sobras. Não quero a parte do todo. Não me serve. E não te cabe oferecer. Nada.


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domingo, dezembro 08, 2002

Mais sobre Daltony? Aqui. Não deixem de ver a galeria de fotos!



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Você quer ganhar as incríveis, crocantes e deliciosas (sic!) Rosquinhas Daltony?!? Na sua casa e inteiramente “di grátis”?

Então corra, que ainda pode dar tempo: Super Promoção OrnitoRosca. Clique, escreva e concorra.

Mais um empreedimento Estranhos Links Corporation & Daltony S/A .

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Isso aqui tá que é um diário de adolescente espinhenta. Eu só digo uma coisa: foda-se. Eu não tô nem aí. Sério mesmo. Mas prometo botar ordem nessa bagunça a partir de amanhã. Ou não.

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Mais uma noite virada. Tsc, tsc, tsc.

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Tô achando esse template uma bosta. O espaço é limitado, o que limita o tamanho das imagens. E essa letrinha tá foda. Também estou devendo uns links ali do lado. Enquanto não tenho saco pra botar, lá vai:

Cucas
Dido


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Poema de Maria Rosa*
(Alvinho e Rosinha)

Tudo que espero é ser feliz então
É pegar na tua mão
É dormir com perfeição
Acordar e os pés no chão
Bem longe da solidão

E se na vida tudo não valeu
Eu vou procurar você
Pra dizer que não deu certo
Não bonito, nem correto
Mas que a vida é mesmo assim

Assimile as cores dessa canção


* do CD “Cinema Auditivo” (Wado)


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Do fundo do baú enecomiano OU Mais um momento mágico, dessa vez do Enecom de São Léo, 2000

psicodelismo_puro!

Quando cheguei na Mi, dei de cara com essa foto maravilhosa do Enecom de São Léo. Última noite, Festa Psicodélica. Encontro de gente boníssima. Não tinha como não colocar aqui. De trás pra frente: Giuliano de línguão de fora, a cabeça do Fipa com um chapéu de gnomo, eu com a vestimenta mais ridícula do mundo (faltou a bergamota, que fazia parte do figurino), um pedaço da Erica (com uma máscara do Picachu), Marcelo Jah muito marginal. Mais embaixo: Carla e Erika (vai dizer que as duas não estão IGUAIS nessa foto?), Sissi de Glitter Girl, Elinho feliz da vida. Em baixo: Jácomo, totalmente black-power. Clássica! Dá pra ver até as bandeirinhas da festa do NE, uns dias antes. Só uma palavra pra definir o que senti vendo isso: SAUDADES.


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O segundo momento mais mais da noite OU Declarações bombásticas II

- Eu roia a unha do pé.
- Eu comi cacaca ontem.
- Eu como casca de ferida.

(blerg!)


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O momento mais mais da noite OU Declarações bombásticas I

“Eu tenho uma revelação pra fazer: eu vomitei na pia da tua cozinha!”

(foi maus, Cuquinhas, mas eu juro que não foi proposital. foi por necessidade mesmo. ademais, limpei bem o local do crime. não precisa ter nojo, que meu vômito é limpinho.)


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“Nós queremos viver, brincar, deitar e rolar. Queremos uma festa que dure a noite inteira e que a vida tenha um pouco mais de brincadeira. Vem cá meu coração, esqueça já da hora, me dê a sua mão não vá embora”

Sábado à noite: reunião dançante na casa da Mimix. Na verdade foi uma janta cantante, mas dá na mesma. Nos reunimos com um propósito: fazer o sorteio do nosso amigo-secreto-entre-amigos. O presente é o que há de mais legal: tem que ser algo feito por ti ou algo teu, que tu ache que o teu amigo vai gostar. Só gente especial: Mimix, Ladie, Bailarina, Nina-Menina, Cucas, Carlota, Tiaguitous, Churras, e os ausentes: Guigo, o Rafa, Julinho e a Mégara.

Putz, que noite mais legal. Acordei às 17h e a Ladie me ligou umas vezes. Eu não queria sair, não queria ver ninguém, me sentia doente, à flor da pele. Mas eu não podia NÃO ir. Resolvi que ia, mas antes tinha que gravar Los Hermanos pra Mi. Não consegui, não sei porque raios, mas o gravador deve ter dado tilt. Liguei chorando pra Mi: “buá, não consigo, buá, buá”. Ela: “Jo, tu tá chorando?”. Buá. Ela: “peraí, aconteceu alguma coisa? O que foi?”. Nada. Acho que é TPM. Buá, buá. Não quero chegar aí sem o cd, eu quero morreeeer! Buá. Ela: “tsá, pára tudo e vai tomar um banho”. Minha resistência tá queimada. BUÀAAA!!!!

Enquanto tomava mais um banho de cuia, soluçava ouvindo “Poema de Maria Rosa”. Buá... que música mais singela.

Ter ido lá foi a melhor coisa que eu podia ter feito. Encontrar essas pessoinhas maravilhosas que fazem parte da minha vida, que compartilham quase tudo comigo, que me agüentam e me amam (!!!). Foi tudo perfeito. A “viagem” até Canoas City, as maravilhosas panquecas da Ladie e do Churras, os baticunduns do Tiago e do Lucas, minhas performances pseud0-teatrais, a alegria de nós todos, juntos. A sobremesa, as musiquinhas infantis tiradas do fuuundo do Baú, o brainstorm para minha arte-poesia...

brainstorm

(meu amigo-secreto querido vai ganhar isso aí mais alguma outra coisa que ainda não sei. os outros 12 não secretos vão ganhar uma cópia desse registro de um momento lindo de criação coletiva).

Ah, muitas fotos. Mas só Jah sabe quando serão reveladas. Alguma coisa deve entrar aqui no futuro, porque foram momentos muito engraçados demais pra cacete.


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Ganhei!

piiiiii!!!

Pra me deixar feliz não precisa muito. Daí que um dos meus pedidos de niver foi atendido: ganhei esse apito aí, de samba. Só não vai fazer muito barulho porque ele é só virtual. Mas gostei denaus. Valeus, 77!


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sábado, dezembro 07, 2002

A mulher de cabelos verdes

oh_no!

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O que os astros me revelam

ih_rapaix

(gentilmente roubado do jornal VAIA, número 6, novembro de 2002)


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trapo humano

Leonard Cohen é para almas doentes. Apesar disso, insisto em ouvir. Gravei até. E acho que tô doente, mas não é doença d’alma não. Eu tô fraca, magra, abatida, cansada. Tenho olheiras. E insônia. Só uma constatação.

If you want a lover
I’ll do anything you ask me to
If you want another kind of love
I’ll wear a mask for you
If you want a partner
Take my hand or
If you want to strike me down in anger
Here I stand
I´m your man



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Apesar dela não ter trocado minha resistência, esse post vai em homenàge à Ladie. Só porque ela curte a Zenoveva...

guilhermino
radicci_e_genoveva

Radicci by Iotti

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“Cachoeira, chuá, chuá, chuá...”

Tsá, eu sou abextada mesmo, admito. Não tive coragem de seguir o conselho da Ladie. Putz, eu nem conheço o moço, apesar dele fazer serenatas involuntárias da janela dele pra minha. Não teria a cara de pau de bater lá: “oi, minha resistência queimou, tu podia me ajudar?”. Então, isso aqui é um APELO PÚBLICO. Pelamordedeus, alguém me ajuda, porque eu preciso de ducha quente de novo!


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sexta-feira, dezembro 06, 2002

“Me dê uma cachaça, eu tô amargo demais pra beber cerveja, ora veja...” (General Junkie)

É sério. Eu tô mal pracaralho. Noite tão boa e essa ressaca filha da puta? Polar e Free em excesso. Deu nisso. Eu sei que aquela saidera, no Bervelly Hills, àquela hora da madrugada, era absolutamente desnecessária. Mas não precisava isso agora.

Porra, tô imprestável. Às 17h botei uma lasanha no forno e saí da Casa-Fácil pra comprar Sonrisal Limão e uma coca-cola. Porque desde o meio-dia que me alimentava só de leite fermentado. Crueldade o que eu faço com os pobres dos lactobacilos vivos. Eles devem ficar doidinhos, dentro do meu eu vazio. Também comprei merengues, que pra mim é suspiro (*ai*). Suspiro é o doce mais legal que existe, a começar pelo nome. Vi aquilo no mercadinho e não resisti. Não consegui comer nem meio pedaço da lasanha. Blarg. Tenho um gosto muito estranho na boca. Acho que esse antiácido não me fez bem... Que sexta-feira emocionante.

E quase choro ouvindo a Ro-Ro no Conversa de Botequim no fim da tarde... Ai, como dói...

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Gugussauro’s life

O Luis achou um site sobre os parentes do Gugussauro, que descobri ser um exemplar raro de Argentinossaurus Amarelus. Ele, o Luis, é Gerente da Agência Matrimonial Love'sauro (“agora com psicólogas especializadas”) e está à procura de uma Gugussaura pro meu bicho. Me disse que vai fazer entrevistas com elas e mandará fotos das selecionadas.

As candidatas têm que passar pelo meu crivo exigente. Como requisito fundamental, a escolhida tem que falar francês e saber fazer croissant. O croissant é pra mim, pois Gugussauro só come ervas.


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